sexta-feira, 13 de setembro de 2013

domingo, 1 de setembro de 2013

O Deus que causa x um deus menor



yhwh (o Deus que causa) x um deus menor
"...Não há ninguém santo como o Senhor; não há outro além de ti; não há rocha alguma como o nosso Deus...” (1Sm.2:2 NVI)

Gosto muito de brinquedos, lembro-me dos bonecos heróis que eu tinha, logo depois dos carrões de corrida, meu antigo ferrorama, tratores e maquinas incríveis que as crianças de hoje jamais entenderão, eles eram meus heróis e sem reservas posso afirmar que eram meus deuses menores, sim, lesser gods, pois com eles nas minhas mãos eu era imbatível, os carros não precisavam de manutenção e se precisassem, era só virar as rodas pra cima, pois o mecânico tinha uma força absurda, nunca parava em posto de combustível, e o que dizer do meu ferrorama, nunca precisei comprar carvão para ele, meu falcon voava sem asas, suas armas eram poderosíssimas, não errava um tiro sequer, porem, aconteceu algo que ainda hoje não me conformo, eu fiquei velho, sim é verdade embora não pareça fiquei velho, troquei meu falcon e meu ferrorama, por um note book, por uma Bíblia e uma imensidão de livros, passei a dirigir meus próprios carros e acreditem quando ele quebra meu mecânico não o vira de rodas para cima.
Assim é nossa vida, carregamos dentro de nós sonhos infantis, religiosamente falando, fazemos projetos, porem em algum momento precisamos encarar a dura realidade e ai me pego pensando que estamos vivendo dias realmente difíceis, mais será que realmente eles são diferentes dos dias passados?
Parece ser-me que a historia vez ou outra se repete, quer seja por necessidades da mente, quer seja por necessidades físicas ou ainda espiritual, a historia sempre se repete.

Estamos diante de uma oração maravilhosa, a oração de Ana, muito diferente da primeira que sequer movia os lábios, agora ela cantava em forma de oração a todos os pulmões que o bom Deus havia ouvido sua oração.

O quadro você conhece muito bem, duas mulheres, um marido, uma mulher gerava filhos seu nome Penina, que significa irritante, a outra chamava-se Ana que significa “graciosa, ou, cheia de graça”.

Agora com um filho no colo a “GRACIOSA”, faz uma declaração de estrondar o inferno, e, é esta declaração que quero convida-los a fazer também, sua declaração é tri-partida, e apresenta a YAWEH o Deus que causa, como superior aos demais deuses.

1 – Não há ninguém santo como o Senhor: Quando Ana adora ao Senhor Deus, ela demonstra que estava identificada com a Santidade de Deus, Deus é um Deus santo, ou seja separado, dos menores deuses, exclusivo, único, não mistura sua formosura e nem sua gloria com outro deus menor. Ana entendia isto e afirma NÃO HÁ NINGUEM SANTO COMO O DEUS QUE CAUSA, que maravilhosa graça é entendermos hoje que o nosso Deus é imisturável, ou seja, não se pode mistura-lo, as cópias de santidade não tem valor legal diante dEle, pois só Ele é santo. Esta característica excede a nossa compreensão, pois é dela que emana a nossa necessidade de termos identidade com nosso Criador, e por esta identidade que temos também que sermos santos.
Penina a irritante, não compreendia isto, podemos dizer que na primeira oração de Ana ela também deu sinais de não compreensão desta preciosa marca de Deus. Só pode realmente causar aquele que é separado de tudo, a mistura com o mundo, com o pecado não fazem você causar, a mistura com as religiões não te dão condições de causar, mais a exclusividade, isto sim, te faz causar, quer seja na escola, no trabalho, na casa onde você andar, quer causar de verdade, tenha o Deus que causa dentro do seu coração.

2 – Não há outro além de TÍ: quantos casais de namorados e até mesmo esposos e esposas fazem esta afirmação para seu par, ninguém se compara a você, não há outro além de tí, porem, estas afirmações são passageiras, pois são humanas, o único imutável é Deus, Ele não muda e não se compara. Os deuses pagãos, os deuses menores, nada podem fazer pois não tem comparação.
Neste caso entra em voga a nossa fé, diante das religiões podemos apontar para o Politeismo (crença em vários deuses), Trinitarianismo (crença em 3 deuses), Dualismo (crença em 2 deuses) e Monoteismo (crença em um único deus). Nós não somos os únicos a crermos no monoteísmo também os judeus creem e os islâmicos, porem, eles divergem do nosso raciocínio, pois, nós cremos que Jesus é o Messias que os judeus estão esperando e no caso dos islâmicos eles adoram a ALAH.

Mais, neste caso aqui Ana faz a seguinte afirmação: NÃO HÁ OUTRO ALEM DE TÍ, isto significa reconhecimento, somente uma Igreja santa, pura, GRACIOSA pode reconhecer em Jesus seu único Deus, caso contrario será levada a recorrer a movimentos miscigenados e corrompido, pensemos, a corrupção é a mistura de vários elementos, apenas nisto, um único Deus, não se mistura, e não se compara Ele é o Deus que causa.

3 – Não há rocha alguma como o nosso Deus: esta ultima afirmação dá a este Deus santo e único uma outra atribuição, de refugio, de segurança, de descanso, em Deuteronomio 32:4 nos diz: ELE É A ROCHA CUJA AS OBRAS SÃO PERFEITAS, quantos querem um Deus assim? Quantos de nós hoje precisamos de um local seguro para passar as noites sombrias, descansarmos como dissemos na ultima quinta as nossas cargas, uma rocha de obras perfeitas. O Deus que causa, não tem imitações religiosas pagãs e vituperadas pela religião, o Deus que servimos é um Deus que causa, o que tem causado em você?
No vocabulário dos jovens Causar é sinônimo de perturbar, será que Deus está te perturbando hoje? Quem sabe seria bom se isto acontecesse, mais muito mais que perturbar, Ele quer trazer você para este lado de fé onde Ele é o único que poderá forçar você a uma verdadeira entrega assim como Ana. Gostaria que mais e mais homens e mulheres levantassem suas mãos e fizessem esta preciosa oração que Ana fez. Uma oração de reconhecimento deste Deus que causa.

E onde estão os deuses menores? Ficaram na infância da nossa fé escondido dentro de um baú, pois não há lugares para eles neste mundo de vitórias e conquistas que queremos. Sigamos até alcançarmos o alvo pois um dia nos encontraremos com este Deus que causa.


Atte.


Pr.Dr. Wagner Teruel
www.itsteologia.net

sábado, 20 de julho de 2013

Figuras do Dialogo Teologico-psicanalitico



Figuras do diálogo teológico-psicanalítico
Sigmund Freud desenvolveu a psicanálise na terapia de indivíduos doentes. Mais, com o passar do tempo, ele se interessou mais pelos condicionamentos sócio-psicologicos e culturais das doenças. Apesar de ser extremamente cuidadoso ao transferir os padrões das doenças individuais para a sociedade, ele manteve condições determinantes sob constante investigação. Esse cuidado é menos percebido em seus seguidores, como N.O. Brown, H.Marcuse e E.Fromm. Sua analise da sociedade, com a ajuda dos padrões das doenças individuais, geralmente sobe para as nuvens da especulação e não possui efeito terapêutico. Aqui está um limite da psicoterapia que deve ser observado, se uma metapsicologia não verificável pretende ser evitada: a analise demonstra a doença da sociedade pelo exemplo do homem doente, mais a terapia só pode começar com o individuo. Isso não a torna superflua, já que pessoas doentes não podem ser consoladas pela promessa de um cura posterior da sociedade como um todo. Porem, a terapia deve estar ciente dessa limitação da sua potencialidade, na qual círculos viciosos psicológicos estão ligados a círculos viciosos na sociedade e na política. A transferência de padrões de doenças individuais para a sociedade como um todo não é mais importante que a transferência de uma critica da sociedade para um caso individual. As dimensões são diferentes. Elas se condicionam reciprocamente, de maneira complexa. Elas só podem ser reduzidas de uma para a outra em casos raros. Como na maioria dos contextos históricos, derivações de uma causa só não fazem nenhum sentido.
Freud nunca entrou em uma discussão séria com a teologia dos teólogos da época, sua critica da religião é dirigida à formas “externas da religião” e “ao que o homem comum entende por religião”. Ele estava interessado nas regras religiosas, e nos ritos, e nos símbolos e em suas funções psicológicas; ou seja, nas formas religiosas, e seus pontos de interseção no individuo e na sociedade. As experiências religiosas dos seus pacientes era limitadas à religião vitoriana da Viena de sua época, e ao mundo burguês do século XIX. Mais, os seus próprios problemas religiosos foram, além disso, para uma “religião mosaica”, como foi chamada na época, da sua família, e do judaísmo. Ele era, então, fascinado pela figura de Moises por tradição, na forma da estatua de Michelangelo, em San Pietro, em  Vincoli, e no nível do seu próprio sentimento interior de culpa, que o fez falar sobre o “profeta assassinado”. Ele estava cada vez mais restrito quanto à religião cristã, pois sentia que não podia compreende-la. Porem, Freud descobriu formas patológicas de uma religião privada, que ocorrem entre homens que foram influenciados pelos judaísmo e pelo cristianismo e, de fato, além disso. Sua critica à religião foi atiçada pelo seu interesse pela cura e pela libertação.
Há inúmeros padrões diferentes na conversa entre a psicoterapia e a teologia:
A – A Fé cristã pode se identificar com aquilo que Freud criticou como “religião” ou como a “caricatura da religião”. Nesse caso, ele é considerado o “pior inimigo da religião”, por Marx, uma posição com a qual ocasionalmente concordava. Contudo, um cristianismo que se identifica com a religião, à medida que é atacado e criticado dessa maneira, entregou a sua própria critica da religião. O melhor curso apologético para uma teologia religiosa equivalente seria não rejeitar Freud como um irreligioso, mais demonstrar em sua critica à religião, as implicações religiosas que ele mesmo criticou. Se essa teoria é condicionada pela religião, ela não leva a uma dissolução da religião ao alcance da razão, mais representa uma deslocação do elemento religioso. Essa forma de contra critica apologética, que busca demonstrar recalques do pensamento religioso ao pensamento irreligioso, foi evidentemente tomada pelo posivitismo hoje. Isso ocorre de maneira rara na teologia. Assim como H.Albert e E. Topitsch acusaram a escola de Frankfurt e sua teoria critica de pensamento “quase-teológico” – não sem certo grau da verdade – assim também D. Wyss fez essa observação sobre Marx e Freud.
“...Não pode ser coincidência que Marx e Freud fossem família com a gênese do AT... em ambos a supressão da religião e suas declarações sobre um inicio violento e um final utópico... Parecem emergir novamente em elementos religiosos característicos das concepções míticas e em padrões estereotipados, que, no entanto, não podem ser verificados em termos científicos. É um retorno aquilo que foi recalcado. Aqui os ateístas Marx e Freud se tornam vitimas dos seus próprios recalques...”
A critica da religião encontra dificuldade em escapar do mover escatológico do seu conteúdo. Teólogos que sentem que devem defender a religião cristã contra Freud e positivistas que querem se livrar da religião e da critica da religião, deveriam, no entanto, reconhecer que Freud não identificou religião como neurose. Ele simplesmente viu a neurose como “uma caricatura da religião”, da mesma maneira com que viu a histeria como a caricatura da arte e a paranoia como a caricatura da filosofia. É, portanto, mais apropriado levar a critica de Freud de maneira positiva, a fim de libertar a fé da caricatura dos jogos patológicos que aparecem na superstição.
B – Se pretende se cristã, a fé cristã deve constantemente distinguir entre sua própria forma de religião e sua natureza particular, e faze-lo de maneira autocritica. Nesse caso, a fé não é o mesmo que religião, mais geralmente tem a mesma relação com a religião burguesa e com a religião privada, como Iahweh para Baal, como o crucificado para o príncipe deste mundo, como o Deus vivo para os ídolos da ansiedade. A serviço dessa distinção, a teologia cristã pode adaptar a critica de Marx à religião, de modo a separar a comunhão com Cristo do fetichismo capitalista burguês do ouro e dos bens de consumo, podendo adotar a critica de Freud à religião, a fim de separar a fé libertadora da superstição religiosa do coração. Nesse caso, essa critica da religião é considerada como “aqua fortis” de modo a revelar o ouro da verdadeira fé da escoria da religião, que passou pelo fogo da critica. Essa é a maneira pela qual Karl Barth distingue entre fé e religião, no momento da teologia dialética: “Religião é descrença, superstição e idolatria”. P. Ricoeur, G. Crespy e R. de Pury, o seguem nisso e usam Freud como um trator para abrir o caminho para o evangelho. O evangelho e a critica da religião tratam de matar o “Deus” que os homens trazem ao mundo. De fato, essa constelação de “fé contra a religião” tem um antecessor bíblico na critica profética da religião e, acima de tudo, na adoração cristã do Cristo que foi crucificado como um blasfemo. Por outro lado, a critica iluminista dos ídolos, desde os tempos de Bacon, teve sua base no impacto do AT na proibição contra as imagens. A proibição contra se fazer imagens e semelhanças, se curvando a elas e adorando-as, tem o objetivo de proteger a liberdade de Deus e a liberdade da sua imagem em todo homem. Essa liberdade é perdida onde os preconceitos da tradição ou as ideias fixas da ideologia mantem cativa a compreensão do homem. Ela é perdida onde homens adoram suas próprias obras  e se curvam perante suas próprias criaturas, e onde os objetos que fizeram ganham poder entre eles. O esclarecimento dos preconceitos é, portanto, uma libertação da tutela da tradição. O esclarecimento das condições alienadas da obra é a libertação da escravidão que elas impõem. O esclarecimento de complexos psicológicos, recalques e ilusões, corresponde a esses movimentos direcionados à liberdade por meio da iconoclastia.
C – É teologicamente legitimo aceitar a critica de Freud à religião, como uma negação do negativo, a fim de apresentar um verdadeiro positivo; porem, uma mera distinção entre a fé e suas caricaturas na religião publica e privada, geralmente levam a nada mais que uma não observância e recalque desses fenômenos religiosos. A fim de vence-las, é necessário te-las compreendido. Não é o bastante atribuir tais fenômenos  neuróticos da religião ao mal, combatendo-os mantendo-se próximo a Jesus. Também é necessário descobrir porque o homem é evidentemente tão “incuravelmente religioso” (como supôs Berdyaev), de modo que ele não pode existir sem certas ações e ideias obsessivas, sem “algo que possa se apegar”, e ainda permanecer são. De fato, as obsessões protegem alguns pacientes de psicoses e da perda de realidade. Há formulações de padrões psicológicos que estilizam experiências positivas e negativas. A formação do padrão narcisista oferece tanto proteção, quanto perigo, ao acomodar as inevitáveis idealizações positivas e negativas, que derivam ser quebradas em uma explosão de iconoclastia sem sentido. Isso não traria cura ao paciente, isso faria da iconoclastia uma obsessão fatal.
Uma tentativa de mediar entre os elementos da verdade nos dois padrões sugeriria que seria importante primeiro “aceitar a critica de Freud à religião, como uma tentativa de estender as condições humanas de compreensão às dimensões do inconsciente, para adota-la e compreender sua psicanalise como um “método de encontro de significado”. Porem, nesse caso, devemos perguntar como o home é possuído por desejos e ilusões, tornando-se, portanto, apático, pode ser liberto na situação do Deus crucificado, podendo desenvolver sua humanidade.    À critica de Freud à religião deveria fazer mais que simplesmente ajudar a fé cristã a ser uma compreensão melhor e mais critica de si mesma. Sua psicanalise também deve lhe mostrar as barreiras psicológicas na qual ela pode exercer  seu poder libertador. O homo sympatheticus deveria ser trazido ao campo da força do pathos de Deus e ao sofrimento de Cristo, onde formações de padrões condenam o homem a uma vida de apatia.


Atte.



Pr.Dr. Wagner Teruel
Phd.Db.Dee.Mth.Mcr.Thb\Lic

sexta-feira, 19 de julho de 2013






Deus de braços abertos
Uma visão sobre a cruz e a crucificação

Cruz tem varias variantes, no grego, no latim, as vezes no grego é chamado de Xylon (Xylon) que significa árvore ou madeira e é um sinônimo de cruz também é chamada de Staurus Staurus estaca ou cruz. Trata-se de um instrumento para tortura e excução, no qual aquele que morria na cruz era considerado maldito (Gl.3:13).
A cruz no cristianismo tem vários significados a saber:
1 – Libertação do pecado e da morte. Siede afirma que: “a cruz é o lugar onde Deus suporta e vence o sofrimento e a morte, a fim de que possa dar vida a um mundo  vencido pelo pecado e pela morte (ap. 22:14)
2 – Demonstração do amor de Deus: na morte de cruz Deus lida de forma objetiva com o pecado e a ofensa à sua santidade e que faz separação entre o ser humano e Deus.
3 – Na cruz se cumpre duas funções de Juiz e de Advogado: é na cruz que o Juiz justo e reto ordena o cumprimento da ordem do derramamento de sangue para perdão, e nela há a intercessão e também o pedido de absolvição de pecados. “...Pai perdoa-lhes pois não sabem o que fazem...”
4 – A cruz é sinônimo de reconciliação: reconciliar é tornar a conciliar, criar entendimento, o homem que não se entendia com o Deus Todo-Poderoso, agora pode compreender e ser compreendido por causa da Cruz.
5 – A cruz é símbolo de discipulado: Jesus disse: “... se alguém quer vir após mim, negue-se a sí mesmo tome sua cruz e siga-me...” esta afirmação deve ter resultado em um impacto assustador principalmente para os judeus do primeiro século, por terem visto muitos carregando o patíbulo para serem crucificados, o serviço a Deus parece ser condenação para o mundo e liberdade para os servos que lindo paradoxo.
Uma vez entendido o contexto histórico-social a declaração de Paulo de o Cristo crucificado é “pedra de tropeço” ou escândalo skandalon para os judeus e “loucura” mõria para os gentios torna-se lógica e clara. Para os cristãos, no entanto, permanece como um ato e uma demonstração do poder e da sabedoria de Deus (1Co.1:23-24).


Eles não estariam exatamente no que você chamaria de uma lista daqueles “que se espera santidade”. Em efeito, alguns dos costumes e atitudes fariam pensar que as pessoas do sábado na noite poderia encher o cárcere da cidade. Que poucas porções de santidade havia naquela multidão tão suja e provavelmente não deveriam usar gel e perfumes. Porem, por mais estranho que possa parecer, é esta mesma humanidade que faz com que pareçamos perfeitos, somos tão perfeitos aos olhos do mundo que parece ser que jamais precisaríamos de alguém para nos recordar a tolerância de Deus, você pode encontrar esta classe de pessoa? Talvez você alguma vez se perguntou como poderia Deus, neste mundo, usar-lhe para mudar o mundo, olhe para estas pessoas. Quais pessoas? As pessoas que Deus usou para mudar o mundo, pescadores, estadistas, médicos, cobradores de impostos, vendedores, mecânicos, serralheiros, se trocassemos de profissão sem o devido aperfeiçoamento que seria destas profissões? Um desastre não é mesmo? Da mesma forma não somos nós quem mudamos ou fazemos é o Deus de braços abertos.
1 - Abraão  o Pai na Fé:
Comecemos por Abraão, apesar de ter sido elogiado por Paulo devido sua fé, este pai de multidões, não esteve sem a sua debilidade, ele tinha uma língua embusteira que não podia controlar! Em uma ocasião, para salvar seu próprio pescoço, deixou soltar esta perolas : “Diga que você é minha irmã”, ao falar pra Sara sobre seus medos, não era o zelo familiar e sim o zelo pessoal.  Por duas vezes traficou sua integridade.
Você poderia construir sua fé sobre esta classe de líder?
Deus sim, é que Deus toma o bom de cada um de nós e perdoa os nossos erros, Deus usou Abraão para ensinar a fé.
2 – Moisés o Legislador:
Definitivamente um dos maiores nomes da historia de Israel, porem até os oitenta anos parecia que não sairia muito além do que era. UM PRINCIPE CONVERTIDO EM UM FORAGIDO.
Realmente você escolheria um assassino foragido para te ensinar de lei? Acredito que não.
Deus, sim, ele chama o foragido e lhe entrega os 10 mandamentos, e em cada canto da terra que Moisés se escondeu, Deus o chamou, dos prados quando cuidava das ovelhas, no deserto com a sarça, Deus havia escolhido Moisés para legislar. Assustado o velho Moisés imediatamente tirou as sandálias com o rosto em terra fez a pergunta transformadora QUEM SOU EU SENHOR? Desta forma Moisés tornou-se protagonista de uma grande libertação
3 – Davi um homem segundo o coração de Deus:
O rei em uma certa tarde entediado resolve olhar pela janela, uma linda mulher se banhando foi o suficiente para que o estimado rei cometesse adultério e também assassinato, não seria bem o tipo de pessoa que você diria é segundo o coração de Deus. Seu  espirito arrependido e também sua forma de adoração tocavam o mestre.
Realmente você seria súdito de um adultero e assassino? Com certeza não
Porem, Deus o escolheu, não escolheu o pecado, não escolheu a maldição que recaiu o adorador, porem, escolheu a ação de arrependimento, a ação de devoção.
4 – Jonas o profeta:
Logo vem Jonas o profeta, ministro do Deus Eterno, porem, Jonas tinha outras ideias, ele não desejava ir a malvada cidade de Nínive, ele queria ir para Tarsis, desceu, pagou sua passagem, desceu ao porão e dormiu. Não seria mais fácil o peixe ter devorado a Jonas? Não seria melhor se tudo houvesse acabado ali, pois ficou estampado a independência e rebeldia de Jonas.
Você ouviria uma mensagem profética de um rebelde? Com certeza não
Porem, Deus escolheu o profeta Jonas para ministrar a salvação.
E seguem e seguem as histórias. Elias o profeta mal humorado e presunçoso, Salomão o rei que sabia de tudo, Jacó o vendedor astuto, Gomer a prostituta, Sara a mulher que duvidou de Deus.
Uma historia pós a outra e Deus seguia usando apenas o melhor de cada um, e deixando o pior de cada um deles, até mesmo na genealogia de Jesus houveram pessoas de atitudes questionáveis como Tamar a adultera, Raabe a prostituta.
Ao encerrarmos esta mensagem o que nos fica marcado é que os pecadores sempre existiram e sempre existirão até a volta de Cristo, e nenhum pecador pode salvar o homem apenas o Deus com seus braços abertos.
Ao perceber que cada destes lideres poderiam acrescentar a vida cristã, porem, não poderiam forjar a mentalidade cristã, isto era outra coisa, Deus manifesta-se em carne.
Pessoas e não santos, nem super homens ou gênios, porem, pessoas. Ladrões, bajuladores, amantes, mentirosos. Ele usa a todos. E o que faltar em perfeição, Deus lhes dará em amor.
Mais tarde, jesus resumiu o amor de Deus com uma parábola, e contou que um jovem decidiu que a vida da fazenda era muito rotineira para seus gostos e aspirações, ele precisava de algo mais, assim  que, com o dinheiro da herança recebida, foi embora para encontrar a grande historia da sua vida, porem, o que ele encontrou foram vagabundos, falsos amigos, e uma linha interminável de desempregados, quando havia chegado ao extremo ao ponto de colocar sua vida junto de um porco, engoliu o orgulho, colocou as mãos nos seus bolsos vazios e começou a comprida viagem de volta a casa. Durante todo o caminho estava repassando as palavras planejadas que iria dizer ao seu velho pai. Ele nunca as usou, nunca pode falar porque justamente quando chegava no ponto alto da colina, seu pai, que já o estava esperando. As palavras de desculpas do jovem foram rapidamente apagadas pelas palavras de perdão do seu pai. E o corpo fatigado do jovem caiu nos braços abertos do pai.
Os mesmos braços abertos que lhes deram boas vindas foram que receberam a Abraão nos carvalhais de Manre, a Moisés no monte Sinai, Davi nos prados com as ovelhas, Jonas no ventre do grande peixe.
Nada de dedos acusadores, nada de punhos fechados, nada de “EU TE DISSE”, ou de “ONDE VOCE ESTAVA?” nenhuma destas perguntas. Nada de braços cruzados, não somente os braços abertos do meu salvador.
O que nenhum homem ousou a sonhar.
Os braços abertos do homem da cruz, os heróis espelham uma sociedade. Para entender um país é neces­sário analisar seus heróis. Reverenciamos aqueles que personifi­cam nossos sonhos — os contraventores levantam um brinde ao bandido, os escravos admiram o libertador e os membros de uma seita exaltam o líder. O fraco notabiliza o forte, e o oprimido reverencia o corajoso.
O resultado é uma galeria de heróis mundiais em posições tão anta­gônicas quanto JosefStalin em relação a Florence Nightingale, Peter Pan em relação a George Patton e Mark Twain em relação a Madre Teresa. Cada um deles é um capítulo do livro chamado povo.
Criamos inúmeros heróis: do rei Arthur a Kennedy; de Lincoln a Lindbergh; de Sócrates a Papai Noel e ao Superman. Esforçamo-nos ao máximo, damos-lhes todo o crédito possí­vel, força sobrenatural e, por um breve momento de glória, temos o nosso tão sonhado herói — o rei que pode resgatar Camelot. Mas de repente a verdade aparece e a realidade emerge em meio à ficção, deixando exposto o interior da armadura. Percebemos, então, que os heróis, por mais maravi­lhosos que tenham sido, por mais valentes que tenham sido, foram produzi­dos em uma sociedade deturpada, a mesma em que você e eu vivemos.
Exceto um. Houve um que disse ter vindo de um lugar diferente. Houve um que, embora tendo a aparência humana, disse ter vindo de Deus. Houve um que, apesar de ter as feições de um judeu, estampava a imagem do Criador.
Aqueles que o viram — que o conheceram pessoalmente — sabiam que havia algo diferente nele. A um toque de sua mão, os cegos enxerga­vam. A um comando seu, os paralíticos andavam. A um abraço seu, as vidas vazias enchiam-se de sonhos.
Ele saciou a fome de milhares de pessoas com um cesto de alimentos. Acalmou a tempestade com uma ordem. Ressuscitou os mortos com uma palavra. Transformou vidas com um pedido. Mudou o rumo da história do mundo, morou em um país, nasceu em uma manjedoura e morreu no alto de uma colina.
Durante sua última semana de vida, ele resumiu suas afirmações em uma pergunta. Ao falar de si mesmo, perguntou a seus discípulos: "Que pensais vós do Cristo? de quem é filho?'"
Pergunta perspicaz. Pergunta muito bem colocada. O "que" é res­pondido pelo "quem". "Que pensais vós do Cristo" está implícito em "de quem é filho". Observe que Jesus não perguntou: "Que pensais vós do Cristo e de seus ensinamentos?" nem "Que pensais vós do Cristo e de suas opiniões sobre questões sociais?" nem "Que pensais vós do Cristo e de seu dom de liderar o povo?"
Após três anos de ministério, centenas de quilômetros percorridos, mi­lhares de milagres, inúmeros ensinamentos, Jesus pergunta: "Quem?" Je­sus convida o povo a refletir, não sobre o que ele fez mas sobre quem ele é.
Esta é a pergunta fundamental de Cristo: De quem ele é filho?
É o filho de Deus ou a totalização de nossos sonhos? E a força da criação ou o resultado de nossa imaginação?
Quando fazemos essa pergunta em relação a Papai Noel, diríamos que ele é o ponto alto de nossos desejos. Uma representação pictórica de nossos mais belos sonhos.
A mesma resposta não se aplica a Jesus. Porque ninguém poderia sequer sonhar com a existência de alguém tão incrível quanto ele. A idéia de que uma virgem seria escolhida por Deus para trazê-lo ao mundo... A noção de que Deus o dotaria de cabelos, dedos e dois olhos... O pensa­mento de que o Rei do universo seria capaz de espirrar, e ser picado por mosquitos... E incrível demais. Revolucionário demais. Jamais criaría­mos um Salvador assim. Não teríamos tal ousadia.
Quando criamos um redentor, fazemos questão de deixá-lo protegi­do em um castelo bem distante. Permitimos apenas que ele passe muito rápido perto de nós. Permitimos que ele apareça e desapareça rapidamen­te em seu trenó sem termos a oportunidade de um encontro mais prolon­gado. Não lhe pediríamos que viesse morar no meio de um povo corrom­pido. Em nossos mais tresloucados sonhos jamais imaginaríamos criar um rei igual a qualquer um de nós.
Mas Deus se manifestou em carne quem de nós ousaríamos sonhar que aqueles braços abertos no calvário, aquele sangue sendo derramado, aquele olhar terno de amor serveria para refletirmos sobre aquela dia no calvário.
Deus Fez-se homem para que pudés­semos confiar nele. Sacrificou-se para que pudéssemos conhecê-lo. E ven­ceu a morte para que pudéssemos segui-lo.
Isso desafia a lógica. Uma incredibilidade sacrossanta. Só um Deus infinitamente superior a regras e sistemas poderia idealizar um plano tão absurdo quanto esse. Contudo, é a própria impossibilidade de tudo isso que o torna possível. A insensatez da história é sua maior testemunha.
Porque só um Deus poderia idealizar essa insensatez. Só um Criador infinitamente superior aos limites da lógica poderia oferecer tamanho dom de amor.
O que o homem não pode fazer, Deus faz.
Portanto, antes de considerar-se improprio para o uso, lembre-se que Ele esteve aqui, despojou-se de toda sua honra para que você pudesse compreender que Ele, Jesus, é muito mais que um carpinteiro, muito mais que um marginal recebendo um castigo era Deus de braços abertos, e ainda hoje está assim com os braços abertos para você o receber neste exato momento os braços abertos do Criador estão te esperando, não com acusações ou condenações mais sim com perdão e graça, salvação para nós, aquela cruz poderia nos inspirar a muitas coisas, porem, gostaria que olhássemos uma vez mais e víssemos apenas os braços abertos do salvador que me ama mesmo sendo tão ruim e incapaz, Ele está pronto para nos fortalecer quando não há forças.
Olhe o perdão nestes braços abertos e receba sobre a sua vida, anime-se pois o proposito dos braços abertos na cruz romana apontavam um braço estendido para atrás na historia, e o outro alcançando o futuro. Um braço de perdão oferecido a todo o que vier até ele. como uma galinha abraçando seus pintinhos, como um pai abraçando seu filho no retorno ao lar, como um redentor redimindo o mundo, com razão o Deus da cruz tomou o nome de Jesus, aquele que veio pra salvar.
Atte

Pr.Dr. Wagner Teruel