quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

O REINO MILENAR DE CRISTO



O Reino Milenar de Jesus Cristo
“...Vi descer do céu um anjo que trazia na mão a chave do abismo e uma grande corrente; Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o acorrentou por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs um selo sobre ele, para assim impedi-lo de enganar as nações até que terminassem os mil anos. Depois disso, é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo; Vi tronos em que se assentaram aqueles a quem havia sido dada autoridade para julgar. Vi as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus. Eles não tinham adorado a besta nem a sua imagem, e não tinham recebido a sua marca na testa nem nas mãos. Eles ressuscitaram e reinaram com Cristo durante mil anos; (O restante dos mortos não voltou a viver até se completarem os mil anos) Esta é a primeira ressurreição; Felizes e santos os que participam da primeira ressurreição! A segunda morte não tem poder sobre eles; serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante mil anos; Quando terminarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a batalha; Seu número é como a areia do mar; As nações marcharam por toda a superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos, a cidade amada; mas um fogo desceu do céu e as devorou...” (Ap.20:1-9 NVI).
Este pequeno estudo não pretende cobrir tudo que é tratado na Palavra de Deus sobre o milênio. Visa, tão-somente, dar instrução clara e objetiva de alguns pormenores deste maravilhoso tema.
Infelizmente, os cristãos de hoje, em nossas Igrejas, sabem pouco sobre o Reino Milenar de Cristo nesta terra. Uma era futura, onde se cumprirá as promessas de Deus referente as alianças firmadas por Ele no decorrer da história bíblica.
Vamos analisar os aspectos mais essenciais da doutrina: 
O Reino Milenar é o cumprimento das Alianças Divinas
O estabelecimento do reino milenar de Cristo se torna indispensável, porque somente assim, haverá o cumprimento de todas as alianças feitas por Deus com Israel. Uma aliança é um pacto, um acordo. E Deus fez vários pactos, acordos com a nação de Israel, nas quais, Ele próprio Se obrigou a cumpri-los, independente do homem obedecer a Deus ou não.

Quatro são as alianças incondicionais de Deus para com a nação de Israel:

Aliança Abraâmica (Gênesis 12.1-3) – nesta aliança Deus promete fazer de Abraão uma grande nação; esta nação teria a posse da terra; receberiam as bênçãos universais de Deus e através deles, se estenderiam a toda a nação esta mesma bênção por intermédio de Jesus Cristo.
Aliança Palestiniana (Deuteronômio 30.3-10) – uma extensão da
Aliança Abraâmica, onde Deus cita mais detalhes sobre a ocupação da Terra Prometida e as bênçãos concernentes a esta ocupação. Através desta aliança a restauração final e a conversão de Israel são garantidas.

Aliança Davídica (2Samuel 7.4-17; 1Crônicas 173-15) – nesta Aliança, Deus prometeu que Israel sempre teria um rei da linhagem de Davi, portanto, o trono seria de possessão perpétua da família Davídica, descendentes da tribo de Judá, sendo que este rei reinaria sobre a nação como um todo.
Nova Aliança (Jeremias 31.27-40; Hebreus 8.7-13) – estabelece um novo coração para Israel, uma conversão genuína e autêntica. É estabelecida sobre o sacrifício vicário de Cristo e, por causa disso, garante bênção eterna para todo aquele que crê.
Nota-se que o devido cumprimento total destas alianças de Deus com Israel será plenamente estabelecido no Reino Milenar.
Três escolas principais de interpretação:
1) Pré-Milenistas: entendem a base da interpretação literal das profecias, a Vinda de Jesus Cristo precederá o Seu reinado de mil anos em companhia de Seus remidos.
2) Pós-Milenistas: acreditam que a Segunda Vinda de Jesus Cristo será precedida da vitória final do Evangelho no período do milênio.
3) Amilenistas: entendem que a descrição de Apocalipse 20 é puramente simbólica.
Para quem será o Milênio?
1)   Jesus Cristo, como Rei Supremo (Zacarias 14.9);
2)   Para os Salvos (1Tessalonicenses 4.16-17);
3)   Para o remanescente (nações) da Grande Tribulação (Mateus 25.31-46);
4)   Para os judeus sobreviventes (Deuteronômio 28.13; Isaías 60.10-15; Zacarias 8.20,23).
O Lugar do Reino: será na Terra, refletindo não somente o aspecto espiritual, mas também o terreal (Isaías 65.21; Mateus 5.25-26; Apocalipse 5.9-10).

A Capital do Reino: será Jerusalém (Salmo 48.1-3). Biblicamente, a Palestina é o centro geográfico da Terra. Será o centro de adoração para todos os povos.

A Universalidade do Reino: o reino do Messias será universal abrangendo o mundo inteiro (Ezequiel 43.1-7; Mateus 25.31; Zacarias 14.9; Salmo 72).

Israel no Reino: tendo Cristo como Seu Messias e Cabeça, Israel se tornará a nação líder do mundo, não mais a “cauda” (Deuteronômio 28.13-44; Isaías 60.10-15; Zacarias 8.20-23).

A Igreja no Reino: a posição da Igreja será de esposa ao lado do Esposo, e a Rainha ao lado do Rei. A Igreja reinará com Jesus Cristo (Apocalipse 19 e 20).

A Hierarquia no Reino
Encontraremos um sistema hierárquico sólido no reino milenar. Jesus Cristo será o Rei. Abaixo dEle estará o grande Rei Davi, como sendo o regente, o príncipe. Depois outros reinarão sob suas autoridades.

Provas de que Davi é o regente no milênio (Oséias 3.5; Ezequiel 37.24-25; 34.23-24; Isaías 55.3-4; Jeremias 30.9; 33.15-21).

Muitos são contra a idéia de que o Davi histórico reinará literalmente no milênio. Alegam que este Davi é o Senhor Jesus Cristo. A estes quero deixar três importantes versos da Palavra de Deus que demonstram que realmente é o Davi histórico, o segundo rei de Israel.
1) Ezequiel 45.22 – O príncipe nesta passagem oferece a si mesmo oferta pelo pecado. Cristo não pode oferecer sacrifício por seu próprio pecado, pois Ele nunca cometeu pecado.
2) Ezequiel 46.2 – O príncipe está comprometido em atos de adoração. O Senhor Jesus Cristo recebe adoração no milênio, mas não está envolvido com atos de adoração, ou seja, Cristo não se envolve com adoração.
3) Ezequiel 46.16 – O príncipe tem filhos e divide sua herança com eles. Isso nunca poderia acontecer com Jesus Cristo.
Portanto, para aqueles que argumentam que o príncipe citado em Ezequiel é o próprio Jesus Cristo, estas passagens se tornam um grande embaraço em suas doutrinas.
Por que devemos afirmar que realmente será o próprio Davi histórico que irá reinar?

1) Porque é muito mais coerente com a interpretação literal das Escrituras.
2) Somente Davi poderia ser regente no milênio sem violar as profecias concernentes ao reinado de Cristo.
3) Os santos ressurretos terão posições de responsabilidade no milênio como recompensa (Mateus 19.28; Lucas 19.12-27). Davi pode ser designado para assumir tal responsabilidade já que era ‘homem segundo o coração de Deus’.
4) Davi será nomeado regente sobre a Palestina e governará a terra como príncipe, ministrando sob a autoridade de Jesus Cristo, o Rei.

Note também que nobres e governadores reinarão sob Davi (Jeremias 30.21; Isaías 32.1; Ezequiel 45.8-9; Mateus 19.28).

Da mesma forma, muitas outras autoridades menores também reinarão (Lucas 19.12-27). E os juízes serão novamente levantados (Zacarias 3.7; Isaías 1.26).
Propósito do Templo Milenar
Na era milenar haverá um novo templo, onde os judeus estabelecerão como centro da adoração no milênio. Este Novo Templo será diferente dos demais, já destruídos, com dimensões diferentes, móveis diferentes dos templos anteriores (Ezequiel 40 a 47).
1)   Servirá para demonstrar a santidade de Deus.
2)   Servirá para prover uma habitação para a glória de Deus.
3)   Servirá para perpetuar o memorial do sacrifício.
4)   Servirá para prover o centro do governo divino.
5)   Servirá para prover a vitória sobre a maldição.

Sacrifícios serão novamente estabelecidos, no entanto, não serão meritórios, ou seja, para perdoar os pecados. Estes sacrifícios serão estabelecidos em caráter memorial. Assim como a ceia é para nós hoje uma lembrança de que Cristo morreu e ressuscitou, os sacrifícios no milênio mostrarão ou apontarão para tal fato.
A Atuação do Espírito Santo no Milênio:
O Espírito Santo será derramado sobre toda carne para habitar, encher e ensinar (Jeremias 31.33-34; Joel 2.28-32; Ezequiel 36.25-31).
Notamos que a profecia de Joel será finalmente cumprida literalmente, pois apenas uma parte fora cumprida no Dia de Pentecostes.
A obra do Espírito Santo será mais abundante e terá uma manifestação muito maior na era milenar do que em qualquer outra época. Portanto a plenitude do Espírito Santo será comum nesta era (Isaías 32.15; 44.3; Ezequiel 39.29; Joel 2.28-29).
O cristão será, portanto, habitado pelo Espírito Santo da mesma forma como este é hoje (Ezequiel 36.27; 37.14; Jeremias 31.33). 
Características gerais do Milênio:
1)   Um reino material com duração de mil anos, tendo Jesus Cristo como Rei (Apocalipse 20.5-6);
2)   Satanás será preso (Apocalipse 20.1-3);
3)   Jesus Cristo reinará com cetro de ferro (Salmo 2.8-9; Apocalipse 12.5; 19.15; Gênesis 49.10; Números 24.17);
4)   Vida longa (Isaías 65.19-20);
5)   Real, concreto e visível (Apocalipse 20);
6)   Paz universal entre os povos e as nações (Isaías 9.6; Miquéias 4.3-4; Lucas 2.13-14);
7)   A terra da Palestina será aumentada (Isaías 26.15);
8)   A topografia será alterada (Zacarias 14.4);
9)   As chuvas cairão trazendo bênçãos (Isaías 41.18; Ezequiel 34.26; Joel 2.23);
10)              As fontes e mananciais de águas serão abundantes (Ezequiel 47.1-11; Zacarias 14.8);
11)              A terra produzirá abundantemente (Isaías 32.15; 35.1; Ezequiel 47.12; Amós 9.13);
12)              Haverá paz e justiça em plenitude (Isaías 32.16-17);
13)              Haverá paz até na criação de modo geral (Isaías 11.6-9; 65.25;
Romanos 8.19-21);
14)             O Evangelho será pregado em todo o mundo (Isaías 11.6-9; 14.1-2; 49.22-23; 60.14; Zacarias 8.20-23);
15)              Ainda haverá pecado (Isaías 65.18-20; Lucas 19.11-27);
16) Novo Templo e sacrifícios memoriais (Isaías 56.6-7; Ezequiel 40.1 a 44.31);
17) Os salvos estarão em glória com Seu Salvador (Colossenses 3.4);
18) Trabalho. O período do milênio não será caracterizado por inatividade, mas haverá um sistema econômico perfeito, no qual as necessidades do homem serão abundantemente providas por seu trabalho nesse sistema. Haverá uma sociedade plenamente produtiva, suprindo as necessidades dos súditos do Rei (Isaías 62.8-9; 65.21-23; Jeremias 31.5; Ezequiel 48.18-19). A agricultura, bem como a manufatura proverá empregos.
19) Haverá um aumento da luz solar e lunar, isto será a causa do aumento da produtividade na terra (Isaías 4.5; 30.26; 60.19-20; Zacarias 2.5).
20) A língua será unificada, as barreiras lingüísticas serão desfeitas (Sofonias 3.9).
21) Haverá uma transformação no corpo das pessoas que tem deformidades físicas (Isaías 29.17-19; 35.3-6; 61.1-2; Miquéias 4.6-7; Sofonias 3.19).
22) As águas do Mar morto ficarão saudáveis e peixes serão encontrados ali (Ezequiel 47.8).
Como será o fim do Milênio?
1)   Satanás será solto (Apocalipse 20.7);
2)   Enganará multidões (Apocalipse 20.8);
3)   Promoverá uma rebelião (Apocalipse 20.9);
4)   Os rebeldes serão mortos queimados (Apocalipse 20.9);
5)   Satanás será destruído com um assopro da boca de Cristo (2Tessalonicenses 2.8);
6)   Satanás será lançado no Lago de Fogo e Enxofre (Apocalipse 20.10);
7)   O último inimigo – a morte – é derrotado (Apocalipse 20.14; 1Coríntios 14.26);



Atte. Pr.Dr. Wagner Teruel
www.itsteologia.com.br 

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Coroas reservadas para os salvos

Coroa é uma insígnia, uma recompensa. As coroas eram dadas aos vencedores de competições atléticas, ou a um rei quando galgava uma posição de majestade. Após os jogos ou corridas, na Grécia, os atletas vencedores reuniam-se defronte ao palanque chamado “bema”, onde o juiz distribuía os prêmios. Havia alegria e tristeza. Da mesma forma o apostolo Paulo descreve na primeira carta aos Corintios, os tipos de obras dos cristãos que hão de herdar galardões: feno, palha e madeira (obras feitas por motivos indignos), ou ouro, prata e pedras preciosas ( obras feitas por amor a Deus e pelas almas).
Receber galardão ou não é tão certo quanto comparecer diante do tribunal de Cristo (2Co.5:10) para os salvos, ou o Grande Trono Branco (Ap.20:11), para os perdidos.
Nosso Senhor Jesus Cristo recebeu uma “coroa de espinho” , feita mais para escarnecer do que para fazê-lo sofrer, realmente foi cravada em sua cabeça até o sangramento. Ele porém, foi um vencedor em sua missão, e agora tem em suas mãos coroas que pode oferecer aos santos. São coroas irressecáveis, que não murcham, não enferrujam, incorruptíveis. Coroas que serão entregues somente aos vencedores deste mundo, e para aqueles que cumpriram fielmente suas missões. Vencendo a batalha da carne, nos tornamos reis e sacerdotes de Deus para sermos devidamente coroados naquele grande dia, após o julgamento do Grande Tribunal de Cristo (1Co.3:10-15; 2Co.5:10). Russel N. Champlin nos apresenta o simbolismo das coroas, com detalhes, como podemos anotar abaixo:

ü  “Corona Triumphalis” para coroar os generais triunfantes;
ü  “Corona Obsidionalis” feita de grama ou de outro material que pudesse ser encontrado no campo de vitória, também chamada de “corona gramínea” dada aos generais que salvassem o seu exercito do cerco ou da rendição vergonhosa;
ü  “Corona Myrtes ou Corona Ovalis” feita de louro, de folhas lustrosas e espessas era dadas a generais que celebrassem triunfo militares de maior ou de menor envergadura;
ü  “Corona Muralis” (dourada) dada aos lideres militares que atacassem alguma muralha;
ü  “Corona castrensis” era feita de ouro, com ornamentos imitando fortificações , dada ao primeiro soldado que escalasse o terrapleno (terreno aplainado) do inimigo.

É bom frisar que estas coroas não são possessões físicas, como se fossem materiais. Trata-se de resultados espirituais transformados em “graus de gloria” , embutidos na nossa glorificação quando do arrebatamento. Essas coroas são os nossos galardões integralizados na possessão da vida eterna, e na participação definitiva da própria natureza de Jesus Cristo.


Esta condecoração diferenciada nos dotará de poder para cumprimento de tarefas magníficas nos lugares eternos, numa nova dimensão de vida inimaginável nesta.
Para os que tiverem suas obras queimadas, ao passarem pela prova do fogo (1Co.3:13), obviamente hão de se lembrar de que não se importaram nesta vida, com as realidades espirituais, antes viveram para a carne, e que o pouco que imaginaram ser de grande valia foi consumido pelo fogo, envergonhando-se diante de todos os demais salvos. Isso não implica em perder a salvação, mas perda de recompensa (1Co.3:15).
Segundo o ensino bíblico, coroas estão reservadas aos salvos; são elas:

1.    Coroas de Gloria: A referencia de 1 Pedro 5:4 nos fala de um tipo de coroa para os salvos: “...E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória...”  esta coroa esta reservada para os fiéis servos do Senhor que trabalharam para Deus não por amor ao lucro, por vantagens pessoais nem tampouco para poder exercer domínio sobre o rebanho; antes “...apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho...” (1Pe.5:2-3). Esta reservada para os que labutaram por amor a Deus e às almas perdidas, esforçando-se sem medida, não cuidando dos seus próprios interesses. A gloria dessa coroa para os que vierem possuir, será também a participação da gloria, da majestade, de poder, dos atributos e da própria natureza de Jesus Cristo com graus variados de gloria, ou maior ou menor. Verdade é que as coroas podem ser perdidas, como aprendemos em Apocalipse 3:11. Aqueles a quem Deus destinar esta “coroa de gloria”, receberão um serviço mais exaltado (1Ts.2:19-20; Fp.4:1; Dn.12:3; Pv.11:30).
2.    Coroa incorruptível: é coroa que aponta para a vida eterna (1Co.9:25), incluindo as vantagens e perfeições como recompensa pela fidelidade dos crentes. É destinado aos que não se curvaram perante a carne e nem viveram segundo suas concupiscências, mas viveram para Cristo e no Espírito (Gl.6:8). A coroa incorruptível vem a significar os mais elevados níveis de glorificação. Paulo exorta a Timoteo a tomar posse da vida eterna (1Tm.6:12), o que é o objetivo do bom combate. É a posse de uma vida imortal, para a qual nos dirigimos, e que não pode deixar de existir jamais. É a vida imanente do Senhor Jesus, é a própria vida do Pai que será transmitida para os remidos por Cristo Jesus (Jô.5:25; 1Co15:53; Ap.2:10b).
3.    Coroa de Justiça: O apostolo Paulo aguardava esta coroa de justiça que lhe esta reservada (2Tm.4:8), certamente dentre tantas outras. Será dada para os que amam e aguardam a vinda de Cristo. É uma coroa reservada para os que viveram uma vida de retidão neste mundo, por causa de serviço fiel, tornando-os, na eternidade, seres celestiais de pureza e bondade notáveis, e retidão perfeita como perfeito é nosso Pai Celestial. Amar a vinda é amar a volta de Jesus, o seu advento no rapto da Igreja, tanto para os que já dormiram no Senhor com esta esperança como para os que em vida terão os seus corpos ressurretos nesse glorioso momento.

Amar a volta do Senhor Jesus pode subentender os seguintes pontos:
v  Amor incondicional a Jesus Cristo; a quem agradamos em vida;
v  O amor às coisas celestiais em contraste pelo que é terreno (Jô.15:19);
v  Ausência completa de temor perante aquele que há de julgar nossas obras perante o Seu tribunal (2Co.5:10); é um amor que resiste ao teste divino; um amor confiante;
v  Um amor que pode esperar recompensa pelos feitos em vida.
4     Coroa da Vida: Ao vencedor das provações reservadas a coroa da vida: “...Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam...” Tg. 1:12. (Ap.2:10). Ser testemunha de Jesus a tal ponto de estar pronto para morrer pela sua causa é uma condição daqueles que estiverem consagrados inteiramente a Deus. É para o que estiver na condição de mártir (At.1:8). Esta vida é a vida eterna, uma vida de participação “na própria espécie de vida divina”, uma vida que os remidos do Senhor poderão participar.









Por: Pr.Dr. Wagner Teruel

Phd.Db.Dee.Thb.Lic

www.itsteologia.net 

quinta-feira, 31 de março de 2016

Deus Procura pelos Pioneiros do último Avivamento

Deus Procura pelos Pioneiros do último Avivamento


Certa vez, apareceu diante dos olhos aguçados do profeta Ezequiel o quadro comovente do Todo-poderoso descendo para vasculhar as ruas e habitações de Jerusalém. Deus procurando por um homem! Um homem que pudesse abrir o caminho, que voltasse aos altares do Senhor, e que convocasse outros para o acompanhar. Um homem, em suma, que fosse um pioneiro no caminho para o avivamento. Surpreendentemente, Deus não conseguiu achar tal pessoa chave. Consequentemente, Jerusalém e Judá continuaram caminhando para sua ruína em 586 a. C., espiritualmente sem despertamento e sem renovação.

Agora, mude de contexto histórico. Venha para a atualidade. No lugar do templo, coloque a igreja. E então lembre-se de Ezequiel 22.30: “...Busquei entre eles um homem que levantasse o muro, e se pusesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse, mas a ninguém achei...” (Ez.22:30)

Não existem numerosas “brechas” ou “rupturas” hoje? Lembre-se que Deus está procurando pessoas – pessoas que estejam alertas ao perigo e sensíveis à necessidade, homens que vão fechar as brechas, e que tomarão posições corajosas em favor de uma retomada espiritual contra todas as forças apóstatas que se opõem a Cristo.

A pergunta que levanto agora é simples e profunda: como podemos nós – você e eu – responder a este chamado de Deus?

Enfrente os Fatos
Primeiro teremos que abrir nossos olhos aos fatos. “Faze-lhe conhecer, pois, todas as suas abominações”, foi a ordem que veio a Ezequiel (22.2). Mas Jerusalém queria ver? Não! Ela preferiu continuar vivendo no seu paraíso enganoso de prosperidade iníqua.

Considere estes flashes de denúncias em Ezequiel: “...Fizeste-te culpada, e pelos teus ídolos que fabricaste te contaminaste... Os príncipes de Israel, cada um conforme o seu poder, tiveram domínio sobre ti (abusaram do poder) ...  As minhas coisas santas desprezaste, e os meus sábados profanaste... No meio de ti cometem perversidade ... Os príncipes (líderes) são como lobos que arrebatam a presa... Os sacerdotes transgridem a minha lei, e profanam as minhas coisas santas...”

O Espírito de Deus não tem prazer algum em publicar ou divulgar estas falhas degradantes e perversas da sociedade e da igreja. Ele as traz à tona por uma única razão: para bombardear nossa consciência. Temos que ser despertados, nem que seja através de flechadas divinas, senão a sentença de juízo, com mais tempo ou menos tempo, soará sobre nossas cabeças descobertas.

Como os avivamentos sempre começam dentro da igreja, é indispensável para sua chegada que nós que estamos de dentro enfrentemos os fatos. Conselhos poderosos de igrejas e conferências se reúnem, aprovam resolução após resolução, fazem pronunciamento após pronunciamento, enchem o ar com palavras sofisticadas, e daí? Os grandes deste mundo já descobriram que os que se chamam “filhos de Deus” não são muito sérios. Se fossem, começariam a pôr em ordem sua própria casa.

Enfrente a Verdade Sobre Si Mesmo
Além disso, se você quiser ser um dos instrumentos de Deus para o avivamento, terá de começar consigo mesmo. Um dos provérbios poderia ser aplicado aqui, com toda sua aspereza, àqueles que são chamados por Deus para promover o avivamento. “Os olhos do louco vagam pelas extremidades da terra” (Pv.17:24). Isto significa que o louco se recusa a enfrentar as realidades da sua própria vida. Um escritor popular sobre psiquiatria prática disse certa vez: “Embora você esteja mais interessado em si mesmo do que em qualquer outra coisa no mundo, ainda assim possui uma característica extremamente estranha – uma indisposição de enfrentar a verdade sobre si mesmo!”
Se quisermos ter avivamento espiritual nas nossas igrejas, teremos de alguma forma de combater esta mania de confessar os pecados dos outros ao invés dos nossos próprios. Ao criticar outras pessoas, estamos tentando esconder nossas próprias falhas. Isto é fatal para o bem da nossa alma. É fatal para a vinda e continuidade do avivamento.
Por volta de 1830, Charles Finney foi o instrumento do Espírito de Deus para trazer avivamento para a cidade de Rochester, Nova York e região. Como resultado, mais de 100.000 pessoas entraram nas igrejas como cristãos recém-convertidos. Nas suas palavras: “Um avivamento religioso pode ser esperado quando cristãos começam a confessar seus pecados uns aos outros”. Se outra pessoa não fosse encontrada para confirmar sua declaração, teríamos o apóstolo Tiago, que escreveu: “Confessai os vossos pecados uns aos outros... para serdes curados” (Tg 5.16).
Orar por um avivamento é algo que custa caro. Antes de podermos ter regozijo espiritual, precisamos ter humilhação espiritual. E isto não começa com o outro irmão, mas comigo mesmo. “Falemos claramente, de uma vez por todas,” diz Cecil Rose, “auto-exame honesto e introspecção não são a mesma coisa. ‘Introspecção’ é olhar para dentro de si, mas não fazer nada a respeito. ‘Auto-exame’ significa permitir que Deus lhe dê um checape geral com vistas a uma cura radical.”
É a cura radical que precisamos, senão continuaremos a ser parte do problema ao invés de parte da solução.

Obediência Sacrificial a Deus
Uma terceira coisa que se requer de nós, se quisermos ser pioneiros do avivamento, é prestar a Deus obediência sacrificial. Ouça novamente o que Deus diz: “Busquei entre eles um homem que levantasse o muro, e se pusesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse...” Este não é um serviço simples. Exige heroísmo, a disposição de suportar adversidade.
O problema com noventa por cento dos membros de igreja é que entramos no clube do conforto, e deixaríamos o mundo ir para o inferno antes de causar inconveniência a nós mesmos por amor ao Evangelho. Somos vítimas enganadas de sentimentalismo religioso, o que aparece por exemplo na maneira em que transbordamos de entusiasmo em torno de projetos aos quais estamos ligados, ou que favorecem nossos amigos e parentes, enquanto ao mesmo tempo friamente ignoramos as responsabilidades normais de discípulos de Jesus, e a chamada constante para ganhar almas.
O mundo eclesiástico está cheio de cristãos e até de líderes que, mesmo por amor do crucificado Filho de Deus, não se dispõem a sacrificar seu conforto para realizar uma tarefa que somente discípulos totalmente dedicados podem fazer!
Os pioneiros de avivamento precisam ver como tal discipulado é vazio e ineficaz. Precisam parar de se desculpar por não oferecer uma obediência total ao Senhor Jesus, seja qual for seu custo. Muitas vezes estamos falando sobre ministério de tempo integral, quando deveríamos estar acertando antes nossa entrega de coração total para Deus. Não podemos ficar brincando com palavras. O que se requer são entrega e obediência reais.

Poder de Propagação
Para sermos pioneiros de avivamento, temos mencionado três coisas: (1) Enfrente os fatos;
(2) Comece consigo mesmo;
(3) Ofereça a Deus obediência sacrificial.

Há uma quarta palavra que gostaria de incluir: Acredite no poder de propagação do avivamento.

Uma fraqueza da nossa cultura com sua mentalidade de marketing é que colocamos propaganda no lugar da propagação. Propagação é quando algo se estende e multiplica em virtude da liberação de forças interiores – a força da verdade, do amor, e da boa vontade. Não é um processo artificial; é vital.
O avivamento, depois de iniciado, tem um jeito de expandir-se numa reação em cadeia, justamente como a liberação de energia atômica. Um punhado de homens e mulheres humildes em Jerusalém experimentaram avivamento no dia de Pentecoste. Havia apenas umas cento e vinte pessoas. Mas o que receberam de Deus tinha o poder da autopropagação. Espalhou-se de forma tão impressionante pelo Império Romano, que alguns historiadores estimam que dez milhões de pessoas foram alcançadas pelo movimento cristão no primeiro século.
Geralmente tudo começa com a união de algumas poucas mentes e corações numa comunhão de preocupações comuns, e companheirismo de oração com confissão de pecados. Foi isto que aconteceu na Inglaterra no século 18. Wesley e Whitefield pregavam nos campos abertos para até 20.000 pessoas de uma só vez. Mas isto só aconteceu depois que a reação em cadeia havia alcançado plenamente o estágio de explosão. Começou com um pequeno grupo de homens na Universidade Oxford, que estavam preocupados sobre o avivamento nas suas próprias almas e na vida dos cristãos da Grã-Bretanha.
O Dr. J. Edwin Orr diz que o avivamento mais equilibrado e menos emotivo dos tempos modernos foi aquele que tomou conta dos Estados Unidos a partir de 1857. Houve um mínimo de fogo estranho, e um máximo de poder puramente espiritual. Começou, pelo menos naquele país, quando um homem solitário, Jeremiah Lamphier, ajoelhou-se em oração numa Igreja Reformada na Rua Fulton na cidade de Nova York. Alguns outros começaram a juntar-se a ele. A nação estava numa condição terrível. O crime estava alarmante. Por isto era um tempo propício para orar e propagar avivamento. Não demorou muito para esta célula, que começara com uma pessoa e crescera para cinco, transformar-se num tremendo movimento de oração intercessória. Quatro mil pessoas abarrotavam o Salão Jayden em Nova York para orar ao meio-dia. Conversões começaram a acontecer. O país inteiro foi abalado. Quando o despertamento estava no seu auge, foi estimado que cinqüenta mil pessoas estavam se convertendo por semana no país inteiro. No decurso do avivamento, mais de um milhão de pessoas foram acrescentadas às igrejas cristãs.
Daquela tremenda liberação de poder espiritual surgiram ministérios evangelísticos como o de Dwight L. Moody. Vários movimentos poderosos surgiram também, como YMCA e YWCA (movimentos cristãos para moços e moças), e a Escola Dominical. Estes e outros foram tremendamente usados por Deus naquela época.
Deus está procurando pessoas com espíritos angustiados e corações inflamados. Faz mais de cem anos desde aquele avivamento que acabamos de mencionar, que foi chamado o Grande Despertamento. Deus quer nos dar um despertamento no nosso século! Ele está procurando pessoas que possam conduzi-lo, pessoas de espíritos angustiados e corações purificados e inflamados, e que sejam pioneiros do avivamento. Seu clamor fervoroso será como aquele de um colega pioneiro de muito tempo atrás, o profeta Habacuque: “Aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, e no meio dos anos faze-a conhecida; na ira lembra-te da misericórdia” (Hc 3.1).



Atte.

Pr.Dr. Wagner Teruel


segunda-feira, 28 de março de 2016

Os ossos estão se ajuntando




“...A mão do SENHOR estava sobre mim, e por seu Espírito ele me levou a um vale cheio de ossos; Ele me levou de um lado para outro, e pude ver que era enorme o número de ossos no vale, e que os ossos estavam muito secos; Ele me perguntou: “Filho do homem, estes ossos poderão tornar a viver?”Eu respondi: “Ó Soberano SENHOR, só tu o sabes”; Então ele me disse: “Profetize a estes ossos e diga-lhes: Ossos secos, ouçam a palavra do SENHOR! Assim diz o Soberano, o SENHOR, a estes ossos: Farei um espírito entrar em vocês, e vocês terão vida; Porei tendões em vocês e farei aparecer carne sobre vocês e os cobrirei com pele; porei um espírito em vocês, e vocês terão vida. Então vocês saberão que eu sou o SENHOR”; E eu profetizei conforme a ordem recebida. Enquanto profetizava, houve um barulho, um som de chocalho, e os ossos se juntaram, osso com osso; Olhei, e os ossos foram cobertos de tendões e de carne, e depois de pele; mas não havia espírito neles; A seguir ele me disse: “Profetize ao espírito; profetize, filho do homem, e diga-lhe: Assim diz o Soberano, o SENHOR: Venha desde os quatro ventos, ó espírito, e sopre dentro desses mortos, para que vivam”; Profetizei conforme a ordem recebida, e o espírito entrou neles; eles receberam vida e se puseram em pé. Era um exército enorme! Então ele me disse: “Filho do homem, estes ossos são toda a nação de Israel. Eles dizem: ‘Nossos ossos se secaram e nossa esperança desvaneceu-se; fomos exterminados’; Por isso profetize e diga-lhes: Assim diz o Soberano, o SENHOR: Ó meu povo, vou abrir os seus túmulos e fazê-los sair; trarei vocês de volta à terra de Israel; E quando eu abrir os seus túmulos e os fizer sair, vocês, meu povo, saberão que eu sou o SENHOR; Porei o meu Espírito em vocês e vocês viverão, e eu os estabelecerei em sua própria terra. Então vocês saberão que eu, o SENHOR, falei, e fiz. Palavra do SENHOR”...” (Ez. 37:1-14 NVI).
Texto muito conhecido, quantos de nós ministros aqui em algum momento já ministramos sobre este importante tópico, mais o que falamos? O que ministramos? Quais os resultados? E mais por que estamos aqui hoje?
No primeiro momento, encontramos a uma Israel, destruída, desolada, asilada política e economicamente, um profeta desmotivado, é levado em uma visão que coloca toda a nação em cheque, mais esta historia vocês conhecem bem, se me permitem fazer uma hermenêutica apologética ao CENUB neste dia ficaria imensamente agradecido.
1 – Senhor Tú o sabes: Pode estes ossos reviver?
Sempre houve este vale de ossos, que nesta noite representa as igrejas unicistas espalhadas em todo o mundo, porem, ministros mesmo desterrados com seus problemas e afazeres de suas congregações foram levados a esta visão que estamos vivendo aqui. Deus perguntou ao Pastor Elias, podem estes ossos reviverem? E a resposta foi Senhor Tú o sabes, que resposta maravilhosa a Deus esta noite que saímos de nossas cidades, nossos afazeres ministeriais, nossas famílias, para ouvirmos a voz de Deus aqui e respondermos em alto e bom som SENHOR TÚ O SABES, e é verdade, Ele sabe, qual foi sua motivação para estar aqui, seus anseios neste lugar, Ele sabe, te trouxe aqui com uma única e exclusiva finalidade para que você profetize: os ossos secos, são as igrejas unicistas que sozinhas que inevitavelmente irão morrer pelas astutas ciladas do diabo mostrando que somos iguais, que somos seitas, que não cremos no Espírito Santo, e desta forma nos isolamos e perdemos a comunhão, a santidade e a paz, quanto ministros já consideram que os demais movimentos estão apenas degraus abaixo que nós e que todos somos um? Não irmãos não somos todos iguais, o que nos difere das demais Igrejas é que nosso Pai tem nome e Ele se chama Jesus Cristo, não temos mensagens subjetivas temos uma mensagem Objetiva, pode você de alguma forma ouvir a voz do Senhor te perguntando hoje: PODE ESTES OSSOS REVIVER? Qual seria sua resposta? SENHOR TÚ O SABES? É isto Ele sabe. E é exatamente o que te fez sair dos mais variados lugares do Brasil para estar aqui porque eu escuto um barulho profético acontecendo e os ossos estão se ajuntando.
Primeira profecia: enquanto profetizava ouviu-se um barulho de chocalho. Quantos estão ouvindo este barulho? Acho que todos nós que estamos nos unindo a esta causa, qual é o nosso trabalho? Profetizar, EU COMO MINISTRO DO EVANGELHO PROFETIZO QUE OS OSSOS, QUE AS IGREJAS UNICISTAS IRÃO SE AJUNTAR E SEREMOS UM GRANDIOSISSIMO EXERCITO, não mais seremos conhecidos como um povinho, uma minoria de minoria, mais em todos os cantos deste Brasil e do mundo todos saberão que o povo do nome recebeu a promessa e cada tendão aqui representado, esta se juntando perfeitamente, é verdade que não somos iguais, cada um com seu costume, cada um com suas formas, uns cantam e dançam, outros batem palmas, não importa a liturgia do seu culto, a ordem foi dada e os tendões estão se ajuntando. O sonho de vários ministros unicistas está se tornando realidade. Ora uma vez que os ossos, tendões, cartilagens, se ajuntem no mesmo corpo, depois que haja revestimento de pele, massa encefálica, veias, artérias, tubos respiratórios estejam no lugar estaremos satisfeitos? Não queridos, é aqui que muitos falharam, acreditaram que apenas um cadáver de união seria suficiente, acreditaram que o mero fato de estar juntos nos daria vida, mais vida não se recebe através da comunhão, a comunhão mantem a vida, é necessário algo mais, creio piamente que estamos nesta primeira profecia, a profecia da união, da compreensão das diferenças, dos enlaces o compreender a cada um seu devido vamos, porem, é necessário ouvirmos a segunda profecia:
Segunda profecia: Profetize que entre o espírito: não seremos mais que carne morta se o Espírito de Deus, não estiver em nós, agora, se o Espírito estiver em nós poderemos manter a unidade, a unidade não é de interesse do nosso Inimigo, vivemos décadas e mais décadas buscando esta unidade, particularmente nutrimos comunhão com um ou outro ministro unicista, porem, esta “amizade” ou “união” é muito singular, graças a Deus a CENUB tem ministrado esta união, temos um longo caminho a seguir, porem, já os ossos estão se ajuntando, que faremos, vamos comemorar? Vamos vibrar? Sim claro, mais acima de tudo precisamos clamar a Deus para que haja o derramamento do Espírito Santo, sobre nossas vidas, ministros clamemos pelo Espírito de Deus sobre nossos ossos.  
 A unidade verdadeira só irá acontecer quando estivermos reunidos num só lugar (At.2), não teremos unidade se estivermos cochiando entre dois pensamentos.
Terceira Profecia: Vou abrir os túmulos: uma vez que tenhamos a unidade, o Espírito de Deus em harmonia em nós é hora dos túmulos serem abertos, por que será que somos tão perseguidos? Só porque é mister que isto aconteça? Não somos perseguidos, pois somos independentes, somos estrelas solitárias, é necessário a unidade, é necessário a união, é necessário o Espírito Santo que nos constrange a amarmos o nosso próximo como a nós mesmos, e quem é o nosso próximo? Queridos sinto que a primeira profecia está se cumprindo, sinto realmente que o Poder de Deus está sendo manifesto, mais acredito que antes da vinda do Senhor, Ele vai levantar o povo do Nome como uma única e exclusiva Igreja, independente da placa que você tenha em sua Igreja, seremos um em Cristo Jesus.
A pergunta é: QUANTOS ESTÃO PREPARADOS PARA ACEITAR A DOUTRINOLOGIA DO SEU PROXIMO SEM ATIRAR PEDRAS?
Pastores antigos, suas experiências são importantíssimas para nós pregadores jovens, seus belos cabelos brancos podem nos dar um norte, porem, não se esqueça não faremos a Igreja que vocês querem, promoveremos a unidade, rogo aos santos ministros que dediquem-se em servir com alegria ao Senhor e não alegrias em destruir ou defraudar o próximo.
Só assim seremos realmente uma CENUB – CONVENÇÃO UNICISTA BRASILEIRA.









Os Líderes do Reino são agentes de Mudanças

“...E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura; Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado...” (Mc.16:15-16 ARA)
 
“Uma Inércia Espiritual É a Nossa Inimiga; Uma Tempestade Talvez Seja Nossa Amiga. A Controvérsia Talvez Provoque Pensamento, E Por Meio Dele Talvez Venha a Mudança Espiritual Necessária.”  (Charles Spurgeon)
Por meio de seus lideres o “Reino” apresenta mudanças. Produz coisas novas. Convida o povo a inovações. Renova as situações e as condições dos congregados (irmãos). Estas mudanças devem responder a três coisas.
1 – A “práxis” do “Reino”
Este não é um Reino extático, de passividade religiosa, de contemplação mística, ele é “radical” em suas ações e mobilizações. Sua analise hermenêutica é um alvo para as atividades missionárias dentro de nossa Igreja. O reino não é uma contemplação de um “ver” mais sim de um “FAZER” teológico. A “praxis” faz o Reino presente nas ações coletivas e corporativas dos diferentes departamentos. Quando a Igreja com suas ramificações serve dentro de um contexto comunitário, a presença do Reino é testificada pelo mundo.
A “práxis” do Reino nos torna conscientes de que os pobres desfrutam do favor de Deus. Para ser “radical” direi que Deus discrimina a favor dos pobres. As Sagradas Escrituras colocam Deus ao lado dos pobres.
“...Não oprimirás o jornaleiro pobre e necessitado, seja ele teu irmão ou estrangeiro que está na tua terra e na tua cidade; No seu dia, lhe darás o seu salário, antes do pôr-do-sol, porquanto é pobre, e disso depende a sua vida; para que não clame contra ti ao SENHOR, e haja em ti pecado...” (Dt.24:14-15 ARA)    
Veja ainda (Am.8:4-6; Lv.25:35-37; Lc.4:18 e IS.61:1)
2 – O “Ethos” do Reino:
Os capítulos 5 até o 7 de Mateus, apresentam nas falas de Cristo o Messias do reino, as demandas e funções dos membros do reino. É um reino com leis e princípios. Ali não se entra apenas para se apresentar mais sim para cumprir. A conduta de seus integrantes é mais importante que os exercícios de piedade e litúrgicos.
Estar no “ETHOS” do Reino, implica em que se sou um mecânico de automóveis não enganarei meus clientes, cobrando-lhe algo que esta bem e que não precisou ser trocado. E assim por diante.
O tratar com os nossos semelhantes deve ser o mais elevado, recordando que há um Deus que nos observa e pede de nós uma santidade de conduta e de ações.
3 – O “Kerigma” do Reino:
A proclamação do Reino deve tornar-se pública. Todo o mundo deve escutar a mensagem que Jesus Cristo é o único Deus, esta é a mensagem nossa para os dias de hoje. Os líderes do Espaço Pentecostal devem estar dispostos em deixar a postura de inércia e atuar para a gloria de Deus. É tempo de atuarmos. A  mensagem soteriológica e escatológica não pode mais ser mantida escondida debaixo dos nossos colchões ou em cima de nossas estantes, não podemos mais esconder esta mensagem do mundo que vive ao lado da Igreja.
Neste caso então não é um “Kerigma” de ficção escatológica, nem de pesadelos infernais ou de entretenimento místico. A mensagem do Reino apresenta esperança e fé a um mundo que agoniza.

Você líder precisa deixar que este mundo conheça do Deus que você tem

A mensagem do Reino de Deus convida-nos a uma ação social: a mobilização organizada dos departamentos com fé dentro do contexto de suas atuações.

A mensagem do Reino de Deus nos convida a uma ação espiritual: que tenhamos mais disposição de falar do amor de Cristo aos outros.

A mensagem do Reino de Deus nos convida a uma ação pratica:
Precisamos ter fé, oração, atitude e vitórias.
“...Chamando-os, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem em o nome de Jesus; Mas Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos...” (At.4:18-20 ARA).

Veja também: Daniel 3:16-18

Isto não implica que os cristãos como anunciadores do reino violaram as leis e desobedeceram. Mais sim que eles são os primeiros a submeterem-se aos que tem autoridade sobre eles. (Rm.13:1-7)

A mensagem do Reino de Deus. É uma mensagem de invasão que busca mudanças sociais, morais, sentimentais e principalmente espirituais. A Igreja nunca poderá estar conformada com os problemas e com as necessidades que confronta seus departamentos e povo de maneira em geral. Por exemplo em muitos de nossos departamentos é possível desenvolvermos verdadeiras brigadas de trabalho, limpeza e salvação de almas.

A mensagem do Reino de Deus, busca levantar uma geração de cristãos que sejam pensadores e sejam sociais, que saibam fazer teologia desde baixo, ou seja, que sua teologia seja contextual e não simplesmente acadêmica. A base deve ser o “para que” de nossa teologia e não unicamente a academia. Ainda que não lhe restarmos importância e o lugar que tem a academia no “o que fazer” teológico.

A mensagem do Reino de Deus. É para criar consciência de que a Igreja deve estar atuante lá fora alem das paredes onde os pecadores estão. A Igreja Primitiva se movia entre duas agendas: As missões (Espiritualmente e para os de fora) e as Ações Sociais (Fisicamente para os de dentro). Desde então uma comunidade de cristãos que prove as suas necessidades internas, também poderá ver as necessidades do mundo lá fora onde os pecadores estão. A igreja tem que fazer algo pelo mundo, em suas ações sociais, pessoais, sentimentais, espirituais, desta forma a presença de Jesus Cristo será real no Espaço Pentecostal




Atte

Pr.Dr. Wagner Teruel
www.itsteologia.net