terça-feira, 5 de junho de 2012
Corpus Christi – o sagrado transformando-se em profano
Graça e paz amigos e irmãos, estou escrevendo esta matéria a pedido de um amigo e irmão Renan da cidade do Rio de Janeiro, espero que gostem e compartilhem com seus amigos, a festa de Corpus Christi é uma festa estritamente católica, e foi criado para reverenciar um dos sete sacramentos católicos, vejamos um pouco a história e depois passaremos a comentar ok.
Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa Católica. evento baseado em tradições católicas. É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo que no catolicismo se dá o nome de Domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório participar da Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.
A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o Bispo (cân. 395).
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon que teve visões de Cristo demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus do Mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.
A festa de Corpus Christi foi decretada em 1269.
O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.
A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo…isto é o meu sangue… fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo vinho sangue de Jesus Cristo, em toda Santa Missa, mesmo que esta transformação da matéria não seja visível.
Corpus Christi é celebrado 60 dias após a Páscoa podendo cair, assim, entre as datas de 21 de maio e 24 de junho.
A Festa no Brasil
Em muitas cidades portuguesas e brasileiras é costume ornamentar as ruas por onde passa a procissão com tapetes de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa. Esta festividade de longa data se constitui uma tradição no Brasil, principalmente nas cidades históricas, que se revestem de práticas antigas e tradicionais e que são embelezadas com decorações de acordo com costumes locais.
Em Pirenópolis, Goiás, é uma tradição os tapetes de serragem colorida e flores do cerrado, cobrindo as ruas por onde passa-se a procissão de Corpus Christi, também enfeita-se cinco altares para a adoração do Santíssimo Sacramento, e execução do cântico latino Tamtum Ergo Sacramentum, esta procissão é acompanhada pela Irmandade do Santíssimo Sacramento e pela Orquestra e Coral Nossa Senhora do Rosário. É neste dia que o Imperador do Divino recebe a coroa para a realização da Festa do Divino de Pirenópolis, do ano seguinte.
Em Castelo, no estado do Espírito Santo, as ruas são decoradas com enormes tapetes coloridos formados por flores, serragem colorida e grãos.
O município de Matão, São Paulo, é famoso por seus tapetes coloridos feitos de vidro moído,dolomitas,serragem e flores que formam uma cruz que se estendem por 12 quarteirões no centro da cidade onde passa a procissão da eucaristia,um espetáculo que reúne fé, tradição, arte e muita beleza. No ano de 2011 Matão realiza a 63ª edição do Corpus Christi,onde mais de 70 toneladas de materiais foram usados para compor os desenhos.A expectativa dos organizadores é que o evento atrairia um público total de 80 mil pessoas. A praça de alimentação do evento fica por conta das entidades filantrópicas da cidade.
A cidade de Mariana, Minas Gerais, comemora a festa de Corpus Christ'i' enfeitando as ruas com tapetes de serragem e pinturas.
As cidades paulistas de Jaguariúna, Santo André, Santana de Parnaíba, São Joaquim da Barra, além da baiana Jacobina, também seguem o mesmo estilo, as ruas ao redor da matriz são enfeitadas com serragem, raspa de couro, areias coloridas - tudo o que a criatividade proporciona para este dia santo.
Em Caieiras, a juventude da cidade promove com sua criatividade tapetes que se estendem no trajeto da procissão deste solene dia, desde a Igreja Matriz de Santo Antonio até a igreja de São Francisco de Assis, um trabalho que dura doze horas e é coroado com a procissão luminosa em torno ao Santíssimo Sacramento.
Em Porto Ferreira, a festa tem como finalidade a partilha, em comunhão com as três paróquias da cidade. Arrecadam-se alimentos que integram os enfeites nas ruas por onde o Santíssimo Sacramento passa e, após a solenidade, são doados a famílias que são assistidas por pastorais, como a Pastoral da Criança e Pastoral da Saúde. Esta iniciativa é realizada desde 2008.
Em Borborema (SP), as ruas são decoradas com enxovais, bordados e artesanatos, produzidos pelas mais de 50 lojas e fábricas da cidade. Após a procissão, tudo é vendido e a renda revertida ao Lar de Idosos São Sebastião.
A festa de Corpus Christi que será celebrada na próxima quinta-feira é uma ocasião adequada e prenhe de significado para refletir sobre acontecimentos recentes que em nosso país profanaram corpos humanos com uma onda irrefreável de violência.
Venerar e proclamar a fé no Corpo de Cristo presente na Eucaristia nos remete necessariamente a pensar sobre o lugar do corpo na revelação cristã.
A experiência e a reflexão teológica no cristianismo são experiência e reflexão teológica sobre um Deus encarnado. Fora deste dado central e absolutamente necessário, não há cristianismo. Não havendo encarnação, não há a possibilidade de Deus assumir todas as coisas por dentro e viver a história passo a passo, por assim dizer “na contramão” de sua eternidade. Não havendo encarnação, não há cruz, não há redenção, não há salvação. Não há, portanto, aliança entre a carne e o Espírito.
Nada, portanto, do que é humano é estranho ao cristianismo e toda nova descoberta e toda nova ênfase em termos de humanidade vêm não ameaçar a experiência cristã, mas pelo contrário, alimentá-la, nutri-la, fazê-la mais de acordo ao sonho de Deus Pai, Filho, e Espírito Santo, que a tudo e a todos deseja cristificar e plenificar por sua práxis santificadora que preside a história e trabalha por dentro a carne do mundo.
Toda tentativa de escapar disto, é tentação que descaracteriza o cristianismo, em sua pessoalidade, em sua configuração trinitária, em sua dinâmica histórica e encarnatória.
Confessar com a boca e o coração que o Verbo se fez carne e o Espírito foi derramado sobre toda carne implica buscar a experiência e a união com Deus que assim determina comunicar-se com a humanidade através desta carne na qual é possível experimentá-Lo. Desde aí somente é possível começar a reflexão sobre a corporeidade humana e pensar igualmente sua conflitiva interlocução com a violência.
O corpo humano está no centro da revelação cristã, do momento em que se trata de algo que foi assumido pelo próprio Deus na Encarnação de seu Filho Jesus Cristo. A Encarnação do Verbo, que toma corpo humano e habita entre nós, embora carregue consigo uma forte dimensão de despojamento e humilhação, pois Deus se esvazia de suas prerrogativas ao assumir a carne humana, por outro lado eleva e engrandece a corporeidade humana, resgatando-a de uma vez para sempre, pois a divindade a abraça por dentro.
Através das Escrituras cristãs podemos ver que a presença da violência se encontra no meio do mistério da Encarnação. A corporeidade humana assumida pelo Filho de Deus está desde o início exposta ao flagelo da violência que sempre assolou a humanidade. Assim como Deus não se revela impondo-se, mas expondo-se, entregando-se amorosa e indefesamente, assim também a violência não é por ele driblada ou desviada, mas sim assumida em seu próprio corpo semelhante ao nosso. A corporeidade redentora e redimida passa pela vulnerabilidade e a exposição à violência.
O mistério da Encarnação coloca o próprio Deus e a corporeidade humana por ele assumida em meio à violência e ao pecado presentes no mundo. Neste sentido, Jesus em sua vida e em seu caminho histórico não se encontra preservado nem invulnerável às ambiguidades que implica viver num mundo onde a paz ainda não é uma realidade plena.
Jesus, além disso, entra na história sempre recomeçada de um povo ingrato e indócil, de má-fé, que não quer dar a Deus o que deve. Assume em sua carne e em sua vida a visão e a experiência dos profetas, rejeitados, perseguidos. É uma lei da história que os homens queiram se desembaraçar, sumária e injustamente, dos enviados de Deus. E Jesus lê nessas histórias de sangue e violência o destino que o espera.
A Bíblia e, especialmente o Novo Testamento, revela que a violência presente no mundo, Deus não a evita, mas a assume sobre si mesmo. E que a fé nesse Deus implica fazer o mesmo que Ele: dispor-se a tudo suportar, tudo sofrer, para poder persistir amando. Para isso, decidir-se a tudo perdoar, preferindo antes sofrer injustiças e perseguições do que preservar-se, deixando o câncer da violência seguir seu curso.
O Mestre dá o exemplo supremo com a maneira pela qual vive e sofre o processo que o levará à Paixão e à morte. Seu Espírito derramado após Sua Ressurreição indicará que este é o caminho e a vocação da corporeidade humana à luz da fé cristã.
A festa de Corpus Christi deveria nos ensinar que esse corpo entregue é alimento para uma vida pautada no amor e não na violência.
Porem, vivemos desvairados pensamentos retrógrados de uma sociedade religiosa falida e corrompida, pelos maus costumes de ditarem regras, estas regras mal fadadas nos levam a banalizar a importância do Corpo de Cristo, criamos um feriado, descansamos e ainda assim, não conseguimos valorar o Corpo de Cristo, poderíamos ve-lo de duas formas
1 – Deus manifesto em carne, dando sentido a santa ceia do Senhor
2 – A Igreja como sendo o Corpo de Cristo, e por isto, deve ser cuidada e amada.
Mais nunca de forma nenhuma teríamos a ideia de um feriado apenas para a celebração da eucaristia.
A eucaristia criada pela Igreja Católica levou o ser humano a mais um erro teológico a doutrina da transubstanciação.
“...Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim; Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim; Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha; Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor; Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si; Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem; Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados; Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo; Assim, pois, irmãos meus, quando vos reunis para comer, esperai uns pelos outros; Se alguém tem fome, coma em casa, a fim de não vos reunirdes para juízo. Quanto às demais coisas, eu as ordenarei quando for ter convosco...” (1Co.11:23-34).
O propósito deste estudo é entendermos porque muitos dormem e estão doentes na presença de Deus. Muitas “igrejas” chamadas “cristãs” têm apregoado esta HERESIA*, chamada “transubstanciação”, e amados irmãos não se enganem os que cometem o ato de heresia, é chamado de herege e os tais “NÃO HERDARÃO O REINO DOS CÉUS”, pelo que vos advirto rigorosamente a que cumpram “TODA A ESCRITURA” pois nos diz as Sagradas Escrituras: “...Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios...” ( Co.10:21),e ainda nos diz também: “...E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas...” (Ap.18:4).
O material aqui usado será para elucidar e para aclarar, também será usado como base “ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE” a Bíblia Sagrada, para que depois não sejamos acusados de deixarmos a Bíblia para segundo plano, Ela (a Bíblia), foi, é e será sempre nosso melhor material de apoio.
* leia na ultima pagina o significado desta palavra.
Comecemos entendendo o que é Transubstanciação*:
(su). [Do lat. med. transubstantiatione.] 1. Mudança duma substância em outra. 2. Rel. Palavra adotada na Igreja Católica, sobretudo a partir da filosofia escolástica, para explicar a presença real de Jesus Cristo no sacramento da Eucaristia (q. v.) pela mudança da substância do pão e do vinho na de seu corpo e de seu sangue.
Poderia-se usar vários trechos de escritores consagrados na literatura eclesiástica, porem isto poderia ferir a alguns leitores que somente lêem as Sagradas Escrituras, e por tanto vejamos o assunto de forma clara e objetiva.
A Transubstanciação é uma Heresia da Igreja Católica Apostólica Romana, que se tornou artigo de fé no ano 1215 no Concilio de Trento, este concilio complicou ainda mais o assunto, prescrevendo que: “Se o pão se partir em pedaços, Cristo estará presente em cada fração, se acaso uma cair no chão, o lugar deve ser lambido com a língua!” (Ver Concilio de Trento, seção XIII 3-D, 876).
Devemos entender antes mesmo de contender que o Nosso Senhor Jesus Cristo usou metáforas* e parábolas* em varias ocasiões dizendo: “...Quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede...” (Jô.4:14); “...Eu Sou o pão que desceu do Céu...” (Jô.6:41); “...Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida...” (Jô.6:55). Etc...
Os discípulos lhe perguntaram certa vez: “porque falas por parábolas?”, e Jesus lhes responde no contexto e diz: “as palavras que Eu vos digo são Espírito e vida” (Jô.6:36).
Com este esclarecimento do Senhor Jesus fica fácil entender que o pão e o vinho da Santa Ceia apenas “REPRESENTA” Seu corpo e Seu sangue, porem, não há presença real. (isto é heresia!!!).
Quando o Senhor Jesus disse: “Fazei isto em memória de mim” Jesus de maneira clara e simples EXCLUIU a sua presença. O próprio São Jerônimo (um dos patriarcas da Igreja Primitiva), ensinou o mesmo e deve-se lembrar que no texto Jesus referia-se ao pão e ao vinho, e não a esta celebração católica celebrada a 1200 anos depois.
Tomando palavras figuradas ao pé da letra, tropeçando em parábolas e metáforas as supostas “igrejas” tem transformado a simples Santa Ceia em coisa complicada!
* leia na ultima pagina o significado desta palavra.
A seguir vejamos alguns opositores desta heresia:
O Papa Gelasio I: nos anos 492 a 496, ensinava que “A natureza dos elementos da Ceia não deixam de existir depois da benção”.
O Papa Gelasio II: nos anos 1118 a 1119, não aceitava a transubstanciação e disse: “Na eucaristia (Um dos sete sacramentos da Igreja Católica, no qual, segundo a crença, Jesus Cristo se acha presente, sob as aparências do pão e do vinho, com seu corpo, sangue, alma e divindade) a natureza do pão e do vinho não deixam de existir” e ordenava às Igrejas que servissem aos fiéis, pão e vinho.
O Papa Clemente: pensava o mesmo ao dizer: “Pão e vinho são apenas símbolos!” não se transformam em coisa alguma, como é possível fazer uma acareação entre os papas, seria melhor os chamados “pastores” de hoje estudarem um pouco o espírito das palavras de Cristo.
O Escritor Albertino: cita 4 Cardeais daqueles tempos: BONAVENTURA, ALÍCUO, CUJAN e CAJETANO; cita também a 5 bispos e 19 doutores da Igreja que interpretavam o Evangelho de João 6:53-63, no sentido espiritual e simbólico.
Cirilo de Jerusalém e Gregório de Nisa: fizeram referencia à “UNIÃO MISTICA” na eucaristia, mais nada falaram sobre “PRESENÇA REAL”
(estes homens e escritos foram extraídos da Enciclopédia Católica, pedimos desculpas aos leitores que não acreditam em outros livros mais se fez necessário para se contar parte da Historia do Catolicismo Romano).
Esta doutrina da transubstanciação teve inicio no Catolicismo Romano e hoje, desgraçadamente tem invadido também algumas chamadas “igrejas evangélicas”, esta doutrina sobre a transformação dos elementos da santa Ceia apresentam sérios problemas para o raciocínio: Se Cristo disse para celebrar a Cerimônia “ATÉ QUE EU VENHA”, não poderia jamais estar presente no pão e no vinho, se Ele disse “até que eu venha”, isto quer dizer que Ele não está... Ele foi o primeiro a servir-se, teria Cristo engolido a si mesmo?
Podemos verificar que com este simples resumo esta “HERESIA”, não resiste a nenhuma analise! Seu mais perigoso adversário, não é os teólogos protestantes, porem sim os cientistas Albert Einstein, Oppenhelmer, e outros corifeus da ciência.
A transubstanciação é pura ilusão e não pode ser aceita ou tolerada por nenhuma mente esclarecida e alimentada pelas Escrituras Sagradas.
Não há um só versículo que apóie esta “HERESIA” do pão se transformar em corpo e o vinho se transformar em sangue:
i. Mesmo após a ressurreição, não obstante gozando o privilegio dum corpo espiritual, Jesus não bilocou-se, isto é: Ele não esteve em dois lugares ao mesmo tempo. Se estava em Emaús, não estava em, Jerusalém. Ele estava num só lugar de cada vez, como pretende, pois, a teologia da ignorância provar que Jesus esteja fisicamente, tanto no céu, como na Ceia espalhada nas “pseudo-igrejas”?
ii. Quando Jesus disse: “...não temais; ide dizer a meus irmãos que vão a Galiléia e lá me verão...” (Mt.28:10b), Ele não sugere que estaria fisicamente através do pão e do vinho nos supostos cultos, porem espiritualmente, assim como esteve com Paulo conforme (At.18:9-10).
iii. O corpo de Cristo, hoje na terra não é o pão e o vinho usados na celebração da Ceia, porem sim é, a Igreja, conforme mostram as seguintes passagens Bíblicas: 1Corintios 10:16-17; Efésios 1:22-23; 4:15-16; 5:30.
Quando observamos estes supostos sacramentos (Sinal sagrado instituído por Jesus Cristo para distribuição da salvação divina àqueles que, recebendo-o, fazem uma profissão de fé. [São sete: o batismo, a confirmação ou crisma, a ceia, a penitência ou confissão, a ordem, o matrimônio e a extrema-unção.]), sendo realizados os supostos “pastores” os supostos “pastores” teriam então o poder de converter de uma forma sobrenatural o pão e o vinho, no corpo e sangue real e literal de Jesus Cristo teríamos então nestas “igrejolas” cristos fazendo, o mesmo milagre que Cristo fez ao transformar a água em vinho (Jô.2:1-11).
Falando um pouquinho mais do Concilio de Trento, ele resume a fé católica quando afirma:
“...Porque cristo, nosso Redentor, disse que o que oferecia sob a espécie de pão era verdadeiramente seu Corpo, se tem mantido sempre na igreja (Católica Romana)esta convicção, que declara de novo o “Santo Concílio”, pela consagração do pão e do vinho se opera a mudança de toda a substancia do pão na substancia do Corpo de Cristo nosso Senhor, e de toda a substancia do vinho na substancia de seu Sangue; a Igreja (católica romana) tem chamado justa e apropriadamente a esta mudança de transubstanciação...” (P.393 e 1376).
Este trecho do catecismo revela que a Igreja católica e as demais Igrejas que apóiam esta “Heresia” estão sustentada por preceito de homens que ininteligivelmente interpretam a Bíblia particularmente desde a morte dos Patriarcas da Igreja Primitiva.
Diz nos mais ainda este maligno Concílio:
“...No coração da celebração da Ceia se encontram o pão e o vinho que, pelas palavras de Cristo e pela invocação do espírito Santo, se convertem em Corpo e no sangue de Cristo...” (Pg.379 e 1333).
O catecismo ainda especifica quando vem Cristo na Ceia e quanto tempo permanece ali:
“...A presença eucarística de Cristo começa no momento da consagração e dura todo o tempo que subsistam as espécies eucarísticas. Cristo está todo inteiro presente em cada uma das espécies, de modo que a fração do pão não divide a Cristo...” (Pg.394 e 1377).
Tendo em vista que o catolicismo e desgraçadamente algumas igrejas, e pior ainda algumas igrejas que pregam o precioso Nome de Jesus, ensinam os membros a tomar parte deste “CANIBALISMO LITERAL”, esta doutrina herege requer um serio exame. Para principiar, determinemos a origem desta doutrina.
É uma doutrina de Deus, ou é uma tradição dos homens? O catolicismo e as igrejas que propagam esta heresia afirma que é bíblica e aponta para as passagens de Jesus em João 6 que diz: “...Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos; Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último Dia...” (Jô.6:53-54).
Ainda que este versículo parece ensinar canibalismo, podemos compreender claramente o significado ao lermos a passagem por completo no seu contexto, justamente antes dele fazer esta declaração, Jesus disse:
“...Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo; Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão; E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede...” (Jô.6:33-35).
Este ensino está harmonizado com o resto das escrituras. A vida eterna se obtém quando cremos em Jesus Cristo, e não ao comermos seu corpo, o Senhor aclara ainda mais este pensamento.
“...Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último Dia...” (Jô.6:40)
Uma vez mais Jesus indica que temos vida eterna ao crermos nEle. Quando seus discípulos murmuraram ao escutar estas palavras o Senhor lhes explicou:
“...O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida...” (Jô.6:63).
Jesus fez esta aclaração no sentido espiritual, e não no físico. Ele estava explicando que, espiritualmente, a vida se obtém pela fé nEle, e não comendo seu corpo.
Deus não aprova o canibalismo em nenhum lugar da Bíblia, alem do mais Ele proíbe tal pratica:
“...A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis...” (Gn.9:4)
“...Portanto, tenho dito aos filhos de Israel: Nenhuma alma dentre vós comerá sangue, nem o estrangeiro que peregrine entre vós comerá sangue...” (Lv. 17:12).
Deus nunca ordenaria a seus filhos que fizessem algo que Ele havia proibido.
O PROPOSITO BÍBLICO:
As instruções de Paulo em 1 Corintios 11 aclaram ainda mais este tema:
“...Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim...” (Co.11:23-24).
Quando Jesus disse: “...Tomai e comei isto é o meu corpo...”, Ele não estava dando a entender que comeriam seu corpo literal (Conforme à letra (5) do texto: 2 Exato, rigoroso, restrito: 3.Claro, expresso, formal). E sugerir esta idéia é ridículo. Ele estava falando no sentido espiritual daquilo que logo se cumpriria na cruz.
Notemos como finaliza este versículo: “...fazei isto em memória de mim...”. a observação da Santa Ceia é uma comemoração da obra de Cristo no Calvário, não uma nova realização deste feito. O mesmo devemos dizer sobre o sangue de Cristo.
“...Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim...” (1Co. 11:25)
Jesus mesmo ensinou esta lição aos seus discípulos na ultima ceia:
“...E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim...” (Lc.22:19).
Posto que a transubstanciação é outra Heresia católica que não esta apoiada pela Bíblia, porem que foi creditadas por homens, trago aos leitores algumas perguntas que esperam ansiosamente por respostas:
I. Porque a Igreja católica Romana e as demais Igrejas que se chamam “evangélicas” e ainda “do Nome”, deliberadamente separam um versículo bíblico de seu contexto e desenvolvem uma doutrina que a Bíblia obviamente não ensina?
II. Porque a Igreja Católica e as “pseudo-igrejas”, preferem que você coma a Cristo em lugar de por sua fé nele?
III. Mais importante ainda será que você pode conscientemente tomar parte desta pratica agora e simplesmente afirmar este é um problema deles?
IV. Sabia você que o satanismo pratica este ato de comer carne humana?
V. Esta disposto você ainda a simplesmente ser um religioso e morrer e ir ao inferno, praticando heresias?
VI. Quanto vale sua família para você? O preço de uma heresia é a morte e o inferno.
E para concluirmos este tema podemos claramente afirmar, que os que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus. (Gl. 5:19-21)
O que significa Heresia?
Heresia: Do gr. haíresis haíresis, 'escolha'; 'escola filosófica', 'seita religiosa', pelo lat. haeresis + -ia1.
1. Doutrina contrária ao que foi definido pela Igreja em matéria de fé.
2. Ato ou palavra ofensiva à religião.
3. Idéia ou teoria contrária a qualquer doutrina estabelecida.
4. Fig.Contra-senso, tolice. Dicionário da língua portuguesa Aurélio XXI.
Transubstanciação: (su). [Do lat. med. transubstantiatione.]
1. Mudança duma substância em outra.
2. Rel. Palavra adotada na Igreja Católica, sobretudo a partir da filosofia escolástica, para explicar a presença real de Jesus Cristo no sacramento da Eucaristia (q. v.) pela mudança da substância do pão e do vinho na de seu corpo e de seu sangue.
Metáforas: ([Do gr. metaphorá metaphorá, pelo lat. metaphora.]
1. Tropo que consiste na transferência de uma palavra para um âmbito semântico que não é o do objeto que ela designa, e que se fundamenta numa relação de semelhança subentendida entre o sentido próprio e o figurado; translação.
Parábolas: Narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca, por comparação, outras realidades de ordem superior.
Atte
Pr.Dr. Wagner Teruel
www.itsteologia.net
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