sexta-feira, 13 de setembro de 2013
domingo, 1 de setembro de 2013
O Deus que causa x um deus menor
yhwh
(o Deus que causa) x um deus menor
"...Não há ninguém santo como o Senhor; não há outro além de ti;
não há rocha alguma como o nosso Deus...” (1Sm.2:2
NVI)
Gosto muito de brinquedos, lembro-me dos bonecos
heróis que eu tinha, logo depois dos carrões de corrida, meu antigo ferrorama,
tratores e maquinas incríveis que as crianças de hoje jamais entenderão, eles
eram meus heróis e sem reservas posso afirmar que eram meus deuses menores,
sim, lesser gods, pois com eles nas minhas mãos eu era imbatível, os carros não
precisavam de manutenção e se precisassem, era só virar as rodas pra cima, pois
o mecânico tinha uma força absurda, nunca parava em posto de combustível, e o
que dizer do meu ferrorama, nunca precisei comprar carvão para ele, meu falcon
voava sem asas, suas armas eram poderosíssimas, não errava um tiro sequer,
porem, aconteceu algo que ainda hoje não me conformo, eu fiquei velho, sim é
verdade embora não pareça fiquei velho, troquei meu falcon e meu ferrorama, por
um note book, por uma Bíblia e uma imensidão de livros, passei a dirigir meus
próprios carros e acreditem quando ele quebra meu mecânico não o vira de rodas
para cima.
Assim é nossa vida, carregamos dentro de nós sonhos
infantis, religiosamente falando, fazemos projetos, porem em algum momento
precisamos encarar a dura realidade e ai me pego pensando que estamos vivendo
dias realmente difíceis, mais será que realmente eles são diferentes dos dias
passados?
Parece ser-me que a historia vez ou outra se
repete, quer seja por necessidades da mente, quer seja por necessidades físicas
ou ainda espiritual, a historia sempre se repete.
Estamos diante de uma oração maravilhosa, a oração
de Ana, muito diferente da primeira que sequer movia os lábios, agora ela
cantava em forma de oração a todos os pulmões que o bom Deus havia ouvido sua
oração.
O quadro você conhece muito bem, duas mulheres, um
marido, uma mulher gerava filhos seu nome Penina, que significa irritante, a
outra chamava-se Ana que significa “graciosa, ou, cheia de graça”.
Agora com um filho no colo a “GRACIOSA”, faz uma
declaração de estrondar o inferno, e, é esta declaração que quero convida-los a
fazer também, sua declaração é tri-partida, e apresenta a YAWEH o Deus que
causa, como superior aos demais deuses.
1 – Não há ninguém santo como o Senhor: Quando Ana adora ao Senhor Deus, ela demonstra que estava identificada
com a Santidade de Deus, Deus é um Deus santo, ou seja separado, dos menores
deuses, exclusivo, único, não mistura sua formosura e nem sua gloria com outro
deus menor. Ana entendia isto e afirma NÃO HÁ NINGUEM SANTO COMO O DEUS QUE
CAUSA, que maravilhosa graça é entendermos hoje que o nosso Deus é imisturável,
ou seja, não se pode mistura-lo, as cópias de santidade não tem valor legal
diante dEle, pois só Ele é santo. Esta característica excede a nossa
compreensão, pois é dela que emana a nossa necessidade de termos identidade com
nosso Criador, e por esta identidade que temos também que sermos santos.
Penina a irritante, não compreendia isto, podemos
dizer que na primeira oração de Ana ela também deu sinais de não compreensão
desta preciosa marca de Deus. Só pode realmente causar aquele que é separado de
tudo, a mistura com o mundo, com o pecado não fazem você causar, a mistura com
as religiões não te dão condições de causar, mais a exclusividade, isto sim, te
faz causar, quer seja na escola, no trabalho, na casa onde você andar, quer
causar de verdade, tenha o Deus que causa dentro do seu coração.
2 – Não há outro além de TÍ: quantos
casais de namorados e até mesmo esposos e esposas fazem esta afirmação para seu
par, ninguém se compara a você, não há outro além de tí, porem, estas
afirmações são passageiras, pois são humanas, o único imutável é Deus, Ele não
muda e não se compara. Os deuses pagãos, os deuses menores, nada podem fazer
pois não tem comparação.
Neste caso entra em voga a nossa fé, diante das
religiões podemos apontar para o Politeismo (crença em vários deuses),
Trinitarianismo (crença em 3 deuses), Dualismo (crença em 2 deuses) e
Monoteismo (crença em um único deus). Nós não somos os únicos a crermos no
monoteísmo também os judeus creem e os islâmicos, porem, eles divergem do nosso
raciocínio, pois, nós cremos que Jesus é o Messias que os judeus estão
esperando e no caso dos islâmicos eles adoram a ALAH.
Mais, neste caso aqui Ana faz a seguinte afirmação:
NÃO HÁ OUTRO ALEM DE TÍ, isto significa reconhecimento, somente uma Igreja
santa, pura, GRACIOSA pode reconhecer em Jesus seu único Deus, caso contrario
será levada a recorrer a movimentos miscigenados e corrompido, pensemos, a
corrupção é a mistura de vários elementos, apenas nisto, um único Deus, não se
mistura, e não se compara Ele é o Deus que causa.
3 – Não há rocha alguma como o nosso Deus: esta ultima afirmação dá a este Deus santo e único uma outra
atribuição, de refugio, de segurança, de descanso, em Deuteronomio 32:4 nos
diz: ELE É A ROCHA CUJA AS OBRAS SÃO PERFEITAS, quantos querem um Deus assim?
Quantos de nós hoje precisamos de um local seguro para passar as noites
sombrias, descansarmos como dissemos na ultima quinta as nossas cargas, uma
rocha de obras perfeitas. O Deus que causa, não tem imitações religiosas pagãs
e vituperadas pela religião, o Deus que servimos é um Deus que causa, o que tem
causado em você?
No vocabulário dos jovens Causar é sinônimo de
perturbar, será que Deus está te perturbando hoje? Quem sabe seria bom se isto
acontecesse, mais muito mais que perturbar, Ele quer trazer você para este lado
de fé onde Ele é o único que poderá forçar você a uma verdadeira entrega assim
como Ana. Gostaria que mais e mais homens e mulheres levantassem suas mãos e
fizessem esta preciosa oração que Ana fez. Uma oração de reconhecimento deste Deus
que causa.
E onde estão os deuses menores? Ficaram na infância
da nossa fé escondido dentro de um baú, pois não há lugares para eles neste
mundo de vitórias e conquistas que queremos. Sigamos até alcançarmos o alvo
pois um dia nos encontraremos com este Deus que causa.
Atte.
Pr.Dr. Wagner Teruel
www.itsteologia.net
sábado, 20 de julho de 2013
Figuras do Dialogo Teologico-psicanalitico
Figuras
do diálogo teológico-psicanalítico
Sigmund
Freud desenvolveu a psicanálise na terapia de indivíduos doentes. Mais, com o
passar do tempo, ele se interessou mais pelos condicionamentos sócio-psicologicos
e culturais das doenças. Apesar de ser extremamente cuidadoso ao transferir os
padrões das doenças individuais para a sociedade, ele manteve condições determinantes
sob constante investigação. Esse cuidado é menos percebido em seus seguidores,
como N.O. Brown, H.Marcuse e E.Fromm. Sua analise da sociedade, com a ajuda dos
padrões das doenças individuais, geralmente sobe para as nuvens da especulação
e não possui efeito terapêutico. Aqui está um limite da psicoterapia que deve
ser observado, se uma metapsicologia não verificável pretende ser evitada: a
analise demonstra a doença da sociedade pelo exemplo do homem doente, mais a
terapia só pode começar com o individuo. Isso não a torna superflua, já que
pessoas doentes não podem ser consoladas pela promessa de um cura posterior da
sociedade como um todo. Porem, a terapia deve estar ciente dessa limitação da
sua potencialidade, na qual círculos viciosos psicológicos estão ligados a círculos
viciosos na sociedade e na política. A transferência de padrões de doenças
individuais para a sociedade como um todo não é mais importante que a transferência
de uma critica da sociedade para um caso individual. As dimensões são
diferentes. Elas se condicionam reciprocamente, de maneira complexa. Elas só
podem ser reduzidas de uma para a outra em casos raros. Como na maioria dos
contextos históricos, derivações de uma causa só não fazem nenhum sentido.
Freud
nunca entrou em uma discussão séria com a teologia dos teólogos da época, sua
critica da religião é dirigida à formas “externas da religião” e “ao que o
homem comum entende por religião”. Ele estava interessado nas regras
religiosas, e nos ritos, e nos símbolos e em suas funções psicológicas; ou
seja, nas formas religiosas, e seus pontos de interseção no individuo e na
sociedade. As experiências religiosas dos seus pacientes era limitadas à
religião vitoriana da Viena de sua época, e ao mundo burguês do século XIX. Mais,
os seus próprios problemas religiosos foram, além disso, para uma “religião
mosaica”, como foi chamada na época, da sua família, e do judaísmo. Ele era,
então, fascinado pela figura de Moises por tradição, na forma da estatua de
Michelangelo, em San Pietro, em Vincoli,
e no nível do seu próprio sentimento interior de culpa, que o fez falar sobre o
“profeta assassinado”. Ele estava cada vez mais restrito quanto à religião
cristã, pois sentia que não podia compreende-la. Porem, Freud descobriu formas
patológicas de uma religião privada, que ocorrem entre homens que foram
influenciados pelos judaísmo e pelo cristianismo e, de fato, além disso. Sua critica
à religião foi atiçada pelo seu interesse pela cura e pela libertação.
Há
inúmeros padrões diferentes na conversa entre a psicoterapia e a teologia:
A – A Fé
cristã pode se identificar com aquilo que Freud criticou como “religião” ou
como a “caricatura da religião”. Nesse caso, ele é considerado o “pior inimigo
da religião”, por Marx, uma posição com a qual ocasionalmente concordava. Contudo,
um cristianismo que se identifica com a religião, à medida que é atacado e
criticado dessa maneira, entregou a sua própria critica da religião. O melhor
curso apologético para uma teologia religiosa equivalente seria não rejeitar
Freud como um irreligioso, mais demonstrar em sua critica à religião, as
implicações religiosas que ele mesmo criticou. Se essa teoria é condicionada
pela religião, ela não leva a uma dissolução da religião ao alcance da razão,
mais representa uma deslocação do elemento religioso. Essa forma de contra
critica apologética, que busca demonstrar recalques do pensamento religioso ao
pensamento irreligioso, foi evidentemente tomada pelo posivitismo hoje. Isso ocorre
de maneira rara na teologia. Assim como H.Albert e E. Topitsch acusaram a
escola de Frankfurt e sua teoria critica de pensamento “quase-teológico” – não sem
certo grau da verdade – assim também D. Wyss fez essa observação sobre Marx e
Freud.
“...Não pode ser coincidência que Marx e
Freud fossem família com a gênese do AT... em ambos a supressão da religião e
suas declarações sobre um inicio violento e um final utópico... Parecem emergir
novamente em elementos religiosos característicos das concepções míticas e em
padrões estereotipados, que, no entanto, não podem ser verificados em termos científicos.
É um retorno aquilo que foi recalcado. Aqui os ateístas Marx e Freud se tornam
vitimas dos seus próprios recalques...”
A critica da
religião encontra dificuldade em escapar do mover escatológico do seu conteúdo.
Teólogos que sentem que devem defender a religião cristã contra Freud e
positivistas que querem se livrar da religião e da critica da religião,
deveriam, no entanto, reconhecer que Freud não identificou religião como
neurose. Ele simplesmente viu a neurose como “uma caricatura da religião”, da
mesma maneira com que viu a histeria como a caricatura da arte e a paranoia
como a caricatura da filosofia. É, portanto, mais apropriado levar a critica de
Freud de maneira positiva, a fim de libertar a fé da caricatura dos jogos
patológicos que aparecem na superstição.
B – Se pretende
se cristã, a fé cristã deve constantemente distinguir entre sua própria forma
de religião e sua natureza particular, e faze-lo de maneira autocritica. Nesse caso,
a fé não é o mesmo que religião, mais geralmente tem a mesma relação com a
religião burguesa e com a religião privada, como Iahweh para Baal, como o
crucificado para o príncipe deste mundo, como o Deus vivo para os ídolos da
ansiedade. A serviço dessa distinção, a teologia cristã pode adaptar a critica
de Marx à religião, de modo a separar a comunhão com Cristo do fetichismo
capitalista burguês do ouro e dos bens de consumo, podendo adotar a critica de
Freud à religião, a fim de separar a fé libertadora da superstição religiosa do
coração. Nesse caso, essa critica da religião é considerada como “aqua fortis” de modo a revelar o ouro da
verdadeira fé da escoria da religião, que passou pelo fogo da critica. Essa é a
maneira pela qual Karl Barth distingue entre fé e religião, no momento da
teologia dialética: “Religião é descrença, superstição e idolatria”. P.
Ricoeur, G. Crespy e R. de Pury, o seguem nisso e usam Freud como um trator
para abrir o caminho para o evangelho. O evangelho e a critica da religião
tratam de matar o “Deus” que os homens trazem ao mundo. De fato, essa constelação
de “fé contra a religião” tem um antecessor bíblico na critica profética da
religião e, acima de tudo, na adoração cristã do Cristo que foi crucificado
como um blasfemo. Por outro lado, a critica iluminista dos ídolos, desde os
tempos de Bacon, teve sua base no impacto do AT na proibição contra as imagens.
A proibição contra se fazer imagens e semelhanças, se curvando a elas e
adorando-as, tem o objetivo de proteger a liberdade de Deus e a liberdade da
sua imagem em todo homem. Essa liberdade é perdida onde os preconceitos da
tradição ou as ideias fixas da ideologia mantem cativa a compreensão do homem. Ela
é perdida onde homens adoram suas próprias obras e se curvam perante suas próprias criaturas,
e onde os objetos que fizeram ganham poder entre eles. O esclarecimento dos
preconceitos é, portanto, uma libertação da tutela da tradição. O esclarecimento
das condições alienadas da obra é a libertação da escravidão que elas impõem. O
esclarecimento de complexos psicológicos, recalques e ilusões, corresponde a
esses movimentos direcionados à liberdade por meio da iconoclastia.
C – É teologicamente
legitimo aceitar a critica de Freud à religião, como uma negação do negativo, a
fim de apresentar um verdadeiro positivo; porem, uma mera distinção entre a fé
e suas caricaturas na religião publica e privada, geralmente levam a nada mais
que uma não observância e recalque desses fenômenos religiosos. A fim de
vence-las, é necessário te-las compreendido. Não é o bastante atribuir tais fenômenos
neuróticos da religião ao mal,
combatendo-os mantendo-se próximo a Jesus. Também é necessário descobrir porque
o homem é evidentemente tão “incuravelmente religioso” (como supôs Berdyaev),
de modo que ele não pode existir sem certas ações e ideias obsessivas, sem “algo
que possa se apegar”, e ainda permanecer são. De fato, as obsessões protegem
alguns pacientes de psicoses e da perda de realidade. Há formulações de padrões
psicológicos que estilizam experiências positivas e negativas. A formação do
padrão narcisista oferece tanto proteção, quanto perigo, ao acomodar as inevitáveis
idealizações positivas e negativas, que derivam ser quebradas em uma explosão de
iconoclastia sem sentido. Isso não traria cura ao paciente, isso faria da
iconoclastia uma obsessão fatal.
Uma tentativa
de mediar entre os elementos da verdade nos dois padrões sugeriria que seria
importante primeiro “aceitar a critica de Freud à religião, como uma tentativa
de estender as condições humanas de compreensão às dimensões do inconsciente,
para adota-la e compreender sua psicanalise como um “método de encontro de
significado”. Porem, nesse caso, devemos perguntar como o home é possuído por
desejos e ilusões, tornando-se, portanto, apático, pode ser liberto na situação
do Deus crucificado, podendo desenvolver sua humanidade. À critica de Freud à religião deveria fazer
mais que simplesmente ajudar a fé cristã a ser uma compreensão melhor e mais
critica de si mesma. Sua psicanalise também deve lhe mostrar as barreiras psicológicas
na qual ela pode exercer seu poder
libertador. O homo sympatheticus
deveria ser trazido ao campo da força do pathos
de Deus e ao sofrimento de Cristo, onde formações de padrões condenam o homem a
uma vida de apatia.
Atte.
Pr.Dr. Wagner Teruel
Phd.Db.Dee.Mth.Mcr.Thb\Lic
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Deus de
braços abertos
Uma
visão sobre a cruz e a crucificação
Cruz tem varias variantes,
no grego, no latim, as vezes no grego é chamado de Xylon (Xylon)
que significa árvore ou madeira e é um sinônimo de cruz também é chamada de Staurus
Staurus estaca ou cruz. Trata-se de um instrumento para tortura e excução, no
qual aquele que morria na cruz era considerado maldito (Gl.3:13).
A cruz no cristianismo tem
vários significados a saber:
1
– Libertação do pecado e da morte. Siede afirma que: “a cruz
é o lugar onde Deus suporta e vence o sofrimento e a morte, a fim de que possa
dar vida a um mundo vencido pelo pecado
e pela morte (ap. 22:14)
2
– Demonstração do amor de Deus: na morte de cruz Deus
lida de forma objetiva com o pecado e a ofensa à sua santidade e que faz
separação entre o ser humano e Deus.
3
– Na cruz se
cumpre duas funções de Juiz e de Advogado: é na cruz que o Juiz justo e
reto ordena o cumprimento da ordem do derramamento de sangue para perdão, e
nela há a intercessão e também o pedido de absolvição de pecados. “...Pai perdoa-lhes pois não sabem o que
fazem...”
4
– A cruz é sinônimo de reconciliação: reconciliar é
tornar a conciliar, criar entendimento, o homem que não se entendia com o Deus
Todo-Poderoso, agora pode compreender e ser compreendido por causa da Cruz.
5
– A cruz é
símbolo de discipulado: Jesus disse: “... se alguém quer vir após mim, negue-se a sí mesmo tome sua cruz e
siga-me...” esta afirmação deve ter resultado em um impacto assustador
principalmente para os judeus do primeiro século, por terem visto muitos
carregando o patíbulo para serem crucificados, o serviço a Deus parece ser
condenação para o mundo e liberdade para os servos que lindo paradoxo.
Uma vez entendido o
contexto histórico-social a declaração de Paulo de o Cristo crucificado é
“pedra de tropeço” ou escândalo skandalon
para
os judeus e “loucura” mõria
para os gentios torna-se lógica e clara. Para os cristãos, no entanto,
permanece como um ato e uma demonstração do poder e da sabedoria de Deus
(1Co.1:23-24).
Eles não estariam
exatamente no que você chamaria de uma lista daqueles “que se espera
santidade”. Em efeito, alguns dos costumes e atitudes fariam pensar que as
pessoas do sábado na noite poderia encher o cárcere da cidade. Que poucas
porções de santidade havia naquela multidão tão suja e provavelmente não
deveriam usar gel e perfumes. Porem, por mais estranho que possa parecer, é
esta mesma humanidade que faz com que pareçamos perfeitos, somos tão perfeitos
aos olhos do mundo que parece ser que jamais precisaríamos de alguém para nos
recordar a tolerância de Deus, você pode encontrar esta classe de pessoa?
Talvez você alguma vez se perguntou como poderia Deus, neste mundo, usar-lhe
para mudar o mundo, olhe para estas pessoas. Quais pessoas? As pessoas que Deus
usou para mudar o mundo, pescadores, estadistas, médicos, cobradores de
impostos, vendedores, mecânicos, serralheiros, se trocassemos de profissão sem
o devido aperfeiçoamento que seria destas profissões? Um desastre não é mesmo?
Da mesma forma não somos nós quem mudamos ou fazemos é o Deus de braços
abertos.
1
- Abraão o Pai na Fé:
Comecemos por Abraão,
apesar de ter sido elogiado por Paulo devido sua fé, este pai de multidões, não
esteve sem a sua debilidade, ele tinha uma língua embusteira que não podia
controlar! Em uma ocasião, para salvar seu próprio pescoço, deixou soltar esta perolas
: “Diga que você é minha irmã”, ao falar pra Sara sobre seus medos, não era o
zelo familiar e sim o zelo pessoal. Por
duas vezes traficou sua integridade.
Você
poderia construir sua fé sobre esta classe de líder?
Deus sim, é que Deus toma
o bom de cada um de nós e perdoa os nossos erros, Deus usou Abraão para ensinar
a fé.
2
– Moisés o Legislador:
Definitivamente um dos
maiores nomes da historia de Israel, porem até os oitenta anos parecia que não
sairia muito além do que era. UM PRINCIPE CONVERTIDO EM UM FORAGIDO.
Realmente
você escolheria um assassino foragido para te ensinar de lei? Acredito que não.
Deus,
sim, ele chama o foragido e lhe entrega os 10 mandamentos, e em cada canto da
terra que Moisés se escondeu, Deus o chamou, dos prados quando cuidava das
ovelhas, no deserto com a sarça, Deus havia escolhido Moisés para legislar.
Assustado o velho Moisés imediatamente tirou as sandálias com o rosto em terra
fez a pergunta transformadora QUEM SOU EU SENHOR? Desta forma Moisés tornou-se
protagonista de uma grande libertação
3 – Davi um homem segundo
o coração de Deus:
O
rei em uma certa tarde entediado resolve olhar pela janela, uma linda mulher se
banhando foi o suficiente para que o estimado rei cometesse adultério e também
assassinato, não seria bem o tipo de pessoa que você diria é segundo o coração
de Deus. Seu espirito arrependido e
também sua forma de adoração tocavam o mestre.
Realmente
você seria súdito de um adultero e assassino? Com certeza não
Porem, Deus o escolheu,
não escolheu o pecado, não escolheu a maldição que recaiu o adorador, porem,
escolheu a ação de arrependimento, a ação de devoção.
4
– Jonas o profeta:
Logo vem Jonas o profeta,
ministro do Deus Eterno, porem, Jonas tinha outras ideias, ele não desejava ir
a malvada cidade de Nínive, ele queria ir para Tarsis, desceu, pagou sua
passagem, desceu ao porão e dormiu. Não seria mais fácil o peixe ter devorado a
Jonas? Não seria melhor se tudo houvesse acabado ali, pois ficou estampado a
independência e rebeldia de Jonas.
Você
ouviria uma mensagem profética de um rebelde? Com certeza não
Porem,
Deus escolheu o profeta Jonas para ministrar a salvação.
E
seguem e seguem as histórias. Elias o profeta mal humorado e presunçoso,
Salomão o rei que sabia de tudo, Jacó o vendedor astuto, Gomer a prostituta,
Sara a mulher que duvidou de Deus.
Uma
historia pós a outra e Deus seguia usando apenas o melhor de cada um, e
deixando o pior de cada um deles, até mesmo na genealogia de Jesus houveram
pessoas de atitudes questionáveis como Tamar a adultera, Raabe a prostituta.
Ao
encerrarmos esta mensagem o que nos fica marcado é que os pecadores sempre
existiram e sempre existirão até a volta de Cristo, e nenhum pecador pode
salvar o homem apenas o Deus com seus braços abertos.
Ao
perceber que cada destes lideres poderiam acrescentar a vida cristã, porem, não
poderiam forjar a mentalidade cristã, isto era outra coisa, Deus manifesta-se
em carne.
Pessoas
e não santos, nem super homens ou gênios, porem, pessoas. Ladrões, bajuladores,
amantes, mentirosos. Ele usa a todos. E o que faltar em perfeição, Deus lhes
dará em amor.
Mais
tarde, jesus resumiu o amor de Deus com uma parábola, e contou que um jovem
decidiu que a vida da fazenda era muito rotineira para seus gostos e
aspirações, ele precisava de algo mais, assim
que, com o dinheiro da herança recebida, foi embora para encontrar a
grande historia da sua vida, porem, o que ele encontrou foram vagabundos,
falsos amigos, e uma linha interminável de desempregados, quando havia chegado
ao extremo ao ponto de colocar sua vida junto de um porco, engoliu o orgulho,
colocou as mãos nos seus bolsos vazios e começou a comprida viagem de volta a
casa. Durante todo o caminho estava repassando as palavras planejadas que iria
dizer ao seu velho pai. Ele nunca as usou, nunca pode falar porque justamente
quando chegava no ponto alto da colina, seu pai, que já o estava esperando. As
palavras de desculpas do jovem foram rapidamente apagadas pelas palavras de
perdão do seu pai. E o corpo fatigado do jovem caiu nos braços abertos do pai.
Os
mesmos braços abertos que lhes deram boas vindas foram que receberam a Abraão
nos carvalhais de Manre, a Moisés no monte Sinai, Davi nos prados com as
ovelhas, Jonas no ventre do grande peixe.
Nada
de dedos acusadores, nada de punhos fechados, nada de “EU TE DISSE”, ou de
“ONDE VOCE ESTAVA?” nenhuma destas perguntas. Nada de braços cruzados, não
somente os braços abertos do meu salvador.
O que
nenhum homem ousou a sonhar.
Os
braços abertos do homem da cruz, os heróis espelham uma sociedade. Para
entender um país é necessário analisar seus heróis. Reverenciamos aqueles que
personificam nossos sonhos — os contraventores levantam um brinde ao bandido,
os escravos admiram o libertador e os membros de uma seita exaltam o líder. O
fraco notabiliza o forte, e o oprimido reverencia o corajoso.
O
resultado é uma galeria de heróis mundiais em posições tão antagônicas quanto
JosefStalin em relação a Florence Nightingale, Peter Pan em relação a George
Patton e Mark Twain em relação a Madre Teresa. Cada um deles é um capítulo do
livro chamado povo.
Criamos
inúmeros heróis: do rei Arthur a Kennedy; de Lincoln a Lindbergh; de Sócrates a
Papai Noel e ao Superman. Esforçamo-nos ao máximo, damos-lhes todo o crédito
possível, força sobrenatural e, por um breve momento de glória, temos o nosso
tão sonhado herói — o rei que pode resgatar Camelot. Mas de repente a verdade
aparece e a realidade emerge em meio à ficção, deixando exposto o interior da
armadura. Percebemos, então, que os heróis, por mais maravilhosos que tenham
sido, por mais valentes que tenham sido, foram produzidos em uma sociedade
deturpada, a mesma em que você e eu vivemos.
Exceto
um. Houve um que disse ter vindo de um lugar diferente. Houve um que, embora
tendo a aparência humana, disse ter vindo de Deus. Houve um que, apesar de ter
as feições de um judeu, estampava a imagem do Criador.
Aqueles
que o viram — que o conheceram pessoalmente — sabiam que havia algo diferente
nele. A um toque de sua mão, os cegos enxergavam. A um comando seu, os
paralíticos andavam. A um abraço seu, as vidas vazias enchiam-se de sonhos.
Ele
saciou a fome de milhares de pessoas com um cesto de alimentos. Acalmou a
tempestade com uma ordem. Ressuscitou os mortos com uma palavra. Transformou
vidas com um pedido. Mudou o rumo da história do mundo, morou em um país,
nasceu em uma manjedoura e morreu no alto de uma colina.
Durante
sua última semana de vida, ele resumiu suas afirmações em uma pergunta. Ao
falar de si mesmo, perguntou a seus discípulos: "Que pensais vós do
Cristo? de quem é filho?'"
Pergunta
perspicaz. Pergunta muito bem colocada. O "que" é respondido pelo
"quem". "Que pensais vós do Cristo" está implícito em
"de quem é filho". Observe que Jesus não perguntou: "Que pensais
vós do Cristo e de seus ensinamentos?" nem "Que pensais vós do Cristo
e de suas opiniões sobre questões sociais?" nem "Que pensais vós do
Cristo e de seu dom de liderar o povo?"
Após
três anos de ministério, centenas de quilômetros percorridos, milhares de
milagres, inúmeros ensinamentos, Jesus pergunta: "Quem?" Jesus
convida o povo a refletir, não sobre o que ele fez mas sobre quem ele é.
Esta
é a pergunta fundamental de Cristo: De quem ele é filho?
É
o filho de Deus ou a totalização de nossos sonhos? E a força da criação ou o
resultado de nossa imaginação?
Quando
fazemos essa pergunta em relação a Papai Noel, diríamos que ele é o ponto alto
de nossos desejos. Uma representação pictórica de nossos mais belos sonhos.
A
mesma resposta não se aplica a Jesus. Porque ninguém poderia sequer sonhar com
a existência de alguém tão incrível quanto ele. A idéia de que uma virgem seria
escolhida por Deus para trazê-lo ao mundo... A noção de que Deus o dotaria de
cabelos, dedos e dois olhos... O pensamento de que o Rei do universo seria
capaz de espirrar, e ser picado por mosquitos... E incrível demais.
Revolucionário demais. Jamais criaríamos um Salvador assim. Não teríamos tal
ousadia.
Quando
criamos um redentor, fazemos questão de deixá-lo protegido em um castelo bem
distante. Permitimos apenas que ele passe muito rápido perto de nós. Permitimos
que ele apareça e desapareça rapidamente em seu trenó sem termos a
oportunidade de um encontro mais prolongado. Não lhe pediríamos que viesse
morar no meio de um povo corrompido. Em nossos mais tresloucados sonhos jamais
imaginaríamos criar um rei igual a qualquer um de nós.
Mas
Deus se manifestou em carne quem de nós ousaríamos sonhar que aqueles braços
abertos no calvário, aquele sangue sendo derramado, aquele olhar terno de amor
serveria para refletirmos sobre aquela dia no calvário.
Deus
Fez-se homem para que pudéssemos confiar nele. Sacrificou-se para que
pudéssemos conhecê-lo. E venceu a morte para que pudéssemos segui-lo.
Isso
desafia a lógica. Uma incredibilidade sacrossanta. Só um Deus infinitamente
superior a regras e sistemas poderia idealizar um plano tão absurdo quanto
esse. Contudo, é a própria impossibilidade de tudo isso que o torna possível. A
insensatez da história é sua maior testemunha.
Porque
só um Deus poderia idealizar essa insensatez. Só um Criador infinitamente
superior aos limites da lógica poderia oferecer tamanho dom de amor.
O
que o homem não pode fazer, Deus faz.
Portanto,
antes de considerar-se improprio para o uso, lembre-se que Ele esteve aqui,
despojou-se de toda sua honra para que você pudesse compreender que Ele, Jesus,
é muito mais que um carpinteiro, muito mais que um marginal recebendo um
castigo era Deus de braços abertos, e ainda hoje está assim com os braços
abertos para você o receber neste exato momento os braços abertos do Criador
estão te esperando, não com acusações ou condenações mais sim com perdão e graça,
salvação para nós, aquela cruz poderia nos inspirar a muitas coisas, porem,
gostaria que olhássemos uma vez mais e víssemos apenas os braços abertos do
salvador que me ama mesmo sendo tão ruim e incapaz, Ele está pronto para nos
fortalecer quando não há forças.
Olhe
o perdão nestes braços abertos e receba sobre a sua vida, anime-se pois o
proposito dos braços abertos na cruz romana apontavam um braço estendido para
atrás na historia, e o outro alcançando o futuro. Um braço de perdão oferecido
a todo o que vier até ele. como uma galinha abraçando seus pintinhos, como um
pai abraçando seu filho no retorno ao lar, como um redentor redimindo o mundo,
com razão o Deus da cruz tomou o nome de Jesus, aquele que veio pra salvar.
Atte
Pr.Dr. Wagner Teruel
Assinar:
Postagens (Atom)