O nome de Jesus e o nome de Deus
Introdução
O nome de Deus e o nome de Jesus são temas
profundamente importantes na Bíblia. Ambos temas são mistérios, e devemos
tratar com muita humildade e oração para podermos compreender. Muitas coisas do
que eu escrevo, eu entendo que nãao são fáceis de compreensão, e, portanto,
necessita do guia Espirito Santo para entendermos.
O propósito do nome em nossa cultura ocidental é simplesmente para
identificar. Utilizamos nomes para distinguir uma pessoa da outra. De outra
maneira jamais saberíamos de quem estamos falando. Muitas pessoas elegem nomes
para seus filhos porque gostamos o som do nome. Em um nível subconsciente é bem
provável que conheçam ou admirem as pessoas quer sejam reais ou fictícias com o
dito nome. Os nomes João, Miguel, Maria, Ana, etc... não descrevem a quem o
possue de maneira nenhuma. São simplesmente utilizados para diferenciar uma
pessoa da outra. Poucas pessoas conhecem o significado dos nomes, uma vez que
não são substantivos do Portugues exceto umas poucas como Graça, Flor, Alegria,
Vitória etc...
Na cultura da Bíblia, os nomes eram escolhidos pelos seus
significados. Os nomes eram simplesmente palavras ou frases hebraicas que
qualquer um poderia entender. Os nomes das pessoas algumas vezes descrevem a
experiência dos seus pais. Moisés chamou seu filho de Gerson que significa
EXILADO. Por que? Simples porque ele era um exilado no deserto naquele tempo.
José significa Deus Multiplica, porque sua mãe orou a Deus para que ela pudesse
ter mais filhos. Benjamin significa FILHO DA MINHA DESTRA. Outros nomes eram
proféticos. Oséias chamou seu filho de LO-AMMI que significa NÃO MEU POVO.
Isaias chamou ao seu filho de MAHER-SHALAL-HASH-BAZ que significa RAPIDO
DESPOJO PRESA SEGURA. Jesus recebeu seu nome porque Ele ia salvar o seu povo
dos seus pecados.
No reino espiritual, os nomes descreviam diretamente seus
possuidores, quer seja, por aquilo que os pais estavam vivendo, quer seja por
uma mensagem profética. No NT. uns demônios são chamados de LEGIÃO porsque eram
muitos. Existem anjos no livro do Apocalipse chamados de Morte e Apolion (no
hebraico abbadon nodabba) e significa destruidor no grego. O nome de Satanas significa
adversário ou oponente. Algumas pessoas que tem experiência em libertação ou
exorcismo entendem que os demônios revelam seus nomes quando são afrontados.
Eles dão nomes como COBIÇA ou LUXURIA etc.. os quais apenas descrevem suas
características.
Os nomes na Bíblia então tem propósitos claros: DESCREVER E
IDENTIFICAR.
Alem da nossa diferença cultural entre o uso moderno dado aos
nomes e o uso dos mesmos nos tempos da Bíblia, existe outro problema. Os
pensamentos de Deus não são nossos pensamentos, e seus caminhos não são os
nossos, como disse Isaias. Porque seus caminhos e pensamentos estão muito mais
alto do que os nossos.
Ou estão em ultima instancia, de certa forma a nossa mentalidade
não foi renascida. Em um extremo positivo desta nova medida terremos a
mentalidade de Cristo, ou no extremo negativo a afirmação pesimista de Isaias
será certa em nós. Devemos aprender a pensar em términos divinos antes mesmo
que seja em términos carnais, se desejarmos compreender as coisas profundas de
Deus. A mentalidade da carne é inimizade com Deus. O homem natural não recebe
as coisas do Espirito de Deus, porque são necessidades para ele, e não pode
compreende-las, porque devem ser dicernidas espiritualmente. Devemos ter a luz
do Espirito Santo se esperarmos compreender a mentalidade de Deus. O
significado que vemos nas palavras não são mais que sombras do profundo e
incomensuravelmente significado que Deus tem guardado nelas.
O Nome de Deus
Tem se pensado muito, tem se falado muito e acima de tudo tem se
escrito muito sobre o nome de Deus. Portanto, neste capitulo vamos dar algumas
considerações sobre este tema. As lições que aprendemos sobre o estudo do Nome
de Deus podem parecer um pouco acadêmicas, porem se transformaram para
converterem-se em uma preparação de um conhecimento mais profundo do nome de
Jesus.
Um bom começo e obvio é o capitulo 3 do livro de Exodo, onde
Moisés está parado diante da sarça ardente. Para nosso objetivo presente,
deveremos então olhar primerio o versículo 6 onde Deus se apresenta a si mesmo
com as palavras: “...Disse ainda: "Eu sou o Deus de seu pai, o
Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó". Então Moisés cobriu o
rosto, pois teve medo de olhar para Deus...” (Ex.3:6 NVI). De acordo com a
mentalidade humana nós esperávamos que Deus dissesse: “Eu sou o Todo Poderoso
Criador do Universo, o mais inteligente, sou todo amor e quem todo sabe, e meu
nome é YHWH hwhy . Esta é a forma em
que um missionario trataria de introduzir o conceito de Deus em uma tribo
indígena. Deus, como vemos, nos da uma descrição de si mesmo, porem, nenhum
nome. A única identificação que nos dá é em términos de seus seguidores.
Abraão, Isaque, e Jacó, pessoas que exibiram de alguma maneira suas
características. Isto nos mostra a mentalidade e natureza de Deus. Palavras,
nomes e descrições são totalmente inadequadas para ele. Ele é descrito e
identificado no seu povo, e particularmente em seus filhos. Para ser
compreendido, Ele deveria ser visto em forma humana. Ele deveria ser
manifestado em carne.
O AT. contem alguns nomes e titullos para Deus. Isto inclui: O
SENHOR DOS EXERCITOS, O DEUS DOS CÉUS, O MAIS ALTO DEUS, EL SHADDAY, entre
outros. Muitas exposições boas e instrutivas de seus significados foram feitas
e apresentadas, porem, Jesus não fez isto, ao contrario, Ele disse: “O que me
viu, viu ao Pai”. As descrições são somente necessárias para aquilo que
naturalmente não se pode ver. Eu até posso descrever Paris para você, porem se
quiser mesmo saber todos os detalhes da cidade luz você terá que ir lá pessoalmente.
Jesus não necessitava descrever a Deus nas pessoas. O mesmo era
a descrição. Ele foi e é o nome de Deus. Você não olha para a fotografia de
alguém quando está na presença da pessoa, simplesmente porque tem algo melhor.
Deus mandou que Moises fosse diante de Faraó e tirasse os filhos
de Israel do Egito. Moises então teve dois problemas de identidade:
O Primeiro: QUEM SOU EU, PARA
IR ADIANDE DE FARAÓ?
O Segundo: QUEM
ÉS TÚ?
Ele disse a Deus: “..."Quando eu chegar diante dos israelitas e lhes disser: O Deus dos seus antepassados me enviou a vocês, e eles me perguntarem: ‘Qual é o nome dele? ’ Que lhes direi?... " (Ex.3:13 NVI).
Se quisermos compreender a contestação de Deus, em primeiro lugar precisaremos
considerar a intenção da pergunta de Moisés. Moi´ses cresceu em uma cultura
politeísta. O povo cria em diferentes deuses, cada um destes deuses tinha seu
nome próprio quer fosse uma entidade divina feminia, quer fosse uma entidade
divina masculina. Você pode falar do sol ou da lua, pois existem apenas um de
cada, ao contrario, as estrelas elas não são únicas, existem milhões dela, cada
uma deveria e poderia ter um nome próprio, porem, não é assim, e portanto, para
um leigo torna-se impossível distingui-la. Já o sol e a lua tem seus nomes pelo
fato de serem exclusivos. É obivo que estou falando subjetivamente, sem
discutir astronomia, pois confesso ser leigo, o tema aqui é a nomenclatura.
A pergunta então seria, Deus realmente tem um nome próprio? Moisés
pensou que Ele tinha. Muitas pessoas pensam que Ele não tem mas e você que
pensa? Deus tem nome? E qual é o nome de Deus?
A contestação de Deus no versículo 14 para Moisés é: “EU SOU O QUE
SOU”. Acredito que poderíamos parafrasear a fala de Deus aqui assim: “EU SOU EU
MESMO”. Em outras palavras Deus estava dizendo a Moisés: “TUA PERGUNTA ESTÁ
INCORRETA, A REVELAÇÃO DO MEU NOME DEVE SER GRADATIVA ATÉ A DISPENSAÇÃO DA
GRAÇA; COMO ÚNICO DEUS QUE SOU, NÃO PRECISO DE UM NOME PROPRIO LIMITADO, ELE
SERÁ REVELADO GRADATIVAMENTE”.
Na nossa
mente limitada não encontraríamos um nome que o descrevesse adequadamente.
Jesus em sua oração sacerdotal disse: “Eu manifestei Seu Nome” (Jo.17:6); um pouco mais abaixo ainda
afirma “Eu fiz conhecer o Teu Nome”
(Jo.17:26). Estas são as únicas contestações reais a pergunta de Moisés. Jesus
mesmo foi e é o nome de Deus.
Deus continua dizendo: “...Diga
aos filhos de Israel, EU SOU me enviou a vós...”. Isto não soa muito bem em português e em hebreu também não. A
falta de clareza desta frase demonstra que Deus não poderia dar uma resposta
direta a pergunta de Moisés, portanto, a resposta soa como que subjetiva não é
mesmo?
No seguinte versículo Deus diz: “...diga aos filhos de Israel, YHWH hwhyo o Deus de seus pais, o Deus de Abraão, o Deus
de Isaque, o Deus de Jacó, me enviou a vocês. Este é o meu nome para sempre e
por ele serei invocado de geração em geração...”.
O que podemos ver aqui? Simples Deus dizendo,
não tenho um nome para revelar completamente minha gloria para vocês neste
momento, ou seja, a terminologia humana jamais me descreverá. Primeiramente
terei que ser visto em carne e sangue, e logo ser conhecido em Espirito. Nem
sequer necessito de um nome para distinguirme dos outros deuses, porque não há
outro deus. Porem, para o momento é mais que o suficiente, para que diante dos
deuses do Egito possam me distinguir como o PRESENTE ETERNO. Diante do povo
egípcio poderão utiliza o termo: YHWH hwhy para me diferenciar e me identificar, porem, entendam que os deuses
egípcios são falsos. A natureza do nosso Deus, o único Deus, desceu até nós
para que nós possamos nos elevar até Ele.
Moises aprendeu com a experiência de Jacó. A historia de Jacó lutando
com o anjo nos faz lembrar que depois de uma peleja, finalmente o anjo
pergunta: qual o seu nome? E Jacó Le contesta dizendo: Jacó. E a partir daí, o
anjo lhe diz: “...Teu nome não será mais
Jacó, porem se chamará ISRAEL, porque lutaste com Deus e com os homens e
venceste”. O anjo disse, Jacó agora tem um nome, não um novo nome, mas um
nome que o identificaria e o descreveria de forma completa. Nós como Jacó
tínhamos um nome, simplesmente para não sermos numerados, porem, quando o
Senhor Jesus nos da a sua filiação passamos a ter um nome que nos identifica:
SOMOS FILHOS DO DEUS VIVO. Porem, quando Jacó disse: “... por favor diga-me
qual é o teu nome...” A resposta foi evasiva: “... Por que você pergunta pelo
meu nome?...”. Como Moisés, Jacó também fez a pergunta incorreta. Ele quis
reduzir a essência divina para algo humano.
Moisés deveria ter aprendido com a experiência de Jacó.
Outro caso bem conhecido é o do pai de Sansão, seu nome Manoá, sua
esposa recebe a visita do anjo e diz que ela engravidaria, ele fala pra esposa
se é mesmo da parte de Deus, ele que venha falar comigo então, logo estava
descansando e recebe a visita do anjo, depois de escutar as instruções de como
criar o menino e o voto nazireu. Manoá pergunta ao anjo: “...Qual é o seu
nome?...”; E o anjo lhe responde: “...por que perguntas meu nome visto que é
maravilhoso?...”
A Historia do Nome:
Não muito depois de encontrar a Deus na sarça ardente, Moises
reencontra a Deus, desta vez no Monte Sinai e recebe os dez mandamentos. O
terceiro mandamento foi: “...Não tomaras
o nome de YHWH hwhyteu Deus em vão...”. mas
adiante irei regressar para explicar o significado deste texto, porem, em
primeiro lugar gostaria que considerássemos os efeitos que estes mandamentos
tinham sobre os judeus. No valor nominal temos uma forma: JAMAIS DIZER O NOME
YHWH hwhy , e qualquer outro nome que se possa chamar a
Deus em vão, ou seja jamais pronunciar o nome de Deus. Ainda hoje é assim em
Israel e com os judeus religiosos. Sempre que um judeu Le a bíblia onde está
escrito o tetragrama YHWH hwhy, eles substituem para Adonay yanoda, que
significa O SENHOR, uma outra substituição muito utilizada é Há-shem mehs ah, que
significa O NOME.
Seria uma estranha coincidência que no hebraico
se escreve originalmente sem vogais? Isto significa quem como o Nome YHWH hwhy, não
poderia ser pronunciado, mas a graça era que também não poderia e não pode
jamais ser escrito completamente, ninguém poderia saber assim a pronuncia
original ou total. A palavra JEOVÁ foi formada tomando as vogais de ADONAY e
postas dentro do tetragrama YHWH, e aparece pela primeira vez em um manuscrito
do século quatorze e certamente não tem uma origem mais antiga que esta
oficialmente conhecida.
Depois do exílio para a Babilonia, logo depois os impérios
dominantes Medo-Persa e principalmente o Greco-Macedonico, que lutavam bravamente
com a cultura, sentiu-se a necessidade de transliterar o AT. para a língua
grega. O resultado foi a versão septuaginta, traduzida por setenta sábios no
Egito no século três AC. Deveríamos esperar que esta versãp do grego nos desse
uma pista de como deveríamos pronunciar o YHWH hwhy.
A reverencia pelo nome impede a transliteração
absoluta. Outros nomes são transliterados desde o hebraico para o grego, porem,
YHWH hwhy é
substituído sempre por Kurios Kurios , no grego e significa SENHOR, Quando o NT
cita o AT. de modo geral ele usa a septuaginta, isto significa q encontramos
Kurios Kurios
em algum lugar do tetragrama YHWH hwhy como o Senhor com letras maiúsculas.
Traduzir o tetragrama oficialmente e originalmente
para o grego é impossível. Porque há letras que não existem no vocábulo grego e
desta forma não existe tradução.
Desta forma podemos dizer sem medo de errar que
o tetragrama YHWH hwhy
dado a Moisés era temporal. Quando ele cumpriu o propósito,
ele apagou as lembranças em três etapas:
1 – Ele permitiu que os judeus tivessem uma revrencia
espúria dele, para que não se atrevessem a pronunciá-Lo;
2 - Ele causou em Hebraico a condição para que
se escrevesse sem vogais, para que não pudessem recordar completamente, e,
3 – Ele não permitiu que pudesse ser
transliterado para o grego ou a nenhuma outra língua enquanto sua pronuncia
fosse conhecida.
O
terceiro Mandamento:
Por favor, voltemos agora para o terceiro
mandamento: “... não tomaras o nome de YHWH
hwhy teu
Deus em vão...”. quase todos os teólogos, eruditos e alunos
traduzem este texto como se significasse NÃO BLASFEMAR. Esta interpretação tem
muitos séculos de tradição por detrás disto, porem, me atreveria a sugerir que
nunca foi o significado primário. Os dês mandamentos começam com a declaração: “...
Eu sou, YHWH hwhy, teu
Deus que te tirou da terra do Egito, para fora da casa da escravidão...”. que
significa tomar um nome? A palavra hebraica NASA asan significa primariamente TOMAR, LEVAR ou
SUSTENTAR. Assim como os filhos tomam o sobrenome dos pais. Os israelitas foram
os que receberam o nome do seu Deus, o Deus que os escolheu e os tirou da terra
do Egito. Eles seriam seus representantes e os possuidores do seu nome. Eles
não deveriam fazer isto de qualquer maneira, ou melhor, não deveriam tomar o
nome de Deus em vão.
Jesus sofreu e morreu porque ele tratou de
levar-nos para fora da terra espiritual do Egito. Ele quer nos dar este nome.
Talvez por isto frequentemente tomamos seu nome em vão, é por isto que o mundo
frequentemente blasfema.
O
nome de Jesus:
Que honra foi quando Deus, o grande Criador e
Senhor de todo o universo, o pantocrator, o ser infinito que está mais alem da
nossa descrição, tomou um nome em linguagem humana de forma que Ele possa ser
conhecido. A maior honra seguiu. Na plenitude dos tempos Ele se fez carne.
Instruções especificas foram dadas através de sonhos ou visões para José e
também para Maria pelo anjo Gabriel: “...
vocês colocarão o nome dele de Jesus...”. O NT. nem uma vez menciona o nome
de YHWH hwhy, mas
da grande importância ao
nome de Jesus.
Já consideramos o nome YHWH hwhy, a reverencia que hoje em dia a um nome do
qual ninguem, sabe pronunciar. Encontramos um paralelo surpreendente com o nome
de Jesus. Cada língua pronuncia seu nome de uma maneira diferente. Nenhuma das
cinco letras que formam seu nome nas línguas de origem latina tem uma
pronunciação consistente nas diferentes línguas européias. O “J” tem pelo menos
quatro pronunciações diferentes incluindo “Y” e “CH”. A letra “E” ou “I”. a
letra “S” pode ser, “S”, “SH” ou “Z”. a letra “U” tem menos variações. A letra
“S” final pode estar presente ou ausente. Verdadeiramente o nome hebraico
YESHUA e o português JESUS não tem sons fonéticos em comum.
Será que todos nós sabemos o que significa
Jesus, quando pronunciamos? Historicamente, sim sabemos. Jesus significa a
pessoa descrita no NT. que viveu dois mil anos atrás e estabeleceu a fé cristã.
Espiritualmente falando é um assunto bem diferente. Realmente todos falamos da
mesma pessoa? Para três quarto da população mundial Jesus, foi conhecido por
todos, e é fundador de uma religião bem diferente. No mundo ocidental para uma
minoria Jesus é o Filho do Homem, o Filho de Deus, o Salvador, o Curador, o Senhor
e Amigo. Para o resto da população, cada um tem uma idéia diferente de acordo a
sua tradição, parcialidade e prejuízo.
A onde nos leva tudo isto? Que representa o
nome do Filho de Deus? A resposta eu creio, é como a resposta da nossa primeira
perfunta: O que representa o nome de Deus? Jesus foi o nome, a descrição e a
identidade de Deus para todo aquele que se encontrou com ele quando caminhava
na terra, assim como é para nós o seu povo hoje. Chegaremos a ser o nome,
descrição e indentidade de Jesus para o mundo. Jesus revela a Deus ao seu povo.
Seu povo deve revelar-Lhe ao mundo. Devemos ser a manifestação do nome de Jesus
para o mundo, assim como Jesus é a manifestação do nome de Deus para seu povo.
Este conceito é provavelmente novo e difícil de
compreender. Estamos familiarizados em pensar que somos o corpo de Cristo ou o
templo do Espirito Santo. Estas idéias estão explicitamente estabelecidas na
Bíblia. Nossa familiaridade com as palavras das Escrituras, nos leva a aceitar
frequentemente as profundezas verdaedes de Deus rapidamente.
A idéia que deveriamo ser o nome de Jesus não
está claramente estabelecido no NT. porem, coincide e lança luz em muitas
passagens, as quais consideraremos agora.
Batizados
dentro do seu Nome:
A frase: “sendo batizado dentro do seu nome”
aparece várias vezes no NT. (muitas
versões traduzem como “em” seu nome). Também lemos em alguns lugares: “sendo
batizados dentro do seu corpo”. Estas duas frases se correspondem perfeitamente
agora. Seu corpo é seu povo santificado. Seu nome é seu povo santificado. Seu
nome e seu corpo é o mesmo. ambas frases falam de uma profunda imersão dentro
da divindade. O batismo realmente não é somente uma cerimônia que o homem pode
ver, nem sequer é uma experiência dramática no sobrenatural. Mas sim, uma
combinação continua de imersão dentro de Deus pela qual chegamos a ser um com
ele e podemos então ser chamados seu corpo e seu nome.
Em matéria de Batismo, embora não vamos tratar
sobre este tema de forma exaustiva, pois já tratamos no Contra Fatos Não Há
Argumentos Volume 2, porem, quero apenas trazer um pequeno relato para
compreendermos a importância do Nome no batismo.
Quando lemos Mateus 28:19 e Atos 2:38 parece
ser que eles se contradizem, pois em Mateus 28:19 Jesus instrui os discípulos
a: “batizar dentro do nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”; já no livro
de Atos dos Apostolos 2:38 a instrução de Pedro cheio do Espirito Santo foi:
“batizem dentro do nome de Jesus”. Para Deus um nome não é uma seqquencia de
sons fonéticos que devem ser pronunciados corretamente. É o povo santificado e
a separação para Ele. Através do povo, o pais, o filho e o Espirito Santo serão
conhecidos no mundo pelo único nome capaz de salvar que é o nome de Jesus
(At.4:12). E como se fará isto? Deus colocando seu nome na sua igreja e criando
harmonia nas Escrituras.
Santificado
seja Teu Nome:
Jesus ensinou aos seus discípulos a oração:
“...Pai nosso, santificado seja teu nome, venha o teu reino...”. Milhões de
pessoas recitam esta oração diariamente, porem, poucos a compreendem. Agora
talvez possamos ver seu significado mais claramente. O nome será abençoado ou
santificado, era Jesus mesmo e aqueles que ele chame. No livro de João capitulo
17 está registrado a ultima oração de Jesus no Getsemane antes de ser preso.
Neste momento de dor e de sofrimento ainda encontrou em seu coração disposição para
orar por seus discípulos dizendo: “santifica-os na verdade, a tua palavra é a
verdade” (V.17) e ainda: “e por eles me santifico a mim mesmo, para que eles
também sejam santificados na verdade” (V.19). ambas orações estão perfeitamente
acordes com a suplíca para a santificação de si mesmo e de seu povo. Desta
forma quando Jesus orou a oração que milhões recitam diariamente, sua primeira
suplica, “santificado seja teu nome”, foi uma oração para a separação do seu
povo em santidade. Somente a partir desta base vem a segunda súplica: “venha o
teu reino”, ou seja, quando o povo for santificado o reino virá.
Nomes, lugares, construções e dias não podem
jamais serem verdadeiramente santificados.
Estas coisas em sua natureza não podem ser
santas, elas servem a um propósito e tem um tempo, e são apenas sobras da
realidade. Somente pessoas podem ser santas. O Espirito Santo desce nas pessoas
(e não em coisas) e as separa para Deus.
Exaltação
de Seu Nome:
No capitulo 2 de Filipenses fala de Jesus
passando da humilhação e da morte à ressurreição e exaltação (tema tratado
exaustivamente no livro O SHEMEN – MINISTERIO DO ESPÍRITO SANTO que neste
momento falaremos apenas circunstancialmente), “pelo que Deus o exaltou, e lhe
deu o nome que está sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus todo o joelho
se dobre”. Será que da pra perceber o Nome de Deus e o contexto com seu povo
neste texto? Vejo perfeitamente que sim.
No capitulo 1 de Apocalipses, João mostra uma
visão da cabeça e do corpo de Cristo glorificado na sua totalidade. Sua voz não
é a simples voz de um homem chamado Jesus, porem é o som das muitas águas. Esta
não é somente uma cabeça isolada do corpo, antes porem, é o corpo completo de
Cristo. João caiu prostrado aos seus pés como morto, chega o tempo quando a cabeça
que é Jesus receberá o corpo e ai será completo, seria possível mesmo o cabeça
que é Cristo receber um corpo triteista? Não amigos o corpo é ligado à cabeça
através do nome diante do qual todos os joelhos se dobrarão.
Outras escrituras indicam que o povo se
prostrará ante o corpo de Cristo. Em Apocalipse 3:9 podemos que o Senhor irá
entregar alguns a sinagoga de satanás... e afirma que fará com que prostrem-se
diante dos seus pés, ainda em Isaias 45:14 nos diz que diante de ti se
prostrarão e suplicarão. Logo Isaias 49:23 e 60:14 são similares.
Isto não acontecerá quando os mulçumanos se
ajoelharem nas mesquitas prostrando-se fisicamente, antes porem, será um
prostrar-se em espírito como pessoas que olham agora cara a cara o Deus
manifesto em carne, ou seja, a maior expressão de arrependimento. Quando a
Rainha de Sabá encontrou o rei Salomão e escutou sua sabedoria, e viu sua
riqueza, podemos ler que ela ficou sem alento. Ela foi completamente cheia de
maravilha, respeito, admiração e amor.
Concluindo:
Como pudemos ver, o alto propósito para o qual
Deus nos chamou, somente poderemos saber completamente no dia das bodas do
cordeiro, nós somos completamente inadequados e indignos por natureza para
sermos o SEU NOME, sua representação na terra e principalmente nos céus.
Deus conhece e vê isto de forma bem mais clara
que nós mesmos, e seu plano salvifico prove o caminho necessário, em contra
partida, a transformação não é nosso trabalho, porem, dEle. Não devemos ficar
surpresos quando ele começa um profundo e radical trabalho de qualquer
experiência previa em nós. Este trabalho nos separará dos homens, para assim
podermos nos unir ao Espirito de Deus. Antes de Deus colocarnos como
verdadeiros representantes do seu Nome, Deus trata com a nossa natureza carnal.
Daí fica explicado porque um trinitário mesmo vendo as evidencias ainda insiste
em manter-se no erro, simplesmente por orgulho uma arma carnal evidenciada como
estratégia do inimigo.
Ingressaremos na morte, sepultamento e
ressurreição do nosso Senhor quando o recebermos no batismo nas águas invocando
Seu poderoso Nome. Seremos participantes de seu sofrimento e humilhação e
depois de sofrermos com Ele estaremos prontos para reinar com Ele.
Venha, faça como Paulo corramos para o alto chamado de Deus em Cristo
Jesus.
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