quinta-feira, 18 de abril de 2013

Série de Mensagens Porcos na Sala - A Batalha travada na Mente







Introdução à Batalha Espiritual travada na Mente


“...Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus; Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus; As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais...” (1Co.2:11-13)

Os espíritos demoníacos podem invadir e habitar corpos humanos. Esse é seu objetivo. Habitando numa pessoa eles ganham uma vantagem maior no controle dessa pessoa do que se tivessem de operar do lado de fora. Quando os demônios habitam no corpo humano, diz-se que a pessoa "tem" espíritos imundos, que "está" com espíritos imundos ou que está "possuída" por demônios. A palavra traduzida "possuído", na versão bíblica feita pelo rei James da Inglaterra (KJV), é a pala­vra grega "daimonízomai".
Muitas autoridades em língua grega dizem que esta tradução está errada. Ela deveria ser traduzida por "endemoninhado" ou "ter demônios". A falta de entendimen­to tem sido o resultado da aplicação da palavra "possuído", que significa dominação por completo. Neste sentido, um cristão nunca poderia ser possuído. Ele não poderia ser possuído por outro além de Deus. O cristão não poderia ser possuído pelos demônios porque ele é possuído por Cristo. (1Pe.1:18, 19; 1 Coríntios 6:19, 20)
O cristão deve sempre considerar os demônios como ha­bitantes TRANSGRESSORES dispensáveis e indesejáveis. O transgressor é aquele que ilegalmente e sorrateiramente toma o território de outrem. Os transgressores podem continuar as Suas obras ilegais até que sejam enfrentados na base de direitos legais.
Jesus comprou o crente com Seu próprio sangue e fez de Seu sangue o guarda de sua própria vida. Satanás não tem direito ao cristão. É responsabilidade do cristão defen­der-se. Demônio nenhum pode ficar quando o cristão o ex­pulsa em nome de Jesus! (Tg.4:7b.)
Os demônios consideram como sua "casa" o corpo da pes­soa em que residem  (Mt.12:43, 44a.)
Não é incomum os demônios falarem através da pessoa que está sendo liberta. (Veja Mc.1:23, 24.) Tenho ouvido os es­píritos imundos declararem: "Esta é minha casa", com referên­cia ao corpo da pessoa, e eles tentam enganar tanto a pessoa que está sendo liberta, como o ministro de libertação, para pensarem que eles têm direito àquele corpo. Nenhum demônio pode afir­mar isso. Todos os demônios são mentirosos e enganadores. Os demônios não têm direito nenhum aos corpos redimidos pelo sangue do Senhor Jesus Cristo.
Quando os demônios estão sendo expulsos, às vezes eles argumentam: "Faz tempo que estou aqui", como se o período de tempo desse o direito de posse ao corpo da pessoa. O cristão tem de reconhecer que demônio nenhum tem o direito de habi­tar no seu corpo.
Por 25 vezes no Novo Testamento os demônios são chama­dos "espíritos imundos". A palavra "imundo" é a mesma usada para designar certos animais que os israelitas não podiam comer. (Veja Atos 10:11-14.)
O porco era uma dessas criaturas "imun­das". Segundo a lei do Antigo Testamento os porcos não podi­am constar da dieta e nem serem tocados pelos judeus. O Novo Testamento eliminou essa proibição ao mostrar que essas cria­turas eram tipos espirituais.
"... e, despojando os principados e as potestades, publica­mente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz. Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo." (Colossenses 2:15-17.)
Como um tipo espiritual, o porco é, no reino natural, o que o espírito demoníaco é no reino espiritual. Da mesma forma que o judeu devia proteger-se zelosamente do contato com os por­cos, o cristão deve evitar contato com os espíritos imundos.
O que você faria se uma manada de porcos sujos entrasse na sala de visita de sua casa, tomando conta do lugar? Você ficaria com os braços cruzados, sem ligar para eles, esperando que saíssem por sua própria vontade? Você faria uma limpeza logo que eles sujassem o chão?
Nada disso. Você os mandaria embora o mais rápido possível, sem qualquer cerimônia! E é esta que deve ser nossa atitude para com os espíritos imundos. Logo que a presença deles seja percebida, devem ser expulsos.
Todos os quatro Evangelhos recordam o evento de Jesus purificando o templo. Este foi um gesto de nosso Senhor Jesus bem fora do comum. Ele demonstrou Sua indignação, justificada, por aquilo que encontrou no templo. Não era a hora de meras palavras, era a hora de ação.
Ele começou, pessoalmente e com determinação, a purificar o templo de tudo o que era poluição. Este ato é uma ilustração da purificação de nossos corpos, os templos do Espírito Santo, de tudo que os esteja poluindo. Os espíritos demoníacos não providenciam nada de bom. Eles so­mente poluem. Eles não têm mais direito de ficar em nós do que tinham o gado, os passarinhos e os cambistas de ficar no templo em Jerusalém. Nós podemos agir com a mesma autoridade com que Jesus purificou o templo e livrar-nos dos espíritos imundos. Jesus não fez um sermão bonito nem entrou em debate com aqueles que difamavam o templo — Ele os expulsou!
Parece muito irracional, mas alguns cristãos não estão dis­postos a ficar livres dos demônios que neles habitam. Alguns ficam envergonhados em admitir a sua própria necessidade de libertação. O embaraço nunca deveria ter suas raízes no fato de que a gente esteja habitada por demônios, mas na falta de reação pronta contra eles. Outros têm-se conformado com certos demônios por tanto tempo que não desejam mudar.
Nem todos os cristãos desejam viver uma vida pura. Eles são aqueles que fizeram amizade com os porcos. Mas mesmo o filho pródigo caiu em si enquanto estava entre os porcos e resolveu separar-se de­les e voltar a seu pai. Vamos orar para que todos os filhos de Deus que estão coabitando com porcos espirituais percebam que há uma vida melhor.
Um pesquisador em bioquímica contou-me de um projeto cujo alvo era isolar e identificar os fatores responsáveis pelos cheiros dos chiqueiros. Ao determinar a razão por que o cheiro dos porcos é como é, seria possível determinar um antídoto. Assim, os suínos seriam mais compatíveis com a sociedade humana. Não é nosso objetivo fazer os espíritos malignos compa­tíveis conosco. Não estamos procurando meios para que os de­mônios sejam mais compatíveis, mas como ficarmos livres de­les. Não desejamos receber os porcos em nossa sala!
Grande parte da batalha Espiritual se passa na mente humana. Travar esta guerra, então, implica em reconhecer que tal ou qual pensamento não é reto ou não se acha em harmonia com a verdade divina. Nem todos maus pensamentos provém do diabo, mais ele pode tirar proveito deles e acrescentar-lhes detalhes.

1.   Passos de uma mente carnal:
i.        Despreza o conhecimento de Deus (Rm.1:28)
ii.        Está saturada pela corrupção (Tt.1:15)
iii.        É dominada pela ação da carne (Cl.2:18)
iv.        É enganada e limitada pela vaidade (Ef.4:17)
v.        É inimiga de Deus (Rm.8:7)

2.   Três fontes de pensamentos:
I.De nós mesmos
II.De Deus
III.Do inimigo

3.   Pensamentos de Vitória:
Ø  Obedeça a indicação do Espírito Santo (Rm.8:6)
Ø  Tome posse da mente de Cristo (1Co.2:16)
Ø  Firme-se só no que é positivo (Fp.4:8)
Ø  Viva o caráter do Senhor Jesus (Fp.2:5).
Ø  Discipline-se com a moderação (Rm.12:3)
Ø  Pratique a meditação da Palavra de Deus (Js.1:8)
Ø  Relembre as obras de Deus diariamente (Sl.143:5)
Ø  Submeta-se totalmente a vontade de Deus (Tg.4:7)
Ø  Dirija todos os pensamentos à Cristo (2Co.10:5).

“...Cada pensamento com conselho se confirma; e com conselhos prudentes faz a guerra...” (Pv.20:18)

O primeiro azeite é o Balsamo




Resina aromática que resuma de certos vegetais.

Um tipo de óleo das regiões de Gileade. Era exportado para o Egito (Gênesis 37.25) e para Tiro, (Ezequiel 27.17)
Mencionada como propriedade curativa conforme Jeremias 46.11.
...Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta com bálsamo (ungüento) ungiu meus pés ... Lucas 7.46
...Aproximou-se Dele uma mulher trazendo um vaso de alabastro cheio de precioso bálsamo... Mateus 26.7
Jeremias 8.22, o profeta lamentava pela perda do seu povo: Acaso não há bálsamo em Gileade? Ou não há médicos?
Para nossos dias: Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e faça oração sobre eles, ungindo-os em nome do Senhor. Tiago 5.14.
Veja também: Gênesis 43.11 - Cantares 5.13 / 6.2 - Jeremias 46.11 / 51.8 - Mateus 26.7.
Modo aplicado: Usada junto com o Aloés na unção de enfermos. Jesus é o médico dos médicos e ungimos o enfermo dando ordem que a enfermidade saia em nome de Jesus, pois reconhecemos e acreditamos que Ele levou sobre si nossas enfermidades.

sábado, 13 de abril de 2013

De onde vens Geazi?



“...Geazi, servo de Eliseu, o homem de Deus, pensou: "Meu senhor foi bom demais para Naamã, aquele arameu, não aceitando o que ele lhe ofereceu. Juro pelo nome do Senhor que correrei atrás dele para ver se ganho alguma coisa"; Então Geazi correu para alcançar Naamã, que, vendo-o se aproximar, desceu da carruagem para encontrá-lo e perguntou: "Está tudo bem? "; Geazi respondeu: "Sim, tudo bem. Mas o meu senhor enviou-me para dizer que dois jovens, discípulos dos profetas, acabaram de chegar, vindos dos montes de Efraim. Por favor, dê-lhes trinta e cinco quilos de prata e duas mudas de roupas finas"; "Claro", respondeu Naamã, "leve setenta quilos". Ele insistiu com Geazi para que aceitasse e colocou os setenta quilos de prata em duas sacolas, com as duas mudas de roupas, entregando tudo a dois de seus servos, os quais foram à frente de Geazi, levando as sacolas; Quando Geazi chegou à colina onde morava, pegou as sacolas dos servos e guardou-as em casa. Mandou os homens de volta, e eles partiram; Então entrou e apresentou-se ao seu senhor Eliseu. E este perguntou: "Onde você esteve, Geazi? " Geazi respondeu: "Teu servo não foi a lugar algum"; Mas Eliseu lhe disse: "Você acha que eu não estava com você em espírito quando o homem desceu da carruagem para encontrar-se com você? Este não era o momento de aceitar prata nem roupas, nem de cobiçar olivais, vinhas, ovelhas, bois, servos e servas; Por isso a lepra de Naamã atingirá você e os seus descendentes para sempre". Então Geazi saiu da presença de Eliseu já leproso, parecido com neve...” (2Rs 5:20-27 NVI)

O texto apresenta um típico exemplo de alguém, Geazi, sevo do profeta Eliseu, que deixou-se dominar pela ganância e das consequências disto.
 
O ganho fácil constitui-se numa tentação comumente enfrentada pelos crentes e pode acarretar terríveis prejuízos espirituais para os descuidados.

Como crentes em Jesus temos que conviver com tentações.  Tentações são desejos, inclinações da nossa carne, que procedem de nossa natureza humana pecadora, que tentam nos levar a desobedecer as ordens do Criador.  Neste texto Deus nos alerta para uma das perigosas tentações a que estamos expostos.
Geazí, o servo do profeta Eliseu, acreditou que poderia facilmente lucrar, desde que corresse até Naamã, o general Sírio que acabara de ser miraculosamente curado da lepra.  Munido de uma boa e comovente história, pensando estar longe da vigilância do profeta, o servo Geazi partir a encontrar a comitiva síria a caminho de volta para Damasco.  Ele não tencionava obter toda a prata, ouro e vestidos que o general trouxera na intenção de presentear o profeta;  somente um pouco de prata e duas vestes.  
A consequência terrível que esta atitude de Geazi trouxe para si nos serve de alerta contra esta tentação a que estamos sujeitos:  a tentação do ganho fácil.  Cuidemos para não cometer os seguintes equívocos:
1º) Pensar que “ter” é o mais importante (v. 20)
Freqüentemente estamos sujeitos a pensar como Geazi, que o mais importante é termos a prata e as vestes, do que sermos “irrepreensíveis e sinceros”(Fp 2:15).  O Senhor Jesus lidou com esta tentação quando o Diabo o levou ao alto de um monte e, mostrando-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, disse-lhe:  “Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares.” (Mt 4:8 e 9).  A resposta de Jesus foi que somente a Deus devemos adorar e só a Ele servir.  Não importa o prejuízo financeiro ou material que isto traga, primeiro devemos buscar o Reino de Deus e a Sua Justiça! (Mt 6:33).
O servo Geazi não seguiu o exemplo de seu senhor.  Corrompeu-se por causa de um pouco de prata e algumas roupas novas.  Que tristeza quando um servo de Jesus abandona seu posto, sua Igreja, seu compromisso com a Obra de Deus e parte para conquistar coisas de tão menor importância, sem a bênção de Deus. 
Como Geazi, muitos nem se apercebem que estão incorrendo numa falta gravíssima quando ao pecar, comprometem o nome do Senhor!
2º) Comprometendo o nome do Senhor  (v. 26)
Ao voltar de sua abordagem a Naamã, Geazi deparou-se com seu senhor.  Este lhe perguntou de pronto:  “Porventura não foi contigo o meu coração...?  Era isto ocasião para receberes prata e roupa...?” Geazi usara o nome de seu senhor para ludibriar a Naamã.  De igual modo o crente tem um Senhor, Jesus Cristo e, toda vez que cai em tentação, está comprometendo o nome do seu Senhor!  Por isso Jesus disse:  “Ai do homem por quem o escândalo vier...” (Mt 18:7).
É assim que surgem os maus testemunhos, os escândalos.  Ao invés de o Nome do Senhor ser glorificado, quando se cai na tentação do ganho fácil, o Nome do Senhor acaba por ser blasfemado!  A mentira, o ludíbrio, o “jeitinho”, a desonestidade e todo ganho que podem oferecer trazem um prejuízo inestimável à pregação do Evangelho.  Quanta lástima quando um filho de Deus decide utilizar os recursos característicos dos filhos do Diabo! (Jo 8:44).
O servo Geazi caiu na tentação do ganho fácil e não mediu as conseqüências de haver utilizado indevidamente o nome do seu senhor.  Não pensara que seu erro traria sérias conseqüências para sua vida.
3º)  As terríveis conseqüências do cair na tentação do ganho fácil (v. 27)
Geazi herdou a lepra de Naamã.  O texto bíblico afirma que ele ficou “branco como a neve”.  Pior, afirma que sua descendência, sua família, também foi afetada pelo seu pecado.  Este é o resultado de se abandonar os preceitos de Deus, agindo como um “filho de belial”.  O apóstolo Paulo escreveu sobre o “amor ao dinheiro” e afirmou que ele é “a raiz de todos os males;  e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (I Tm 6:10). 
O livro de Eclesiastes também alerta para os malefícios causados pelo “amor às riquezas”, afirmando que a pessoa que sofre deste mal nunca se fartará e, além de outros desconfortos, será desprovido do “sono do trabalhador” (Ec 5:10-12).  São grandes os prejuízos para o crente que se deixa levar por esta tentação.  Me chama a atenção este do verso 12 de Eclesiastes, onde afirma que “a saciedade do rico não o deixa dormir”.
CONCLUSÃO:
Cuide-se!  Você, certamente, tem sido tentado à semelhança de Geazí.  Resista, caso contrário, cairá (I Co 10:12).  Deus mesmo está pronto a lhe dar forças para auxiliá-lo a resistir.  Reconheça que não vale a pena alcançar qualquer valor sem a aprovação do Senhor das nossas vidas.  Resista como Jesus resistiu:  recuse-se a aceitar qualquer coisa que seja empecilho para sua vida de adoração a Deus.
Atte.

Pr.Dr. Wagner Teruel