Regresso a Casa de Pão
Era perto das seis da manhã, os
pássaros começaram uma canção ensurdecedora, linda canção se ali estivesse,
Elimeleque, Malom e Quilion, mais não estava só e quando da uma esticada no
corpo ao seu lado uma moabita, ao abrir os velhos e cansados olhos, Noemi que
agora atende pela alcunha de Mara, sente que o próprio sol havia entrado em
seus olhos, que a deixa momentaneamente cega com aquele calor delicioso e o
cheiro que C.S.Lewis descreve com imensa graça das terras de Israel, nem bem
desperta e Rute diz que o café estava pronto e que havia uma viagem de um dia
pela frente logo chegariam em Belem. No café Rute fala para Noemi (Mara): Hamot
(sogra) vieram um mercadores aqui e estão indo a Belem, eu mandei avisar lá na
sua parentela que você vai chegar no final do dia, assim, quando você chegar
eles estarão esperando. Ora, a idéia era boa, porem, ela estava vazia, amarga,
e neste instante acaba o apetite, acaba a vontade de falar, apenas sussura: é
hora de irmos.
Na chegada da cidade, muita gente as
esperavam, mais não para dar boas vindas, suas falas entre os dentes era, eu
falei, eu disse, que vergonha e ainda traz uma moabita.
Envergonhada Noemi (Mara), vai pra
sua casa e recosta a cabeça, ela só quer que termine este dia, mais uma
pergunta rompe o silencio. E agora Noemi?
Novamente, o silencio se faz notório.
Depois de alguns segundos a nora Rute fala, se não pudermos ficar aqui na terra
dela, iremos pra outro lugar, mais o certo é que eu cuidarei da minha Hamot
(sogra).
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