segunda-feira, 22 de agosto de 2011






A Múltipla Gloria de Cristo


“...Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus; Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta, dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia; Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro; A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas; Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força; Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno; Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas. (Ap. 1:9-19 ARA)

Patmos, um exílio para a morte, seu nome quer dizer “MORTAL”, uma viagem mortal, era esta viagem que este santo apostolo havia feito, pela pressão dos romanos, uma pequena ilha rochosa de 29 Km. de perímetro no mar Egeu, por causa do seu aspecto triste serviu de lugar para detenção de criminosos, João foi ordenado a ficar ali pelo Imperador Domiciano.
João: Seu nome significa favor de Deus, um servo de Deus, condenado a morte por ser fiel a Deus. Teve uma morte natural, ainda que fora colocado num tacho de azeite fervente de onde saiu ileso, e ainda que havia sido mandado para Patmos e nada lhe aconteceu, quando Nerva assumiu o poder entre 95-96dC. Concedeu-lhe anistia, voltando – se para Éfeso onde residiu até sua morte natural provavelmente com 100 anos.
Estava ilhado em Patmos quando tudo lhe aconteceu:

1 – Ouviu: Uma voz, a mesma voz de salvação para o mundo hoje, é o clamor e a adoração da Igreja de Deus (Hb.13:15).
2 – Virei-me para ver: Nós precisamos chegar neste ponto, e ver as coisas celestiais, sempre conhecemos, ouvimos falar, de Jesus com um olhar manso, passos leves, toque suave, e a cruz nos mostra Ele sendo um sofredor, mais agora João vê:
• Sete castiçais de ouro: A Igreja
• No meio dos sete castiçais: Jesus
• Vestes compridas: igual do Sumo sacerdote mostrando-nos que Cristo é o nosso Sumo Sacerdote (Hb.4:14-15; Ap.19:16).
• Cingido pelo peito: Sua alta dignidade, os homens da alta magistratura, vestem-se com suas Togas pelos ombros, os trabalhadores comuns pela cintura, Ele sendo o Rei dos reis, e o Senhor dos senhores pelo peito (Lc.12:35).
• Cabelo branco: Sabedoria que um homem velho tem, embora Jesus não era uma ancião, temos que entender que é um assunto espiritual, porque Ele é eterno, tem a beleza de um ancião, pela sua conduta Ele é o ancião de dias (Dn.7:9) sabedoria e Inteligência.
• Olhos como chama de fogo: simboliza a “Todo-videncia” , compenetração e também furor (ap.6:16-17), para os que desprezam o amor de Deus.
• Pés de Bronze: Justiça (Ap.19:15).
• Voz como de Trombetas: poder da voz do Senhor com a qual despertará os mortos (Jô.5:28-29), voz que pronunciará o veredicto final (Mt.25:41-46).
• Sete estrelas: São anjos representantes, sofrem uma grande ameaça de vida, por isso o Senhor os tem em lugar seguro
• Espada de dois fios: Símbolo de autoridade executada (Rm.13:4) o fato que saia da boca mostra-nos que é espiritual é a palavra de Deus (Hb.4:12), a qual julgará e castigará os incrédulos (Jô.12:48).
• Rosto como o Sol: Simboliza a Glória de Deus (Ml.4:12), o que representa o Sol para a natureza assim é Cristo para nossa vida espiritual, sem sol não há vida, sem Cristo não há vida.



Quando João viu caiu como morto, e Jesus lhe disse: “NÃO TEMAS”.

domingo, 7 de agosto de 2011








O que cremos, isto pregamos.

“...Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina...” (Tt.2:1 ARA)

Nós o povo pentecostal temos o privilégio e a satisfação de termos sido abençoados com a revelação da unicidade de Deus, o batismo nas águas em Nome de Jesus Cristo, o receber o Dom do Espírito Santo com a evidencia de falarmos em outras línguas e de sermos chamados para vivermos uma vida de santidade.
Porem, como podemos ver no mundo que nos rodeia, todo privilégio traz consigo responsabilidades. O privilégio de poder dirigir um carro nas estradas de nossa nação traz consigo a responsabilidade de estar devidamente habilitado para isto e de obedecer as leis do transito, o mesmo acontece com a nossa fé, os privilégios e as satisfações são grandes, porem, também são grandes as responsabilidades.

1 – Doutrina Viva porque a Palavra é Viva:

1.1 Adornando a Doutrina: A Doutrina que pregamos implica mais que o fato de crer nela. Crer nesta preciosa Doutrina implica também viver nela. É importante o que cremos porque aquilo que cremos implica a maneira que vivemos. Esta era a preocupação do Apostolo Paulo. Em seus dias havia quem professava, porem seus atos não estavam em congruência com o que professavam (Tt.1:16). A vida que vive em conformidade com o ensino bíblico é precisamente o que adorna a nossa doutrina.

1.2 Impactados pela Palavra Viva: “...E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos...” (At.4:12 ARA). Na natureza temos um processo que se chama METABOLISMO. Entre outras coisas, o metabolismo é o processo pelo qual o alimento se transforma em energia. Por exemplo, comemos carne que está morta, e o processo de metabolismo transforma em carne viva. A Bíblia não é um livro como outro qualquer, Ela é a palavra de Deus, os homens de fogo, pois falam e ensinam a Bíblia e esta se converte em Palavra Viva.

2 – Exemplos de uma Doutrina Viva: “...Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito...” (Tt.2:7-8 ARA).

2.1 Exemplo de obras vivas: a atenção do apostolo Paulo agora enfoca no ministério do Pastor Tito. Todo pregador ou doutrinador de boas obras deve ser também exemplo de boas obras quer pregando quer doutrinando. Todo ensino é impotente se não estiver respaldado com o poder de uma vida exemplar. (Tg.2:18).

2.2 Exemplo diante dos Cristãos: “...Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza...” (1Tm.4:12 ARA).
As características que o Apostolo Paulo apresenta aqui são bem nosso exemplo.

2.2.1 Em Palavra: Assim como Deus se faz conhecer através de sua palavra, também nós somos conhecidos pelas nossas palavras. Assim como nós somos fiéis a Palavra de Deus, outros também serão fieis a nossa palavra. Isto é o que inspira confiança naqueles que nos ouvem. Pois, aos olhos das pessoas valemos o peso de nossas palavras.

2.2.2 Em Conduta: Nossa conduta deve ser íntegra e honesta.

2.2.3 Em Amor: O amor que se refere o apostolo é decisão, apesar de que há emoção não é sentimentalismo. Não se pode depender da emoção, porem sim é possível depender da Palavra de Deus.

2.2.4 Em Espírito: Entre os muitos significados que poderíamos apontar está um que vale muito a pena, que é ATITUDE, era disto que o salmista estava se referindo quando proferiu o seguinte trecho dos salmos 51:10 “...renova dentro de mim um espírito reto...”

2.2.5 Em Fé: Quando Paulo estava para terminar sua vida, ele declarou que havia GUARDADO A FÉ. E o Apostolo Judas descreve o meio ambiente que prevalecia antes dos eventos apocalípticos, nos diz: “...Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos...” (Jd.1:3 ARA). A fé também encerra o critério onde está estabelecida a nossa doutrina, e Judas profetizou que para este tempo é necessário contender. Como contender? Com uma vida de integridade e separada do mundo.

3 – Concluindo:

3.1 Vivendo os ensinos da Graça: É bem possível que um dos ensinos bíblicos que mais sofreu nas mãos dos homens tenha sido a doutrina da graça. Existe pessoas que ensinam que a graça de Deus se recebe gratuitamente, cobre todos os erros e não nos cobra nada. Porem, isto não é verdade. A graça não nos licencia para viver a nossa maneira ou vontade, mais sim, em obediência, a obediência que Deus requer. Por certo a graça é nossa professora.
“...Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente...” (Tt.2:11-12 ARA).
A graça portanto, é um favor imerecido de Deus é nossa ensinadora. Nos ensina a renunciar a impiedade e a viver piedosamente neste século. Nãos somente nos ensina a tirarmos o que desagrada a Deus e nos vestirmos do que honra ao Senhor vivendo em sobriedade, justiça e piedade.

3.2 Vivendo em Tempos Perigosos: Ninguém nega que chegamos à etapa final da historia da Igreja. Tanto o Senhor Jesus como o Apostolo Paulo nos advertiram seriamente sobre estes últimos sinais. Lamentavelmente chegamos neste tempo quando ninguém mais quer receber a doutrina com carinho e atenção como se recebia nos anos passados. Porem, enquanto alguns não aceitam, existem também outros que tem recebido. Ainda hoje há pessoas que sentem fome de nossa mensagem. Nestes dias os que perderam a linha que demarcam o bom e o mal, nós, necessitamos algo verdadeiro, imóvel naquilo que podemos nos afiançar. Nossa doutrina é muito mais que um credo, é um estilo de vida que agrada a Deus em todos os dias de nosso existir


Atte.

Pr.Dr. Wagner Teruel
Phd.Db.Dee.Mth.Mcr.Thb
www.itsteologia.net