segunda-feira, 30 de julho de 2012

Povo Pária

“...Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos de Deus, peregrinos dispersos no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na província da Ásia e na Bitínia...” (1Pe.1:1 NVI). Estamos chegando a nossa sexta semana de estudos sobre a sociologia do apostolo Pedro e os problemas envolvidos na diáspora. Desde o último culto quando aprendemos que devemos ser discípulos, um discípulo aprende a abrir suas portas para que outros peregrinos, ou dispersos, possam descansar. No estudo sociológico clássico de Max Weber sobre o judaísmo como POVO PÁRIA, ao tratar do estatuto de estranho e marginal do judaísmo nas esferas politicas, judiciais e sociais, ele elva plenamente as implicações técnicas dos termos correlatos de paroikous. O termo povo-pária, também usado por Weber em sentido técnico, pretendia descrever estes paroikous ou parepidemous como mais que um povo hospede, devido as obrigações sociais, eles eram povo-pária por opção seus corações ansiavam receber em seus oikos um companheiro, um conterrâneo. Povo hospede, povo artesão, em termos semelhantes referem-se a grupos ou indivíduos que, como resultado das invasões ou conquistas, foram expropriados de suas terras por grupos imigrantes e reduzidos à dependência econômicas para com os que os conquistaram, os conquistadores poderiam então reduzir a população local em apenas uma população hospede, sem levar em condição sua anterior residência como naturais. De modo semelhante, migrações de grupos e indivíduos poderiam levar a relacionamentos de hospedes para com os anfitriões. As relações de status entre hospedes e grupos anfitriões poderiam variar, podendo os hospedes ser legal convencionalmente privilegiados ou sub-privilegiados e ainda poderia ser acrescidos de barreiras rituais. Sobre estes três pontos quero tratar o nosso pensamento hoje. 1 - Povo-pária privilegiado: já conhecemos um pouco da relação de como se relacionava com os anfitriões, uma vez que, na verdade, estes pseudo anfitriões eram usurpadores do povo pária, pois eles eram os legítimos donos da terra e não os anfitriões. Como você agiria em um caso destes? Sendo dono legitimo da terra, alguém vem e toma sua terra e ainda transforma sua casa na sala de estar deles, e é você quem terá que fazer o café e servi-los? Difícil não é verdade? Mais é assim que somos, estamos na terra que Deus criou para o homem viver e ser feliz, estamos no local onde a natureza reconhece o seu Salvador, porem, o inimigo de nossas almas nos tomou nossas terras e tem usurpado a nós nos resta servir, e servir bem, mais a quem serviremos? Ao pseudo anfitrião? Não seguiremos servindo ao Dono de tudo, nosso lar será um lar hospedeiro, um lar onde as pessoas poderão vir atribuladas e encontrarão descanso, virão sem saídas e encontrarão um povo que tem chaves de vitória. Este povo-pária é o privilegiado, venha fazer parte deste povo. 2 – Povo-pária sub-previlegiado: Imagine que o povo-pária privilegiado contava com a benção de poder continuar vivendo na sua própria casa e terra, porem, não poderia cultivar mais e nem poderia sair dali, uma espécie de prisão domiciliar. Já o sub-privilegiado não contaria com esta possibilidade, seriam desterrados, seriam dispersos, verdadeiros paroikous caminhando como nômades pelas terras estrangeiras. Alguns de nós também somos assim, vivemos para o ministério caminhando de lugar em lugar levando a preciosa palavra, forasteiros que onde parar devem servir alimentos a outros, não receberá nada em troca, não será privilegiado pelo melhor lugar de moradia, e ainda do seu prato irão comer, com tudo isto, você ainda ficará satisfeito, pois o discípulo não espera nada em troca, ele está sempre disposto a doar e nunca a receber, é ele quem serve e nunca é servido. 3 – Povo-pária e as barreiras rituais: outra questão agora eram os rituais, por parte dos anfitriões, os rituais eram politeístas, eram rituais por vezes satânicos, regados a muitas formas de pecado, o povo pária por vezes era convocado a participar dos rituais, mais graças a uma lei de artesãos, eles eram desobrigados, porem, o inverso não era bem assim, os chamados anfitriões tinham livre acesso aos rituais do povo-pária, eles poderiam entrar e assistir, apenas não poderiam participar, a não ser fossem convidados, desta forma muitos anfitriões acabavam por se converter ao judaísmo, é isto que precisamos, em nossas casas, quer sejamos, oikos, paroikous, parepidemous, devemos sim ser povo-pária, para podermos transformar os chamados anfitriões em santos da casa de Deus. Não gostaria você de dar seu primeiro passo como discípulo e ouvir a voz de Deus hoje e abrir as portas de sua casa para que mais e mais pessoas sejam salvas? Meu convite hoje é faça da sua casa um Espaço Pentecostal, deixe esta vida de sedentarismo espiritual e torne-se um hospedeiro, Nossa meta: Que cada membro seja um ministro e cada casa seja um Espaço Pentecostal, você está pronto pra este desafio? Atte. Pr.Dr. Wagner Teruel www.espacopentecostal.net.br www.itsteologia.net

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Perto da Cruz mais longe de Cristo

“...Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte, e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda de alto a baixo, não tinha costura; Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será. Isso foi assim para que se cumprisse a Escritura, que diz: Dividiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. Os soldados, pois, fizeram essas coisas...” (Jô.19:23-24) Quando leio este trecho das Escrituras me pergunto o que será que tinha na cabeça destes homens, quem eram eles? O que podemos saber é apenas que eram soldados e que com certeza eram viciados em jogos, eram verdadeiros jogadores de dados ou de palitinhos que estavam aos pés da cruz. Imagine vocês esta cena: os soldados estavam sentados em um circulo, os olhos estavam voltados para baixo, preocupado em tirar um numero maior nos dados, ou nos palitinhos. Os criminosos ali encimam sobre eles já esquecido. Jogam por alguns vestidos usados, um manto, umas sandálias, o objetivo do jogo era que saísse um vencedor para que pudesse levar estas roupas, cada soldado lança a sua sorte na terra dura, esperando aumentar seu guarda-roupa pois o carpinteiro que morria na cruz não usaria mais. Ás vezes me pergunto quem poderia ter visto esta cena com Jesus? O que pensava Ele enquanto olhava para baixo, para seus ensangüentados pés, e um pouco mais abaixo um circulo de soldados jogadores? Que tipo de emoção sentia? Ali estavam um grupo de soldados comuns contemplando o espetáculo mais extraordinário do mundo e eles nem sabiam, o que sabiam é que necessitavam da túnica do carpinteiro. Creio se podia ouvir um ou outro grito do soldado, AGORA É MINHA VEZ!! Ok, ok, você ganhou as sandálias, vamos por outra peça de roupa, lançavam sortes pelas posses do carpinteiro. As cabeças inclinadas os olhos para baixo, a cruz esquecida, afinal não era nada de mais crucificar a um malfeitor e ainda mais um carpinteiro. Só que naquela cruz estava MAIS QUE UM CARPINTEIRO! A simbologia é impactante, você pode perceber? Isto me faz pensar em vários grupos religiosos, e pessoas em particular aqueles que reclamam da herança da cruz! Estou pensando em nós mesmos! Todos os cristãos da terra! Os cristãos nominais, os radicais, os mileniaristas, os tradicionais, os liberais, os pentecostais, os apostólicos,. Podemos dizer que não somos muito diferentes daqueles soldados (é triste dizer assim? Sinto muito) muitos religiosos estão jogando palitinhos aos pés da cruz, quando negam a eficácia do nome de Jesus Cristo, existem grupos religiosos disputando membros quando na verdade seguem pregando a mesma mentira que o papado, independente se é liberal ou tradicional, seguem pregando a mesma mentira. Pregamos juízos e condenações contra as pessoas e não vemos que a Bíblia está acusando o homem que nega o precioso Nome de Jesus. Tão próximo do madeiro e tão longe do sangue!!! As pessoas estão tão próximos do maior acontecimento deste mundo, que é ter as suas vidas livres das garras de satanás, mais ao contrario preferem tornar-se religiosos e atuam como jogadores de azar, a minha Igreja é maior que a sua, todos fazem o mesmo que eu, etc... São jogadores de azar que se amontoam aos finais de semana somente para negarem a eficácia do sangue de Cristo, quantas horas de púlpito foram desperdiçadas pregando o trivial? Quantas Igrejolas são adicionadas e fechadas diariamente pois tem uma nova proposta, mais ao final é igual as outras. Tão próximo do madeiro e tão longe do sangue!!! Vemos grupos especializados na competição “NÓS SOMOS OS MELHORES”, escrevemos os melhores livros sobre o que as pessoas fazem de errado. São especialistas do cotidiano alheio, diretores de fofocas e costumes dos outros,. Tão próximo do madeiro e tão longe do sangue!!! Outro nome, outra doutrina, outro erro!! Outro jogo de palitos, os religiosos de hoje dizem, é apenas mais um carpinteiro que está sendo crucificado, NÃO!!! O HOMEM DA CRUZ É MAIS QUE UM CARPINTEIRO, SEU SANGUE PODE PERDOAR PECADOS!! Aqueles soldados egoístas, sorriam, para as pessoas quando ganhavam no jogo, e hoje também é igual pastores pregadores de mentira católica, saem sorrindo quando estão levando uma alma mais para suas Igreja quando sabem que na verdade eles são pregadores de mentira; ONDE ESTÁ UM HOMEM BATIZADO EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO?? Os soldados estavam tão perto da cruz mais ainda assim estavam tão longe do sangue. E você é diferente? Faça uma analise de que forma você foi batizado? Igual ao catolicismo romano? Desculpe-me dizer-te isto mais você também deve ser um jogador. Qual é o seu caso? Será que você pode hoje construir uma ponte até o calvário? Pode você esticar uma corda até lá? Pode cruzar este abismo que te separa do amor de Deus? E dizer para seus amigos e irmãos vamos estudar a Bíblia? Vamos ver até onde estamos sendo também jogadores? Amigo este é o momento de você dizer eu quero ser salvo. Você se considera demasiado idealista para entender que aquele homem da cruz, era mais que um carpinteiro era Deus manifestado em carne? (1Tm.3:16), era sangue de Deus correndo das veias para a liberdade (Is.53:11) Você pode ser o soldado que teve sua orelha cortada, e dizer, o que estou fazendo este que esta sendo crucificado para perdão dos pecados é o que pode me livrar hoje!! A semelhança do jogo do soldado e o jogo da religião que começou no Concílio de Nicéia no ano 325, é assustadora. O que pensou o Senhor Jesus? Jamais saberemos, o que sabemos é que suas palavras foram “... PAI PERDOA-LHES NÃO SABEM O QUE FAZEM...” Resta ainda um jogador jogando o jogo da religião... e ele está aos pés da cruz!! Atte Pr.Dr. Wagner Teruel www.espacopentecostal.net.br www.itsteologia.net

Os três níveis da Liderança

“...Depois, toda a congregação dos filhos de Israel partiu do deserto de Sim pelas suas jornadas, segundo o mandamento do SENHOR, e acamparam em Refidim; e não havia ali água para o povo beber; Então, contendeu o povo com Moisés e disse: Dá-nos água para beber. E Moisés lhes disse: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao SENHOR? Tendo, pois, ali o povo sede de água, o povo murmurou contra Moisés e disse: Por que nos fizeste subir do Egito para nos matares de sede, a nós, e aos nossos filhos, e ao nosso gado? E clamou Moisés ao SENHOR, dizendo: Que farei a este povo? Daqui a pouco me apedrejarão; Então, disse o SENHOR a Moisés: Passa diante do povo e toma contigo alguns dos anciãos de Israel; e toma na tua mão a tua vara, com que feriste o rio, e vai; Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas, e o povo beberá. E Moisés assim o fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel; E chamou o nome daquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque tentaram ao SENHOR, dizendo: Está o SENHOR no meio de nós, ou não?” (Ex.17:1-7 ARC) 1. Israel é uma sombra da Igreja do Novo Testamento “...Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem...” (Hb.10:1 ARA) i. Deus estabeleceu ao povo de Israel com um propósito especifico e definido. ii. De um mesmo modo o povo de Israel, Deus tem um propósito definido para a Sua Igreja. iii. O povo de Israel eram nômades.  O Pastor deve então tirar para a congregação elementos administrativos que possibilitem tirar a Igreja de dentro da Igreja, ou seja tirar o povo de dentro das quatro paredes;  A Congregação deverá se focalizar nas necessidades da Comunidade;  Antes que a Igreja possa tirar interesses de sua comunidade, primeiramente tem que investir em sua comunidade. Ou seja, todo movimento implica em mudanças, e toda mudança deverá implicar diretamente em crescimento. 1.1 Alcançando o propósito da Igreja:  O pastor responsável e administrador competente deverá ter um plano de jornada.  A Igreja que está administrativamente ativa, não poderá estar fundamentada nos métodos dos homens mortos, vale lembrar que Deus nunca lamentou a morte de Moises, Deus levantou a Hosué dizendo: “...O meu servo Moisés está morto. Agora você e todo o povo de Israel se preparem para atravessar o rio Jordão e entrar na terra que vou dar a vocês...” (Js.1:2 NTLH)  A Igreja devera então estar fundamentada na doutrina dos apóstolos e profetas.  O pastor que sabe o que significa administrar bem a casa de Deus, não poderá ser mais leal aos seus métodos do que a doutrina do Nosso Deus.  Se o pastor não atua diretamente na administração, logo não muda e se não muda os métodos loga com o tempo a Igreja fica freada. Jesus utilizou métodos diferentes em seu Ministério para curar as pessoas doentes de forma que os discípulos não se idolatraram em si mesmos. Jesus Falou a palavra da Fé, para curar um paralítico; Jesus usou a saliva dele para curar um homem cego; Jesus usou lama para curar um homem cego. 2.A paixão é uma característica indispensável para o sucesso da sua administração: A palavra paixão pode ser definida como permissão de Deus ou ter a unção de Deus para uma administração especifica “...porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade...” (Fp.2:13 ARA) O Líder deve administrar com paixão: a paixão é o combustível da administração; Uma administração sem paixão será sempre uma administração seca e sem valor visível; Administração sem paixão não produzirá resultados. 3. Deus preparou Moises para Administrar o povo de Israel: a. Moises era o homem da segunda oportunidade, talvez nós hoje também sejamos isto não quer dizer que somos inferiores, somente que Hoje Deus está de novo nos dando oportunidade de sermos; 1 – Mata a um egípcio (Ex.2:11-12) 2 – Escapa para o Egito (Ex.2:15) 3 – Deus chama Moises para Administrar a Israel (Ex.3). b. Deus teve que humilhar a Moises para a preparação desta grande tarefa de administrar o Seu povo (Ex.2:22) c. O homem de coração exaltado, ou altivo nunca poderá dirigir o povo de Deus com efetividade. “...Vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria...” Pv.11:2 ARC) 4. O primeiro nível da administração de Moises: 4.1 Moises caminhou com o Povo: Quando Moises tirou o povo do Egito, ele caminhava com o povo. Jesus Cristo nos deu este exemplo ao caminhar entre o povo durante 30 anos antes de produzir um único milagre. Moises foi como um pai para o povo de Israel neste nível de administração. Quando uma congregação estiver no principio de sua formação o pastor deve sempre caminhar com o povo:  O pastor ou líder visita os irmãos;  O pastor ou líder come com os irmãos;  O pastor ou líder se relaciona com os irmãos;  O pastor ou líder é o professor de cada irmão, em todos os sentidos da vida (material, pessoal, intelectual, profissional, espiritual, etc...)  Nesta fase administrativa a Igreja está conhecendo a voz do pastor. Nota: no primeiro nível da administração o pastor ou líder devera entender que o seu grupo necessita de um Pai Espiritual e não de um patrão intelectual. Neste primeiro nível de Moises está implícito a alimentação, água e descanso, espiritualmente, é o pastor que sabe administrar que trará para o povo alimento dos céus, a água que sacia a sede depois de uma semana inteira de trabalhos seculares do povo, e descanso, um lugar onde o povo se sinta bem. 4.2 Moises caminha a frente do povo: “...Respondeu o SENHOR a Moisés: Passa adiante do povo e toma contigo alguns dos anciãos de Israel, leva contigo em mão o bordão com que feriste o rio e vai...” (Ex.17:5 ARA) Deus, ensina a Moises que nesta nova fase da administração ele teria que caminhar adiante do povo. A Critica contra o líder é um sinal de transição: “...Contendeu, pois, o povo com Moisés e disse: Dá-nos água para beber. Respondeu-lhes Moisés: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao SENHOR?” (Ex.17:2 ARA) Os conflitos na Igreja são indicação e sinal de oportunidade; há lideres que quando vêem um conflito acreditam que é hora de apresentar seu lado ditador, e radical, mais o bom líder que sabe administrar sabe que esta é a hora da oportunidade e a hora de aprender algo; O povo se familiarizou com Moises, e eles olharam para ele como outro dos homens do povo; como lideres da Igreja o povo deve se familiarizar conosco mais deve entender que não somos como um a mais somos os “despenseiros da graça de Deus; e dos mistérios de Deus ” (1Co.4:1 e 1Pe.4:10); quando o pastor passa muito tempo entre o povo, ele pode por a sua administração em perigo: “...Então, clamou Moisés ao SENHOR: Que farei a este povo? Só lhe resta apedrejar-me...” (Ex.17:4 ARA). “...Deus provera as necessidades do líder e do pastor espiritual quando ele escalar o segundo nível da administração...” “...Eis que estarei ali diante de ti sobre a rocha em Horebe; ferirás a rocha, e dela sairá água, e o povo beberá. Moisés assim o fez na presença dos anciãos de Israel...” (Ex.17:6 ARA). Cada nível administrativo sofre necessidades espirituais e materiais; Quando o pastor obedece a voz de Deus para caminhar a viagem do povo, deus suprirá todas as necessidades, se ele souber em que momento está vivendo (falando de administração, pois é claro que Deus é quem supre em todos os sentidos de nossa vida) Deus fará do impossível, produzir o milagre da provisão. Para que Deus possa elevar sua administração ao mais alto nível, Deus primeiramente precisará mudar sua vida: “...Este ensinamento é verdadeiro: Se alguém quer muito ser bispo na Igreja, está desejando um trabalho excelente; O bispo deve ser um homem que ninguém possa culpar de nada. Deve ter somente uma esposa, ser moderado, prudente e simples. Deve estar disposto a hospedar pessoas na sua casa e ter capacidade para ensinar; Não pode ser chegado ao vinho nem briguento, mas deve ser pacífico e calmo. Não deve amar o dinheiro; Deve ser um bom chefe da sua própria família e saber educar os seus filhos de maneira que eles lhe obedeçam com todo o respeito; Pois, se alguém não sabe governar a sua própria família, como poderá cuidar da Igreja de Deus? O bispo não deve ser alguém convertido há pouco tempo; se for, ele ficará cheio de orgulho e será condenado como o Diabo foi; É preciso que o bispo seja respeitado pelos de fora da Igreja, para que não fique desmoralizado e não caia na armadilha do Diabo...” (1Tm.3:1-7 NTLH) A. Um ministro que segura seu temperamento sob o governo do Espírito Santo, é um homem equilibrado e sua administração será equilibrada. B. Um ministro que administra bem as finanças de sua casa, poderá com certeza administrar bem as finanças da Igreja. C. Um ministro que governa bem a sua própria família, governará bem a família de Deus (congregação) 4.3 Moises está no cume do monte: “...Com isso, ordenou Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, e peleja contra Amaleque; amanhã, estarei eu no cimo do outeiro, e o bordão de Deus estará na minha mão; Fez Josué como Moisés lhe dissera e pelejou contra Amaleque; Moisés, porém, Arão e Hur subiram ao cimo do outeiro...” (Ex.17:9-10 ARA) “...Em cada nível da liderança de Moises as técnicas foram diferentes, no caso do líder de hoje também é assim, sua administração deverá ser então dividida ou seja compartilhada...” Neste nível da administração do povo, Moises ascende ao ápice do monte, esta altura representou a diferença entre o ministro e o povo, o povo luta, o ministro tem a estratégia. O panorama agora para Moises estava mais claro, a sua administração será mais clara quando você escalar o monte da administração e conseguir enxergar as diferenças. Moises agora delega autoridade a Josué: “...ordenou Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, e peleja contra Amaleque...” (Ex.17:9a ARA). a liderança de Moises agora foi dividida. Josué está no vale (primeiro nível da administração), e Moises está no ápice com Arão e Hur, Josué neste momento tem mais homens a seu cargo que seu líder Moises. Uma figura administrativa comparada a de Jesus Cristo que alimentou a milhares, teve setenta enviados, doze discípulos mais apenas três subiram com ele ao monte da transfiguração. Atte Pr.Dr. Wagner Teruel www.itsteologia.net www.espacopentecostal.net.br

Oikos ou Parepidemous – Lar ou Forasteiros?

“...Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos de Deus, peregrinos dispersos no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na província da Ásia e na Bitínia...” (1Pe.1:1 NVI). Oikos significa lar, e Parepidemous significa forasteiros. Mais será que somos residentes ou forasteiros? Como aprendemos no ultimo sábado, não é uma questão de concorrência, e sim de crescimento, No oikos temos um trabalho como já relatado especifico. De Ganhar De Discipular De Consolidar e De Enviar É neste último ponto que as avenidas se cruzam Uma coisa é o que fazemos como Oikos, no lar somos ganhadores de almas, no lar somos conselheiros, no lar somos paternais, no lar somos amigos, porem, em algum momento é necessário que este Oikos siga seu curso e vá em frente tornando-se parepidemous (forasteiros). O Grande desafio na implantação de uma estrutura de GF_EP "Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Pelo contrário, o vinho novo é posto em odres novos, e assim não se perdem nem os odres nem o vinho." - Mateus 9:17 (NTLH) A maior dificuldade para a igreja fluir na implantação de uma estrutura eclesiástica de GRUPOS FAMILIARES é a transformação da mente, a fim de adequá-la ao novo modelo adotado, de igreja com uma estrutura evangelística de GF_EP – “Projeto Oikos Oikos” Precisamos ampliar o nosso entendimento para enfrentarmos com êxito: O GRANDE DESAFIO DE SE IMPLANTAR COM SUCESSO UMA ESTRUTURA DE GRUPOS FAMILIARES. O ingresso e a marcha no Programa de Trabalho Com GF_EP – “Projeto Oikos Oikos” exige de cada um de nós uma revisão de valores, de conceitos, de algumas tradições, e a firme disposição e coragem para romper paradigmas, a fim de que o trabalho dos Grupos possa lograr bom êxito. Precisamos deixar muita coisa do passado para trás, romper com a inércia, e imergir de corpo e alma no GF_EP – “Projeto Oikos Oikos” que é, sem dúvida, uma estratégia de Deus para a igreja deste tempo, e abrirmos o coração para experimentarmos o vinho novo de Deus. O Senhor nos dará o vinho novo quando os nossos corações tiverem se tornado em odres novos! (Mt.9:17). Consideremos, a seguir, alguns aspectos de difícil assimilação que: SE CONSTITUEM EM GRANDE DESAFIO PARA IMPLANTARMOS COM SUCESSO UMA ESTRUTURA DE GF_EP – “Projeto Oikos Oikos” I – A ASSIMILAÇÃO DO CONCEITO DE DISCÍPULOS – MATEUS 28:19-20 O Senhor não nos mandou fazer "membros" de igreja, e sim discípulos! Em face da hierarquia dos grupos, e de estarmos sempre ministrando uns aos outros, em uma Estrutura de GF_EP – “Projeto Oikos Oikos ”, os "membros" da igreja deixam de ser simplesmente "membros" e tornam-se "discípulos"! Este é um conceito que precisa ser assimilado, daqui para frente! Ao invés de dizermos que somos "membros" da igreja tal, diremos que somos discípulos "de", ou "do"... Ser "membro" de igreja é uma cousa, ser discípulo é outra muito diferente... O discipulado exige compromisso, submissão, obediência, trabalho, e a necessária prestação de contas... Este é o caminho para se obter sucesso no trabalho com GF_EP – “Projeto Oikos Oikos” Este é o tempo em que o Senhor está transformando a Igreja numa comunidade de discípulos! Enquadre-se! II - A NECESSIDADE DE MODIFICAR, EM PARTE, O CONCEITO DE IGREJA "DEMOCRÁTICA" Antigamente nos orgulhávamos ao declarar que a nossa igreja era "democrática"... No modelo "democrático" todos opinam, todos decidem, todos mandam... Chega até a haver, em algumas situações, briga e disputa pelo poder, isto porque todos querem mandar, e ninguém quer se submeter, ninguém quer ser cobrado de nada! Com a estrutura dos Grupos estará sendo implantada, concomitantemente, uma rede de discípulos que, para funcionar bem, é mister que haja submissão de cada discípulo ao seu discipulador, no que diz respeito à forma de realização do trabalho, e que haja prestação de contas. Com a implantação da Estrutura de Grupos Familiares, algumas áreas de governo da Igreja serão descentralizadas, isto é, deixarão de estar afetas ao poder maior ou central, para serem exercidas por líderes de "grupos", de "redes de Grupos" e/ou "superintendentes ou supervisores de Grupos"... III – A NECESSIDADE DE SE TRANSFORMAR "CRENTES-DOMINGUEIROS-OUVINTES" EM "CRENTES-DE-TODO-DIA-FRUTÍFEROS" (LÍDERES DE GRUPOS) – JOÃO 15:16 O Senhor nos escolheu, nos chamou, e nos designou para que frutifiquemos! O tempo de crente domingueiro, simplesmente "ouvinte", que ia à Igreja para "assistir " aos cultos, acabou! Agora é hora de frutificarmos para Deus! Quem está ligado à Videira vai frutificar, vai dar muito fruto! (Jô.5:5) Numa igreja onde não há Estrutura de GF_EP – “Projeto Oikos Oikos”, poucos se tornam líderes... Porém, na igreja que trabalha com Grupos Familiares, todos poderão se tornar líderes, discípulos-discipuladores! IV- SERÁ PRECISO MUDAR A MENTE DE "NATURAL" PARA "ESPIRITUAL" – ROMANOS 12:1-2 "Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." No mundo, os conceitos e valores são deturpados, corrompidos, malignos... Temos que abandonar o estilo de vida racional do mundo, e andar por fé, discernindo todas as coisas espiritualmente. Temos que voltar a crer em milagres, e no mover sobrenatural de Deus... Antes de pensarmos em ganhar as almas perdidas, devemos crer no milagre da transformação de vidas pelo poder de Deus! É tempo de voltarmos a crer que o Senhor é poderoso para abrir o mar à nossa frente ou para nos fazer andar por sobre as águas... MATEUS 14:28-30. A nossa confiança não pode estar na nova forma organizacional da igreja, ou no novo "método" evangelístico dos GF_EP – “Projeto Oikos Oikos”, e sim na "unção" sobrenatural do Espírito Santo! Antes de crermos no poder da persuasão, cremos no poder da oração! Para conseguir ganhar as almas perdidas, multiplicar os grupos, gerar discípulos, é preciso andar no mover sobrenatural do Espírito Santo! Guiados e movidos pelo Espírito, contemplaremos milagres de transformação de vidas todos os dias - todos os dias o Senhor estará acrescentando à Igreja aqueles que estarão sendo salvos, e haverá a natural multiplicação dos grupos, e o explosivo crescimento do rebanho! Para se tornar um conquistador de almas, um discipulador vitorioso, será necessário andar no mover do Espírito, crer e orar por milagres todos os dias! É preciso estar com a mente renovada! Coração transformado! Ser um "odre novo", para poder receber o vinho novo! CONCLUSÃO: O trabalho com GF_EP – “Projeto Oikos Oikos” não é nenhum "modismo" ou "onda", que vem e que passa... Amadureceu, se espalhou por todo o mundo, provando aos céticos que veio mesmo para ficar! O que antes parecia impossível está se tornando realidade! A Igreja do Senhor vem fazendo discípulos em todas as nações, batizando-os em nome De Jesus Cristo, em cumprimento à Grande Comissão (Mt.28:19; At.2:38), e está pregando o evangelho do Reino em todo o mundo, para testemunho a todas as gentes como foi profetizado pelo Senhor Jesus em Mateus 24:14. Parepidemous é Oikos em Ação Parepidemous são estes do Oikos que decidiram fazer a diferença, não viver na onda, não viver na Paz mais ser forasteiro. I. O que significa ser forasteiro? A. Forasteiro significa aquele que é estrangeiro numa terra diferente B. Forasteiro significa residente temporário esperando a volta para a terra natal 1Pe 1.17; 1Pe 2.11; 1Pe 4.2 II. Quem são os forasteiros? “Eleitos de Deus” III. A procedência dos forasteiros “Dispersão” – Tg 1.1; Jo 7.35 IV. O lugar de morada dos forasteiros “Ponto, Galácia, Capadócia e Bitínia” V. As implicações de ser forasteiro (1 Pe 1.15, 18; 2.12; 3.1-3, 16; 2 Pe 2.7; 3.11) VI. As responsabilidades do forasteiro (1 Pe 2.11-12; Jo 17.15-16; 2 Pe 3.11, 13-14; 1 Pe 4.1-4; Jo 15.18-19; 1 Jo 2.15-17) Atte. Pr.Dr. Wagner Teruel www.espacopentecostal.net.br www.itsteologia.net

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O que a Bíblia diz sobre Música Sacra e a Música Secular

“... Tudo que tem folego, louve ao Senhor...” (Sl.150:6ARA). 1 - DEFININDO: » Música Secular: Refiro-me às músicas que não louvam o Senhor e são comumente associadas a uma vida descomprometida com Deus antes da conversão. » Música Sacra: Refiro-me às músicas que não trazem na sua orquestração e letra nenhuma lembrança da vida associada ao mundanismo(expressão bíblica). São distintas e buscam elevar os ouvintes a um gosto mais elevado. » Música Profana: Refiro-me às músicas que pretendem ser sacras, mas que pela orquestração ou(e) letra, trazem alguma semelhança com aquelas que eram associadas aos bailes, shows, etc. Promovem e estimulam discretamente a recordação não saudável dos tempos em que o cristão ia a tais ambientes. Geralmente são feitas para agradar o maior nº de pessoas de todas as denominações e gerar maiores compras de cds. Não está preocupada em aguçar o gosto do povo, mas apenas em agradar. Sem precisar buscar razões técnicas, para o cristão há fortes indícios bíblicos contra as músicas seculares e profanas. 1.1 MÚSICAS SECULARES SÃO: As músicas Tradicionalistas que são dançantes (I Pedro 1:18, 19 - usadas nas baladas, por exemplo, ou outros ambientes não freqüentados por cristãos) , além das outras como Pop, Sertaneja e Romântica. Essas parecem ser claramente excluídas e proibidas para uso de um povo que professa ser estrangeiro (Hebreus 11:13). Há músicas que não identificam nenhum ambiente e circunstância abandonada pelo converso, ou seja, não fortalece a saudade da velha vida: Ex. 1: As músicas patrióticas já que elas não são dançantes e sim de utilidade pública. Ex. 2: Com respeito às músicas Clássicas, não fiz um estudo. Apesar de terem sido, em sua maioria, feitas para ambientes secularizados e por pessoas não consagradas, essas músicas parecem, de maneira geral, não mais promoverem tais ambientes...o que parece torná-las inofensivas. Hoje ela é tida mais como construtora que destrutiva. Isso, no entanto, não sugere que toda música clássica seja aceita sem uma cuidadosa avaliação. Uma vez que os classicistas são na sua maioria melancólicos e levados a depreciação e também depressivos. Ex. 3: Músicas como "Atirei o Pau no gato", apesar de ser uma letra agressiva, a música em si (sem tratar da letra) parece não afetar a espiritualidade do cristão por não ser associado com nenhum ambiente desapropriado para o povo do Senhor. É necessário que o cristão use do discernimento desprendido e inteligente para saber qualificar as músicas que ficam dentro desse parâmetro. Também é necessário pensarmos sobre o problema das mensagens subliminares que contem estas “cantigas de ninar”. 2 - 11 RAZÕES PARA ABANDONARMOS AS MÚSICAS SECULARES E PROFANAS: 2.1. O SILÊNCIO DIZ MUITO: Apesar de tais músicas terem existido no decorrer de toda história(com vestimentas diferentes, mas em essência semelhantes) , não há textos inspirados que indiquem alguma aprovação para elas ou o seu uso pelo povo de Deus. 2.2. A QUEM ESTAMOS DANDO A FAMA: Essas músicas estão intimamente ligadas ao estrelismo de homens e mulheres. Isto é uma referência à busca da fama e do dinheiro, o que se opõe claramente ao que é santo, tornando-se profano pela essência de sua criação. Não glorifica o Criador nem conduz as criaturas a Ele como requer a Bíblia Sagrada (Ap.14:7; ICo.10:31). 2.3. ANDAR COMO JESUS ANDOU (IJo.2:6): Se fosse possível ver Jesus andando entre nós, usando um fone no ouvido, que música estaria Jesus ouvindo? De que maneira tais músicas O ajudariam a cumprir Sua missão? Ou, como elas O fortaleceriam? Ele disse: “Vigiai!” (Lc. 21:36). De que maneira tais músicas ajudariam Alguém “que, como nós, em tudo foi tentado”, a vigiar? (Hb. 4:15). 2.4. MÚSICA AMBIENTE PARA ESPÍRITO SANTO: Sou o Templo do Espírito Santo (ICo. 6:19, 20). Uma ilustração: Uma esposa está grávida. Aprendeu que o bebê já pode ganhar atenção especial desde o ventre. Minha esposa e eu contamos historinhas bíblicas e o que acontece? O bebê se familiariza inconscientemente com a Palavra de Deus e também com a voz da mamãe e do papai. Logicamente a voz dela vai ser mais bem assimilada que a do pai do bebê. Alguém reforçou essa teoria quando nos disse que seu bebê chorava nos braços dos profissionais que fizeram seu parto, mas nos braços dela, ouvindo a voz dela, o bebê se acalmou. “A primeira voz” que seu bebê reconheceu foi a dela e, depois, de seu marido, nos disse! Mesmo que ele não tenha ainda nascido, colocamos uma música sacra para o bebê, pois cremos que quando nascer vai se familiarizar com as músicas que recebia. Assim também há um Deus maravilhoso que habita em você e em mim! É o Espírito Santo, pois somos o Seu Templo. Que estilo de música ambiente poderia deixar tocar em Seu precioso templo que é essa nossa pobre vida? Não há outra, senão aquela que seja despretensiosa de honrar homens, aquela que fortalecerá e trará equilíbrio emocional, espiritual e físico: a Música de Louvor e Consagração a Deus que não traz à lembrança aquela velha vida que tivemos. 2.5. NÃO PARTICIPAR DA ROLETA RUSSA: Após a guerra do Vietnã, o jogo conhecido como Roleta Russa tornou-se identidade daqueles dias cruéis. Esse jogo consistia numa aposta e num revolver carregado com apenas uma bala. Cada jogador apontava contra sua própria cabeça a arma arriscando assim sua própria vida. Certamente, de seis tiros apenas um seria fatal, mas por que arriscar? Consagrar a audição e também os lábios para o Senhor (Pv.4:23) é justo e necessário. Há uma razão especial para fazermos isto pelo Senhor: Cada pessoa cristã possui duas brasinhas dentro de seu coração. A primeira é a velha criatura (Paixões humanas cheias de concupiscências), enquanto a segunda, a nova (Harmonia com Deus e sua vontade). A música é como um sopro que faz incendiar uma dessas duas brasas. Com freqüência isso começa imperceptível e vai se tornando cada vez mais forte até tomar conta da vida. Então a função da música é fortalecer uma dessas duas brasas. Para um converso da idade da adolescência ou adulta tais músicas seculares tendem a soprar com mais força a brasinha da velha natureza (Vida antes da conversão). Para aqueles que cresceram num lar cristão a intensidade pode ser mais imperceptível, mas não diferente nos resultados. Uns colherão seus frutos de imediato e outros, anos depois! Com Elvis Presley parece não ter sido diferente. Ele havia sido um jovem cristão. Havia gravado músicas cristãs, mas, lamentavelmente, sua vida pendeu para a fama secular com músicas seculares. O que aconteceu com aquele jovem cristão antes de descambar para o secularismo e apostasia? Teria ele deixado a brasa do velho homem sentir o sopro inflamável das músicas seculares? Não é algo interessante para reflexão? Ouvir músicas seculares pode parecer inofensivo, mas com certeza é um jogo de roleta russa! A pessoa que ouve está colocando em jogo a sua própria vida. 2.6. IMPEDIR A PROFANAÇÃO DA MÚSICA SACRA E DE SEU MINISTÉRIO : Abandonar as músicas que referimos afim de proteger a igreja da forte pressão que sofre do secularismo (ICo. 3:16, 17). Quando conversava a respeito do assunto com um amigo, ele disse: “Pior do que as músicas seculares são as músicas que proferem ser sacras quando não o são e muitos se entregam a elas como sistema de culto!” Que forte declaração não é mesmo? Mas, será que não é verdade? Outros dizem: “Vamos proteger nossa igreja das músicas que são ou possuem... etc.” (Características que julgam ser negativas)! Reflitamos: A gente dá o que antes recebe, e isso é uma lei natural! (Lc.12:48; At.3:6). “De graça recebeste, de graça daí” e “O homem fala do que o seu coração está cheio”; foram as palavras do Senhor Jesus! (Mt.10:8; Mt.15:18). Então que espécie de música sacra será produzida por aqueles que ouvem além do santo o secular? Como dizer que o secular não influencia o santo, quando ambos são aceitos pela mesma pessoa!? Na hora de compor, nossa música sofrerá influência de tudo que somos, vivemos e experimentamos. Para isso não há um texto mais próprio do que aquele que o Senhor diz: “Sede santos, porque Eu Sou santo” “... e vos separei dos povos para serdes Meus”(IPe.1:16; Lv.20:26). Então é prudente colocar pra dentro de nossa pobre vida aquilo que vai ajudar a colocar para igreja músicas santas (separadas, consagradas ao Senhor). É próprio lembrar que a Igreja não será melhor que a “igreja do lar” e o “templo individual” (a própria vida)! Então se há músicas sacras que não o são de fato, é porque há compositores que sofrem influência das músicas seculares! Já é chegada a hora de tratar do assunto na raiz do problema. Por que não lembrar também que o ministério da música sacra não pode ser um ministério de lucro, mas de manutenção, sustentação e acima de tudo, de louvor a Um Santo Deus? Como fazer do louvor uma fonte de lucro!? Pensar assim é colocar-se num barco furado que dificilmente chegará ao “Porto Seguro”! Pra ilustrar: Algumas emissoras de TV põem no ar aquilo que a natureza carnal do povo quer e pouquíssimo daquilo que precisa para ser uma sociedade sadia. Então filmes de violência, novelas com intrigas, adultérios e paixões, desenhos de lutas e supremacias dá um bom ibope, sendo o contrário de baixo ibope. Assim também a música cristã poderá ser feita de acordo com o que o povo quer, ou, de acordo com o que o povo necessita! Dar o que o povo quer, ilude, como parecendo estar tudo bem. Produzir a música que o povo precisa, consagra e eleva, levando-o a afinar seu gosto aos gostos do Pai celeste. Então a música cristã não é fonte de lucro, apenas um ministério de abnegação como o do Senhor Jesus! 2.7. CUIDADO COMO SE USA OS INSTRUMENTOS MUSICAIS COM SEUS RITMOS: A palavra “santo” (grego: haguiós - pronúncia aportuguesada) significa algo separado do comum. A música cristã precisa possuir arranjos e toques instrumentais que não tragam à memória do povo de Deus a velha vida que possuíam nos bailes, discotecas ou em qualquer outro lugar. Caso isso não seja respeitado essas professas músicas cristãs servirão às intenções do mal como uma mídia serve para promover os produtos de seus clientes. A música é como perfume, que geralmente fica associado com um evento, acontecimento, pessoa, etc. A música sacra não pode e não deve fazer propaganda e divulgação da velha vida. Por isso o uso da bateria deve ser diferente em todos os aspectos daquele que há nas músicas seculares, afim de transmitir modéstia e reverência no louvor ao “Santo, Santo, Santo” Deus (Is.6:3). 2.8. PARA DESTRUIR AS PONTES QUE CONDUZEM À ANTIGA VIDA: A música secular ou sacra profana deve ser banida de nossa vida com a ajuda de Deus para não despertar (inconscientemente) um sentimento de amizade com o mundo perdido, pois isto é seriamente condenado pelo Senhor: “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. ...É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que Ele fez habitar em nós...”(Tg.4:4,5). Toda ponte que liga nossa vida ao mundo perdido deveria ser destruída. Pois a música secular pode não ser o mundo, mas com certeza é a ponte que nos liga a ele! Um casal de líderes cristãos, no namoro conversavam sobre a possibilidade de a sós, quando casados, terem momentos românticos com dança em seu lar. O que leva as pessoas crerem que tal procedimento não deixa o Espírito do Senhor cheio de ciúme santo e zelo? Que momento propício há para Ele habitar em tais circunstâncias? E o que levaria pessoas boas a ultrapassar a linha que distingue o povo santo do secular? Não seria a ponte que não fora destruída? 2.9. O CRISTÃO É UM MORDOMO DE DEUS: Evitar as músicas seculares para não confundir os irmãos, afinal, a aceitação de algum tipo destas músicas não é baseada num claro “Pode” do “Assim diz o Senhor”. Na dúvida há pecado. Pois “tudo que não provém da fé é pecado” (Rm.14:23). Tais músicas são duvidosas, apesar de muitas delas parecerem ser inofensivas (talvez as mais perigosas!). Além do mais, podemos viver sem elas, mas não podemos viver sem o Louvor a Deus! Algumas Perguntas: Há genuína preocupação em gastar o dinheiro que Deus põe nas mãos de seus filhos? Deveríamos enriquecer tais cantores quando muitos de nossos irmãos mais pobres não podem comprar um CD que louve o Senhor? Ou quando igrejas não possuem CDs do Hinário Adventista? Por que dar popularidade para aqueles que buscam a fama e a riqueza deste mundo perdido? “Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”(Mt.6:21). 2.9.1Aonde colocamos os quatros T(s) da Mordomia: Tempo, Templo, Tesouro e Talento Que Deus colocou em nossas mãos? Aonde eles estiverem sendo aplicados estará o nosso coração! 2.10. OS CANTORES SECULARES PODEM SE DESPERTAR PARA A SALVAÇÃO: Quando cantores seculares (de músicas tradicionalistas, românticas, pop, sertaneja e outras) se convertem, eles param de tocar e cantar as músicas que antes amavam. Eles decidem louvar o Senhor continuamente, como estilo de vida. Se eles abandonam quando experimentam a verdadeira conversão, porque os cristãos, que professam estar convertidos, continuam ouvindo e, até mesmo, cantando tais músicas? Por que os cristãos, que professam o desejo de preparar as pessoas para a Volta de Jesus, e certamente, desejariam ver cantores famosos convertidos...por que, incoerentemente, dificultam a conversão deles? Como dificultam??? Pela aquisição de seus cds ou gravação de suas músicas, os tornam mais famosos, ricos, dependentes e presos no mundanismo. Quem é que os faz famosos no mundo para conservá-los longe da causa do Senhor? É Deus? Se não é Deus, a quem tais cristãos estão servindo quando popularizam esses cantores no reino deste mundo? É com sincero e profundo pesar que conduzo o leitor a tal raciocínio! Por seus atos impensados, nas vestes espirituais de muitos cristãos pode estar respingado o sangue de cantores sinceros. Possam se arrepender e permitir Jesus lavar-lhes as vestes para nunca mais as mancharem! Possam esforçar-se, direta e indiretamente, em favor da salvação dessas pessoas queridas, que são os cantores, para que estes sejam divulgadores do Reino de Deus e não mais do reino deste mundo, que é mau. 11. O CRISTÃO É ESTRANGEIRO E PEREGRINO NA TERRA: Deus me convida a joeirar minha cultura e a adequá-la àquela que é eterna. Em se tratando de música devo dar preferência àquela que vem do alto e não da Terra. O que isso quer dizer? Alguém já ouviu a música lá do céu? Não é nesse sentido, mas a música de louvor que não carrega características das músicas seculares é identificada como sendo do Céu. Cuidado: importar “música sacra” que causa escândalo em nossos irmãos, dando-lhes a explicação de ser uma questão cultural, pode ser perigoso e prejudicial à causa de Deus. Não é modéstia forçar a aceitação de tais músicas na Igreja. Nesse assunto é preferível a prudência para não cair no desagrado de Deus. “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.”(Hb.10:31). 3 - MÚSICA QUE SE OUVIA E CANTAVA DURANTE O ÊXODO DO POVO DE DEUS: “Quando jornadeava pelo deserto, o povo de Israel louvava a Deus com cânticos sacros. Os mandamentos e promessas de Deus eram postos em música, e durante toda a viagem cantavam-nos os viajores peregrinos. ...Deus desejava que toda a vida de Seu povo fosse uma vida de louvor.” “Durante toda a viagem” à terra prometida cantavam música sacra. Isso porque “Deus desejava” que o louvor ocupasse toda a vida de Seu amado povo. Por que pensar que seria diferente hoje se fazemos uma viagem da mesma natureza e até mais sublime! Não é a Canaã celestial a nossa meta? “Assim como os filhos de Israel, jornadeando pelo deserto, suavizavam pela música de cânticos sagrados a sua viagem, Deus ordena a Seus filhos hoje que alegrem a sua vida peregrina. Poucos meios há mais eficientes para gravar Suas Palavras na memória do que repeti-las em cânticos. E tal cântico tem maravilhoso poder. Tem poder para subjugar as naturezas redes e incultas; poder para suscitar pensamentos e despertar simpatia, para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço. É um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais. Quantas vezes à alma oprimida duramente e pronta a desesperar, vêm à memória alguma das palavras de Deus – as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância – e as tentações perdem seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se comunicam a outras almas!” Apesar desse texto dispensar comentários, vale ressaltar que a música sacra faz reduzir a zero o poder das tentações, pois “perdem seu poder”. Não é isso maravilhoso para alguém que continuamente é tentado!? E quem não é? A oração de Jesus foi: “Dei-lhes a Tua Palavra, e o mundo os odiou, pois não são do mundo, assim como Eu não Sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como Eu do mundo não Sou.” (Jo.17:14-16). E Deus revelou que Jesus a “Si mesmo Se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade, e purificar para Si um povo todo Seu, zeloso de boas obras.” (Tt.2:14). Há um Salvador que pode mudar dentro de nós nossos gostos insubmissos e subjugar nosso coração orgulhoso, tornando-nos zelosos de “boas obras”. “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, a qual por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo” (IPe.1:18, 19) 4 - MÚSICA QUE O SENHOR JESUS CRISTO OUVIA E CANTAVA: “Cristo muitas vezes era ouvido a cantar hinos de louvor; e no entanto tenho ouvido pessoas dizerem: ‘Cristo nunca sorria’. Quão errôneas são suas idéias com respeito ao nosso Salvador. Havia júbilo em Seu coração” (EGW, Beneficência Social, 93). Não há o que temer quanto a mudar o estilo de vida. A verdadeira alegria e o genuíno sorriso da alma vem do cantar hinos de louvor. Quer melhor exemplo e segurança do que o Senhor Jesus e Sua vida de louvor? Ele “exprimia freqüentemente o contentamento que Lhe ia no coração, cantando salmos e hinos celestiais. Muitas vezes ouviam os moradores de Nazaré Sua voz erguer-se em louvor e ações de graças a Deus. Entretinha em cânticos comunhão com o Céu; e quando os companheiros se queixavam da fadiga do trabalho, eram animados pela doce melodia de Seus lábios. Dir-se-ia que seu louvor banisse os anjos maus, e, como incenso, enchesse de fragrância o lugar em que Se achava. O espírito dos ouvintes era afastado de seu terreno exílio, para o lar celestial.” (EGW, Evangelismo, 499). As músicas que os vizinhos ouviam do lar de José e Maria eram as músicas que Jesus gostava. Quer no lar, na igreja ou no trabalho, a música de Jesus era a sacra; e assim Ele entretinha “comunhão com o Céu”. Enfim, creio serem essas razões suficientemente fortes para se evitar as músicas seculares que referi. Lembre-se: ASSIM DIZ O SENHOR... "o Meu povo é destruído porque lhe falta o conhecimento. Porque tu rejeitaste o conhecimento, também Eu te rejeitarei..." (Oséias 4:6) "Arrepende-te dessa tua iniqüidade, e ora a Deus. Talvez te seja perdoado o pensamento do teu coração." (Atos 8:22) "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo." (Atos 2:38) Atte Pr.Dr. Wagner Teruel www.espacopentecostal.net.br

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Oikos ou Paroikous – Lar ou Estrangeiros?

“...Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos de Deus, peregrinos dispersos no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na província da Ásia e na Bitínia...” (1Pe.1:1 NVI). Oikos significa lar, e Paroikous significa estrangeiros. Mais será que somos residentes ou estrangeiros? Será que nós estamos vivendo aqui temporalmente? Ou todos os nossos objetivos são para a eternidade? Pensemos sobre isto. 1 - Paroikous a visão temporal do cristão. Os cristãos que tem a visão celestial estão se preparando para ir morar nos céus, quando paroikous, estamos com certeza de passagem, nosso tempo é curto aqui na terra, nós temos um outro alvo, nosso alvo é Cristo. 1-1 Uma visão temporal: Implica em que o homem pode mudar de visão, visão temporária, visão temporal é passageira, o paroikous vive o momento que está vivendo, mais com o alvo, nossa visão deve estar estabelecida. 1-2 Uma visão não alienada: Quantas vezes um paroikous é tido como um alienado, como uma pessoa que não sabe o que quer, que nem sabe para onde vai ou de onde veio, mais sua visão é celestial. Por outro lado o paroikous natural, são situações que ele, o estrangeiro vive da forma que vive; o paroikous espiritual vive com vistas aos céus. 2 – Paroikous um estranho residente: as pessoas são estrangeiras sempre, mais nem sempre entendem o que o estrangeirismo, se é que podemos dizer assim. Agora é necessário compreendermos que não há conflito entre Paroikous e Oikos. No programa Oikos temos 4 estações onde teremos que parar. 1 – Ganhar: ganhamos as almas, e logo começamos o segundo processo 2 – Discipular: começamos a discipular doutrinando, orientando e fazendo com que a pessoa que chegou no nosso Oikos (lar) torne-se em breve um paroikous. 3 – Consolidar: quando passamos pelo processo de consolidação, passamos então a preparar esta pessoa que está em nosso Oikos (Lar) para ir e ganhar outras almas e isto o torna um paroikous. 4 – Enviar: o último processo levar este irmão ou irmã a tornar-se um paroikous, ou seja, envia-los a começar novamente. Oikous e paroikous se completam, no nosso lar criamos estrangeiros no mundo, no mundo criamos residentes fixos nos nossos oikos Deus os abençoe ricamente, na próxima semana OIKOUS OU PAREPIDEMOUS? Atte. Pr.Dr. Wagner Teruel www.espacopentecostal.net.br www.itsteologia.net

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O que a Bíblia diz sobre o aborto?

A Bíblia nunca trata especificamente sobre a questão do aborto. No entanto, há inúmeros ensinamentos nas Escrituras que deixam muitíssimo clara qual é a visão de Deus sobre o aborto. Jeremias 1:5 nos diz que Deus nos conhece antes de nos formar no útero. Êxodo 21:22-25 dá a mesma pena a alguém que comete um homicídio e para quem causa a morte de um bebê no útero. Isto indica claramente que Deus considera um bebê no útero como um ser humano tanto quanto um adulto. Para o cristão, o aborto não é uma questão sobre a qual a mulher tem o direito de escolher. É uma questão de vida ou morte de um ser humano feito à imagem de Deus (Gênesis 1:26-27; 9:6). O primeiro argumento que sempre surge contra a opinião cristã sobre o aborto é: “E no caso de estupro e/ou incesto?” Por mais horrível que fosse ficar grávida como resultado de um estupro e/ou incesto, isto torna o assassinato de um bebê a resposta? Dois erros não fazem um acerto. A criança resultante de estupro/incesto pode ser dada para adoção por uma família amável incapaz de ter filhos por conta própria – ou a criança pode ser criada pela mãe. Mais uma vez, o bebê não deve ser punido pelos atos malignos do seu pai. O segundo argumento que surge contra a opinião cristã sobre o aborto é: “E quando a vida da mãe está em risco?” Honestamente, esta é a pergunta mais difícil de ser respondida quanto ao aborto. Primeiro, vamos lembrar que esta situação é a razão por trás de menos de um décimo dos abortos realizados hoje em dia. Muito mais mulheres realizam um aborto porque elas não querem “arruinar o seu corpo” do que aquelas que realizam um aborto para salvar as suas próprias vidas. Segundo, devemos lembrar que Deus é um Deus de milagres. Ele pode preservar as vidas de uma mãe e da sua criança, apesar de todos os indícios médicos contra isso. Porém, no fim das contas, esta questão só pode ser resolvida entre o marido, a mulher e Deus. Qualquer casal encarando esta situação extremamente difícil deve orar ao Senhor pedindo sabedoria (Tiago 1:5) para saber o que Ele quer que eles façam. 94% dos abortos realizados hoje em dia são por razões diferentes da vida da mãe estar em risco. A vasta maioria das situações pode ser qualificada como “Uma mulher e/ou seu parceiro decidindo que não querem o bebê que eles conceberam”. Isto é um terrível mal. Mesmo nos outros 6%, onde há situações mais difíceis, o aborto jamais deve ser a primeira opção. A vida de um ser humano no útero é digna de todo o esforço necessário para permitir um processo de concepção completo. No Antigo Testamento, a Bíblia se utiliza das mesmas palavras hebraicas para descrever os ainda não nascidos, os bebês e as crianças. No Novo Testamento, o grego se utiliza, também, das mesmas palavras para descrever crianças ainda não nascidas, os bebês e as crianças, o que indica uma continuidade desde a concepção à fase de criança, e daí até a idade adulta. A palavra grega brephos é empregada com freqüência para os recém-nascidos, para os bebês e para as crianças mais velhas (Lucas 2.12,16; 18.15; 1 Pedro 2.2). Em Atos 7.19, por exemplo, brephos refere-se às crianças mortas por ordem de Faraó. Mas em Lucas 1.41,44 a mesma palavra é empregada referindo-se a João Batista, enquanto ainda não havia nascido, estando no ventre de sua mãe. Aos olhos de Deus ele era indistinguível com relação a outras crianças. O escritor bíblico também nos informa que João Batista foi cheio do Espírito Santo enquanto ainda se encontrava no ventre materno, indicando, com isso, o inconfundível ser (Lucas 1.15). Mesmo três meses antes de nascer, João conseguia fazer um miraculoso reconhecimento de Jesus, já presente no ventre de Maria (Lucas 1.44). Com base nisso, encontramos a palavra grega huios significando "filho", utilizada em Lucas 1.36, descrevendo a existência de João Batista no ventre materno, antes de seu nascimento (seis meses antes, para ser preciso). A palavra hebraica yeled é usada normalmente para se referir a filhos (ou seja, uma criança, um menino etc.). Mas, em Êxodo 21.22, é utilizada para se referir a um filho no ventre. Em Gênesis 25.22 a palavra yeladim (filhos) é usada para se referir aos filhos de Rebeca que se empurravam enquanto ainda no ventre materno. Em Jó 3.3, Jó usa a palavra geber para descrever sua concepção: "Foi concebido um homem! [literalmente, foi concebida uma criança homem]". Mas a palavra geber é um substantivo hebraico normalmente utilizado para traduzir a idéia de um "homem", um "macho" ou ainda um "marido". Em Jó 3.11-16, Jó equipara a criança ainda não nascida ("crianças que nunca viram a luz") com reis, conselheiros e príncipes. Todos esses textos bíblicos e muitos outros indicam que Deus não faz distinção entre vida em potencial e vida real, ou em delinear estágios do ser – ou seja, entre uma criança ainda não nascida no ventre materno em qualquer que seja o estágio e um recém-nascido ou uma criança. As Escrituras pressupõem reiteradamente a continuidade de uma pessoa, desde a concepção até o ser adulto. Aliás, não há qualquer palavra especial utilizada exclusivamente para descrever o ainda não nascido que permita distingui-lo de um recém-nascido, no tocante a ser e com referência a seu valor pessoal. E ainda, o próprio Deus se relaciona com pessoas ainda não nascidas. No Salmo 139.16, o salmista diz com referência a Deus: "Os teus olhos me viram a substância ainda informe". O autor se utiliza da palavra golem, traduzida como "substância", para descrever-se a si mesmo enquanto ainda no ventre materno. Ele se utiliza desse termo para se referir ao cuidado pessoal de Deus por ele mesmo durante a primeira parte de seu estado embrionário (desde a nidação até as primeiras semanas de vida), o estado antes do feto estar fisicamente "formado" numa miniatura de ser humano. Sabemos hoje que o embrião é "informe" durante apenas quatro ou cinco semanas. Em outras palavras, mesmo na fase de gestação da "substância ainda informe" (0-4 semanas), Deus diz que Ele se importa com a criança e a está moldando (Salmo 139.13-16). Outros textos da Bíblia também indicam que Deus se relaciona com o feto como pessoa. Jó 31.15 diz: "Aquele que me formou no ventre materno, não os fez também a eles? Ou não é o mesmo que nos formou na madre?" Em Jó 10.8,11 lemos: "As tuas mãos me plasmaram e me aperfeiçoaram... De pele e carne me vestiste e de ossos e tendões me entreteceste". O Salmo 78.5-6 revela o cuidado de Deus com os "filhos que ainda hão de nascer". O Salmo 139.13-16 afirma: "Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste... Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe". Esses textos bíblicos revelam os pronomes pessoais que são utilizados para descrever o relacionamento entre Deus e os que estão no ventre materno. Esses versículos e outros (Jeremias 1.5; Gálatas 1.15, 16; Isaías 49.1,5) demonstram que Deus enxerga os que ainda não nasceram e se encontram no ventre materno como pessoas. Não há outra conclusão possível. Precisamos concordar com o teólogo John Frame: "Não há nada nas Escrituras que possa sugerir, ainda que remotamente, que uma criança ainda não nascida seja qualquer coisa menos que uma pessoa humana, a partir do momento da concepção". À luz do acima exposto, precisamos concluir que esses textos das Escrituras demonstram que a vida humana pertence a Deus, e não a nós, e que, por isso, proíbem o aborto. A Bíblia ensina que, em última análise, as pessoas pertencem a Deus porque todos os homens foram criados por Ele. Você já fez um aborto? Para aquelas que fizeram um aborto – o pecado do aborto não é menos perdoável do que qualquer outro pecado. Através da fé em Cristo, todos e quaisquer pecados podem ser perdoados (João 3:16; Romanos 8:1; Colossenses 1:14). Uma mulher que fez um aborto, ou um homem que encorajou um aborto, ou mesmo um médico que realizou um – todos podem ser perdoados pela fé em Cristo.Onde quer que se encontre, queremos que você saiba que o perdão genuíno e a paz interior são possíveis, e que uma verdadeira libertação do passado pode ser experimentada. Deus é um Deus perdoador: "Porém tu [és]... Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em bondade" (Neemias 9.17b). "Pois tu, SENHOR, és bom e compassivo; abundante em benignidade para com todos os que te invocam" (Salmo 86.5). Aliás, Deus não apenas perdoa, Ele, de fato, "esquece": "Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro" (Isaías 43.25). Você poderá encontrar perdão agora mesmo simplesmente colocando sua confiança em Jesus Cristo. Você pode confiar nEle, virando as costas para os caminhos que você tem seguido, reconhecendo e confessando seus pecados a Ele, e voltando-se para Cristo com a confiança de que através do Seu poder, Ele haverá de lhe conceder perdão e uma nova vida. Se você deseja ter seus pecados perdoados, se deseja estar livre da culpa, se quer ter nova vida em Cristo, se quer conhecer a Deus, e se você sabe que é amada por Ele, sugerimos a seguinte oração: Querido Deus, eu confesso o meu pecado. Meu aborto foi coisa errada e eu agora venho à Tua presença em busca de perdão e de purificação. Peço que não apenas me perdoes esse pecado, mas que me perdoes todos os pecados de minha vida. Eu aceito que Jesus Cristo é Deus, que Ele morreu na cruz para pagar a penalidade pelos meus pecados, que ressuscitou ao terceiro dia, e que está vivo hoje. Eu O recebo agora como meu Senhor e Salvador. Eu agora aceito o perdão que Tu providenciaste gratuitamente na cruz e que me prometeste na Bíblia. Torna o teu perdão real para mim. Eu peço isso em nome de Jesus. Amém. Atte. Pr.Dr. Wagner Teruel Phd.Db.Dee.Mth.Mcr.Thb\Lic www.itsteologia.net www.espacopentecostal.net.br

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Filhos de Parepidemous

“...Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos de Deus, peregrinos dispersos no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na província da Ásia e na Bitínia...” (1Pe.1:1 NVI). Parepidemous os forasteiros em transito. Pensando ainda nos conflitos sócio-economicos gerados pelos paroikous, pensando na segregação social, alienação cultural, restrição pessoal, xenofobismo etc... ainda teremos que enfrentar o desconforto do descrédito por sermos forasteiros em transito. Não era a cidade natal daquele pobre povo desterrado, não era sua língua, não era a mesma cultura, as pessoas olhavam com desconfiança, seus filhos não poderiam ser matriculados nas escolas locais, seus filhos não poderiam sair nas ruas e brincar a vontade dado ao idioma. Estes homens estavam ali por um único objetivo, fugindo de uma perseguição religiosa, os judeus buscavam contra a vida de qualquer que se chamasse cristão, sob os olhares indiferentes de um Imperio poderoso que buscava manter-se lado a lado com os judeus religiosos. Parapidemous os forasteiros em transito, dormiam ora me Bitínia, ora em Ponto, seus lares eram temporais, preservavam a cultura nativa, as mulheres com seus costumes diferentes das mulheres naturais daquela região, os modernismos da Capadócia não serviam para estas mulheres santas, suas culturas liberais não eram aprovadas pelos santos cristãos, estavam ali de passagem. Parapidemous os forasteiros em transito, não estavam ali para um intercambio cultural, eles tinham uma missão, sua missão não era meramente fugir, fugir e fugir, sua missão era gerar filhos em Ponto, na Galácia, na Capadócia, na Ásia e em Bitínia. Como gerar filhos quando não se tem perspectivas, imagine a discussão familiar sobre ter ou não filhos, mais eles não falavam em filhos naturais, eram muito mais importante que isto eles tratavam de filhos moldados a imagem e semelhança de Deus, filhos espirituais, os nossos antigos pais na fé nos deixaram um legado, forjar filhos que não se amoldem a este mundo corrompido, mesmo assim que tenham a capacidade de gerar filhos de Parapidemous, filhos que entendam que são forasteiros em transito, que sua passagem aqui é temporal. Quais seriam então as características de um filho de parapidemous? 1 – Os filhos de Parapidemous são gente de visão: A – Visão de que dias melhores virão. B – Visão de que este não é o seu lugar C – Visão de que são filhos do Altíssimo, por isto andam em lugares. 2 – Os Filhos de Parapidemous são gente que sabe de onde veio e para onde vão: A – A pressão sócio-economica, não abate, pois sabem que vieram de uma terra que mana leite e mel, e vão retornar B – A pressão cultural não abate, pois sabem que o lugar para onde eles vão é o céu, e no céu cultura é passageira, o que vale lá é a cultura da adoração C – A pressão xenofóbica é também temporal, pois sabem que o artífice e construtor da grande cidade é o mesmo Rei das nações, podem dizer o que quiserem diante do nosso Deus, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus é o Senhor. 3 - Os Filhos de Parapidemous tem a certeza da salvação: A nossa salvação não é meramente social, ou politica, como era na situação dos Parepidemous que Pedro escreve, nossa salvação é espiritual. A nossa salvação é certa, pois se salvarmos o nosso espírito, teremos a salvação de nossas finanças, a salvação moral, ética etc... A diferença entre o parepidemous é que ele sabe que como forasteiro residente, não dá para acumular na terra distante as riquezas, elas tem que ser acumuladas nos céus. Ser um forasteiro com certeza de salvação é algo maravilhoso, te convido a desfrutar desta certeza da salvação, desfrutar do que o Apostolo Paulo dizia, como não tendo nada mais possuindo todas as coisas... Na próxima semana, iremos tratar sobre OIKOS ou PAROIKOUS? Atte. Pr.Dr. Wagner Teruel www.espacopentecostal.net.br www.itsteologia.net

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O que diz a Bíblia a respeito dos anjos?

O que diz a Bíblia a respeito dos anjos? ________________________________________ Quem são os anjos? A Bíblia diz em Hebreus 1:14 “Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação?” Resposta: Anjos são seres espirituais, que têm inteligência, emoções e vontade. Isto é verdadeiro tanto para anjos bons quanto para anjos do mal. Os anjos possuem inteligência (Mateus 8:29; II Coríntios 11:3; I Pedro 1:12), demonstram suas emoções (Lucas 2:13, Tiago 2:19; Apocalipse 12:17) e demonstram que têm vontades (Lucas 8:28-31; II Timóteo 2:26; Judas 1:6). Os anjos são seres espirituais (Hebreus 1:14), sem um corpo físico real. O fato de não terem corpos não muda o fato de terem suas personalidades (o mesmo ocorre com Deus). O conhecimento dos anjos é limitado por serem criaturas. Isto significa que eles não sabem tudo o que Deus sabe (Mateus 24:36). Entretanto, parece que têm um conhecimento maior do que os humanos. Isto pode ocorrer por três razões: (1) Os Anjos foram criados como uma ordem superior de criaturas no universo, em comparação aos seres humanos. Por este motivo, é de sua natureza possuir maior conhecimento. (2) Os anjos estudam a Bíblia e o mundo de forma mais completa que os humanos e assim obtêm conhecimento (Tiago 2:19; Apocalipse 12:12). (3) Os anjos adquirem conhecimento através da longa observação das atividades dos seres humanos. Diferentemente dos humanos, os anjos não têm que estudar o passado; eles o viveram. Assim, sabem como os outros agiram e reagiram em determinadas situações e podem então prever com grande exatidão como nós vamos agir em circunstâncias parecidas. Apesar de terem vontade, os anjos são, como todas as criaturas, sujeitos à vontade de Deus. Os anjos bons são enviados por Deus para ajudar os crentes (Hebreus 1:14). A seguir, algumas atividades que a Bíblia atribui aos anjos: A. Eles louvam a Deus (Salmos 148:1,2; Isaías 6:3). B. Eles adoram a Deus (Hebreus 1:6; Apocalipse 5:8-13). C. Eles se regozijam nos feitos de Deus (Jó 38:6-7). D. Eles servem a Deus (Salmos 103:20; Apocalipse 22:9). E. Eles se apresentam perante Deus (Jó 1:6; 2:1). F. Eles são instrumentos dos julgamentos de Deus (Apocalipse 7:1; 8:2). G. Eles trazem respostas às orações (Atos 12:5-10). H. Eles ajudam a ganhar pessoas para Cristo (Atos 8:26; 10:3). I. Eles observam a ordem cristã, obra e sofrimento (I Coríntios 4:9; 11:10; Efésios 3:10; I Pedro 1:12). J. Eles dão encorajamento em tempos de perigo (Atos 27:23-24). K. Eles cuidam dos justos no momento da morte (Lucas 16:22). Os anjos são de uma ordem completamente diferente da dos humanos. Os seres humanos não se tornam anjos após a morte. Os anjos nunca se tornam e nunca foram seres humanos. Deus criou os anjos da mesma forma que criou a humanidade. Em nenhum lugar a Bíblia afirma que os anjos foram criados à imagem e semelhança de Deus, como foram os humanos (Gênesis 1:26). Os anjos são seres espirituais que podem, até certo ponto, assumir forma humana. Os humanos são basicamente seres físicos, mas com um aspecto espiritual. A maior coisa que podemos aprender dos anjos é sua obediência instantânea e sem questionamentos às ordens de Deus. Quantos anjos existem? A Bíblia diz em Apocalipse 5:11 “E olhei, e vi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos; e o número deles era miríades de miríades e milhares de milhares.” São os anjos superiores aos seres humanos? A Bíblia diz em Salmos 8:4-5 “Que é o homem, para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites? Contudo, pouco abaixo dos seres celestiais o fizeste; de glória e de honra o coroaste.” Os anjos podem aparecer em forma de seres humanos. A Bíblia diz em Hebreus 13:2 “Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, sem o saberem, hospedaram anjos.” Quem é o lider encarregado dos anjos? A Bíblia diz em 1 Pedro 3:22 “Cristo está à destra de Deus, tendo subido ao céu; havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potestades.” Os anjos são guardiões especiais. A Bíblia diz em Mateus 18:10 “Vede, não desprezeis a nenhum destes pequeninos; pois eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêm a face de meu Pai, que está nos céus.” Os anjos proveem protecção. A Bíblia diz em Salmos 91:10-11 “Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.” Os anjos salvam os seres humanos do perigo. A Bíblia diz em Salmos 34:7 “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem, e os livra.” Os anjos cumprem as ordens de Deus. A Bíblia diz em Salmos 103:20-21 “Bendizei ao Senhor, vós anjos seus, poderosos em força, que cumpris as suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra! Bendizei ao Senhor, vós todos os seus exércitos, vós ministros seus, que executais a sua vontade!” Os anjos transmitem as mensagens de Deus. A Bíblia diz em Lucas 2:9-10 “E um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor os cercou de resplendor; pelo que se encheram de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo.” Que papel desempenharão os anjos quando Jesus voltar pela segunda vez? A Bíblia diz em Mateus 16:27 “Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então retribuirá a cada um segundo as suas obras.” A Bíblia diz em Mateus 24:31 “E ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.” De onde vêm os anjos maus? Eram anjos bons que decidiram rebelar-se. A Bíblia diz em Apocalipse 12:9 “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; foi precipitado na terra, e os seus anjos foram precipitados com ele.” 1.1 - Os Anjos Caídos A Bíblia fala em anjos bons e em anjos maus, embora ressalte que todos os anjos foram originalmente criados bons e santos (Gn 1:31). Tendo livre?arbítrio, numerosos anjos participaram da rebelião de Satanás (Ez 28:12?17;11 Pe 2:4; Jd 6; Ap 12:9 ) e abandonaram o seu estado original de graça como servos de Deus, e assim perderam o direito à sua posição celestial. Satanás na sua rebelião contra Deus arrastou consigo uma grande multidão de anjos das ordens inferiores (Ap 12:4) que talvez possam ser identificados (após a sua queda) com os "principados", "potestades", "dominadores deste mundo tenebroso" e "forças espirituais do mal", conforme escreveu o apóstolo São Paulo no capítulo 6 de sua epistola aos Efésios. Satanás e muitos desses anjos inferiores decaídos foram banidos para a terra e a sua atmosfera circulante, onde operam limitados segundo a vontade de Deus. Hoje, parte deles se acha presa em algemas eternas (II Pedro 2:4; Jd 6), aguardando o juízo do grande dia, enquanto que a outra parte habita as regiões celestes (Ef 6:12), e agem revelando constantemente sua inimizade contra Deus (Ap 12:7), e procuram a destruição do homem, causam-lhes males na alma (Jo 13:27; At 5:3; Ef 2:2,3), no corpo (Lc 13:11?16) e em suas possessões terrenas (Jó 1:12; Mt 8:3I,32I). A fúria dos anjos maus também está especialmente dirigida contra a Igreja de Cristo, portanto: a)continuamente procuram destruí-la por suas investidas em geral (Mt 16:18); b) tentam impedir os ouvintes de que aceitem os favores do Evangelho (Lc 8:12); c) disseminam doutrinas errôneas (Mt 13:25; I Tm 4:1), d) incitam a perseguição ao reino de Cristo (Ap 12:7). Contudo, diz a Bíblia que todos eles serão julgados (II Pe 2:4; Jd 6 ), e lançados no lago de fogo juntamente com Satanás (Mt 25:41; Ap 20:10,14 ), de onde jamais sairão. Nota - lendo Apocalipse 9, podemos ver que esses anjos e espíritos maus que estão no inferno, presos em algemas eternas, terão uma permissão breve para saírem do inferno e somarem esforços com Satanás na terra no período da Grande Tribulação. Eles terão a forma estranha de gafanhotos. São uma espécie de querubins do inferno, em todos os sentidos contrários aos seres vivos que estão diante do trono, no céu. 1.1.1 - Os Anjos Caídos Opõem-se Aos Salvos "A nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes." Ef 6:12 O cristão está envolvido numa guerra de proporções inigualáveis, pois tem contra si uma força só superada pela força dos exércitos de Deus. Foi assim com os homens de Deus nos dias bíblicos, é hoje e continuará sendo até o arrebatamento da Igreja de Cristo. A oposição dos anjos de Satanás aos salvos manifesta-se de diferentes maneiras como podemos ver em seguida. a) Através de pessoas ímpias "Ele disse: Ide, e vede onde ele está, para que mande prende-lo. Foi-lhe dito: Eis que está em Dotã. Então enviou para lá cavalos, carros e fortes tropas; chegaram de noite e cercaram a cidade. Tendo-se levantado muito cedo o moço do homem de Deus e saído, eis que tropas, cavalos e carros haviam cercado a cidade; então o seu moço lhe disse: Ai! meu senhor! que faremos? Ele respondeu: Não temas: porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles." II Rs 6: 13-16 Nesta passagem Eliseu estava certo que os exércitos sírios, que vinham para prendê-lo, não estavam só; eles tinham a ajuda e o estímulo dos anjos de Satanás, pelo que Deus enviou os seus anjos em livramento do seu servo. "O Senhor abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu" II Rs 6:17 b) Opõem-se as orações dos santos "Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia." Dn 10:13 Dessa maneira o "príncipe" e "os reis da Pérsia" (referente aos anjos caídos que habitam as regiões celestes), lutaram por vinte e um dias para impedir a passagem do mensageiro do Senhor a Daniel. Podemos imaginar a força que esses agentes de Satanás possuem, não só para tentar impedir que as nossas orações subam até Deus, mas também para impedir que cheguem até nós as respostas de Deus às nossas orações. A oposição dos anjos maus aos crentes pode manifestar-se também por meio de diferentes tipos de tribulações e tentações, obstáculos à pregação do Evangelho, etc. Porém, é bom relembrar que, em todos os casos, esses anjos, ainda que agentes de Satanás, não podem ir além dos limites traçados pela permissão divina. 1.1.2 - Poderosos, Mas Não Todo-Poderosos Os anjos maus são poderosos, mas não todo-poderosos. "Maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. " I Jo 4:4 Nem toda a força de Satanás, somada às forças de suas hostes, pode igualar-se à força espiritual que Deus põe à disposição de seus filhos. Diante do pavor de Geazi por causa do grande número de soldados do exército sírio que cercava Samaria, respondeu o profeta Elizeu: "... mais são os que estão conosco do que estão com eles." (II Re 6:16) No capítulo 1 de Efésios lemos que Deus ressuscitou a Jesus Cristo e o fez "sentar á direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestades, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro e por todas as coisas debaixo dos seus pés... " ( vv. 20-22 ). Lemos ainda em Efésios 2:6,7: "... e juntamente com Ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça em bondade para conosco, em Cristo Jesus ". Agora, compare estas duas passagens com Efésios 6:12, e veja que, se Cristo tem os principados, potestades e demais anjos maus sob seus pés, e se a Igreja está assentada com Cristo, e se fazemos parte da Igreja de Cristo, conclui-se que temos todas as forças do mal sob nossos pés. Não por aquilo que somos em nós mesmos, mas pela posição que temos em Cristo. Que influência têm os anjos maus? Eles lutam contra os justos. A Bíblia diz em Efésios 6:12 “Pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” Qual será o destino final de Satanás e os seus anjos maus? A Bíblia diz em Mateus 25:41 “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai- vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos.” Anjos, Querubins & Serafins 1- ANJOS Seres celestiais mais elevados do que o homem em dignidade, Sl 8.6; Hb 2.7, que não se casam nem se dão em casamento, Mt 22.30. Pela sua natureza, são chamados filhos de Deus, pelo menos em poesia, Jó 1.6; 37.7, e pelo seu caráter, são chamados santos, Jó 5.1; Si 89.5,7. O seu oficio é determinado pela palavra anjo. Em outros livros da Bíblia, há indícios de duas categorias de anjos em oficio e dignidade, como sejam os arcanjos (chefes) e outros de inferior posição, 1Ts 4.16; Jd 9. Estas duas classes não são as únicas. Há os anjos caídos e os que não caíram; há tronos e domínios, principados e potestades, Rm 8.38; Ef 1.21; 3.10; Cl 1.16; 2.15. Querubins e Serafins, todos os quais parecem pertencer à classe angélica. As forças inanimadas da natureza pelas quais se opera todo o movimento econômico do universo são mensageiros de Deus, Sl 104.4. A pestilência e a morte, quando obedecem a atos especiais do governo divino, são representadas como operando sob a direção dos anjos, 2Rs 24.16; 19.25; Zc 1.7-17. Escapando à vista humana, acampam-se a roda dos que temem a Deus, Sl 34.7; Gn 28.12; 48.16; 2Rs 6.17; Is 43.9. O Anjo do Senhor apareceu em forma humana a Abraão, a Agar, a Ló, a Moisés e a Josué; aos israelitas em Boquim, a Gideão e a Manoé. Um anjo do Senhor apareceu a Elias e a Daniel. Os anjos ocupam lugar saliente na história de Jesus, anunciando o seu nascimento e o de seu precursor, proclamando o seu advento aos pastores, servindo-o depois de sua vitória no deserto e de sua angústia no jardim, Lc 22.43, Foram ainda os anjos que deram as boas novas aos discípulos na ressurreição e ascensão. Um anjo assistiu a Pedro, outro a Paulo. Alguns destes mensageiros de Deus são conhecidos pelos seus nomes, como Gabriel, Dn 8.16; 9.21; Lc 1.19,20: e Miguel, Dn 10.13,21; Jd 9; Ap 12.7. Há alguns anjos, enviados a executar ordens divinas, que são chamados Anjo do Senhor, 2Sm 24.16: 1Rs 19.5-7. Também se menciona um anjo, que em certas circunstâncias parece ser distinto de Jeová e que, no entanto se identifica com ele, Gn 16.10,13,14,33; 22.11,12,15,16; 31.11,13; Ex 3.2,4; Js 5.13-15; 6.2; Zc 1.10-13: 3.1,2. Assim, em Gn 32.30, se menciona um anjo em que se revelava a face de Jeová que tinha o nome de Jeová, e cuja presença equivalia a presença de Jeová, Gn 22.11; Ex 32:14: 33.14; Is 63.9. O anjo do Senhor aparece como uma manifestação de Jeová, um com ele e, todavia diferente dele. 2- QUERUBINS Nome do guardião que o Senhor pôs à entrada do Éden para impedir que nossos primeiros pais se aproximassem da árvore da Vida, depois de serem expulsos do Paraíso, Gn 3.24. Quando se construiu a Arca para o Tabernáculo, foram trabalhados dois querubins, feitos de puro ouro, e colocados sobre a arca com as faces voltadas um para o outro, e cobrindo-a com as asas estendidas, Ex 25.18-20; 37.7-9. Simbolizavam a presença de Jeová, cuja glória se manifestava entre eles, Lv 16.2, e que habitava no meio de seu povo, estando presente no tabernáculo para receber a sua adoração, Ex 25.22; Lv 1.1. Há freqüentes referências à habitação de Jeová entre querubins, Nm 7.89; 1Sm 4.4; 2Sm 6.2; 2Rs 19.15; Sl 80.1; 99.1; Is 37.16. As cortinas do Tabernáculo eram bordadas com as figuras de querubins, Ex 26.1. No oráculo do Templo foram postos dois gigantescos querubins de quase seis metros de altura, cujas asas estendidas tinham igual comprimento à altura. Eram feitos de pau de oliveira e cobertos de ouro, 1Rs 6.23-28; 8.7; 2Cr 3.10-13; 5.7,8; Hb 9.5. As paredes do Templo eram esculpidas em roda de entalhes e molduras, com querubins e palmas, 2Rs 6.29, Em um poema, Davi representa Jeová montado sobre querubins e voando sobre as asas dos ventos, 2Sm 22.11; Sl 18.10. Ezequiel teve uma visão de querubins perto do rio Cobar, cada um deles tinha quatro faces e quatro asas, Ez 10.1-22; comp. 9. 3. Os quatro querubins parecem ser idênticos às criaturas que ele viu, cada uma com quatro faces com rosto de homem, rosto de leão, rosto de boi e rosto de águia, cp. 1.5-12; com 10.20,21. Estes querubins sustentavam o trono de Jeová, 1.26-28; 9.3. Finalmente, o apóstolo João descreve no Apocalipse quatro animais com rostos semelhantes aos já descritos, Ap 4.6-9. Em toda a Bíblia os querubins são apresentados como seres, entes animados, com a inteligência de homem, com a força do boi, com a coragem do leão e com movimentos livres como a águia para dominar o espaço. Eles representam uma ordem de anjos. 3- SERAFINS Nome de entes celestiais que estavam à roda do trono de Deus, na visão de Isaías. Cada um deles tinha seis asas: com duas cobria a face, e com outras duas cobriam os pés e com duas voavam. E clamavam um para o outro, e diziam: “Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos Exércitos cheia está toda a terra da sua glória”, Is 6. 2,3. Tendo o profeta confessado ser homem de lábios impuros, um dos serafins voou para ele levando na mão uma brasa viva, que havia tomado do altar com uma tenaz, e tocou com ela a boca do profeta dizendo: “Eis aqui tocou esta brasa os teus lábios, e será tirada a tua iniqüidade, e lavado será o seu pecado”.A Escritura nada mais diz a respeito de serafins, senão o que se contém nesta passagem. Quem eram eles? Os serafins eram uma ordem superior de anjos, segundo o entendimento dos judeus. Falando de Anjos 1 - Anjos A palavra "anjo" (hb. Malak; gr. Angelos) significa "mensageiros". Os anjos são mensageiros ou servidores celestiais de Deus (Hb 1:13,14), criados por Deus antes de existir a terra (Jó 38:4?7; Sl 148:2,5; Cl 1:16). No Apocalipse os anjos são descritos como mensageiros de Deus, questionadores da verdade, libertadores de forças espirituais, guerreiros, portadores de oráculos, guardadores de cidade, soldados nas batalhas espirituais, anunciadores de juízo e adoradores incessantes na presença de Deus. O Exército De Deus Os anjos que mantiveram sua integridade pessoal e lealdade a Deus, foram confirmados em santidade; sua obediência se tornou habitual e sua bondade se tornou qualidade de seu caráter. Por isso a Bíblia os chama de "santos anjos". Sua santidade, à semelhança da santidade de Deus, não é apenas uma inseção de toda impureza moral, mas, antes, o conjunto de todas as excelências morais. Essas excelências, infinitas que são no caráter de Deus, são finitas no caráter dos anjos, visto que estes são simples criaturas. Eles, contudo, são exatamente aquilo que Deus quer que sejam. Brilham sua imagem moral e refletem sua glória. Por isso exclamam com reverente respeito: "Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda terra está cheia da sua glória" (Is 6:3). Possuem um senso de apreciação da santidade do Altíssimo, e sentem por essa santidade intensa admiração, pois são seres santos. A Bíblia fala numa vasta hoste de anjos bons ( I Rs 22:19; Sl 68:17; 148:2; Dn 7:9,10; Ap 5:11 ), embora os nomes de apenas dois sejam registrados nas Escrituras: Miguel (Dn 12: 1; Jd 9; Ap12:7) e Gabriel (Dn 9:21; Ic1:19,26 ). Segundo parece, os anjos estão divididos em diferentes categorias: Miguel é chamado de arcanjo (lit.: "anjo principal", Jd 9; 1 Ts 4:16 ); há serafins (Is 6:2), querubins (Ez 10:1-3), anjos com autoridade e domínio (Ef 3- 10; Cl 1:16) e as miríades de espíritos ministradores angelicais (Hb 1:13,14; Ap 5:11). Nota - Miguel é o nome do arcanjo. Foi ele o defensor de Judá (Dn 10:13-21; 12:1). Contendeu com o diabo a respeito do corpo de Moisés (Jd 9). Luta com Satanás em favor da Igreja (Ap 12:7). Estará com Cristo quando Ele vier, e sua voz ressucitará os mortos (1 Ts 4:16 ). Gabriel ( lit. "Poderoso de Deus"ou "Deus mostrou-se poderoso" ) é um dos mais destacados anjos e aparece a Daniel (Dn 8:16; 9: 21), a Zacarias (Lc 1:19) e a virgem Maria (Lc 1:26 ). É um dos príncipes angélicos. Como seres espirituais, os anjos bons louvam a Deus (Hb 1:6: Ap 5:11; 7:11), cumprem a sua vontade (Nm 22:22; Sl 103:20 ), vêem a sua face (Mt 18:10), estão em submissão a Cristo (1 Pe 3:22), são superiores aos seres humanos (Hb 2:6,7) e habitam no céu (Mc 13:32; Gl 1:8). Não se casam (Mt 22:30 ), nunca morrerão (Lc 20:34-36) e não devem ser adotados (Cl 2:l8; Ap 19:9,10). Podem aparecer em forma humana, geralmente como moços, sem asas cf. (Gn 18:2,16; 19:1; Hb 13:2). Nota - Em Atos 16:9b, Paulo está incerto para onde ir, e , à noite, tem uma visão, na qual um varão macedônio se apresenta a ele e lhe diz: "...Passa à Macedônia, e ajuda-nos." Muitos teólogos acreditam que essa visão de Paulo foi de um anjo. Isto porque, chegando á Filipos - cidade da Macedônia - uma mulher chamada Lídia se converte (At 16:14 ), uma jovem possessa de espíritos de adivinhação é liberta (At 16:16-18 ), o carcereiro da prisão onde ficaram presos, Paulo e Silas se converte (At 16:29,30 ), uma igreja é estabelecida (At 17: 4), e , em virtude de todas essas coisas, o ministério de Paulo toma um novo rumo, devido ao atendimento do pedido feito para ir á Macedônia. Os anjos executam numerosa atividades na terra,, cumprindo ordens de Deus. Desempenhando uma elevada missão ao revelarem a lei de Deus a Moisés (At 7:38: Gl 3:19, Hb 2:2) Seus deveres relacionam-se principalmente com a obra redentora de Cristo (Mt 1:20-24; 2:13; 28:2; Lc 1:2; At 1:10; Ap 14: 6,7). - Regozijam-se por um só pecador que se arrepende (Lc 15:10 ); - Servem em prol do povo de Deus (Dn 3:25; 6:22; Mt 18:10; Hb 1:14); - Observam o comportamento da congregação dos cristãos (I Co 11:10; Ef 3:10; ITm 5:21); - São portadores de mensagens de Deus (Zc 1:14-17; At 10:1-8; 27:23,24 ); - Trazem respostas as orações (Dn 7:15,16); - Ás vezes, ajudam a interpretar sonhos e visões proféticos (Dn 7:15,16 ); - Fortalecem o povo de Deus nas provações (Mt 4:11; Lc 22:43 ); - Protegem os santos que temem a Deus e se afastam do mal (Sl 34:7; 91:11; Dn 6:22; At 12:7-10 ); - Castigam os inimigos de Deus (II Rs 19:35; At 12:23; Ap 14:17 ); - Lutam contra as forças demoníacas (Ap 12:7-9; Jd 9 ); - Conduzem os salvos ao céu (Lc 16:22); - Atuam como pré-evangelizadores, "preparadores de terreno" espirituais, tal como é narrado em Atos 10:3,4, quando Cornélio tem o coração preparado para receber a palavra que Pedro lhe traria, através de urna ação pré-evangelizadora de um anjo. - São algozes dos prepotentes (At 12:21-23 ); - Intercessores de campos missionários (At 8:26; At 8:4-8; At 16:9b); Durante os eventos dos tempos do fim, a guerra se intensificará entre Miguel, com os anjos bons, e Satanás, com suas hostes demoníacas (Ap 12:7-9). Anjos acompanharão a Cristo quando Ele voltar (Mt 24:30,31) e estarão presentes no julgamento da raça humana (Lc 12:8,9). 2 - O Anjo Do Senhor É mister fazer menção especial ao "Anjo do Senhor" ( às vezes, "o Anjo de Deus" ), um anjo incomparável que aparece no AT e no NT. Seu primeiro aparecimento foi a Agar, no deserto (Gn 16:7); outros aparecimentos incluíram pessoas como Abraão (Gn 22:11,15), Jacó (Gn 31:11-13), Moisés (Êx 3:2), todos os israelitas durante o Êxodo (Êx 14:19) e mais tarde em Boquim (Jz 2:1,4), Balaão (Nm 22:22-36), Josué (Js 5:13-15, onde o príncipe do exército do Senhor é mais provavelmente o Anjo do Senhor), Gideão (Jz 6:11), Davi (I Cr 21:1 ), Elias (II Rs 1:3-4), Daniel (Dn 6:22 ) e José (Mt 1:20; 2:13). O Anjo do Senhor realizou várias tarefas semelhantes ás dos anjos, em geral. Às vezes, simplesmente trazia mensagens do Senhor ao seu povo (Gn 22:15-18; 31:11-13; Mt 1:20). Noutras ocasiões, Deus enviava o seu anjo para suprir as necessidades dos seus (I Rs 19:5-7 ), para protege-los do perigo (Êx 14:19; 23:20; Dn 6:22) e, ocasionalmente, destruir os seus inimigos (Êx 23:23; 11Rs 19:34,35; Is 63:9). Quando o próprio povo de Deus rebelava-se e pecava grandemente, este anjo podia ser usado para destruí-lo (II Sm 24:16,17). A identidade do Anjo do Senhor tem sido debatida, especialmente pelo modo como ele freqüentemente se dirige às pessoas. Note os seguintes fatos: - O Anjo do Senhor diz: "Do Egito Eu vos fiz subir, e Eu vos trouxe à terra que a vossos pais Eu tinha jurado, e Eu disse: Eu nunca invalidarei o meu concerto convosco." Jz 2:1 Comparada esta passagem com outras que descrevem o mesmo evento, verifica-se que eram atos do Senhor, o Deus do concerto das israelitas. Foi Ele quem jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó que daria aos seus descendentes a terra de Canaã (Gn 13:14-17; 17:8; 26:2-4; 28:13 ); Ele jurou que esse concerto seria eterno( Gn 17:7), Ele tirou os israelitas do Egito (Êx 20:1,2) e Ele os levou à terra prometida (Js 1:1,2). - Quando o Anjo do Senhor apareceu a Josué, este prostou-se e o adorou (Js 5:14). Essa atitude tem levado muitos a crer que esse anjo era uma manifestação do próprio Senhor Deus; do contrário, o anjo teria proibido Josué de adorá-lo (Ap 19:10; 22:8,9). - Ainda mais explicitamente, o anjo do Senhor que apareceu a Moisés na sarça ardente disse, em linguagem bem clara: "Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó."(Êx 3:6). Porque o Anjo do Senhor está tão estreitamente identificado com o próprio Senhor, e porque ele apareceu em forma humana, alguns consideram que ele era uma aparição do Cristo eterno, Segunda pessoa da Trindade, antes de nascer da virgem Maria. 3 - Referências Bíblicas 3.1 - Os Anjos Tiveram Presentes Em Grande Parte Da Vida De Jesus Um anjo anunciou o nascimento de João (Lc l:1-17); E deu-lhe o nome ( Lc 1:13); Um anjo anunciou a Maria o nascimento de Jesus (Lc 1:26-37); Um anjo anunciou a José esse mesmo nascimento (Mt 1:20,21 ); E deu-lhe o nome (Mt 1:21); Anjos anunciaram aos pastores o nascimento de Jesus (Lc 2:8-15) E cantaram aleluias (Lc 2:13,14); Um anjo dirigiu Sua fuga para o Egito e no regresso (Mt 2:13-20); Anjos serviram a Jesus depois da tentação (Mt4:11; Mc 1:13); Um anjo esteve com Jesus, na agonia do Getsémane (Lc 22:43 ); Um anjo removeu a pedra do sepulcro (Mt 28:2); E anunciou a ressurreição ás mulheres (Mt 28:5-7 ); Dois anjos apresentaram o Salvador ressurreto a Maria Madalena (Jo 20:11-14). 3.2 - Jesus Disse Muitas Coisas A Respeito Dos Anjos Falou em anjos que subiam e desciam sobre Ele (Jo 1:51); Disse poder contar com 12 legiões de anjos para O livrarem (Mt 26:53); Os anjos estarão com Ele, quando voltar (Mt 25:31; 31:27; Mc 8:38; Lc 9;26); Os anjos serão os ceifeiros (Mt 13:39); Ajuntarão os eleitos (Mt 24:31); E separarão os ímpios dos justos (Mt 13:41,49); Anjos conduziram o mendigo para o seio de Abraão (Lc 16:22 ); Os anjos se alegram com o arrependimento dos pecadores (Lc 15:10); As crianças têm anjos que as guardam (Mt 18:10 ); Jesus confessará os Seus perante os anjos (Lc 12:8 ); atte Pr.Dr. Wagner Teruel Phd.Db.Dee.Mcr.Mth.Thb\Lic www.itsteologia.net

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Filhos de Paroikous

“...Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos de Deus, peregrinos dispersos no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na província da Ásia e na Bitínia...” (1Pe.1:1 NVI). Como pudemos observar no sábado passado, as implicações de ser um Paroikous, ou estranho residente, vejamos hoje as implicações e os valores dos filhos destes estranhos residentes. Haveria valores de fé, de patriotismo, de cunho sociológico para estes filhos de paroikous? Seria possível gerar traumas? Seria possível gerar esperança? Estranhos residentes (Paroikous) pessoas que estabeleceram moradas em Ponto, na Galácia, na Capadócia, nas províncias da Ásia e em Bítnia, pessoas que por causa da diáspora, e da perseguição sobre os cristãos decidiram estabelecerem-se ali, criar raízes, gerar esperanças. Mais os direitos não eram iguais, as escolas não eram em seus idiomas, as compras de alimentos eram diferenciadas (ex. do Amazonas na compra de carnes). A zombaria sobre estas crianças era terrível, eles eram primeiro estranhos e também residentes, para os outros meninos eram usurpadores territoriais, eram pessoas que vieram tirar deles os direitos, apesar de que a lei privilegiava os nativos, ainda assim o Xenofobismo era assustador. Estranhos residentes acumulando riquezas: a primeira implicação é que os estranhos residentes onde estão acumulam mais riquezas que os nativos, no nosso quadro espiritual, somos estranhos residentes aqui nesta terra, não pertencemos mais a este mundo vil e tenebroso, nossos filhos não pertencem a esta escolástica libertina e cheia de conceitos pós modernistas, onde a homofobia é crime, porem, os atentados violentos ao pudor que ele sofrem não é, onde a discriminação racial, sexual e moral são crimes, porem, são frequentemente assediados por outros imorais, contudo, seguimos acumulando riquezas, não apenas econômicas, mais também de ordem moral, de ordem psíquica. Somos atacados por um xenofobismo exacerbado de algumas pessoas que insistem em realizarem “bulling espiritual”, nossos direitos são cortados e vetados pelo fato de sermos este paroikous, tão tremenda é esta verdade que nossos gritos de socorro são para que nosso Pai celestial venha nos buscar deste mundo corrupto e degenerado. Contudo, seguimos acumulando riquezas. Estranhos Residentes acumulando conflitos: não se pode negar que quando estamos em terras estrangeiras, nosso sotaque, idioma e a própria idiossincrasia geram conflitos. Os filhos dos estranhos residentes (paroikous) sofriam isto constantemente, mais tinham a promessa do profeta que haveria bênçãos e prosperidades para eles. Nos últimos dias, estamos vivendo com um evangelho libertino onde queremos que nossos filhos, sejam parecidos com os filhos do mundo, com suas maneiras, sotaques, argumentações e acima de tudo trejeitos mundanos. Os filhos dos Paroikous devem estar preparados para acumularem conflitos sem sequer acumularem traumas. Estranhos Residentes acumulando salvação e graça: apesar das dificuldades para a salvação nos dias de hoje, sim porque não é fácil a salvação, pessoas afirmam que o novo nascimento é apenas batismo e recepção do Espírito Santo, mais não é bem assim. Acumular brasas salvíficas significa não se conformar com este mundo, quando o homem se conforma com o mundo é porque não tem sobre ele este favor imerecido. Os filhos de Parikous acumulam sobre suas cabeças salvação e graça, não se desesperam, não ficam desapercebidos mais descansam no Senhor, somos estranhos residentes, as pessoas não nos reconhecem mais, nosso português já não é o mesmo do mundo, pertencemos a outra pátria. Nossa riqueza? Não é ouro ou prata, mais sim, salvação e graça, como filhos dos paroikous podemos ser saqueados pelos nativos do mundo e ainda assim na manhã seguinte teremos ainda mais salvação e graça pois acumulamos nossos tesouros em nossa pátria mater os céus. Concluindo: Os filhos de Paroikous não acumulam traumas, acumulam bênçãos, os filhos de Paroikous não andam cabisbaixos, pois são vencedores desde o ventre, os filhos de Paroikous vivem na salvação e na graça esperando o Senhor de tudo vir busca-los, os filhos de Paoikous sou eu e você, venha ser feliz. Atte. Pr.Dr. Wagner Teruel www.espacopentecostal.net.br www.itsteologia.net