A Divindade de Cristo
A
doutrina da divindade de Cristo é um dos pilares fundamentais da Igreja Cristã.
Esta doutrina é claramente ensinada através de toda a Bíblia. O propósito deste
capitulo é apresentar primeiramente o que a Palavra de Deus ensina sobre a
Divindade de Cristo e em segundo lugar apresentar uma resposta adequada para
todos os que negam esta doutrina.
Sou
movido pelo desejo de expor com clareza a Palavra de Deus e deixar que a Bíblia
fale por si mesma. Vejamos, pois o que Deus nos diz sobre este tema através de
sua preciosa palavra.
1 – O NOME DE DEUS É CONFERIDO A CRISTO
REPETIDAMENTE ATRAVES DA BÍBLIA:
A Bíblia apresenta ao
Senhor Jesus como sendo o filho de Deus, e isto constitui uma declaração de Sua
absoluta Divindade, porem, alem de Jesus ser apresentado como Filho de Deus,
também é apresentado como Deus, conferindo-lhe o Nome de Deus. Notemos como
exemplo esta declaração no evangelho de Mateus, no relato do anuncio do
nascimento de Cristo quando o escritor cita o profeta Isaias:
"...A
virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe chamarão Emanuel" que
significa "Deus conosco"...” (Mt.1:23 NVI).
“...O
unigenito filho de Deus é EMANUEL, que significa DEUS CONOSCO...”
Uma das
passagens mais significativasneste assunto da Divindade de Cristo é sem duvida
Filipenses 2:5-11, aquela que o Apostolo Paulo apresenta a humilhação de Cristo
ao morrer na cruz e sua subseqüente exaltação. Paulo começa dizendo: “...Seja a atitude de
vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser
igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo
a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma
humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!
Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de
todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e
debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a
glória de Deus Pai...” (Fp.2:5-11 NVI).
Gostaria que considerássemos apenas
os verbetes “SENDO”, “FORMA DE DEUS” e “SER IGUAL A DEUS”.
1 - A palavra “SENDO” é um
particípio ativo e a noção do tempo não intervem e permite-nos traduzir por
“EXISTINDO”. Esta palavra sugere a existencia eterna de Jesus, e somente isto
já nos traz ao entendimento o aspecto da sua Divindade.
2 - A segunda expressão Ele que
gostaria que considerássemos é “EM FORMA DE DEUS”. A palavra “forma” é da raiz
grega morfe (MORFE). No nosso idioma
“FORMA”indica aparência externa das coisas, porem a palavra morfe (MORFE)
não se refere a aparência externa, mais sim, a essência da vida interior. Morfe
(MORFE) indica a natureza e o caráter que descreve ou apresenta o ser a quem
pertence. É por isto que este versículo é uma declaração irrefutável da
Divindade de Cristo. Se o Senhor Jesus “estava existindo” em morfe (MORFE)
de Deus, é porque Ele é Deus, já que somente Deus pode possuir qualidades
intrisecas da divindade.
3 - Por ultimo, a expressão “IGUAL A
DEUS” denota que Cristo possui a mesma natureza divina que o Pai possui, e
portanto, Ele podeser chamado Deus, igualmente que o Pai.
Quando Jesus se apresentou diante do
incrédulo Tomé depois de sua ressurreição, e lhe mostrou Suas mãos e lhe mandou
que tocasse suas costas, Tomé disse: “...SENHOR MEU E DEUS MEU...” (Jo.20:28).
Neste texto a palavra DEUS vai
acompanhada do artigo que consta no original grego, o qual indica que Tomé está
identificando a Cristo chamando-lhe de DEUS. Em sua epostola a Tito o apostolo
Paulo disse: “...enquanto aguardamos a
bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador,
Jesus Cristo...” (Tt.2:13 NVI).
O apostolo Paulo enfaticamente
declara a divindade do Senhor ao chamar-lhe NOSSO GRANDE DEUS E SALVADOR, JESUS
CRISTO. Se Jesus não
fosse Deus e Salvador, Paulo teria blasfemado.
O apostolo Paulo enumera os
privilégios da nação de Israel em Romanos 9 e diz: “...Deles são os patriarcas, e a partir deles se traça a linhagem
humana de Cristo, que é Deus acima de tudo, bendito para sempre! Amém...”
(Rm.9:5 NVI).
O mesmo apostolo Paulo na primeira
carta a Timoteo no capitulo três e no versículo dezesseis nos diz: “...Não há dúvida de que é grande o mistério
da piedade: Deus foi manifestado em corpo, justificado no Espírito, visto pelos
anjos, pregado entre as nações, crido no mundo, recebido na glória...” (1Tm.3:16
NVI).
O apostolo João conclui sua primeira
carta dizendo: “...Sabemos também que o
Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é o
Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus
Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna...” ( 1Jo.5:20NVI).
2 – Cristo possui os atributos da Divindade:
Estas passagens que acabamos de
citar já deveriam ser mais que suficientes para concluirmos este capítulos e
não deixarmos mais sombras ou variações de duvidas de que Jesus é o proprio
Deus, porem, alem do que já escrevi, gostaria de compartilhar com os caros
leitores que Jesus tem em sí todos os atributos da divindade, Ele é Onipotente,
Onisciente, Onipresente, Santo e Eterno.
1.1 Cristo
é Onipotente: A
palavra Onipotente significa: “TODO PODER” Deus é onipotente porque Ele tudo
pode. No Novo Testamento (NT) encontramos a expressão TODO PODEROSO
(PANTOCRATOR)usada somente em referencia a Deus, e é muito natural que seja
assim, pois somente Deus pode possuir este atributo, vejamos o que nos diz o
livro de Apocalipses:“...Eis que ele vem com as nuvens, e todo olho o verá, até
mesmo aqueles que o traspassaram; e todos os povos da terra se lamentarão por
causa dele. Assim será! Amém. "Eu sou o Alfa e o Ômega", diz o Senhor
Deus, "o que é, o que era e o que há de vir, o Todo-poderoso"...”
(Ap.1:7-8 NVI).
Esta passagem se refere diretamente
ao Senhor Jesus. É Ele que vem com as nuvens, é Ele que foi traspassado com os
cravo na cruz. A Bíblia diz que o Senhor é Todo Poderoso.
1.2 Cristo
é Onisciente: A
Palavra de Deus também ensina que Cristo é onisciente, ou seja, que Ele tudo
sabe e nada escapa de seu conhecimento. Colossenses nos diz: “...Nele estão escondidos todos os tesouros
da sabedoria e do conhecimento...” (Cl.2:3 NVI), ainda a mulher samaritana
confessou: "...Venham ver um homem
que me disse tudo o que tenho feito. Será que ele não é o Cristo?... " (Jo.4:29
NVI) em João ainda podemos ler: “...Não
precisava que ninguém lhe desse testemunho a respeito do homem, pois ele bem
sabia o que havia no homem...” (Jô.2:25 NVI)
Jesus soube das duvidas de Tomé
(Jo.20:24-28) e soube que Lazaro estava morto, porque Ele é Onisciente. E em
Mateus 9:4 está escrito que Jesus conhecia os pensamentos de seus oponentes.
Como poderia ser possível isto? Apenas através de sua Onisciencia.
1.3 Cristo
é Onipresente:
Outro atributo da divindade que a Bíblia atribue a Cristo é a Onipresença, ou
seja, o poder de estar em todas as partes ao mesmo tempo, Jesus declara: “...ninguem subiu aos céus, se não aquele
que desceu dos céus, o filho do homem que está nos céus...” (Jo.3:13). Senhor Jesus confessa que Ele está
simultaneamente na terra e nos céus. No livro de Mateus, Jesus promete aos seus
discípulos: “...Pois onde se reunirem
dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles"...” (Mt.18:20
NVI) esta declaração só é possivel se Cristo verdadeiramente for Onipresente.
1.4 Cristo
é Imutável:
Mais um atributo da divindade é apresentar o Ser Divino Imutável: “... Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e
eternamente...” (Hb.13:8), quem alem de Deus pode ser o mesmo ontem, hoje e
pelos séculos dos séculos?
1.5 Cristo
é Santo: Um dos
aspectos da vida de nosso Senhor que mais tem atraído a atenção de teólogos e
escritores é a absoluta santidade e a impecabilidade de Cristo. Jesus pode
retar aos seus inimigos dizendo-lhes: “...Qual de vocês pode me acusar de algum
pecado? Se estou falando a verdade, porque vocês não crêem em mim?...”
(Jo.8:46 NVI) e o apostolo
João escreveu em sua primeira epistola: “...Vocês
sabem que ele se manifestou para tirar os nossos pecados, e nele não há pecado...”
(1Jo.3:5 NVI), ainda o autor da epistola aos Hebreus nos escreve: “...Portanto, visto que temos um grande sumo
sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a
firmeza à fé que professamos, pois não temos um sumo sacerdote que não possa
compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por
todo tipo de tentação, porém, sem pecado...” (Hb.4:14-15 NVI); O apostolo
João nos dá uma das referencias mais sublimes em relação a santidade de Cristo,
quando diz: “...Isaías disse isso porque
viu a glória de Jesus e falou sobre ele...” (Jo.12:41 NVI), o apostolo João
está se referindo ao capitulo 6 de Isaias onde o profeta nos relata sua visão: “...No ano em que o rei Uzias morreu, eu vi
o Senhor assentado num trono alto e exaltado, e a aba de sua veste enchia o
templo; Acima dele estavam serafins; cada um deles tinha seis asas: com duas
cobriam o rosto, com duas cobriam os pés, e com duas voavam; E proclamavam uns
aos outros: "Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira
está cheia da sua glória"...” (Is.6:1-3 NVI). O apostolo João disse
que o que Isaias viu, e a quem os Serafins louvavam dizendo: “SANTO, SANTO,
SANTO... era o mesmo Senhor Jesus.
1.6 –
Cristo é Eterno: A
Bíblia também ensina que o Senhor Jesus é eterno. O profeta Miqueias ao falar
da vinda do Messias disse: “...Mas tu,
Belém-Efrata, embora sejas pequena entre os clãs de Judá, de ti virá para mim
aquele que será o governante sobre Israel. Suas origens estão no passado
distante, em tempos antigos. "...” (Mq.5:2 NVI); ainda em Colossenses
Paulo nos diz: “...Ele é antes de todas
as coisas, e nele tudo subsiste...” (Cl.1:17 NVI). Ele é antes de Abraão
(Jo.8:58) e dele escreveu Moises (Jo.5:46). É completamente um absurdo pensar
que alguém possua todos os atributos da divindade e não seja Deus.
3
– Outros Aspectos da Divindade de Cristo:
3.1
Cristo tem autoridade para perdoar pecados: sobre tudo o que já escrevi aqui
neste capitulo, gostaria de convida-los para notar outros aspectos importantes
que nos revelam ainda mais sobre a pessoa de Cristo. Primeiramente notemos o
seu poder para perdoar pecados. No evangelho de Marcos, podemos ver o relato de
como Jesus curou o paralitico, pois antes de cura-lo o Senhor Jesus disse: “...Filho teus pecados te são perdoados...”
(Mc.2:5), ao ouvir esta declaração os judeus disseram: “..."Por que esse homem fala assim? Está blasfemando! Quem pode
perdoar pecados, a não ser somente Deus? "...” (Mc.2:7 NVI); os judeus
reconheceram que Jesus estava exercitando a prerrogativa que só corresponde a
Deus. Em Marcos 2:10 Jesus declara que Ele tem esta prerrogativa.
3.2
Cristo é adorado como Deus:
O Senhor Jesus aceitou ser adorado da mesma forma que somente Deus deveria ser
adorado. Vejamos alguns exemplos. Os sábios do oriente, quando vieram ver o rei
que havia nascido: “...prostrando-se o adoraram...” (Mt.2:11). Quando os
discípulos estavam a ponto de perecer no mar da Galileia, Jesus apareceu e
acalmou a tempestade: “...Então os que
estavam no barco o adoraram, dizendo: "Verdadeiramente tu és o Filho de
Deus"...” (Mt.14:33
NVI). Quando Jesus apareceu as mulheres após a ressurreição, elas abraçaram
seus pés, e lhe adoraram (Mt.28:9); antes de partir para os céus, Jesus se
reuniu com os discípulos no monte das oliveiras e ali eles o adoraram
(Lc.25:52). O cego de nascimento que Jesus curou também se prostrou e o adorou
(Jo.9:38). O livro do Apocalipses nos apresenta uma das cenas mais sublimes de
toda a Bíblia:
“...e
cantavam em alta voz: "Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder,
riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor! " Depois ouvi todas as
criaturas existentes no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, e tudo o que
neles há, que diziam: "Àquele que está assentado no trono e ao Cordeiro
sejam o louvor, a honra, a glória e o poder, para todo o sempre! " Os
quatro seres viventes disseram: "Amém", e os anciãos prostraram-se e
o adoraram...” (Ap.5:12-14
NVI). O cordeiro recebe
o mesmo louvor e adoração que recebe aquele que está assentado no trono.
Recordemos as palavras de Cristo: “...para
que todos honrem o Filho como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho,
também não honra o Pai que o enviou...” (Jo.5:23 NVI)
3.3
Cristo clama para si posições que somente Deus pode clamar:
3.3.1
Seus Anjos: “...O
Filho do homem enviará os seus anjos, e eles tirarão do seu Reino tudo o que
faz tropeçar e todos os que praticam o mal...” (Mt. 13:41 NVI) veja tambem os seguintes textos
(Mt.16:27; 24:31; 25:31 e 26:53).
3.3.2
Seu Reino: O
Reino de Deus é o Reino de Cristo. A mãe de João e de Thiago pediu a Jesus que
permitisse que seus filhos se sentasse um a sua direita e outro a esquerda do
seu trono no seu reino (Mt.20:20-21) e Paulo escreveu a Timoteo: “...Na presença de Deus e de Cristo Jesus,
que há de julgar os vivos e os mortos por sua manifestação e por seu Reino, eu
o exorto solenemente...” (2Tm.4:1 NVI).
3.3.3
Sua Glória: No evangelho
de Mateus nos diz que o filho do homem virá na gloria do seu pai (Mt.16:27), já
em Mateus 25:31 nos diz, quando o filho do homem vier em sua gloria. Estas duas
declarações harmonizam o fato de que a gloria do filho e a gloria do Pai são a
mesma gloria.
3.4
Cristo é o Criador e Sustentador de todas as coisas: um exegeta cuidadoso das
Escrituras, e um estudante imparcial da Palavra de Deus, poderá percatar-se da
magnitude destes textos. No principio criou Deus os céus e a terra (Gn.1:1), no
evangelho de João no capitulo 1 e no versículo 3 falando sobre o verbo, João
escreve: “...todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi
feito se fez...” por acaso o texto está insinuando que o proprio verbo se criou
a sí mesmo? De outra maneira, como podemos explicar este texto? Bem em
Colossenses está escrito: “...e todas as coisas nEle subsistem...” (Cl.1:17);
ainda o escritor aos Hebreus nos dá este precioso texto ao nos dizer que Cristo
sustenta todas as coisas com Sua Palavra e com Seu Poder (Hb.1:3), diante dos
fatos uma só explicação é possível: O Deus Todo-Poderoso, Criador e Sustentador
de todas as coisas é Deus e o seu nome é Jesus.
3.5
Cristo tem poderes que somente Deus pode ter: aqueles que gostam de ler já devem
ter notado que no Evangelho de Mateus o Senhor Jesus afirma ter no mínimo doze
classes de poderes divinos diferentes:
3.5.1
– Poder sobre
as forças da natureza (Mt. 14:26-29; 15:34-36; 21:19)
3.5.2
– Poder sobre
as forças do mal (Mt.8:32; 12:28)
3.5.3
– Poder sobre
as forças dos céus (Mt.13:41)
3.5.4
– Poder para
curar os enfermos (Mt.4:23; 8:3-7)
3.5.5
– Poder para
levantar os mortos (Mt.9:25; 20:19; 26:61)
3.5.6
– Poder para
julgar a humanidade (Mt.7:21; 12:31-32; 13:30; 23:2-8)
3.5.7
– Poder para
perdoar pecados e perdoar pecadores arrependidos (Mt.9:2; 26:28).
3.5.8
– Poder para
condenar e sentenciar pecadores não arrependidos (Mt. 23:13-16)
3.5.9
– Poder para
dar galardões quando venha outra vez na terra, e nos céus (Mt.5:11-12; 10:42;
13:43; 19:28; 25:34-36)
3.5.10
– Poder para
dar poder (Mt.10:1-8; 28:20)
3.5.11
– Poder para
pover completamente o acesso (Mt.11:27)
3.5.12
– Todo Poder
(Mt.28:18)
Ao lermos estas passagens só nos
resta dizer, este é o verbo de Deus e a vida Eterna (1Jo.5:20)
4
– Oposição à Doutrina da Divindade de Cristo:
Apesar de termos visto
exaustivamente que Jesus Cristo é 100% divino, há grupos pseudo-religiosos que
negam esta preciosa doutrina, nos pimeiros séculos da Igreja houve muita
oposição, porem, a fé e a certeza do que se cria estava tão em voga que não
havia lugar para duvidas, mais com o passar do tempo o poder
político-religioso, alardeou aos quatro cantos do mundo conhecido a idéia da
não Divindade de Cristo.
4.1
A ausência do artigo grego:
Um dos esforços modernos encaminhados para negar a divindade de Cristo se
encontra na Bíblia da versão TRADUÇÃO DO NOVO MUNDO, nesta tradução esta
escrito assim no evangelho de João: “... No principio era a palavra, e a
palavra era com Deus e a palavra era UM Deus (Jo.1:1). Os que apóiam esta
tradução argumentam que o nome Deus (Theos) ao final deste versículo não está
acompanhado do artigo, e portanto, é indefinido, tendo que ser traduzido UM
DEUS.
Os que assim argumentam cometem dois
graves erros; em primeiro lugar ignoram totalmente as regras gramaticais gregas
e em segundo lugar caem na tremedeira da inconsistência.
Analizemos o primeiro erro: a
gramática grega se diferencia tanto da gramática inglesa, espanhola e
principalmente da portuguesa, em vários aspectos e o uso dos artigos é uma
destas diferenças.
Tanto o Portugues, como o Ingles ou
até mesmo o Espanhol existe o artigo definito O e o artigo indefinido UM, já no
grego somente existe o artigo definido IO. Uma palavra acompanhada do artigo
definido expressa identificação; em outro caso é artigo indefinido. Alem do
mais, no grego a presença do artigo identifica a pessoa ou o objeto. A ausência
do artigo enfatoza a qualidade da pessoa ou objeto.
Quero fazer uma citação de H.E.Dana
e Julius R. Mantey do livro UM MANUAL DE GRAMATICA DO GREGO NEO-TESTAMENTÁRIO.
A
função do artigo é apontar um objeto ou chamar a atenção para este. Quando o
artigo aparece o objeto é certamente definido. Quando o artigo não se usa o
objeto pode não ser indefinido... a função básica do artigo grego é apontar
identidade individual (p.137).
Algumas
vezes com um nome que o contexto comprova ser definido o artigo não é usado.
Isto faz que a força recaia sobre os aspecto qualitativo do nome em lugar de
sua única e exclusiva identidade. Um pensamento pode conceber-se a partir de
dois pontos de vistas: 1 – identidade; 2 – qualidade. Para indicar o primeiro
ponto de vista o grego usa o artigo, para o segundo o anathorous (anathorous)
que significa SEM ARTIGO é usado. Também em expressões que com o passar do
tempo tornaram-se técnicas ou estereotipadas e em saudações, o arigo não é
usado (p.149).
Em conclusão, a gramatica grega
ensina que a ausencia do artigo ou o anathorous (anathorous) não faz do nome totalmente
indefinido, como pretende nos fazer acreditar a TNM (TRADUÇÃO NOVO MUNDO),
pelas seguintes razões:
4.1.1
– O nome no
grego tem definição intriseca
4.1.2
– Quando um
nome é usado sem artigo, o autor deseja enfatizar a qualidade ou o caráter
deste nome.
4.2
A consciência Exegetica: da
mesma forma que o tradutor inconsistente que não observa as regras gramaticais
está cometendo um erro em torcer as Sagradas Escrituras. Os tradutores da TNM
(TRADUÇÃO NOVO MUNDO) fazem exatamente isto.
A ausência do artigo diante do nome
não o torna indefinido, ao fazer a palavra DEUS indefinido simplesmente por
carecer de um artigo tem somente um propósito: NEGAR A DIVINDADE DE JESUS
CRISTO. Nós precisamos ser consistentes e traduzir a palavra “DEUS” cada vez
que aparece sem o artigo devemos traduzir apenas por “DEUS” e não “UM DEUS”,
veja estes exemplos que trago aos amantes da leitura que posição exegeta
ridícula e porque não dizer herética se fizéssemos a exegese da TNM.
“...Ninguém
jamais viu a (UM) Deus, mas o Deus Unigênito, que está junto do Pai, o tornou
conhecido...” (Jo.1:18)
“...Ninguém
pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a
um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a (UM) Deus e ao
Dinheiro"...” (Mt.6:24).
“..."Glória
a (UM) Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu
favor"...” (Lc.2:14)
“...Ele
não é (UM) Deus de mortos, mas de vivos, pois para ele todos vivem"...”
(Lc.20:38).
“...Quem
é dominado pela carne não pode agradar a (UM) Deus...” (Rm.8:8).
Estes textos são mais que suficientes para
notarmos a inconsistencia dos leigos tradutores da TNM. Colocar o artigo
indefinido (UM) diante do nome DEUS, nos versículos que citamos é simplesmente
ridículo e antibiblico.
4.3
Uma divindade inferior:
um argumento muito usado para negar a divindade de Cristo, ou pelo menos tentar
provar que Cristo é uma divindade inferior está baseado erroneamente em
Colossenses 1:15.
“...Ele
é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação...” (Cl.1:15 NVI).
O ponto de contenção é a expressão:
“O PRIMOGENITO DE TODA A CRIAÇÃO”, como pode Cristo ser o Deus Eterno e ser o
primogênito de toda a criação? Bem, primeiramente leiamos todo o contexto e ai
encontraremos Paulo afirmando que Ele (JESUS) é a imagem do Deus invisível, a
palavra “IMAGEM” alem de indicar semelhança leva-nos no mínimo a mais duas
interpretações lógicas REPRESENTAÇÃO e MANIFESTAÇÃO. Cristo é a imagem do Deus
invisível não de forma acidental mais sim como representação expressa de um
arquétipo. Quando Felipe disse ao Senhor Jesus, mostra-nos o Pai que nos basta.
Jesus lhe contestou dizendo Há tanto tempo estou contigo e não tens me
conhecido Felipe? Quem vê a mim vê ao Pai (Jo.14:8-9). Cristo portanto, é a
manifestação do Deus invisível, pois tudo o que sabemos de Dus nos foi revelado
em Sua encarnação (Jo.1:18).
Em 2Corintios 4:3-4 lemos: “...Mas se o nosso evangelho está encoberto,
para os que estão perecendo é que está encoberto; O deus desta era cegou o
entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de
Cristo, que é a imagem de Deus...” (2Co.4:3-4 NVI).
A segunda consideração que é
necessário fazer do texto de Colossenses é o fato de que a palavra primogênito
não está precedida do artigo no original, mesmo assim, é uma palavra definida,
sendo corretamente traduzida O PRIMOGENITO e não UM PRIMOGENITO.
Um estudo cuidados da palavra
PRIMOGENITO (prototokos) prototokos nos revela o seguinte:
4.3.1
A palavra primogênito
envolve em si primeiramente a ideida de prioridade. A primeira vista pode
parecer que a palavra primogênito indica que Cristo é um, apesar de ser o
primeiro, dos seres criados. Porem, esta interpretação, não é requerida pelo
texto já que no grego existe a palavra (protoktistos) PROTOKTISTOS que significa “A
PRIMEIRA COISA CRIADA” e poderia ser usada no lugar de (prototokos) prototokos
PRIMOGENITO, alem do mais existem ainda ao menos duas razões pelas quais Cristo
não pode ter sido um ser criado; por exemplo.
4.3.1.1
É inconsistente
com o agente universal na criação que se lhe atribue as seguintes palavras:
“...Porque por Ele foram criadas todas as coisas...” necessariamente teria que
ter existido antes de que se criasse todas as coisas.
4.3.1.2
A expressão:
“...e o verbo era Deus...” de João 1:1 indica que o verbo (filho) é o mesmo
(Pai) desta forma não seria primogênito no sentido de primeiro filho, mais sim
de primazia
4.3.1.3
Paulo nos
escreve no livro aos Filipenses 2:6 “...o qual sendo em forma de Deus...” como
já os nossos caros leitores puderam ler no principio deste capitulo a
explicação da morfe (morfe) e se refere não a aparência
externa e sim a essência ou a natureza da pessoa.
4.3.2 O segundo significado da palavra primogênito
é o da soberania de toda a criação, o grande exegeta J.B. Lightfoot escreveu o
que segue:
“O
primogenito de Deus é o regedor natural, a cabeça reconhecida da casa de Deus.
O direito da primogenitura sobre todas as coisas criadas pertence ao Messias...
em sua referencia Messianica (Sl.89:27) esta segunda idéia de soberania
predominana palavra (prototokos) prototokos
PRIMOGENITO.
“...Sendo
assim que o primogênito de toda criação significa “Soberano Senhor sobre toda a
criação em virtude da Primogenitura...”
Novamente
vemos que não existe razão bíblica para negar a divindade de Cristo. Pelo
contrario, a Palavra de Deus afirma a divindade do nosso Senhor. Em Colossenses
2:9 podemos ler: “... porque nEle habita
corporalmente toda a plenitude da Divindade...”.
Sobre este texto temos uma tremenda
explicação exegética de K.S.Wuest:
“A
declaração de Paulo tem um significado muito especial no texto grego, divindade
aqui é theotetos (theotetos) e nos fala da
divindade absoluta. A palavra HABITA é composta por algumas palavras gregas Kataoikeo
(Kataoikeo) ou simplesmente Oikeo (Oikeo) que significa
simplesmente viver em casa. Paulo, no uso da palavra Kataoikeo
(Kataoikeo), não está dizendo que a plenitude da absoluta divindade reside em
Cristo como algo transferido a Ele, mais sim que a essência da absoluta
divindade habita em Cristo como em sua própria casa. Esta divindade reside nEle
por virtude de quem Ele é, e isto de maneira permanente e intrasitavel” .
4.4
O principio da Criação de Deus:
Outra objeção apresentada contra a doutrina da divindade de Cristo é tomada das
palavras do Apocalipses, vejamos: “...E ao anjo da igreja de Laodicéia escreve:
Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus...” (Ap.3:14 ARC); é obvio
que o argumento está baseado na expressão O PRINCIPIO DA CRIAÇÃO, que
significaria diretamente que Jesus foi o primeiro ser criado.
Indubitavelmente que se separarmos a
expressão, nos da a entender que, efetivamente, Cristo foi a primeira criatura,
porem, acontece exatamente o oposto quando tomamos o contexto completo das Escrituras.
A palavra “PRINCIPIO”
no grego é arché arché e vai
acompanhada do artigo definido, e, é a mesma palavra usada em Colossenses 1:8
onde nos diz: “NO PRINCIPIO”, para podermos captar com exatidão o significado
da palavra arché arché
é necessário ver como ela é usada em todo o Novo Testamento. Por exemplo em João
2:11 podemos ler a mesma palavra: “Este principio de sinais Jesus realizou em
Caná da Galiléia”. E em Hebreus 3:14 nos diz: “Porque somos feitos
participantes de Cristo, como tal tenhamos firmes a confiança como desde o
principio”, esta claro que nestes textos a palavra arché arché está significando “COMEÇO” ou “PRINCIPIO”
de algo.
Notemos agora outros textos que
utilizam a mesma palavra arché arché,
em Efesios 1:21, que diz que Cristo está acentado sobre todo o principado, autoridade,poder e senhorio, e sobre todo nome
que se nomeia não somente neste século como no vindouro, ainda em Efesios 3:10
nos diz que pela multiforme sabedoria de Deus seja agora dada a conhecerpor
meio da Igreja aos principados
e potestades nos lugares celestiais; vejamos mais exemplos agora em Colossenses
2:10 podemos ler: e vos estais completos nEle, que é a cabeça de todo o principado e potestade. Nestas passagens
que citamos a mesma palavra arché arché
é traduzida ora por PRINCIPIO e ora por PRINCIPADO, que significa AUTORIDADE,
CABEÇA, DOMINADOR ou REGEDOR.
A palavra arché arché é usada em forma composta de
expressão que são familiares a nós e que nos ajudam a compreender o
significado. Por exemplo, o “SUMO SACERDOTE” em grego é archiereus archiereus,
já o presidente da Sinagoga é o archisunagogos
archisunagogos, o
mestre de obras é achitekton architekton, seria insensato
pensarmos que o sumo sacerdote archiereus
archiereus de cada ano
seria o primeiro sacerdote na existência, somente porque o verbete arché arché se encontra em cada ata de
estabelecimento anual.
Tendo em mente o que explicamos
façamos uma comparação com a Nova Versão Internacional (NVI) Bíblia que oficial
do Espaço Pentecostal, e que a cada dia nutro maior admiração por ela:
“...Ao
anjo da igreja em Laodicéia escreva: Estas são as palavras do Amém, a
testemunha fiel e verdadeira, o soberano
da criação de Deus...” (Ap.3:14
NVI). Notem a diferença entre a ARC e a NVI na NVI apresenta-O como o SOBERANO,
na ARC apresenta-O como o PRINCIPIO, e isto faz toda a diferença.
É necessário então notarmos que este
versículo faz parte de todo o contexto das cartas escrita às Igrejas da Ásia,
e, em cada uma destas cartas o Senhor Jesus se identifica como algo que
descreve a necessidade ou condição de cada uma daquelas Igrejas:
“...Ao
anjo da igreja em Éfeso escreve: Isto diz aquele que tem as sete estrelas na
sua destra, que anda no meio dos sete candeeiros de ouro...” (Ap.2:1 Sociedade Bíblica Britanica),
as sete estrelas são os mensageiros (pastores) das igrejas e os sete candeeiros
são as sete igrejas (Ap.1:20). A palavra “TEM” no grego é kraton kraton
que significa “SUJEITAR COM AUTORIDADE”, Cristo se apresenta como o Juiz que
tem autoridade e preeminência sobre as Igrejas: “...Ao anjo da igreja em Esmirna escreva: Estas são as palavras daquele
que é o Primeiro e o Último, que morreu e tornou a viver...” (Ap.2:8 NVI).
Esmirna era a Igreja que estava em sofrimento e tribulação, e neste momento
Cristo se apresenta como o Primeiro e o Ultimo, esta expressão indica que Cristo
é eterno, e, portanto, é um testemunho de sua divindade. Notemos a mesma
expressão usada com referencia a Jeová no livro de Isaias:
“...Quem
fez tudo isso? Quem chama as gerações à existência desde o princípio? Fui eu
mesmo, o Senhor, o primeiro, que continuarei sendo, até mesmo com os últimos..."
(Is.41:4 NVI)
"...Assim
diz o Senhor, o rei de Israel, o seu redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o
primeiro e eu sou o último; além de mim não há Deus...” (Is.44:6 NVI)
"...Escute-me,
ó Jacó, Israel, a quem chamei: Eu sou sempre o mesmo; eu sou o primeiro e eu
sou o último...” (Is.48:12
NVI)
Jeová disse que Ele é o primeiro e o
ultimo, e Jesus diz que Ele é o primeiro e o ultimo, isto nos ensina que Jeová
do AT. é o mesmo Jesus no NT, de outra forma seria uma blasfêmia que o Senhor
Jesus Cristo tivesse dito que Ele é o Primeiro e o Ultimo.
“...Ao
anjo da igreja em Tiatira escreva: Estas são as palavras do Filho de Deus,
cujos olhos são como chama de fogo e os pés como bronze reluzente...” (Ap.2:18 NVI) .
O Senhor se apresenta para Tiatira
como “FILHO DE DEUS”, ou seja, um dos títulos da divindade. Em Tiatira estava a
falsa doutrina da profetiza Jezabel, profetiza de deuses pagãos que estava
corrompendo os servos de Deus, portanto, nada mais apropriado que o Senhor se
manifestasse àquela Igreja investido do Seu poder e Autoridade Divina.
“...o
anjo da igreja em Filadélfia escreva: Estas são as palavras daquele que é santo e verdadeiro, que tem a chave de
Davi. O que ele abre ninguém pode fechar, e o que ele fecha ninguém pode abrir...”
(Ap.3:7 NVI).
Este versículo por si só é o
suficiente em seu conteúdo para apresentar-nos a divindade de Cristo. Cristo aqui
se apresenta como “O SANTO” . No
grego a palavra “SANTO” vai acompanhada do artigo, identificando assim a pessoa
do Senhor como “O SANTO” (Is.6:3); Jesus também se apresenta como “VERDADEIRO”
e isto no sentido mais genuíno. Ele é a mais perfeita realização do ideal
divino e não uma falsificação, ou uma peça de reposição (1Jo.5:20); Cristo também
é o TODO-PODEROSO (AP.1:8), é Ele que abre e ninguém fecha, que fecha e ninguém
abre.
A ultima carta de Cristo é dirigida
a Igreja de Laodiceia:
“...Ao
anjo da igreja em Laodicéia escreva: Estas são as palavras do Amém, a
testemunha fiel e verdadeira, o soberano da criação de Deus...” (Ap.3:14 NVI).
Cristo se apresenta para a Igreja de
Laodiceia como “O AMEM”, porque Ele é o cumprimento de toda as promessas de
Deus. Cristo é a testemunha fiel e verdadeira em contraste com tudo o que é falso
e vazio. Cristo é o principio (soberano) da criação de Deus, porque Ele é a
causa originadora de tudo o que é criado, e Ele tem a soberania e a potestade
sobre toda a criação. Cristo não é o primeiro (protos protos)
em ter sido criado, Ele é o regedor (arché arché)
de toda a criação.
Através da Bíblia encontramos um
grande numero de frases e títulos usads para descrever a Cristo, e, todas estas
frases e títulos enfatizam de maneira clara e objetiva a divindade de Cristo,
vejamos alguns exemplos:
4.3.2.1 A Luz Verdadeira (Jo.1:9)
4.3.2.2 A Imagem do Deus invisível (Cl.1:15)
4.3.2.3 Deus (Jo.1:1; 20:28 Hb.1:8)
4.3.2.4 Autor da Vida (At.3:15)
4.3.2.5 O Sustentador de todas as coisas
(Hb.1:3)
4.3.2.6 O Herdeiro de tudo
4.3.2.7 O primogênito dentre os mortos (Ap.1:8)
4.3.2.8
O Alfa e o Omega
(Ap.1:8)
4.3.2.9 O Principio e o Fim (Ap.1:8)
4.3.2.10
O Todo-Poderoso
(Ap.1:8)
4.3.2.11 AquEle que tem as chaves da morte e
do Hades (Ap.1:18)
4.3.2.12 O Primeiro e o Ultimo (Ap.2:8)
4.3.2.13 O que esteve morto e vive (Ap.2:8)
4.3.2.14 O que tem a espada aguda de dois
fios (Ap.2:12)
4.3.2.15 O Filho de Deus (Ap.2:18)
4.3.2.16 O que tem os sete espíritos de Deus
(Ap.3:1)
4.3.2.17 O Santo (Ap.3:7)
4.3.2.18 O Verdadeiro (Ap.3:7)
4.3.2.19 O que tem a chave de Davi (Ap.3:7)
4.3.2.20 O que abre e ninguém fecha e o que
fecha e ninguém abre (Ap.3:7)
4.3.2.21 O Amem (Ap.3:14)
4.3.2.22 A Testemunha Fiel e Verdadeira (Ap.3:14)
4.3.2.23 O principio (soberano) da criação
de Deus (Ap.3:14)
4.3.2.24 O Verbo de Deus (Ap.19:13)
Entre tantos textos. Mais todos eles
descrevem a pessoa diante de quem se dobrará todo o joelho dos que estão na
terra e dos que estão nos céus e toda a língua um dia há de confessar que Jesus
é o Senhor, se pararmos para pensar que um dia toda língua confessará que Jesus
é o Senhor e que todo o joelho há de se dobrar diante de Cristo, Ele jamais
poderá ser considerado uma divindade menor, é simplesmente um absurdo; a
Palavra de Deus diz: que se confessares com sua boca que Jesus é o Senhor e
creres em teu coração que Deus o levantou dos mortos serás salvo (Rm.10:9).
Ou seja, todo aquele que confessa a
Cristo como seu Senhor e Salvador aqui na terra, irá desfrutar das bênçãos celestiais
por toda a eternidade. E todo aquele que recusa a confessar a Cristo como
Senhor aqui na terra, um dia terá que faze-lo de todas as maneiras, ainda que não
consiga herdar a salvação neste dia. O apostolo Tomé se humilhou diante de
Cristo e lhe disse:
“... SENHOR MEU E DEUS MEU...” (Jo.20:28)
O ladrão da cruz reconheceu a
divindade de Cristo quando disse ao outro ladrão: “TÚ NÃO TEMES A DEUS ESTANDO
NA MESMA CONDENAÇÃO QUE ELE”
O apostolo Paulo disse que Cristo é
Deus sobre todas as coisas, bendito pelos séculos dos séculos amem (Rm.9:5)
O apostolo João declara que Jesus é
Deus (1Jo.5:20).
Para o verdadeiro cristão, a
doutrina bíblica da divindade Cristo proporciona a segurança e o conforto espiritual
de saber em quem temos crido. Para o incrédulo que nega que Jesus é Deus, nega
a Bíblia e como Jesus disse: em vossos pecados morrereis, porque não crês que
EU SOU, portanto, em vossos pecados morrereis. (Jo.8:24)
Por.
Pr.Dr. Wagner Teruel
Phd.Db.Dee.Mth.Mcr.Mpsitheo.Thb\Lic
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