sábado, 20 de julho de 2013

Figuras do Dialogo Teologico-psicanalitico



Figuras do diálogo teológico-psicanalítico
Sigmund Freud desenvolveu a psicanálise na terapia de indivíduos doentes. Mais, com o passar do tempo, ele se interessou mais pelos condicionamentos sócio-psicologicos e culturais das doenças. Apesar de ser extremamente cuidadoso ao transferir os padrões das doenças individuais para a sociedade, ele manteve condições determinantes sob constante investigação. Esse cuidado é menos percebido em seus seguidores, como N.O. Brown, H.Marcuse e E.Fromm. Sua analise da sociedade, com a ajuda dos padrões das doenças individuais, geralmente sobe para as nuvens da especulação e não possui efeito terapêutico. Aqui está um limite da psicoterapia que deve ser observado, se uma metapsicologia não verificável pretende ser evitada: a analise demonstra a doença da sociedade pelo exemplo do homem doente, mais a terapia só pode começar com o individuo. Isso não a torna superflua, já que pessoas doentes não podem ser consoladas pela promessa de um cura posterior da sociedade como um todo. Porem, a terapia deve estar ciente dessa limitação da sua potencialidade, na qual círculos viciosos psicológicos estão ligados a círculos viciosos na sociedade e na política. A transferência de padrões de doenças individuais para a sociedade como um todo não é mais importante que a transferência de uma critica da sociedade para um caso individual. As dimensões são diferentes. Elas se condicionam reciprocamente, de maneira complexa. Elas só podem ser reduzidas de uma para a outra em casos raros. Como na maioria dos contextos históricos, derivações de uma causa só não fazem nenhum sentido.
Freud nunca entrou em uma discussão séria com a teologia dos teólogos da época, sua critica da religião é dirigida à formas “externas da religião” e “ao que o homem comum entende por religião”. Ele estava interessado nas regras religiosas, e nos ritos, e nos símbolos e em suas funções psicológicas; ou seja, nas formas religiosas, e seus pontos de interseção no individuo e na sociedade. As experiências religiosas dos seus pacientes era limitadas à religião vitoriana da Viena de sua época, e ao mundo burguês do século XIX. Mais, os seus próprios problemas religiosos foram, além disso, para uma “religião mosaica”, como foi chamada na época, da sua família, e do judaísmo. Ele era, então, fascinado pela figura de Moises por tradição, na forma da estatua de Michelangelo, em San Pietro, em  Vincoli, e no nível do seu próprio sentimento interior de culpa, que o fez falar sobre o “profeta assassinado”. Ele estava cada vez mais restrito quanto à religião cristã, pois sentia que não podia compreende-la. Porem, Freud descobriu formas patológicas de uma religião privada, que ocorrem entre homens que foram influenciados pelos judaísmo e pelo cristianismo e, de fato, além disso. Sua critica à religião foi atiçada pelo seu interesse pela cura e pela libertação.
Há inúmeros padrões diferentes na conversa entre a psicoterapia e a teologia:
A – A Fé cristã pode se identificar com aquilo que Freud criticou como “religião” ou como a “caricatura da religião”. Nesse caso, ele é considerado o “pior inimigo da religião”, por Marx, uma posição com a qual ocasionalmente concordava. Contudo, um cristianismo que se identifica com a religião, à medida que é atacado e criticado dessa maneira, entregou a sua própria critica da religião. O melhor curso apologético para uma teologia religiosa equivalente seria não rejeitar Freud como um irreligioso, mais demonstrar em sua critica à religião, as implicações religiosas que ele mesmo criticou. Se essa teoria é condicionada pela religião, ela não leva a uma dissolução da religião ao alcance da razão, mais representa uma deslocação do elemento religioso. Essa forma de contra critica apologética, que busca demonstrar recalques do pensamento religioso ao pensamento irreligioso, foi evidentemente tomada pelo posivitismo hoje. Isso ocorre de maneira rara na teologia. Assim como H.Albert e E. Topitsch acusaram a escola de Frankfurt e sua teoria critica de pensamento “quase-teológico” – não sem certo grau da verdade – assim também D. Wyss fez essa observação sobre Marx e Freud.
“...Não pode ser coincidência que Marx e Freud fossem família com a gênese do AT... em ambos a supressão da religião e suas declarações sobre um inicio violento e um final utópico... Parecem emergir novamente em elementos religiosos característicos das concepções míticas e em padrões estereotipados, que, no entanto, não podem ser verificados em termos científicos. É um retorno aquilo que foi recalcado. Aqui os ateístas Marx e Freud se tornam vitimas dos seus próprios recalques...”
A critica da religião encontra dificuldade em escapar do mover escatológico do seu conteúdo. Teólogos que sentem que devem defender a religião cristã contra Freud e positivistas que querem se livrar da religião e da critica da religião, deveriam, no entanto, reconhecer que Freud não identificou religião como neurose. Ele simplesmente viu a neurose como “uma caricatura da religião”, da mesma maneira com que viu a histeria como a caricatura da arte e a paranoia como a caricatura da filosofia. É, portanto, mais apropriado levar a critica de Freud de maneira positiva, a fim de libertar a fé da caricatura dos jogos patológicos que aparecem na superstição.
B – Se pretende se cristã, a fé cristã deve constantemente distinguir entre sua própria forma de religião e sua natureza particular, e faze-lo de maneira autocritica. Nesse caso, a fé não é o mesmo que religião, mais geralmente tem a mesma relação com a religião burguesa e com a religião privada, como Iahweh para Baal, como o crucificado para o príncipe deste mundo, como o Deus vivo para os ídolos da ansiedade. A serviço dessa distinção, a teologia cristã pode adaptar a critica de Marx à religião, de modo a separar a comunhão com Cristo do fetichismo capitalista burguês do ouro e dos bens de consumo, podendo adotar a critica de Freud à religião, a fim de separar a fé libertadora da superstição religiosa do coração. Nesse caso, essa critica da religião é considerada como “aqua fortis” de modo a revelar o ouro da verdadeira fé da escoria da religião, que passou pelo fogo da critica. Essa é a maneira pela qual Karl Barth distingue entre fé e religião, no momento da teologia dialética: “Religião é descrença, superstição e idolatria”. P. Ricoeur, G. Crespy e R. de Pury, o seguem nisso e usam Freud como um trator para abrir o caminho para o evangelho. O evangelho e a critica da religião tratam de matar o “Deus” que os homens trazem ao mundo. De fato, essa constelação de “fé contra a religião” tem um antecessor bíblico na critica profética da religião e, acima de tudo, na adoração cristã do Cristo que foi crucificado como um blasfemo. Por outro lado, a critica iluminista dos ídolos, desde os tempos de Bacon, teve sua base no impacto do AT na proibição contra as imagens. A proibição contra se fazer imagens e semelhanças, se curvando a elas e adorando-as, tem o objetivo de proteger a liberdade de Deus e a liberdade da sua imagem em todo homem. Essa liberdade é perdida onde os preconceitos da tradição ou as ideias fixas da ideologia mantem cativa a compreensão do homem. Ela é perdida onde homens adoram suas próprias obras  e se curvam perante suas próprias criaturas, e onde os objetos que fizeram ganham poder entre eles. O esclarecimento dos preconceitos é, portanto, uma libertação da tutela da tradição. O esclarecimento das condições alienadas da obra é a libertação da escravidão que elas impõem. O esclarecimento de complexos psicológicos, recalques e ilusões, corresponde a esses movimentos direcionados à liberdade por meio da iconoclastia.
C – É teologicamente legitimo aceitar a critica de Freud à religião, como uma negação do negativo, a fim de apresentar um verdadeiro positivo; porem, uma mera distinção entre a fé e suas caricaturas na religião publica e privada, geralmente levam a nada mais que uma não observância e recalque desses fenômenos religiosos. A fim de vence-las, é necessário te-las compreendido. Não é o bastante atribuir tais fenômenos  neuróticos da religião ao mal, combatendo-os mantendo-se próximo a Jesus. Também é necessário descobrir porque o homem é evidentemente tão “incuravelmente religioso” (como supôs Berdyaev), de modo que ele não pode existir sem certas ações e ideias obsessivas, sem “algo que possa se apegar”, e ainda permanecer são. De fato, as obsessões protegem alguns pacientes de psicoses e da perda de realidade. Há formulações de padrões psicológicos que estilizam experiências positivas e negativas. A formação do padrão narcisista oferece tanto proteção, quanto perigo, ao acomodar as inevitáveis idealizações positivas e negativas, que derivam ser quebradas em uma explosão de iconoclastia sem sentido. Isso não traria cura ao paciente, isso faria da iconoclastia uma obsessão fatal.
Uma tentativa de mediar entre os elementos da verdade nos dois padrões sugeriria que seria importante primeiro “aceitar a critica de Freud à religião, como uma tentativa de estender as condições humanas de compreensão às dimensões do inconsciente, para adota-la e compreender sua psicanalise como um “método de encontro de significado”. Porem, nesse caso, devemos perguntar como o home é possuído por desejos e ilusões, tornando-se, portanto, apático, pode ser liberto na situação do Deus crucificado, podendo desenvolver sua humanidade.    À critica de Freud à religião deveria fazer mais que simplesmente ajudar a fé cristã a ser uma compreensão melhor e mais critica de si mesma. Sua psicanalise também deve lhe mostrar as barreiras psicológicas na qual ela pode exercer  seu poder libertador. O homo sympatheticus deveria ser trazido ao campo da força do pathos de Deus e ao sofrimento de Cristo, onde formações de padrões condenam o homem a uma vida de apatia.


Atte.



Pr.Dr. Wagner Teruel
Phd.Db.Dee.Mth.Mcr.Thb\Lic

sexta-feira, 19 de julho de 2013






Deus de braços abertos
Uma visão sobre a cruz e a crucificação

Cruz tem varias variantes, no grego, no latim, as vezes no grego é chamado de Xylon (Xylon) que significa árvore ou madeira e é um sinônimo de cruz também é chamada de Staurus Staurus estaca ou cruz. Trata-se de um instrumento para tortura e excução, no qual aquele que morria na cruz era considerado maldito (Gl.3:13).
A cruz no cristianismo tem vários significados a saber:
1 – Libertação do pecado e da morte. Siede afirma que: “a cruz é o lugar onde Deus suporta e vence o sofrimento e a morte, a fim de que possa dar vida a um mundo  vencido pelo pecado e pela morte (ap. 22:14)
2 – Demonstração do amor de Deus: na morte de cruz Deus lida de forma objetiva com o pecado e a ofensa à sua santidade e que faz separação entre o ser humano e Deus.
3 – Na cruz se cumpre duas funções de Juiz e de Advogado: é na cruz que o Juiz justo e reto ordena o cumprimento da ordem do derramamento de sangue para perdão, e nela há a intercessão e também o pedido de absolvição de pecados. “...Pai perdoa-lhes pois não sabem o que fazem...”
4 – A cruz é sinônimo de reconciliação: reconciliar é tornar a conciliar, criar entendimento, o homem que não se entendia com o Deus Todo-Poderoso, agora pode compreender e ser compreendido por causa da Cruz.
5 – A cruz é símbolo de discipulado: Jesus disse: “... se alguém quer vir após mim, negue-se a sí mesmo tome sua cruz e siga-me...” esta afirmação deve ter resultado em um impacto assustador principalmente para os judeus do primeiro século, por terem visto muitos carregando o patíbulo para serem crucificados, o serviço a Deus parece ser condenação para o mundo e liberdade para os servos que lindo paradoxo.
Uma vez entendido o contexto histórico-social a declaração de Paulo de o Cristo crucificado é “pedra de tropeço” ou escândalo skandalon para os judeus e “loucura” mõria para os gentios torna-se lógica e clara. Para os cristãos, no entanto, permanece como um ato e uma demonstração do poder e da sabedoria de Deus (1Co.1:23-24).


Eles não estariam exatamente no que você chamaria de uma lista daqueles “que se espera santidade”. Em efeito, alguns dos costumes e atitudes fariam pensar que as pessoas do sábado na noite poderia encher o cárcere da cidade. Que poucas porções de santidade havia naquela multidão tão suja e provavelmente não deveriam usar gel e perfumes. Porem, por mais estranho que possa parecer, é esta mesma humanidade que faz com que pareçamos perfeitos, somos tão perfeitos aos olhos do mundo que parece ser que jamais precisaríamos de alguém para nos recordar a tolerância de Deus, você pode encontrar esta classe de pessoa? Talvez você alguma vez se perguntou como poderia Deus, neste mundo, usar-lhe para mudar o mundo, olhe para estas pessoas. Quais pessoas? As pessoas que Deus usou para mudar o mundo, pescadores, estadistas, médicos, cobradores de impostos, vendedores, mecânicos, serralheiros, se trocassemos de profissão sem o devido aperfeiçoamento que seria destas profissões? Um desastre não é mesmo? Da mesma forma não somos nós quem mudamos ou fazemos é o Deus de braços abertos.
1 - Abraão  o Pai na Fé:
Comecemos por Abraão, apesar de ter sido elogiado por Paulo devido sua fé, este pai de multidões, não esteve sem a sua debilidade, ele tinha uma língua embusteira que não podia controlar! Em uma ocasião, para salvar seu próprio pescoço, deixou soltar esta perolas : “Diga que você é minha irmã”, ao falar pra Sara sobre seus medos, não era o zelo familiar e sim o zelo pessoal.  Por duas vezes traficou sua integridade.
Você poderia construir sua fé sobre esta classe de líder?
Deus sim, é que Deus toma o bom de cada um de nós e perdoa os nossos erros, Deus usou Abraão para ensinar a fé.
2 – Moisés o Legislador:
Definitivamente um dos maiores nomes da historia de Israel, porem até os oitenta anos parecia que não sairia muito além do que era. UM PRINCIPE CONVERTIDO EM UM FORAGIDO.
Realmente você escolheria um assassino foragido para te ensinar de lei? Acredito que não.
Deus, sim, ele chama o foragido e lhe entrega os 10 mandamentos, e em cada canto da terra que Moisés se escondeu, Deus o chamou, dos prados quando cuidava das ovelhas, no deserto com a sarça, Deus havia escolhido Moisés para legislar. Assustado o velho Moisés imediatamente tirou as sandálias com o rosto em terra fez a pergunta transformadora QUEM SOU EU SENHOR? Desta forma Moisés tornou-se protagonista de uma grande libertação
3 – Davi um homem segundo o coração de Deus:
O rei em uma certa tarde entediado resolve olhar pela janela, uma linda mulher se banhando foi o suficiente para que o estimado rei cometesse adultério e também assassinato, não seria bem o tipo de pessoa que você diria é segundo o coração de Deus. Seu  espirito arrependido e também sua forma de adoração tocavam o mestre.
Realmente você seria súdito de um adultero e assassino? Com certeza não
Porem, Deus o escolheu, não escolheu o pecado, não escolheu a maldição que recaiu o adorador, porem, escolheu a ação de arrependimento, a ação de devoção.
4 – Jonas o profeta:
Logo vem Jonas o profeta, ministro do Deus Eterno, porem, Jonas tinha outras ideias, ele não desejava ir a malvada cidade de Nínive, ele queria ir para Tarsis, desceu, pagou sua passagem, desceu ao porão e dormiu. Não seria mais fácil o peixe ter devorado a Jonas? Não seria melhor se tudo houvesse acabado ali, pois ficou estampado a independência e rebeldia de Jonas.
Você ouviria uma mensagem profética de um rebelde? Com certeza não
Porem, Deus escolheu o profeta Jonas para ministrar a salvação.
E seguem e seguem as histórias. Elias o profeta mal humorado e presunçoso, Salomão o rei que sabia de tudo, Jacó o vendedor astuto, Gomer a prostituta, Sara a mulher que duvidou de Deus.
Uma historia pós a outra e Deus seguia usando apenas o melhor de cada um, e deixando o pior de cada um deles, até mesmo na genealogia de Jesus houveram pessoas de atitudes questionáveis como Tamar a adultera, Raabe a prostituta.
Ao encerrarmos esta mensagem o que nos fica marcado é que os pecadores sempre existiram e sempre existirão até a volta de Cristo, e nenhum pecador pode salvar o homem apenas o Deus com seus braços abertos.
Ao perceber que cada destes lideres poderiam acrescentar a vida cristã, porem, não poderiam forjar a mentalidade cristã, isto era outra coisa, Deus manifesta-se em carne.
Pessoas e não santos, nem super homens ou gênios, porem, pessoas. Ladrões, bajuladores, amantes, mentirosos. Ele usa a todos. E o que faltar em perfeição, Deus lhes dará em amor.
Mais tarde, jesus resumiu o amor de Deus com uma parábola, e contou que um jovem decidiu que a vida da fazenda era muito rotineira para seus gostos e aspirações, ele precisava de algo mais, assim  que, com o dinheiro da herança recebida, foi embora para encontrar a grande historia da sua vida, porem, o que ele encontrou foram vagabundos, falsos amigos, e uma linha interminável de desempregados, quando havia chegado ao extremo ao ponto de colocar sua vida junto de um porco, engoliu o orgulho, colocou as mãos nos seus bolsos vazios e começou a comprida viagem de volta a casa. Durante todo o caminho estava repassando as palavras planejadas que iria dizer ao seu velho pai. Ele nunca as usou, nunca pode falar porque justamente quando chegava no ponto alto da colina, seu pai, que já o estava esperando. As palavras de desculpas do jovem foram rapidamente apagadas pelas palavras de perdão do seu pai. E o corpo fatigado do jovem caiu nos braços abertos do pai.
Os mesmos braços abertos que lhes deram boas vindas foram que receberam a Abraão nos carvalhais de Manre, a Moisés no monte Sinai, Davi nos prados com as ovelhas, Jonas no ventre do grande peixe.
Nada de dedos acusadores, nada de punhos fechados, nada de “EU TE DISSE”, ou de “ONDE VOCE ESTAVA?” nenhuma destas perguntas. Nada de braços cruzados, não somente os braços abertos do meu salvador.
O que nenhum homem ousou a sonhar.
Os braços abertos do homem da cruz, os heróis espelham uma sociedade. Para entender um país é neces­sário analisar seus heróis. Reverenciamos aqueles que personifi­cam nossos sonhos — os contraventores levantam um brinde ao bandido, os escravos admiram o libertador e os membros de uma seita exaltam o líder. O fraco notabiliza o forte, e o oprimido reverencia o corajoso.
O resultado é uma galeria de heróis mundiais em posições tão anta­gônicas quanto JosefStalin em relação a Florence Nightingale, Peter Pan em relação a George Patton e Mark Twain em relação a Madre Teresa. Cada um deles é um capítulo do livro chamado povo.
Criamos inúmeros heróis: do rei Arthur a Kennedy; de Lincoln a Lindbergh; de Sócrates a Papai Noel e ao Superman. Esforçamo-nos ao máximo, damos-lhes todo o crédito possí­vel, força sobrenatural e, por um breve momento de glória, temos o nosso tão sonhado herói — o rei que pode resgatar Camelot. Mas de repente a verdade aparece e a realidade emerge em meio à ficção, deixando exposto o interior da armadura. Percebemos, então, que os heróis, por mais maravi­lhosos que tenham sido, por mais valentes que tenham sido, foram produzi­dos em uma sociedade deturpada, a mesma em que você e eu vivemos.
Exceto um. Houve um que disse ter vindo de um lugar diferente. Houve um que, embora tendo a aparência humana, disse ter vindo de Deus. Houve um que, apesar de ter as feições de um judeu, estampava a imagem do Criador.
Aqueles que o viram — que o conheceram pessoalmente — sabiam que havia algo diferente nele. A um toque de sua mão, os cegos enxerga­vam. A um comando seu, os paralíticos andavam. A um abraço seu, as vidas vazias enchiam-se de sonhos.
Ele saciou a fome de milhares de pessoas com um cesto de alimentos. Acalmou a tempestade com uma ordem. Ressuscitou os mortos com uma palavra. Transformou vidas com um pedido. Mudou o rumo da história do mundo, morou em um país, nasceu em uma manjedoura e morreu no alto de uma colina.
Durante sua última semana de vida, ele resumiu suas afirmações em uma pergunta. Ao falar de si mesmo, perguntou a seus discípulos: "Que pensais vós do Cristo? de quem é filho?'"
Pergunta perspicaz. Pergunta muito bem colocada. O "que" é res­pondido pelo "quem". "Que pensais vós do Cristo" está implícito em "de quem é filho". Observe que Jesus não perguntou: "Que pensais vós do Cristo e de seus ensinamentos?" nem "Que pensais vós do Cristo e de suas opiniões sobre questões sociais?" nem "Que pensais vós do Cristo e de seu dom de liderar o povo?"
Após três anos de ministério, centenas de quilômetros percorridos, mi­lhares de milagres, inúmeros ensinamentos, Jesus pergunta: "Quem?" Je­sus convida o povo a refletir, não sobre o que ele fez mas sobre quem ele é.
Esta é a pergunta fundamental de Cristo: De quem ele é filho?
É o filho de Deus ou a totalização de nossos sonhos? E a força da criação ou o resultado de nossa imaginação?
Quando fazemos essa pergunta em relação a Papai Noel, diríamos que ele é o ponto alto de nossos desejos. Uma representação pictórica de nossos mais belos sonhos.
A mesma resposta não se aplica a Jesus. Porque ninguém poderia sequer sonhar com a existência de alguém tão incrível quanto ele. A idéia de que uma virgem seria escolhida por Deus para trazê-lo ao mundo... A noção de que Deus o dotaria de cabelos, dedos e dois olhos... O pensa­mento de que o Rei do universo seria capaz de espirrar, e ser picado por mosquitos... E incrível demais. Revolucionário demais. Jamais criaría­mos um Salvador assim. Não teríamos tal ousadia.
Quando criamos um redentor, fazemos questão de deixá-lo protegi­do em um castelo bem distante. Permitimos apenas que ele passe muito rápido perto de nós. Permitimos que ele apareça e desapareça rapidamen­te em seu trenó sem termos a oportunidade de um encontro mais prolon­gado. Não lhe pediríamos que viesse morar no meio de um povo corrom­pido. Em nossos mais tresloucados sonhos jamais imaginaríamos criar um rei igual a qualquer um de nós.
Mas Deus se manifestou em carne quem de nós ousaríamos sonhar que aqueles braços abertos no calvário, aquele sangue sendo derramado, aquele olhar terno de amor serveria para refletirmos sobre aquela dia no calvário.
Deus Fez-se homem para que pudés­semos confiar nele. Sacrificou-se para que pudéssemos conhecê-lo. E ven­ceu a morte para que pudéssemos segui-lo.
Isso desafia a lógica. Uma incredibilidade sacrossanta. Só um Deus infinitamente superior a regras e sistemas poderia idealizar um plano tão absurdo quanto esse. Contudo, é a própria impossibilidade de tudo isso que o torna possível. A insensatez da história é sua maior testemunha.
Porque só um Deus poderia idealizar essa insensatez. Só um Criador infinitamente superior aos limites da lógica poderia oferecer tamanho dom de amor.
O que o homem não pode fazer, Deus faz.
Portanto, antes de considerar-se improprio para o uso, lembre-se que Ele esteve aqui, despojou-se de toda sua honra para que você pudesse compreender que Ele, Jesus, é muito mais que um carpinteiro, muito mais que um marginal recebendo um castigo era Deus de braços abertos, e ainda hoje está assim com os braços abertos para você o receber neste exato momento os braços abertos do Criador estão te esperando, não com acusações ou condenações mais sim com perdão e graça, salvação para nós, aquela cruz poderia nos inspirar a muitas coisas, porem, gostaria que olhássemos uma vez mais e víssemos apenas os braços abertos do salvador que me ama mesmo sendo tão ruim e incapaz, Ele está pronto para nos fortalecer quando não há forças.
Olhe o perdão nestes braços abertos e receba sobre a sua vida, anime-se pois o proposito dos braços abertos na cruz romana apontavam um braço estendido para atrás na historia, e o outro alcançando o futuro. Um braço de perdão oferecido a todo o que vier até ele. como uma galinha abraçando seus pintinhos, como um pai abraçando seu filho no retorno ao lar, como um redentor redimindo o mundo, com razão o Deus da cruz tomou o nome de Jesus, aquele que veio pra salvar.
Atte

Pr.Dr. Wagner Teruel

Vitória sobre o medo





Curando emoções danificadas - vitória sobre o medo
Texto: Isaías 41:10-13
Introdução: Tudo que você tem a fazer é assistir ao noticiário para ver os eventos terríveis que acontecem ao redor do mundo. O que é medo?
As definições dos dicionários indicam que a palavra medo significa uma espécie de perturbação diante da ideia de que se está exposto a algum tipo de perigo, que pode ser real ou não. Pode-se entender ainda o medo enquanto um estado de apreensão, de atenção, esperando que algo ruim vá acontecer.
Para além das definições da palavra, o medo é uma sensação. Essa sensação está ligada a um estado em que o organismo se coloca em alerta, diante de algo que se acredita ser uma ameaça.
O medo é um estado de alerta extremamente importante para a sobrevivência humana. Uma pessoa sem medo nenhum pode se expor a situações extremamente perigosas, arriscando a própria vida, sem medir as possíveis consequências trágicas de seus atos.
Como o organismo reage ao medo?
O medo é uma sensação em consequência da liberação de hormônios como a adrenalina, que causam imediata aceleração dos batimentos cardíacos. É uma resposta do organismo a uma estimulação aversiva, física ou mental, cuja função é preparar o sujeito para uma possível luta ou fuga. Antes de sentir medo, a pessoa experiência a ansiedade, que é uma antecipação do estado de alerta. Entre outras reações fisiológicas em relação ao medo, podemos citar o ressecamento dos lábios, o empalideci mento da pele, as contrações musculares involuntárias como tremedeiras, entre outros.
Em alguns casos, o organismo reage de forma exagerada ao medo, fazendo com que esse estado de alerta, benéfico em muitos momentos da vida, transforme-se em um estado patológico, quando o medo se transforma em fobia. A fobia se trata de uma antecipação do medo ou da ansiedade. Sua característica mais importante é o comprometimento da relação que o sujeito estabelece com o mundo que o cerca. No caso da fobia, o medo não prepara o indivíduo para decidir entre lutar ou fugir, ele o paralisa, impede que se relacione com o objeto de seu medo.
O medo deve ser tratado?
Não se fala em tratamento para o medo, a não ser nos casos em que ele se torna irracional, como na fobia. Nesses casos, o tratamento mais conhecido em psicoterapia é a Dessensibilização Sistemática, que consiste numa aproximação sucessiva do sujeito em relação ao seu objeto de pavor. Por exemplo, se uma pessoa desenvolve fobia em viajar de avião, a técnica propõe exposições que gradualmente se aproximam da viagem, como balançar, olhar para baixo de um andar alto, entrar em um avião estacionado, até que finalmente a pessoa aceite e consiga realizar a viagem. Não é um tratamento fácil, requer dedicação de paciente e terapeuta, mas mostra resultados bastante significativos. Outros tratamentos são baseados em teorias, como as que propõem a origem do medo ou da fobia em traumas do passado, reais ou imaginários. Nesses casos, quando se consegue compreender o trauma em seus mais diversos significados, os medos tendem a diminuir significativamente. De qualquer forma, qualquer tratamento visa a diminuir a níveis normais ou mais equilibrados a resposta de alerta que o medo gera.
Que outras doenças têm o medo como característica?
Além das fobias, o DSM IV apresenta uma série de doenças que tem a reação exagerada de alerta como característica predominante, entre elas: O Transtorno de Pânico, o Transtorno de Estresse Pós-Traumático, Anorexia, Bulimia e outros transtornos em que o medo está ligado às mudanças no corpo.

Três pontos importantes sobre o medo:

1º É inútil afirmar que podemos eliminar o medo por completo de nossas vidas. Não podemos. Sempre haverá coisas que nos farão querer sair correndo.
2º Ao lidar com o medo você está enfrentado um dilema: O medo o faz se sentir vulnerável, fraco. Mas para vencer esse medo você precisa ser forte.
3º O motivo que te faz sentir dificuldade em superar o medo é que inconscientemente você tem interesse em se manter assustado, preocupado, ansioso e inseguro. Há uma razão inconsciente pela qual você não quer mudar.
Medo e fobia são relativamente diferentes, já que medo é um sentimento inerente do ser humano e fobia é um nome psiquiátrico de um quadro de condicionamento problemático, gerador de sofrimento, que determina respostas emocionais injustificadas diante de estímulos.
No entanto, apesar de tudo isso, o povo de Deus é chamado a viver sem medo.
Como podemos manter a calma e a confiança em meio a tudo isso?
Devemos lembrar que o Senhor prometeu fortalecer, ajudar e defender-nos, e Ele sempre cumpre Sua Palavra.

I. O que é o medo?

A. O medo é uma sensação desagradável de pavor - como um alarme, avisando que algo ruim está para acontecer. Isto pode ser causado por uma ameaça ou ao sentir a perda de controle numa determinada situação.
B. Quando a Bíblia fala sobre o temor do Senhor, é um medo bom - um criado por uma reverência saudável para com um Deus santo e justo.
C. Lembre-se que o medo em si não é ruim. Mas quando ele está continuamente conosco, ele se torna um problema.

II. Muitas emoções estão relacionadas com o medo.

Muitas das emoções negativas que experimentamos na vida estão enraizadas no medo. Por exemplo:
A. A ganância é o medo de não ter o suficiente.
B. A rejeição é a preocupação de não ser aceito.
C. A culpa é receio de que nossos erros podem ser descobertos.
D. O desânimo é o medo do fracasso causado por uma falta de confiança.
E. A raiva é causada por um medo que não podemos buscar o nosso caminho.
F. O ciúme é o medo de perder o controle do que desejamos.
G. A indecisão é causada quando nos preocupamos em fazer uma escolha errada.

III. Por que temos medo?

"Deus não nos deu um espírito de medo", então ele nunca é a fonte de nossos medos (2 Timóteo 1:7). De onde é que ele vem?
A. As lições da infância: Em suas tentativas de proteger e nos capacitar, nossos pais podem ter arraigado o medo em nós.
B. Imaginação: Às vezes, o sistema nervoso não pode distinguir entre um perigo real ou imaginário.
C. Pecado: Medo é uma consequência da desobediência ao Senhor. É bom porque nos lembra que nós vamos prestar conta de nossas vidas para Ele um dia.
D. Ignorância: Alguns dos nossos medos são baseados em informações erradas ao invés de verdade.
E. Dúvida: O Senhor é a nossa fonte de segurança. Quando temos dúvidas de Seu amor, o medo substitui a confiança e paz.
F. Autoimagem pobre: ​​Todas as pessoas precisam de se sentir aceitas e valorizadas pelos outros. Sem isso, o medo da rejeição toma o seu lugar.
G. Metas inatingíveis: Às vezes, visamos muito alto e ficamos ansiosos quando perdemos nossos objetivos.
H. Visão errada de Deus: se nós vemos principalmente o Senhor como nosso Juiz, vamos ter medo e não entender a vastidão de Seu amor.

V. Quais são as consequências do medo?

IV Quais as consequências do medo?
Passar momentos de medo é natural. Mas quando você permite que ele governe você, existem consequências. Por exemplo, o medo:
A. Divide sua mente. Você não pode concentrar-se as apreensões estão constantemente distraindo-o.
B. Atrapalha sua capacidade de pensar e agir corretamente. A ansiedade ofusca a mente e impede-o de se comportar como deveria.
C. Causa indecisão. O medo pode paralisar você quando você precisa fazer escolhas.
D. Mina a autoconfiança. Deus deu a cada pessoa habilidades e talentos, mas o medo faz com que você duvide que você pode realizar a Sua obra.
E. Resulta em pânico. Se você perder a capacidade de gerir os seus medos, eles controlaram você.
F. Subjuga-o na incerteza. Sempre que situações de longo prazo, como a saúde ou a preocupações financeiras têm resultados incertos, pode ser consumido com preocupações sobre o futuro.
G. Destrói relacionamentos. Aqueles que tiveram dificuldades em relacionamentos passados ​​podem ter medo de repetir os erros e por isso não se abrem para um novo relacionamento.
H. Rouba a alegria e a paz. Pense na sua vida como uma máquina, alegria e paz, como o óleo que mantém funcionando. O medo é como a areia que entra nas engrenagens e corrói a sua felicidade.
I. Bloqueia o crescimento espiritual. Você nunca será capaz de se tornar a pessoa que Deus quer que você seja, se você tem medo de dar um passo na obediência.
J. Afeta a saúde. A ansiedade com medo prolongada está ligada a muitas doenças físicas.

V. Como você deve lidar com o medo?

A. Reconhecê-lo. Antes que você possa começar a lidar com seu medo, você tem que admitir que é um problema em sua vida.
B. Identificar a fonte. Pergunte a si mesmo se você está com medo de uma situação com um resultado incerto ou das consequências de escolhas passadas. Depois de saber a verdadeira fonte, você pode enfrentá-lo.
C. Mude o seu foco. Quando sua atenção está fixada em seus medos, eles só pioram. A única maneira de reverter esse processo negativo é mudar seu foco com a arma mais poderosa que você tem, a Palavra de Deus.
D. Confie em Isaías 41:10. O que você está enfrentando é uma batalha fé. Este versículo pode ser sua âncora em tempos terríveis, se você acreditar e considerá-lo como verdadeiro em sua situação.
E. Jogue por terra o seu medo. Baseado na certeza de que o Senhor é fiel, amoroso e onipotente, você não tem motivo para segurar suas ansiedades.
Conclusão: O que você vai fazer com os seus medos? Você pode mantê-los e sofrer as consequências negativas, ou você pode confiar no Senhor e colocá-los em suas mãos amorosas. Embora Deus não diz em Isaías 41:10 que Ele vai isenta-lo de circunstâncias terríveis, Ele promete fortalecer e sustentá-lo através delas.