sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Monoteismo e Batismo nas águas
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011
A RELIGIÃO NO LAR
A RELIGIÃO NO LAR
O pai como sacerdote nos tempos Patriarcais:
Nos dias dos primeiros patriarcas, o pai era o sacerdote de toda a família, e esta honra e responsabilidade de exercer o sacerdócio comumente passava ao filho maior após a morte do pai.
Esta pratica continuou até que a lei de Moises transferiu seu direito a tribo de Levi de cuja tribo saíram os sacerdotes para Israel como nação.
O Altar: A religião nos lares daqueles antigos tempos se centralizava grandemente em torno de um altar sobre o qual os animais sacrificados eram oferecidos a Deus. Assim quando Abraão chegou a terra, levantou sua tenda na região de Bethel, as Escrituras nos diz que edificou ali um altar a Jheová, e invocou o nome de Jheová (Gn.12:8).
Se diz que mais tarde ele mesmo edificou um altar em hebrom (Gn.13:18).
Da mesma maneira diz que Jacó edificou um altar em Siquem (Gn.33:18-20).
Depois em obediencia ao mandado de Deus, foi a Bethel, e como o seu avô, edificou um altar ao Senhor ali.
Antes de fazer isto, disse a sua família: “Levantemo-nos, e subamos a Bethel; e farei ali altar a Deus que me respondeu no dia da minha angustia e foi comigo no caminho em que tenho andado” (Gn.35:3).
O altar na vida familiar naqueles antigos dias ajudava a produzir o sentido de pecado, uma realização da autoridade de Deus, e um conhecimento de que o caminho para achegar-se a Ele era através do sacrifício.
O altar era o precursor da vida familiar de oração em um lar cristão atual, que esta com suas bases no perdão do pecado através do Sangue de Cristo, de quem o sacrifício dos animais era símbolo.
O Terafim: na terra de Babilônia de onde originalmente chegou Abraão, havia adoração familiar a seus deuses, e o lar tinha seu altar com figuras de argila destes deuses, que se chamavam Terafim.
Estes deuses familiares serviam como anjos da guarda do lar.
Com a morte do pai, estes deuses do lar, ou Terafim, eram sempre deixados para o filho maior, na inteligência que os demais membros da família tinham direito a adoração.
Quando Jacó deixou a casa de Labão em Harã, nos diz o livro de Gênesis, “Raquel furtou os ídolos (Terafim) de seu pai” (Gn.31:19).
Labão estava muito perturbado por este furto. Perseguiu a Jacó com tudo o que este levava e lhe disse: Porque me tens furtado meus deuses? (Gn.31:30).
Porque Labão tinha tanto interesse em descobrir o Terafim perdido? Sir Charles Leonard Woolley, quem teve a seu cargo as escavações em Ur dos Caldeus, diz de um ladrilho da região que revela uma lei que clareava o roubo de Raquel.
O Dr. Woolley diz que na lei afirma: A posse destes deuses do lar confere o privilegio dos primogênitos.
Assim que Raquel deve ter furtado o direito de seu irmão quando levou o Terafim de seu pai, e buscava por esse meio que Jacó fosse herdeiro legal da riquesa de Labão.
A forma antiga de idolatria estava ligada vitalmente aos assuntos familiares.
Parece que Raquel furtou aquele Terafim quando a família estava para mudar-se de Siquém para Bethel.
Então Jacó disse a sua família: “Tirai os deuses alheios que estão entre vós, purificai-vos e mudai as vossas vestes” (Gn.35:2).
A presença destas relíquias do passado indicavam um esforço para combinar a superstição e os malefícios pagãos de uma adoração idolátrica, com a adoração do Deus vivo e verdadeiro.
O Terafim apareceu em distintas ocasiões na historia postrema de Israel.
Educação religiosa sob a lei
A lei de Moisés era muito diferente nos requerimentos que os pais deviam preparar a seus filhos no conhecimento de Deus e de suas leis.
Em relação a estes divinos ensinamentos disse: “E farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos” (Dt.4:9).
No referente ao cumprimento dos mandamentos, um escritor disse: “A educação religiosa da família veio a ser como tem continuado sendo, uma marca especial do judaísmo”.
Veio a ser uma obrigação solene dos pais hebreus ensinar a seus filhos os mandamentos da lei, e também explicar-lhes o significado real das observações religiosas.
Sem dúvida tem sido este ênfase na educação religiosa na família o que tem contribuído grandemente a permanência do judeu na historia.
Também é certo que qualquer fracasso dos judeus para realizar a missão dada por Deus no mundo pode ser traçada em parte quando menos a seu fracasso no treinamento religioso da família.
Peregrinações familiares ao Santuário
Uma parte muito importante na vida da família hebréia era a peregrinação que se fazia para o santuário.
“Três vezes no ano, todo macho entre ti, aparecerá diante do Senhor Jheová, Deus de Israel” (Ex.34:23).
A família inteira poderia ir, porém se requeria que todo membro varão fosse na peregrinação.
As festas do Senhor se celebravam nessas três estações do ano.
Os elementos da ação de graças eram muito enfatizados na maioria deles.
O Senhor fez uma promessa especial aos que iam nessas peregrinações a casa de Deus.
“Ninguém cobiçará tua terra, quando tu subires para aparecer três vezes ao ano, diante do Senhor, teu Deus” (Ex.34:24).
Com todos os homens fora de seus lares, era a promessa de Deus de cuidar destes lugares contra qualquer ataque possível de algum inimigo, enquanto a familia ia para a peregrinação.
A família de Elcana tinha o hábito de fazer tais peregrinações.
“Subia pois, este homem de ano em ano a sacrificar e a adorar ao Senhor dos Exércitos, em Silo” (1Sm.1:3), e foi em tais peregrinações que Ana orou pelo menino, e em seu tempo nascido nasceu Samuel.
O exemplo mais famoso de uma família em peregrinação a Jerusalém, é por suposto a de José, Maria e de Jesus.
Lucas nos refere: “E iam seus pais todos os anos a Jerusalém na festa da pascoa, e quando foi doce anos, subiram eles, a Jerusalém para a festa da páscoa” (Lc.2:41-42).
Dificilmente podemos imaginar o que aquela viagem a cidade santa significava para o menino Jesus. Somente a jornada era comovedora para o menino, porém para ele na casa de seu Pai era o que mais lhe emocionava (Lc.2:49).
Alguns leitores da Bíblia tem sentido perplexos porque Lucas disse que José e Maria caminharam a jornada de um dia antes de descobrir que o menino Jesus não ia na peregrinação com eles.
Porém o costume atual siríaco das peregrinações de uma família religiosa iluminando sobre o acontecido.
Lucas disse: “E lhe buscavam entre os parentes e entre os conhecidos” (Lc.2:44).
Nessas peregrinações os parentes e conhecidos viajavam completamente seguros enquanto permaneciam nela.
Nestas viagens os pais a miúdo caminhavam várias horas sem ver os seus filhos.
É possível, (o autor diz é provável, porém o relato sagrado não indica coisa semelhante). que Jesus estivesse com a caravana quando esta saiu, e depois se separou de seus familiares voltando a cidade e ao templo.
A Bíblia nos lares judeus nos tempos de Jesus
Nos dias quando Jesus crescia como um menino em seu lar em Nazareth, como qualquer parte das Escrituras hebréia que o jovem deve ter conhecido, eles cresciam para ver recitado o ritual chamado “EL SHEMÁ”.
O “EL SHEMÁ” era na realidade o resumo de três passagens do Pentateuco.
Era repetida pelas manhãs e pelas tardes pelos homens.
O menino judeu, quando chegava a idade de doze anos, já deveria repetir esta oração.
As três passagens que compunha o “ELSHEMÁ” era: Deuteronômio 6:4-9; Deuteronômio 11:13-21 e Números 15:37-41.
É possível que Jesus se depois que retornou da peregrinação a Jerusalém teria pedido emprestado o manuscrito da Sinagoga de Nazareth ( se é que na sua casa não tinha uma copia das Escrituras) e estudar especialmente os livros de Moisés e dos profetas.
Em seus ensinamentos Ele sempre se refere a estes escritores e sentia especial inclinação por Isaias e Jeremias.
O uso muito estendido do “EL SHEMÁ” nos tempos de Cristo veio a ser com outros muitos, uma mera formula, com pouco ou nenhum significado.
É provável que esta oração chegasse a ser tão vã como uma oração pagã. Sem duvida Cristo protestou pelo uso imoderado dele quando disse: “...E orando não useis de vãs repetições como os gentios...” (Mt.6:7).
A pratica de filactérios, das quais os fariseus fizeram um uso muito grande, estava baseado em algumas das Escrituras no “EL SHEMÁ” e como eles faziam muito uso dele, Jesus os condenou.
Hospedar companheiros cristãos nos tempos do NT.
Nos dias dos apóstolos, se dava muita importância a obrigação de hospedar aos companheiros cristãos que chegavam a sua cidade.
Nos tempos da perseguição, tal hospitalidade era de grande valor.
Lucas faz uma alusão a um tempo de perseguição assim: “Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra” (At.8:4).
Que bem-vindo seria um lar cristão de refugio a quem tivesse que fugir de seu lar pelo testemunho de Cristo! O apostolo Paulo se hospedou no lar de Áquila e de Priscila, enquanto levava a cabo seu trabalho missionário em Corinto (At.18:1-3).
Uma das classificações de um bom prelado, a deu Paulo nas palavras “Dado a hospitalidade” (1Tm.3:2).
E aos de longe lhes expressou a importancia de estar seguindo a hospitalidade (Rm.12:13).
Pedro dizia aos santos : “Hospedem uns aos outros sem murmurações” (1Pe.4:9).
A palavra traduzida “Hospitalidade” aqui quer dizer “amigáveis com os estranjeiros”.
Pedro não pensava que os cristãos hospedassem a seus amigos cristãos, e sim hospedassem aos cristãos viajantes que necessitavam de alimento e de teto..
A hospitalidade entre os primeiros cristãos promoveu a camaradagem cristã, e assim fortaleceu o crescimento da fé.
Deve haver exercido uma grande influencia entre a juventude que se levantava nos lugares a onde se praticava.
Assembléias cristãs no lar
Os primeiros lugares em que se reuniam os cristãos para adorar, era no lar. As primeiras escavações em que se encontrou uma igreja pelos arqueólogos, de onde se tem estabelecido datas, é um quarto dentro de uma casa que foi separado para a adoração e foi mobiliado como uma capela.
Datado no século III dC. Parece difícil para os cristãos do século XX reconhecer que a maioria, se não, todas as primeiras igrejas, se reuniam nos lares.
O Dr. A.T. Robertson faz uma lista de alguns destes lugares de reunião.
“A igreja de Jerusalém se reunia na casa de Maria (At.12:12), a igreja de Filipo na casa de Lídia (At.16:40). Em Éfeso, na casa de Áquila e Priscila (1Co.16:19), e mais tarde em Roma (Rm.16:5); e da mesma maneira havia uma igreja que aparentemente se reunia na casa de Filemom em Colossos (Fl.2)”.
Seguramente estes lares recebiam bênçãos, e mais bênçãos pelos cultos de adoração nos lares.
Pr.Dr. Wagner Teruel
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sexta-feira, 23 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Batismo em Nome de Jesus
domingo, 11 de setembro de 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
REVISANDO A CONEXÃO
Revisando a Conexão – Conectados em Cristo
“...Os aflitos e necessitados buscam águas, e não há, e a sua língua se seca de sede; eu o SENHOR os ouvirei, eu, o Deus de Israel não os desampararei; Abrirei rios em lugares altos, e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em lagos de águas, e a terra seca em mananciais de água...” (Is. 41:17-18)
“... Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito...” (Jô.15:7).
Que importante chegarmos nesta noite com o desejo de ouvirmos a preciosa Palavra de Cristo.
Aos que trabalham com computador, é comum chamarmos o técnico e falarmos, olhe não está funcionando meu computador, ou minha impressora, não tenho internet, e a primeira coisa que me informa é revise a conexão, porque o técnico não quer sair de seu escritório e por isto diz: - revise a conexão.
Imagine uma irmã o dia inteiro aspirando sua casa, e chegamos a tarde, nos damos conta que nada foi feito simplesmente porque o aspirador nãos estava conectado, não havia poder no aspirador.
Hoje aqui precisamos estar conectados para termos o poder.
Como é impressionante a cada dia encontrarmos mais e mais pessoas sem poder, sem línguas, sem forças, simplesmente porque a igreja é boa, igrejas boas não podem te salvar, simplesmente porque gosto do pastor, mais o pastor ou a esposa do pastor não poderá te salvar, quem te salva é o poder.
Talvez a pergunta seria então para que poder?
1 - para sermos salvos (At.4:12)
2 – para filiação com Deus (Jô.1:12)
Poder em hebraico Qerem chifres de animal
Kratos Dominio força, poder manifesto
Dunamis Dinamite explosão
Exousia Argumentação
Se tivermos poder ou autoridade do pai, falaremos como o pai, seremos como o pai.
Fontes em meio aos vales, no vale não existe fontes, não há vidas, não há esperança, mais se estivermos em Cristo daremos frutos nos vales, aleluia, frutos nos vales, para isto é necessário revisarmos a conexão, olhe, você está plugado em Cristo?
Não a mensagem de auto-ajuda, você vai vencer, vai ser um campeão, porem, o cabo está desplugado, desconectado, e na segunda feira nada acontece, nada surge, apenas porque está desconectado.
Havia um homem Caim que estava desconectado de Deus e ao oferecer sacrifícios Deus optou pelos sacrifícios de seu irmão e não o dele o resultado foi terrível, matou seu próprio irmão, colocou-se como assassino, é que estar desconectado de Cristo te torna um assassino dos seus irmãos, com a mesma intensidade que traz membros que se tornam seus irmãos, com a mesma intensidade os lança fora, falta conexão.
A mulher de Ló estava desconectada da salvação e quando sua cidade foi destruída olhou para traz e se converteu em uma estátua de sal, o que aconteceu recebeu a salvação, recebeu poder, recebeu anjos, porem, não era o movimento, não era a emoção era o poder, estava desconectada e quando começa a subir, começa a sair da sua condição de pecado, porem, faltava a conexão com aquele que pode salvar.
O profeta (ministro) Balaão conhecia o Deus de Israel, conhecia sobre bênçãos e maldição foi contratado para amaldiçoar, não era um bruxo, não era um endemoninhado, era um ministro, é que os ministros também necessita de estar conectados, necessita estar plugados com Cristo, muitos líderes, acreditam que atrás de um computador, atrás de uma bonita mesa recebem poder, porem, a conexão está desligada e este profeta ao sair para amaldiçoar Israel não pode, seus lábios saiam bênçãos seu coração era maldição mais seus lábios eram de bênçãos
Então conexão é o mesmo que relação, intimidade com Deus.
Sabe quando o filho tem intimidade com o pai, pula na cama, abraça, interrompe programações, faz bagunça tudo isto porque tem intimidade, está conectado o pai sabe o que o filho precisa, sabe o que ele quer.
Porem, se perde a conexão o pai chama a atenção, o pai não lhe concede favores, simplesmente porque está desconectado. Na Bíblia há casos de homens que estavam perfeitamente conectados com Deus e receberam favores.
O primeiro homem Adão, estritamente conectado perdeu a posição de familiaridade, porem, não a conectividade, continuou conectado e ao ter encontro com o Poder recebeu roupas, trabalho e acima de tudo dignidade.
O segundo homem que encontramos aqui é Abraão, após a morte de seu pai, parecia que tudo estava perdido, porem, estava conectado uma conexão realizada no deserto, sob o sol delirante, águas escassas alí teve o encontro com o Poder, dali houve peregrinação, prosperidade, paz e acima de tudo fertilidade.
O terceiro homem o maior legislador que já houve, Moisés, cometeu erros, mais esteve no deserto, e lá no deserto teve um encontro com o Poder no monte, a sarça falou com ele e esta conexão libertou Israel do Egito.
Pensemos um pouco agora, como está nossa conexão com Deus, o Deus de Poder está aqui.
Falou com Ele hoje? Tratou sobre seus problemas como um Filho amoroso?
A conexão está em SE ESTIVERDES EM MIM, você consegue compreender isto? Estar em Deus? A Bíblia diz: CRISTO EM VÓS A ESPERANÇA DE GLÓRIA.
Sabemos que estamos em Cristo quando as Palavras de Cristo está em nós.
Conexão em Cristo, lhe dá o direito de Pedir o que você quiser, não é só pedir, não é só clamar, mais sim estar conectado
Meu convite seja conectado com o Deus Salvador.
Atte.
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quinta-feira, 8 de setembro de 2011
EVITANDO OFERECER FOGO ESTRANHO
EVITANDO OFERECER FOGO ESTRANHO
“E os filhos de Arão, Nadabe e Abiu, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e puseram incenso sobre ele, e trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor, o que lhe não ordenara” ( Lv.10:1).
Pensemos por alguns instantes a expressão “FOGO ESTRANHO”, o que significa?
Deus havia ordenado como se deveria oferecer o incenso, em Levíticos 16:12 diz-nos: “... Depois tomará um incensário cheio de brasas, de fogo do altar de diante do Senhor...”
A ordem era tomar fogo do altar diante do Senhor, porém Nadabe e Abiu, parecem ser que não entenderam esta ordem estrita e decidiram por si mesmos, por dentro do incensário um fogo diferente ao fogo do altar, porque diz: “E puseram neles (nos incensários) fogo...” esse pôs denota que foram eles mesmos de livre e espontânea vontade e não Deus, quem pôs o fogo. Em poucas palavras, trouxeram um fogo importado de outros fins que não procedia ou pertencia ao perímetro do altar de Deus.
Assim que o pecado de Nadabe e de Abiu, consistiu em haver procedido irreverentemente com as coisas de Deus, decidindo fazer o que era o que Deus queria, qual era sua vontade neste aspecto.
Porém você dirá: O que tem que ver isto com o louvor a Deus? Qual é a aplicação na oração e no louvor?
Se analisarmos detenidamente em Levíticos, podemos ressaltar que os sacrifícios que se ofereciam no altar de Deus; como o holocausto, a oblação, a oferta de paz, e todos estes propósitos, mais tarde são registrados em Hebreus sob a semelhança de “Sacrifícios de Louvor, isto é o fruto de lábios que confessam o seu Nome” .
Depois que Jesus Cristo fez tudo pelo pecador, como prover o holocausto, depois a expiação dos pecados, e por ultimo, como diz em Efesios12:13, que Cristo é a nossa oferta de Paz, não nos sobra outra alternativa a não ser oferecer a Deus ações de graças por todos os benefícios recebidos, ou seja, rios de louvor para o nosso Deus.
Por Ele, é necessário observar detenidamente como e qual é o método ou a forma bíblica do louvor para não ocorrer muitos erros espirituais profundos que nos desviem da verdade bíblica.
Deus desenhou o programa do louvor desde muito tempo atrás. Ele quis deixar claro como se deve louvar. E não necessita, nem deseja, que alguém intente trocar o que Ele já estabeleceu.
Agora, olhemos claramente, a Luz da Palavra, como evitar cair no pecado de Nadabe e Abiu. E pensemos em algumas tendências ou perigos aos que estamos apresentando a todos os participantes do louvor, ou seja, dirigentes, pregadores, cantores, músicos e a Igreja em geral.
O músico, ou o líder de louvor e a excitação dos sentidos musicais:
As Sagradas Escrituras nos diz que o músico e o cantor deverão fazê-lo bem, e também diz Louvar a Deus com cordas, flautas, harpas, címbalos ressonantes. Duas coisas podemos deduzir:
1. É necessário que exista boa música, que a mesma seja especial, da melhor qualidade.
2. Fala-se de abundancia de instrumentos e de címbalos ressonantes. A palavra ressonante etimologicamente significa soar dobrado, ou seja, que os pratos soem fortes, que ressoem, logicamente em sua ordem.
Isto nos abre a porta do entendimento para conhecer que a Deus se deve louvar como diz a Palavra e não como alguém possa pensar , assinalando que a percussão e o júbilo devem desaparecer. “...
Pois isto não louva a Deus...!!”
Mais, a Bíblia diz: “Louvai a Deus com Júbilo, levantai a voz com címbalo ressonante...” etc...
Pessoalmente tenho sido testemunha de como centenas de pessoas tem sido cheias do poder do Espírito Santo, em cultos normais, convenções, etc várias pessoas alcançaram esta benção através do louvor, um culto avivado, uma campanha, ou uma convenção não estará contra do poder do Espírito Santo e sim que o aviva, se esta, desde logo é espiritual.
Assim que a Bíblia sim autoriza fazer todos os esforços musicais. O que Deus sim requer dos músicos é que este baseie suas emoções em fazer tudo para a glória de Deus, e não realizar algo para impressionar ou para excitar o gosto musical da massa e conseqüentemente fazer mover a Igreja em virtude do virtuosíssimo musical de alguns arcordes dissonanticos, ou de alguns contra-pontos de uma bela tabela de inversão, e sim o poder e a unção do Espírito Santo.
Tendência do Dirigente de culto, coros, hinos, pregadores e os que ministram no altar:
O louvor é um assunto sério, mais sério do que muitos podem pensar. Não é um assunto sem importância, ou insignificante dentro do aspecto de que nós denominamos “O CULTO”.
Convido-lhe amavelmente a analisar as Escrituras no seguinte argumento. Cada qual pode decidir sobre o que é seu, porém quanto ao louvor diz a Bíblia: “...Teu é o louvor em Sião...”, e em outra parte afirma: “...Seu louvor estará de continuo em minha boca...”este“Teu” e “Seu”, é com referencia a Deus. Nos diz “O louvor”, não “Meu Louvor”, nos diz “Teu é o louvor, e não meu é o louvor” Teu e Seu, são pronomes possessivos, atribuídos inequivocadamente, a segunda pessoa do singular os quais nos indicam que o objeto “LOUVOR” é de propriedade desta pessoa, neste caso de Deus. De tal forma que como Ele é o dono do louvor, é Ele que pode decidir o que Ele gosta de fazer com o louvor, o que lhe bem parecer, não você que está lendo, nem eu que escrevi.
Assim que é Deus quem decide o que deseja escutar, como deseja escutar, quando deseja escutar e quantas vezes desejas escutar, nem você e nem eu temos esta autoridade sobre a propriedade dEle.
Lembre-se que o pecado de Nadabe e de Abiu, “foi por o fogo... que Ele nunca lhe mandou”, ou seja, cantarão o hino, ou o coro que Ele não lhes mandou, as vezes que Ele não disse, no momento em que Ele não quis e como Ele não gostou. E em quanto ao número de vezes de coro ou hinos que se deve cantar, isso é poder de Deus; Ele pode decidir que seja apenas uma só vez, como pode decidir que sejam 500 vezes. O que sabemos nós da agenda de Deus para esse dia? Por acaso temos consultado ao itinerário divino? Se quisermos oferecer a Deus um fogo verdadeiro, então o Espírito Santo nos dirá em seu momento o que Ele deseja.
O louvor é sinônimo de liberação, diz a Bíblia; portanto não pode estar amarrada ao ser humano que é sinal de pecado e escravidão. Posto que se “Deus habita no meio dos louvores”, “Deus é espírito, e onde está o Espírito de Deus ali há liberdade”, então: No louvor tem liberação e por tanto poder e potencia divina.
De igual forma a Igreja em geral deve cuidar de não deixar se arrastar por qualquer instrumento bem tocado, e sim que deve, esquadrinhar primeiro e depois louvar a Deus como só Ele merece: com toda a alma!!!
Assim que todos estamos no dever de oferecermos a Deus um fogo, porém devemos tomar “O fogo do Altar” não do fogo de nossa inteligência e capacidade a qual “Ele nunca nos mandou”.
Temos as ferramentas para não oferecer a Deus fogos estranhos no louvor e para decidirmos sobre o que Deus deseja ouvir.
Deixemos que o Espírito Santo nos inspire e nos sopre o que Ele deseja escutar e receber e então sim, seremos como a Sua boca, e o louvor produzirá grandes avivamentos e muitos serão cheios do Espírito Santo.
Pr.Dr. Wagner Teruel
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