quinta-feira, 28 de março de 2013

Ziba um Psicopata

Ziba um Psicopata



 “...Então o rei convocou Ziba e disse-lhe: "Devolvi ao neto de Saul, seu senhor, tudo o que pertencia a ele e à família dele; Você, seus filhos e seus servos cultivarão a terra para ele. Você trará a colheita para que haja provisões na casa do neto de seu senhor; Mas, Mefibosete comerá sempre à minha mesa". Ziba tinha quinze filhos e vinte servos; Então Ziba disse ao rei: "O teu servo fará tudo o que o rei, meu senhor, ordenou"; Assim, Mefibosete passou a comer à mesa de Davi como se fosse um dos seus filhos; Mefibosete tinha um filho ainda jovem chamado Mica. E todos os que moravam na casa de Ziba tornaram-se servos de Mefibosete...” (2Sm.9:9-12 NVI).

O que é psicopatia? O psicólogo criminal Robert Hare diz que os psicopatas “não sentem nenhuma angústia pessoal e não tem nenhum problema; o problema quem tem são os outros. Sua capacidade para castigar suas vítimas se baseia em um comportamento anormal do cérebro, que reage de forma completamente diferente do que o de uma pessoa sã”. Anos atrás o doutor Hare com base na revisão de registros penitenciários e de entrevistas realizadas com criminosos, concluiu que esse tipo de personalidade pode ser avaliado por meio de uma lista de 20 características ou sintomas:
1 Loquacidade / Encanto superficial. 2 Egocentrismo / Sensação grandiosa de autoestima. 3 Necessidade de estimulação / Tendência ao tédio. 4 Mentira patológica. 5 Direção / Manipulação. 6 Falta de remorso e de sentimento de culpa. 7 Afetos pouco profundos. 8 Insensibilidade / Falta de empatia. 9 Estilo de vida parasita. 10 Falta de controle comportamental. 11 Conduta sexual promiscua. 12 Problemas precoces de comportamento. 13 Falta de metas realistas no longo prazo. 14 Impulsividade. 15 Irresponsabilidade. 16 Incapacidade de aceitar a responsabilidade pelas próprias ações. 17 Várias relações maritais breves. 18 Delinquência juvenil. 19 Revogação da liberdade condicional. 20 Versatilidade criminal. Tipos de Psicopatas: O psiquiatra norte-americano Hervey M. Cleckley, pioneiro na pesquisa sobre psicopatia, identificou há algum tempo, em 1941, em seu reconhecido livro The Mask of Sanity (A Máscara da Sanidade), quatro subtipos diferentes de psicopatas: Os PSICOPATAS PRIMÁRIOS não respondem ao castigo, à apreensão, à tensão e nem à desaprovação. Parecem ser capazes de inibir seus impulsos antissociais quase todo o tempo, não devido à consciência, mas sim porque isso atende ao seu propósito naquele momento. As palavras parecem não ter o mesmo significado para eles que têm para nós. Não têm nenhum projeto de vida e parecem ser incapazes de experimentar qualquer tipo de emoção genuína. Os PSICOPATAS SECUNDÁRIOS são arriscados, mas são indivíduos mais propensos a reagir frente a situações de estresse, são beligerantes e propensos ao sentimento de culpa. Os psicopatas desse tipo se expõem a situações mais estressantes do que uma pessoa comum, mas são tão vulneráveis ao estresse como a pessoa comum. São pessoas ousadas, aventureiras e pouco convencionais, que começaram a estabelecer suas próprias regras do jogo desde cedo. São fortemente conduzidos por um desejo de escapar ou de evitar a dor, mas também são incapazes de resistir à tentação. Tanto os psicopatas primários como os secundários estão subdivididos em: PSICOPATAS DESCONTROLADOS: são os que parecem se aborrecer ou enlouquecer mais facilmente e com mais frequência do que outros subtipos. Seu delírio se assemelhará a um ataque de epilepsia. Em geral também são homens com impulsos sexuais incrivelmente fortes, capazes de façanhas assombrosas com sua energia sexual. Também parecem estar caracterizados por desejos muito fortes, como o vício em drogas, a cleptomania, a pedofilia ou qualquer tipo de indulgência ilícita ou ilegal. PSICOPATAS CARISMÁTICOS: são mentirosos, encantadores e atraentes. Em geral são dotados de um ou outro talento e o utilizam a seu favor para manipular os outros. São geralmente compradores e possuem uma capacidade quase demoníaca de persuadir os outros a abandonarem tudo o que possuem, inclusive suas vidas. Com frequencia, esse subtipo chega a acreditar em suas próprias invenções. São irresistíveis. O psicólogo criminal Robert Hare diz que os psicopatas “não sentem nenhuma angústia pessoal e não tem nenhum problema; o problema quem tem são os outros. Sua capacidade para castigar suas vítimas se baseia em um comportamento anormal do cérebro, que reage de forma completamente diferente do que o de uma pessoa sã”. Anos atrás o doutor Hare com base na revisão de registros penitenciários e de entrevistas realizadas com criminosos, concluiu que esse tipo de personalidade pode ser avaliado por meio de uma lista de 20 características ou sintomas: 1 Loquacidade / Encanto superficial. 2 Egocentrismo / Sensação grandiosa de autoestima. 3 Necessidade de estimulação / Tendência ao tédio. 4 Mentira patológica. 5 Direção / Manipulação. 6 Falta de remorso e de sentimento de culpa. 7 Afetos pouco profundos. 8 Insensibilidade / Falta de empatia. 9 Estilo de vida parasita. 10 Falta de controle comportamental. 11 Conduta sexual promiscua. 12 Problemas precoces de comportamento. 13 Falta de metas realistas no longo prazo. 14 Impulsividade. 15 Irresponsabilidade. 16 Incapacidade de aceitar a responsabilidade pelas próprias ações. 17 Várias relações maritais breves. 18 Delinquência juvenil. 19 Revogação da liberdade condicional. 20 Versatilidade criminal. Por sua vez, de acordo com um estudo recente realizado pelo professor da Universidade de Cornell, Jeff Hancock e seus colegas, os psicopatas tendem a escolher palavras bastante concretas quando falam de seus crimes. O relatório foi publicado na revista Legal and Criminological Psychology (Psicologia Legal e Criminal), e revelou que 14 homens usavam mais palavras como “porque” ou “portanto”, o que indica que possuem um objetivo claro quando cometem seus crimes. E usam duas vezes mais termos relacionados a necessidades físicas como alimentos, sexo e dinheiro. Em seu discurso incluem apenas palavras que façam referências à família, à religião e a outras necessidades sociais. Também costumam usar mais o tempo passado e falar de forma menos fluida, empregando mais “ums” e uhs” do que o resto da população. Por que podemos então afirmar que Ziba era um psicopata? Bem os psicopatas estão por todos os lados, psicopata não é somente um caloteiro, um serial killer, mais pode sim, ser uma pessoa no seu trabalho, na escola, em qualquer ambiente em que nos movemos. Os psicopatas são experts na mentira e nas enganações e tem como fim trair e arruinar sua vida. Sendo estes traços muito gerais da personalidade de um psicopata, podemos sim afirmar que Ziba era assim, capaz de chorar com Mefibosete e enganá-lo junto a Davi. 1 – Características da mente psicopata de Ziba. Mais uma vez vale lembrar que um psicopata são pessoas que não tem culpa e nem angustia, que mentem, enganam, roubam e não sentem absolutamente nada pelo dano que causam. 1.1 – Os psicopatas revelam uma imagem: mais na realidade não tem nada que ver com a imagem que eles mesmos inventaram, precisamos estar atentos àqueles que cuidam, em um grau exacerbado, de sua aparência. Observemos se o seu interior coincide com seu exterior, Ziba trazia esta marca com ele. 1.2 – São pessoas que não amam ninguém: precisamos aprender a olhar não o que os outros falam, mais as suas condutas. As pessoas que só olham o dinheiro por todos os lados e a forma de como ficar com ele, são psicopatas! O desejo exagerado pelo poder como Ziba tinha demonstrava que ele era um psicopata. 1.3 – O Psicopata é uma pessoa que usa as outras pessoas: ele irá buscar nas pessoas os melhores resultados que possa tirar, seja financeiro, sexual ou poder; os psicopatas aparecerão junto de você quando o sucesso chegar a você, se você for pobre não terá utilidade para um psicopata, se conseguiu algo ele irá querer contato com você para roubar-te e destruir-te, lembre-se que Ziba sequer morava em Lo-Debar, pois queria manter-se distante de Mefibosete, mais quando foi para Jerusalem, ali aparece ele. 1.4 – Os Psicopatas sempre se ofendem com tudo: cuidado com pessoas que tudo magoa e ofende, ele vai tentar manipula-lo dizendo entre outras coisas: “O QUE VOCE ME DISSE DOEU MUITO, EU NÃO MERECIA OUVIR ISTO”, o psicopata vai tentar manipular sua mente. 1.5 – Os Psicopatas são verdadeiros ministros do LEVA E TRAZ: tenha cuidado com aquele que fala mal de outra pessoa porque amanhã falará mal de você aos outros. 1.6 – Os Psicopatas são mascarados: utilizam mascaras de religiosidade e de espiritualidade, na verdade é mais fácil encontrarmos psicopatas dentro das Igrejas com suas fugas, traumas e engodos que em outras áreas. Ziba era um mascarado. 1.7 – Os psicopatas são ressentidos e amargurados: sempre tem uma visão pessoal dos fatos, são intocáveis e ninguém pode dizer para ele o que tem que ser feito, é capaz de romper amizade, romper comunicação com a família simplesmente por viver no seu mundo de fantasia e não se importar com mais nada. Em resumo um psicopata é: Incrivelmente egocêntrico, Orgulhoso, possui uma autoestima muito elevada, Manipulador, Mentiroso, Cruel, Agressivo, Teimoso, Antissocial, Muito impulsivo, Ilógico e sem capacidade de autocontrole, Irresponsável, Carente de empatia, Incapaz de sentir pena ou arrependimento, Calmo, ainda que em situações extremas, Indiferente as consequências 2 - Como podemos nos livrar de um psicopata? Ou de uma mente psicopática? Basicamente com indiferença, não se detenha a interiorizar-se de absolutamente nada d que ele fizer, indiferença é fazer como se ele não existisse. Cuidado! Não significa ignorar, porque quando ignoramos estamos falando dele e permitindo que entre no nosso circulo afetivo, é preciso erradica-lo com indiferença. Edgar Allan Poe, disse: “ quando quero pesquisar sobre o bom ou o ruim de alguém, ou quais são seus pensamentos em determinados momentos, adapto a expressão do meu rosto, da forma mais ajustada possivel segundo a expressão do rosto do outro, então espero para ver que pensamentos ou sentimentos surgem a minha mente ou no meu coração para encaixar ou corresponder com esta expressão”. 2.1 – Devemos prestar maior atenção aos alertas: nosso ser nos transmite alertas com relação a outras pessoas, precisamos estar atentos a estes alertas, empatia, antipátia, simpatia três alertas magníficos. 2.2 - Devemos ser analíticos: atentos e analisar o que acontece conosco, porque cada vez que um psicopata entra na nossa vida é porque deixamos. É necessário que entendamos que muitas vezes nós mesmos temos atitudes psicopáticas que jamais admitiremos, nunca as aceitaremos, mais elas estão ai, como vencer? Apenas com o poder do Nome de Jesus em nossas vidas. Antes de avaliarmos a outros, devemos nos avaliar a nós mesmos. Ziba poderia apenas desenvolver-se como excelente governador dos bens de Mefibosete, mais a ânsia pelo poder o tornou um psicopata.

domingo, 24 de março de 2013

A FILHA DE JEFTÉ

A filha de Jefté "...E Jefté fez um voto ao Senhor e disse: Se totalmente deres os filhos de Amon na minha mão, aquilo que, saindo da porta de minha casa, me sair ao encontro, voltando eu dos filhos de Amon em paz, isso será do Senhor, e o oferecerei em holocausto..." (Jz.11.30-31). Em poucas palavras, Jefté, o nono juiz de Israel, deixou um grande problema para os hermeneutas modernos: Sua filha (a bíblia não revela seu nome), foi oferecida em sacrifício de fogo? Há duas correntes de pensamento acerca deste assunto: . "Houve o sacrifício da vida da jovem, mas que o voto que gerou esse fato foi impensado e que Deus, apesar de dar a vitória a Jefté, não aceitou o sacrifício (que assemelhava-se ao usado no culto pagão)"; . "Esse sacrifício deve ser compreendido à luz do conceito posteriormente desenvolvido pelo apóstolo Paulo - de que todos devemos nos oferecer a Deus como sacrifício vivo (Rm 12.1)". A primeira corrente de pensamento argumenta: a) Jefté foi influenciado pelo paganismo, pois morou em Tobe, uma região da Síria (Juízes 11. 3); b) A proibição contra sacrifícios humanos não era cem por cento obedecida; c) O rei Manassés ofereceu os filhos em holocausto (II Crônicas 33. 6); d) O sacrifício de Isaque (não consumado), serve de precedente para o oferecimento de pessoas em holocausto, em situações especiais; e) Jefté era um homem violento, já que ganhava a vida atacando pessoas. Seu passado o condenava, portanto, ele bem poderia ter oferecido sua filha em holocausto; f) No hebraico o termo holocausto é Olah, que significa um sacrifício de sangue totalmente consumido no altar pelo fogo. A segunda corrente de pensamento surgiu na Idade Média. Foram tentativas bem intencionadas de suavizar o texto bíblico: a) Deus jamais aceitaria um sacrifício humano; b) O voto de Jefté foi feito sob a inspiração do Espírito Santo. Diz o texto sagrado: "Então o Espírito do Senhor domi- nou Jefté..." (Juízes 11. 29a - NTLH). O Espírito Santo inspiraria alguém a fazer um voto que tivesse a ver com sacrifícios humanos?; c) Sacrifícios humanos foram expressamente proibidos por Deus (Lv 18: 21; 20:1-5; 2Cr 33:6); d) A filha de Jefté pediu para chorar sua virgindade (no hebraico betulim), não sua morte. "E Jefté deixou que ela fosse por dois meses. Então ela e as suas amigas saíram pelas montanhas, chorando porque ela nunca chegaria a ser mãe" (Juízes 11. 38 - NTLH); e) O sacrifício de Isaque não serve de precedente, já que Deus o impediu de consumar o ato (Gn. 22. 11 e 12); f) Não existe nenhuma evidência que algum israelita tenha oferecido um sacrifício humano antes da época de Acaz (743-728 a. C); g) A frase "ela não conheceu homem algum" seria sem sentido se ela tivesse morrido. Certamente a filha de Jefté foi dedicada ao serviço do Senhor, à porta do tabernáculo. Ela continuou vivendo como virgem todos os dias da sua vida. Alguns comentaristas advogam que Deus aceitou sacrifícios humanos. "Porém tomou o rei os dois filhos de Rispa, filha de Aiá, que tinha tido de Saul, a saber, a Armoni e a Mefibosete, como também os cinco filhos da irmã de Mical, filha de Saul, que tivera de Adriel, filho de Barzilai, meolatita. E os entregou na mão dos gibeonitas, os quais os enforcaram no monte, perante o SENHOR; e caíram estes sete juntamente; e foram mortos nos dias da sega, nos dias primeiros, no princípio da sega das cevadas" (II Sm 21. 8 - 9). A expressão "perante o Senhor" não significa que Deus aceita sacrifícios humanos. O texto fala de homens que pecaram e foram executados pelos seus inimigos. "E clamou contra o altar com a palavra do SENHOR e disse: Altar, altar! Assim diz o SENHOR: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que queimam sobre ti incenso, e ossos de homens se queimarão sobre ti" (I Reis 13. 2). "E sacrificou todos os sacerdotes dos altos, que havia ali, sobre os altares, e queimou ossos de homens sobre eles; depois, voltou a Jerusalém" (II Reis 23. 20). Estes dois trechos bíblicos trazem o termo sacrificar, porém, com um outro significado. No hebraico o termo é zabach, e significa matar, executar, exterminar. Está em foco uma execução, não um sacrifício. Você pegou até seus próprios filhos e filhas, que você havia gerado para mim, e os sacrificou, para que essas estátuas os devorassem. Como se as suas prostituições não fossem o bastante, você ainda matou meus filhos, e os entregou para serem queimados em honra dessas estátua (Ezequiel 16. 20 - 21). O contexto deste trecho é categórico: "Faze conhecer a Jerusalém as suas abominações" (Ez. 16. 2). Deus está condenando o povo, não sancionando sacrifícios humanos. "Não atrase em oferecer de sua abundância e de sua fartura. Entregue a mim o seu filho primogênito; faça o mesmo com seus bois e ovelhas: a cria ficará com sua mãe durante sete dias e, no oitavo, você a entregará para mim. Vocês estão consagrados a mim: não comam carne de animal que tenha sido dilacerado no campo; joguem para os cães". (Êxodo 22. 28 - 30). A frase entregar a Javé não significa sacrifício. Está em foco dedicação ao Senhor, não sacrificar ao Senhor. Deus não aceita sacrifícios humanos! Jefté fez uma escolha e pagou caro: o sacrifício da própria filha! Deus não pediu absolutamente nada a Jefté. Ele concedeu a vitória de forma gratuita, sem pedir nada em troca. Jefté foi precipitado e inconseqüente! O voto de Jefté nos traz preciosas lições: Não faça votos, campanhas, sem ao menos saber se tais ações são corroboradas pela palavra de Deus; Fique somente com a palavra de Deus, Esqueça misticismos e sincretismos desnecessários a fé cristã. "Mudança de vida, soluções dos vários problemas não são alcançadas porque fizemos votos ou campanhas. Mas porque nos dobramos humilhados em obediência à inerrante Palavra de Deus, e nos deixemos ao moldar do Espírito Santo. A Palavra diz que Ele nos transformará até chegar à medida da estatura de Cristo (Fp. 1:6), e para isso Ele usa a Palavra" (Ef. 4:11-16). Bem deixemos um pouco a historiologia, e a cosmovisão de Jefté e sua filha e olhemos agora para a Igreja, sim, pois a mulher na Bíblia é um tipo da Igreja. Uma Igreja cheia de vida, cheia de sonhos, fadada a um sacrifício alheio, fadada a um preço que ela não se dispôs a pagar, mais por respeito, por humildade e acima de tudo por obediência se dispôs a pagar o preço imposto por seu pai. Não nos parece a mesma coisa hoje, Jesus ao manifestar-se em carne impôs a Igreja um sacrifício que não estávamos dispostos a pagar, qual nosso sacrifício? Evangelizar, o ide por todo o mundo, não é uma sugestão é um sacrifício que eu e você temos que pagar, quantas vezes estamos simplesmente no bosque chorando nossos sonhos frustrados, nossa “pseudo-virgindade” nos reunimos com nossas amigas jovens para cantarmos canções em volta de uma fogueira, em vigílias de louvor, para desfrutarmos de momentos de Stand Up Comedy Gospel apenas para nos divertirmos, porem, o sacrifício decretado pelo nosso Pai é sacrifiquem-se. O primeiro que sair sacrificarei. Qual a importância desta frase? É que não seria o ultimo, o do meio, seria o primeiro. Isto quer nos dizer que a primeira coisa que devemos oferecer a Deus é nosso sacrifício vivo, de ganhar almas, abrir mão de nossos preceitos, vergonhas etc, e trabalharmos para o Senhor Deus. Estive me perguntando por que será que os milagres estão tão escassos, minha opinião é que estávamos sem poder, porem, ao me deparar com algumas situações de testemunhos, pude observar que não, não é falta de poder, e sim, falta de oportunidade, os que estamos aqui somos lavados e remidos em Cristo Jesus, a maioria já tem a revelação do Nome de Jesus, o que nos falta então? Falta-nos pecadores, aqui para serem salvos, curados, libertos, por isto, choremos hoje nosso sacrifício e nos sacrifiquemos amanhã, pois o nosso Pai Celestial há de cumprir o sacrifício através de nós.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Culpas Proprias, Culpas Alheias, Culpas em fim

Série de Mensagens O Complexo de Mefibosete Culpas Próprias, Culpas Alheias, Culpas em Fim “...(Jônatas, filho de Saul, tinha um filho aleijado dos pés. Ele tinha cinco anos de idade quando chegou a notícia de Jezreel de que Saul e Jônatas haviam morrido. Sua ama o apanhou e fugiu, mas, na pressa, ela o deixou cair, e ele ficou manco. Seu nome era Mefibosete.)...” (2Sm.4:4 NVI) Como vimos na semana passada, falamos sobre Mefibosete (aquele que destrói a vergonha) e onde havia estado devido seu sentimento de culpabilidade, ou seja, em Lo-Debar (que quer dizer: Não abra a boca! Não Fale! Não Cante! Não Pregue! Não Ore! Não Louve!), hoje iremos entender o que é realmente a culpa e o que ela é capaz de fazer com o ser humano, quais as consequências por este mal tão terrível. Compreendendo a Etimologia da Palavra: O sentimento de culpa é o sofrimento obtido após reavaliação de um comportamento passado tido como reprovável por si mesmo. A base deste sentimento, do ponto de vista psicanalítico, é a frustração causada pela distância entre o que não fomos e a imagem criada pelo superego daquilo que achamos que deveríamos ter sido. Há também outra definição para "sentimento de culpa", quando se viola a consciência moral pessoal (ou seja, quando pecamos e erramos), surge o sentimento de culpa. Para a Psicologia Humanista-existencial, especialmente a da linha rogeriana, a culpa é um sentimento como outro qualquer e que pode ser "trabalhado" terapeuticamente ao se abordar este sentimento com aquele que sofre. Para esta linha de Psicologia, um sentimento como esse, quando chega a ser considerado um obstáculo por aquele que o sente, é resultado de um inadequado crescimento pessoal mas não é considerado uma psicopatologia. Para os rogerianos, todas as pessoas têm uma tendência a atualização que se dirige para a plena auto-realização; sendo assim, o sentimento de culpa pode ser apenas limitação momentânea no processo de auto-realização. É bastante concebível que tampouco o sentimento de culpa produzido pela civilização seja percebido como tal, e em grande parte permaneça inconsciente, ou apareça como uma espécie de mal-estar, uma insatisfação, para a qual as pessoas buscam outras motivações. As religiões, pelo menos, nunca desprezaram o papel desempenhado na civilização pelo sentimento de culpa. O sentimento de culpa, a severidade do superego, é, portanto, o mesmo que a severidade da consciência. É a percepção que o ego tem de estar sendo vigiado dessa maneira, a avaliação da tensão entre os seus próprios esforços e as exigências do superego. É o ponto-chave do texto "Mal estar na civilização" de Sigmund Freud. Sentido religioso O sentido religioso de culpa, pelo qual um ato da pessoa recebe uma avaliação negativa da divindade, por consistir na transgressão de um tabu ou de uma norma religiosa. A sanção religiosa é um ato social, e pode corresponder a repreensão e pena objetivas. De outra parte, a culpa religiosa compreende também um estado psicológico, existencial e subjetivo, que propõe a busca de expiação de faltas ante o sagrado como parte da própria experiência religiosa. O termo pecado está geralmente ligado à culpa, no sentido religioso. 1 - Culpas Alheias: Uma pessoa que por anos aprendeu que cortar o cabelo, por exemplo é um pecado, ao faze-lo sentirá a culpa batendo forte contra sua alma. Uma pessoa que aprende que jogar papel pela janela do carro é um erro, e se por algum motivo o faz sentirá sua mente o acusando pelo sentido da culpa. Algumas pessoas pelo sentimento de culpa, deixam de se divertir (pois a tempos atrás a diversão era para os desocupados e uma pessoa digna não vivia se divertindo) , deixam de sentir prazer (pois há algum tempo atrás não era possível que alguém sentisse prazer em uma relação pois o único objetivo da relação era a procriação). Mefibosete, sentia-se culpado, culpas próprias? Culpas alheias? O certo é que era culpas em fim, pois sua única culpa era ter ido a Lo-Debar, a morte de seu Pai e de seu Avô não era culpa dele, mais assim mesmo ele carregava consigo esta culpa, quantos de nós estamos aqui hoje carregando a culpa dos nossos antepassados, um trauma vivido por nossos pais, nossos avós vem nos trazer a lembrança que somos culpados, sim amigos estou falando da necessidade de uma cura interior, encontrar dentro de sí mesmo onde está a culpa e libertar-se dela com o poder do Espirito Santo. Heranças recebidas, culpas acumuladas, todos carregamos cargas que assumimos sem questionar por não planejarmos nosso próprio caminho. Respeitamos padrões que nos foram impostos sem o devido questionamento e respeito e com isto não percebemos que colocamos em perigo nossa própria vida e nossos objetivos. Cedemos um lugar de autoridade à culpa e lhe damos a hierarquia que ela não merece, mais o pior é que lhe damos vida e é assim que começa a viver e fazer parte de nós mesmos. A culpa é nossa companheira quando vamos tomar algumas decisões antes de consultarmos nossa consciência é a culpa quem nos guia, é ela que nos faz viver em frustrações e desilusões, devido a culpa não podemos sonhar, correr, gritar, sorrir, chorar, ela nos trava. Quando nos responsabilizamos pela fome no mundo, por aqueles que não tem nada, muitas vezes nos castigamos e nos sentimos mal por poder desfrutar de tudo o que está ao nosso alcance. Ainda que ajudar os outros seja um ato de amor, de misericórdia e de compaixão, lamento dizer que a fome do mundo não vai acabar pela sua autopunição. Muitas mulheres não podem desfrutar de um bom perfume ou de roupas elegantes, tampouco se permitem escolher o melhor para elas, mais pensam assim: “VOU COMPRAR ISTO PRA MIM, MAIS MEUS FILHOS PRECISAM DISTO”, abrem mão dos seus sonhos. É muito provável que seus filhos já tenham mais de 20 pares de tênis, porem, você se sente compelido a comprar mais um pra ele pelo fato de você ter comprado uma sandália para você, isto é culpa, alheia, própria, culpa em fim. O que seus filhos precisam é ver vocês felizes. No entanto, esta mulher se enche de culpa e negam o direito que graças ao bom Deus pode se dar. Por anos sentimos culpa de desfrutar do material e do emocional; a culpa fez estragos dentro de nós e nos delimitou, nos prendeu. Por anos fez com que nos conformássemos com migalhas, com aquilo que os outros estavam dispostos a nos oferecer. Sentimos culpas por sermos felizes: “Como posso ser feliz, se minha mãe, minha irmã e minha tia estão separadas e sozinhas?” e assim você boicota seu casamento. Como posso desfrutar da compra de um par de sapatos novos se a minha irmã está sem trabalho? Pois é, você pode comprar os sapatos e também ajudar a sua irmã, desde que ela não esteja abusando nem manipulando suas emoções. Quantas pessoas se dispõe a fazer aconselhamento para casais, e depois do referido aconselhamento, passam a ter disputas no lar por causa do aconselhamento, pois na verdade trazem a culpa dos problemas e o medo para dentro de sua casa. Nós os latimos herdamos o conceito do servilismo, os conquistadores submeteram os povos e transmitiram a ideia de que eles tinham nascido para servir aos que tinham decidido ser uma casta social de maior hierarquia e privilégios. No México quando você pede algo a alguém, eles respondem: Mande!, nos EUA ele dizem em que posso ajudar. “...Quando se encontram dois seres, aquele que é capaz de intimidar o seu oponente fica reconhecido socialmente como superior, de maneira que a decisão social nem sempre depende de um combate. Em algumas circunstancias, o mero encontro pode ser suficiente...” A culpa nos leva a esquecer o que sentimos e do que necessitamos, nubla por grandes períodos de tempo nossos direitos, convertendo nossas prioridades em necessidades secundarias, enquanto dá à opinião e aos pensamentos dos outros um lugar de urgência e prioridade. E, assim, é como se de um modo contundente fossemos nos tornando os responsáveis por cada uma das mensagens que chegaram aos nossos ouvidos, sem percebermos que não nos competia nenhuma responsabilidade nas situações em questão. Assim foi com Mefibosete, que poderia o infante fazer? Quanto a morte do pai, do avô, a queda, a quebradura que o deixou aleijado? Porem, preferiu por longos anos carregar a culpa alheia, a culpa própria, a culpa em fim. Será que com você não é a mesma coisa? Não fala em línguas, por vergonha, e a vergonha é um sintoma muito forte da culpa, não sorri, não se expressa tudo por causa da culpa. 2 - Culpas próprias: As culpas próprias são causadas pelo acumulo de regras, impostas na infância que germinaram em nossas mentes, coisas do tipo, que não se poderia fazer e hoje fazemos habitualmente, nos coloca em verdadeiro estado de choque. Desenvolvemos regras que nem mesmo conseguimos cumpri-las e desta forma caminhamos com nossas frustrações, a vida é para ser vivida em liberdade, Jesus nos disse isto: “...e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará...”, logo podemos entender que a culpa nos impede de conhecer a verdade, a verdade absoluta atrás da culpa, o sentimento bom de comer um chocolate, que por vezes teve que ser devorado escondido, caso contrario alguém iria lhe dizer: CUIDADO COM SEU PESO, a culpa própria nos leva a marginalidade, banal, sutil, porem, marginal. 3 – Culpas em fim: No final sempre serão culpas, algumas delas você pode vencer, outras devido os traumas que elas geraram, e devido ao tamanho d domínio que a culpa exerça sobre você será necessário um tempo a mais, será necessário alguns cuidados, porem, o certo é que as culpas, sempre nos levarão a cadeia de sentimentos, poderá gerar, ódios, rancores, raízes de amargura, esta prisão pode ser perpetua, ou temporal, para Mefibosete foi temporal, não porque ele teve capacidade de livrar-se delas, e sim porque um fator externo o ajudou, não foram as capacidades psíquicas dele que o ajudaram a vencer e sair de Lo-Debar e sim o fator externo, talvez você esteja na mesma situação, não consegue sair do enclausura mento que a culpa te colocou, as vezes rodeados de amigos, porem, vivendo só, sem nenhuma dor, porem, dependendo dos remédios, culpas em fim, te leva a uma via sem saída, onde os sons da sirene da acusação mental explodem sua mente te colocando em extase, muitas pessoas por causa das culpas em fim desenvolvem síndrome de pânico. 4 – Você pode ser livre da Culpa e da Carga: Todo ser humano tem o direito de ser feliz e viver sem culpas, o evangelho não é culpável e nem irresponsável, ele é liberdade. Todos temos muitas coisas boas e outras nem tanto; por outro lado, precisamos nos conectar com o bom, com o melhor que temos e assim seguir adiante. Sem perceber, acabamos enchendo de culpa, de circunstancias, de “poréns”, que decidimos carregar sobre nossos ombros, de mensagens que aceitamos e incorporamos sem questionar e que assumimos como próprias. A obsessão com a culpa só trará dor e feridas à alma e ao seu corpo. Você mesmo tem se tornado seu próprio veneno, Mefibosete ficou doente pelo fato de se contaminar com a culpa. Já é hora de aprender a ser livre de todos os paradigmas falsos que o dirigiram até hoje e de desfrutar sem culpa. O cordão umbilical se cortou e agora é você quem deve decidir. Simplesmente seja você mesmo, tire o pó de seus sapatos e siga em frente. Esvazie-se de culpas próprias ou alheias, e comece a viver com convicção. E talvez ai você pergunte: MAIS E SE EU ERRAR NOVAMENTE? Comece tudo de novo, vale a pena a vida é feita basicamente de alegrias, frustrações e principalmente de recomeços, mais ela não é feita de culpas. A convicção permitirá que voce reveja, modifique, mude o que for necessário e siga adiante. “ A culpa não está no sentimento e sim no consentimento” (Dom Bernardo de Claraval) Se você errou, peça perdão: saber se desculpar é um ato de grandeza, implica reconhecer nossos erros e mudar de atitude. Se estiver a seu alcance, repare seu erro e a paz se somará à sua grandeza. Voce merece ser feliz: proponha-se a desfrutar de tudo o que tem, sabendo que é merecedor de todas as coisas boas da vida. Mefibosete não conseguia entender isto. Desfaça-se das falsas culpas. Você só é responsável pelas suas decisões, não pelas alheias. Não queira mudar ninguém, só muda quem decide mudar: a melhor maneira de mudar o outro é não querer muda-lo. Cada vez que você tomar uma decisão pergunte-se se isso o ajudará a ser a melhor versão de sí mesmo. Cada vez que escolher quem irá acompanha-lo em um projeto pense se a pessoa agregará valor e lhe permitirá ser a melhor versão de você semos. Quando lê, pesquisa, aprende e cresce, alcança a sua melhor versão no plano intelectual. Quando projetar com força seus sonhos e colocar em marcha seus objetivos, conhecerá sua própria essência, seu valor e autodomínio, esse que está dentro de você. Então seu verdadeiro EU emergirá e saberá se autoreconhecer. Viver, gozar e desfrutar são direitos que temos, não é privilégio e sim direito. Lembre-se: “...O homem é vitima de uma soberana demência que sempre o faz sofrer, com a esperança de não sofrer mais. E, assim, a vida escapa sem daquilo que já adquiriu...” (Leonardo da Vinci). atte Pr.Dr. Wagner Teruel www.itsteologia.net www.espacopentecostal.net.br

quinta-feira, 7 de março de 2013

Série: O COMPLEXO DE MEFIBOSETE

Mefibosete Culpado ou Inocente? “...(Jônatas, filho de Saul, tinha um filho aleijado dos pés. Ele tinha cinco anos de idade quando chegou a notícia de Jezreel de que Saul e Jônatas haviam morrido. Sua ama o apanhou e fugiu, mas, na pressa, ela o deixou cair, e ele ficou manco. Seu nome era Mefibosete.)...” (2Sm.4:4 NVI) Quem poderia culpar um infante de apenas 5 anos de idade? Ninguém não é mesmo? É obvio que ele não teve culpa em ficar aleijado, é obvio que ele não teve culpa na morte de seu pai, é óbvio que as ocorrências relativas a sua situação de manco não foram causadas por ele mesmo, porem, e ir a Lo-Debar não seria culpa dele? Estar na terra da escassez, da miséria e da solidão não seria culpa de Mefibosete? É o que iremos estudar nos próximos dias em uma analise psíquica_teologica sobre a vida deste menino. Mefibosete significa: O que destrói a vergonha. Pouco se sabe sobre a vida do filho de Jonatas, que por sua vez era filho de Saul; Jonatas era irmão de Mical a esposa de Davi, Davi tinha muita amizade por Jonatas seu cunhado, e, depois da morte de Jonatas e de Saul, Davi decide honrar a memoria de Jonatas honrando a Mefibosete, mais Mefibosete estava em uma terra distante uma cidade chamada de Lo-Debar, cidade ao leste do Jordão, no deserto arábico, cidade conhecida também como Debir. LO = Não Debar = raiz léxica: dibber - palavra, fala Idioma Antigo: Dabar = falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar. Ou seja LO DEBAR = Não abra a boca! Não Fale! Não Cante! Não Pregue! Não Ore! Não Louve! Vamos fazer um paralelo psíquico-sociológico de Mefibosete com os membros de nossas Igrejas hoje. Frequentemente encontramos algumas pessoas no nosso meio que tem por habito sempre jogar as culpas nos outros, não assume seus erros, sempre está com a razão na ponta da língua. É necessário que entendamos que a culpa é um dos sentimentos mais negativos que o ser humano pode ter e, ao mesmo tempo, uma das maneiras mais utilizadas para manipular os outros. Os psicólogos estabelecem que a culpa é a diferença entre o que eu fiz e o que deveria ter feito, entre o que eu quero e o que deveria fazer. A culpa é uma emoção que nos paralisa, que nos impede de continuar desenvolvendo todo o potencial que temos; a culpa é vingança, raiva e boicote contra sí mesmo. Viver com culpa é viver condenado a prisão perpetua, situação aleijada de Mefibosete o colocava em prisão perpetua, quantos de nós vivemos presos em nossas cadeias mentais devido a culpa? Então a pergunta é: VIVEMOS A VIDA QUE VIVEMOS POR FALTA DE OPÇÃO, OU SIMPLESMENTE POR DECISÕES ERRADAS? A busca central da humanidade é pela felicidade, somos seres criados para sermos felizes o nosso proposito é satisfazer nossas necessidades e alcançar a felicidade tão almejada. Para vencermos este complexo de culpabilidade se faz necessário tentarmos bloquearmos cada obstáculo, vejamos as necessidades: 1 - As Necessidades: 1.1 A Necessidade Física: podemos satisfaze-la cumprindo a determinadas pautas, tais como comer de forma saudável, fazer exercícios ou passar por controles médicos periódicos. A situação de Mefibosete era esta tinha necessidades que o levaram a Lo-Debar, aleijado não poderia fazer exercícios, dependia dos outros etc... assim muitos na Igreja tem necessidades físicas, a falta de mobilidade e buscam para isto o culpado, conheço muitas pessoas que por causa da necessidade física. 1.2 A Necessidade Emocional: O ser Humano é um ser social e, como tal, deve estabelecer vínculos sadios com o ambiente ao seu redor, lembrando que pode compartilhar com outros, porem, sem deixar de ser ele mesmo. Aqueles que sabem escolher a se relacionar com pares que agregam valor à sua vida alcançam um bem estar emocional que permite que se sintam plenos e aptos para crescerem e se desenvolver dentro de um sistema cultural no qual estão imersos. Assim vivia Mefibosete, com necessidades emocionais, com necessidade de valorização, quantos de nós temos esta necessidade, tudo que fazemos somente recebemos criticas e vexações, nosso ser social clama por conforto e não encontramos. 1.3 A Necessidade Intelectual: Se satisfaz na medida em que vamos crescendo e nos nutrindo de sabedoria, desprezando paradigmas equivocados, escolhendo mentores e expandindo nossa mente com crenças verdadeiras, mais como Mefibosete poderia crescer intelectualmente em um lugar tão negativo? Como poderia desprezar paradigmas equivocados se ele apenas aprendeu um paradigma, o paradigma do negativismo, do pessimismo? Na Igreja é a mesma coisa, pessoas que não se interessam em aprender jamais romperão com os paradigmas estabelecidos pelos avós, e pelos velhos crentes. 1.4 A Necessidade Espiritual: Todos os seres humanos nascem com um espirito que requer ser alimentado, talvez, você se pergunte como faze-lo? Essa necessidade se satisfaz servindo a Deus, descobrindo o proposito de nossa vida e desenvolvendo uma fé solida que nos permita avançar e desviar de obstáculos que venham a se apresentar. Cada um de nós nasceu com um proposito único e especial, com um sonho que só nó mesmos podemos cumprir, qual era o sonho de Mefibosete? Qual é o seu sonho? Você tem necessidades espirituais, que a queda da fuga talvez tenha se tornado impossível, porem, de vítima você não pode se tornar o vilão, o mundo pode te fazer chorar e virar as costas pra você, porem, gerar amarguras, ódios, rancores te irá tirar da posição de vítima e te colocará na posição de vilão. Quando alguma das áreas de nossa vida não alcança toda a sua capacidade de expressão, sentimos culpa, ficamos vulneráveis à queixa, às demandas e à manipulação. Se dermos permissão para que a culpa cresça e ocupe cada vez mais espaço em nossas emoções, ela se converterá na causadora de uma depressão que saberemos onde começa mais nunca onde termina, Mefibosete sabia que sua depressão e seus complexos começaram com a morte de seu pai, a fuga e a queda, três elementos geradores de traumas, porem, como terminar? Era impossível determinar a cura se não fosse um elemento exterior, em nossas vidas é da mesma forma, sabemos onde começa nossos traumas, mais, como cura-lo? Passando de vítimas a vilões: Vejamos alguns elementos que nos levam de vitimas para vilões, de inocente à culpados. 2 – Pecado Original: desde o começo da humanidade a partir da própria criação do primeiro homem. Adão, a culpa, a vitimização se inseriram no ser humano. A primeira culpa nasceu em Adão por ter ouvido a Eva e comido o fruto proibido. Então, por culpa, Adão começou a cobrir seu corpo: já não podia se mostrar nú perante seu Criador. Por culpa de Eva, diz a historia Adão caiu, logo ele seria vitima certo? Errado ele foi culpado. Pois onde estava a capacidade de Adão em decidir se comia ou não aquele fruto? Foi Eva culpada e Adão vitima? Sem percebermos o homem começou a encher o Eden com culpados e inocentes, com vitimas e algozes e se predispôs a viver e a assumir culpas alheias, transformando uma vida de livre-arbítrios em uma vida culpada, cheia de sacrifícios, ritos e frustrações desnecessárias. O que acontece quando uma pessoa experimenta este sentimento de culpa? VAI A LO-DEBAR. Desta forma fala frases do tipo: Não tenho tempo pra mim Gosto do que estou fazendo, porem, não vale a pena. Não vou conseguir, a minha família nunca conseguiu alcançar este sonho. São ditados e emoções culpadas. A culpa é a emoção que mais gera obstáculos no caminho dos anseios e dos objetivos 3 - Auto-reprovação: a auto-reprovação é um som interno e continuo que falará com você e tirará satisfação de cada palavra que pronunciar. Trata-se de uma voz difícil de calar,de uma voz que impede seu avanço e o distancia de seus objetivos, de uma voz demandante e queixosa à qual nunca pudemos nos adaptar, façamos o que fizermos, a menos que afirmemos nossas determinações e convicções. É um eco constante. Trata-se, em síntese, dessa voz ameaçadora que cada manhã, ao acordar, deposita na sua mente o primeiro pensamento do dia: Como vou fazer? Não será muito pra mim? Por que tomei esta decisão? Por que falei? É uma voz que tenta viver dentro da sua cabeça e que só você pode permitir sua permanência. É uma voz que fica repetindo na sua mente, atormentando e trazendo a obsessão de um único pensamento uniforme: VOCE NÃO CONSEGUE, NUNCA SERÁ BOM O SUFICIENTE PARA ALCANÇAR A SUA META. Mefibosete era auto-reprovavel, preferiu ir a Lo-Debar no deserto do não que simplesmente vencer os percalços, ele era sobrinho do Rei mais vivia como miserável, quantos estamos na mesma situação? Somos filhos do rei, porem, o pecado, a culpa nos tornaram tão vilões que preferimos viver na periferia da benção. 4 – Pensamentos Rígidos: quem vive com culpa estabelece dentro de sí pensamentos rígidos, normas inflexíveis e princípios impossíveis de serem alcançados cujo objetivo final é boicotar o sucesso, obrigando-se assim a viver em um fracasso continuo. São pensamentos que acabam fazendo com que você acredite que o objetivo fundamental da sua vida é permanecer e subsistir como puder, distraindo-o desta forma, do fundamental da existência, crescer e multiplicar-se e cumprir seus sonhos. Essa estrutura de pensamentos se apegará aos erros ou fracassos pelos quais você passou sem lembrar nenhum obstáculo ou circunstancia difícil que superou no passado. Acontece com todos, aconteceu com Mefibosete e com certeza em algum momento de sua vida aconteceu com você também, é provável que hoje mesmo tenha acontecido com você, sem percebemos nos submetemos a mandatos, cozes internas e externas que nos colocam em um lugar no qual vemos qual é a melhor posição, a de vitima ou a de culpado. Os outros se transformam em responsáveis por nosso destino e assim deixamos de nos responsabilizar pelos nossos próprios objetivos. Dessa forma, obtemos o beneficio secundário de depositar o outro toda a culpa de nossos desacertos e infelicidades. Isso faz com que nós, pobres seres humanos errantes e carentes de valor e domínio próprio, sejamos incapazes de decidir o nosso hoje e o nosso amanhã. Acabamos nos aferrando a ditados e vozes: Meus pais falaram durante anos que não puderam estudar porque eu nasci cedo demais. Meus pais diziam: “não deixe comida no prato, pense que há crianças na África morrendo de fome”. Sinto culpa de ter sido abusada sexualmente Sinto-me culpado pela separação dos meus pais. Sempre destacavam meus erros, e, por isso, sentia-me culpado o tempo todo. A vida toda tive um pai ausente e fui obrigado a cuidar dos meus irmãos, porem, não soube como fazer isso, sinto culpa pela situação atual deles. Todas estas formas são maneiras sutis de transmitir as culpas que impediram que seguíssemos em direção à busca da felicidade e do bem estar que merecemos. São culpas alheias geradoras de insatisfação contínuas. São culpas que se alimentam de mandatos externos e sociais, de emoções internas não resolvidas, que continuam tendo poder e valor sobre nossa vida. Mefibosete sofria com este mal aterrador de pensamentos rígidos, verdades que postulamos em nosso cérebro como verdade absolutas, quando na verdade sequer verdades são, afirmações que colocaram em nossas mentes, e que se tornaram verdades inquestionáveis, com o passar do tempo elas tornaram-se dominadoras de todo nosso ser, desta forma o que era vítima de uma queda que o deixou aleijado, o que era vítima da perda precoce do pai, o que era vítima de uma vida enfadada em problemas torna-se agora vilão, aprisionado em sua própria mente, escravo de suas “pseudo-verdades”, foram os valores externos que o libertaram. Da mesma forma você os pensamentos rígidos tem sido nossas bandeiras, afirmações que nos ensinaram e hoje, aqui precisamos rever este nosso conceito de verdade ou mentira. Deus pode livrar o homem dos complexos adquiridos ainda na infância, é bem verdade que Mefibosete era inocente, era vitima, mais quando tomou a decisão de ir a Lo-Debar, quando abriu mão de quem realmente era, perde o “Status” de inocente e torna-se culpado. Culpado não pela queda, culpado não pela morte de seu pai, culpado não pela fuga, mais sim culpado por se vitimizar, por se pormenorizar, culpado do complexo de inferioridade. atte Pr.Dr. Wagner Teruel www.espacopentecostal.net.br www.itsteologia.net