domingo, 23 de dezembro de 2012

E o mundo não acabou... será?

E o mundo não acabou... será? Graça e paz amigos, irmãos e alunos, que sempre estão acompanhando minhas escritas, estou escrevendo desde o aeroporto de Brasilia, aguardando meu voo que está atrasado, dentro de instantes deveria se celebrar o final do mundo, porem, quero nestas poucas letras confirmar o que os cristãos sabem, que só quem pode saber quando o mundo vai acabar é o próprio Deus. Me lembro quando estávamos passando a marca do milênio, e surgiu então o BUG do Milenio, que deveria obrigatoriamente por fim a todos os computadores e que nada mais faria sentido, conheci inúmeros amigos, riscando HDs dos antigos Desktop com o fim de assegurar o material armazenado, mais nada disto aconteceu, no dia seguinte os computadores estavam preparados para o milênio. Em 06\06\06 foi o dia do anti-cristo muitas profecias foram proferidas informando que seria conhecido o Anti-Cristo, coisa que também não aconteceu. Por desinformação, ou por casualismo acreditava-se que o mundo iria acabar em 12\12\12, realmente acabou, em partes foi o dia em que o São Paulo ganhou aquele campeonato mixuruca, comemorado como se fosse o final da Inter- Clubes, e por falar nisto o fim do mundo aconteceu no dia seguinte quando o goleiro Marcos fez seu jogo de despedida dos campos, com um jogo muito alegre e emotivo, apesar de que o Palmeiras já estava despedido da elite do futebol ao menos em 2013. Para culminar estes acasos finalmente o Corinthians desencantou ganhou quase tudo que poderia este ano. Mais isto ainda não é o final do mundo, é apenas coincidências futebolísticas que não nos levam a nada. Quando começo olhar os cristãos vivendo em harmonia com o mundo, louvores dedicados ao bom Deus sendo exaltado por pecadores, me pergunto será que realmente não é o final do mundo? Pregadores que hoje em dia pregam apenas, auto-ajuda e teoremas de prosperidade, mais continuam levando o povo para o fétido e sórdido inferno, pois suas mensagens não são capazes de salvar ninguém. Será que o mundo realmente não acabou? Para alguns que perderam a vontade de viver, para aqueles que tem suas vidas presas a vícios e tantas mortes em suas mãos? Para os pais que perderam seus filhos cedo em algum tipo de desastre? Será que realmente o mundo não acabou, quando um homem desesperado entra na Igreja em busca de uma palavra de salvação e sai de lá extorquido por um espertalhão qualquer que tirou seu dinheiro, este que poderia ser para remédios dos filhos, para ou algo semelhante. Será que realmente o mundo não acabou? Pastores de textos sem con texto abolindo o que Deus não aboliu, ensinando o que Deus não ordenou? Será que realmente o mundo não acabou? Os maias estavam equivocados, quanto ao fim do mundo, mais eles não são os únicos cada dia mais e mais lideres religiosos, saem com a nova data da volta do Senhor Jesus, querendo com isto deturpar as sagradas letras, homens iníquos pervertendo a mente de um povo humilde que só quer adorar ao Senhor nosso Deus. Bem podemos definir então que o único que tem poder para determinar o final do mundo físico é Deus, os ateus devem estar sofrendo pelo fato de a “pseudo sabedoria Maia” ter falhado depois de tantas evidencias que elas projetaram e que cumpriram-se cabalmente. Os “pseudos-cristãos” devem ter vibrado pelo fato de nada ter acontecido. Mais o povo que aconteceu com o povo? Será que estas pobres almas que não tem a Cristo como seu Salvador ficou “normal”? será que é normal neste mundo de hoje sermos céticos, incrédulos e até mesmo “religioso”? Amigos o mundo sim acabou e a muito tempo para muitos dos que decidiram entregar sua vida por completo ao Salvador, dos que decidiram, servi-lo não por aquilo que Ele faz, não pelos milagres, ou pelas promessas de prosperidade e casamento, sim amigos o mundo acabou para um grupo pequeno que não vai a Igreja apenas para zombar, criticar, ou fazer da casa de Deus um clube social, mais vai para adora-lo em Espirito e em Verdade. Amigos e irmãos o mundo sim acabou para homens e mulheres que decidiram servir ao Senhor Deus com suas próprias forças, entregar seus corações a ele e descansar somente nele, para esta classe de gente, não importa fator social, não importa riquezas ou patrimônios, para esta classe de gente o que importa é render um culto verdadeiro a Deus, sem se importar se a música está perfeita, ou se o irmão está de roupas novas, a única preocupação é eu vim adorar a Deus e prestar-lhe um culto aqui, pois um dia o farei nos céus. E para você o mundo acabou? Atte. Pr.Dr. Wagner Teruel www.itsteologia.net

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Estudo dos costumes Natalinos

Estudo dos costumes Natalinos “...e Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo; De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze gerações; e, desde Davi até a deportação para a Babilônia, catorze gerações; e, desde a deportação para a Babilônia até Cristo, catorze gerações; Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo; Então, José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente; E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo; E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados; Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz; Eisis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. (EMANUEL traduzido é: Deus conosco); E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS...” (Mt.1:16-25). Introdução: Estamos nos aproximando das festas natalinas. E é mister ter um conceito claro e conciso do significado destas festas em relação com o que ensina a palavra de Deus e saber como aplicar-las em nossas Vidas Cristãs, já que a Palavra de Deus nos diz: “...Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais dos céus; porque com eles se atemorizam as nações...” (Jr.10:2). Não é o nosso propósito apagar a alegria destes dias e sim, de ter um significado claro do conceito deles. Quando nasceu o Senhor Jesus Cristo? Geralmente, se crê que a festa de natal é comemorada oficialmente, segundo a Bíblia, o nascimento do Senhor Jesus Cristo. A Bíblia não nos declara a data do nascimento, porem, é maior a possibilidade de que o Senhor tenha nascido no outono ou na primavera e não no inverno, pois nos diz Lucas 2:8 “...Ora, havia, naquela mesma comarca, pastores que estavam no campo e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho...”. Ora, os pastores não acostumavam estar nos pastos com os rebanhos no inverno. Material de apoio: A Enciclopédia Católica (Volume III pagina 724), nos declara que Irineu e Tertuliano não faziam menção da festa, e eles viveram durante o Segundo Século. A Enciclopédia Bíblica e Teológica e de Literatura Eclesiástica por Mc Clunk e Strong (Volume III pagina 276) declara, que esta festa de natal não era reconhecida nos primeiros três séculos pelo povo cristão. A Enciclopédia Católica, declara que para o tempo de Jerônimo e Augustinho (Século quarto volume III pagina 724), já estava estabelecida a festa do Natal. Os Romanos pagãos celebram o dia 25 de dezembro: A data exata que se começou a celebrar o dia 25 de dezembro, foi no ano 354 aD. Antes desta data, a Igreja não celebrava o nascimento de Jesus. O império romano adotou este dia, 25 de dezembro como uma festa cristã no ano 354 aD. Pelo Papa Liberius. Alguns paises que celebraram festas no 25 de dezembro, séculos antes do nascimento do Senhor Jesus Cristo, eram: Inglaterra, Síria e Babilônia. As pessoas do império romano por mais de 250 anos depois do nascimento do Senhor, adoravam a muitos deuses, sendo o principal Júpiter. Era a influencia romana muito grande, pois tinham soldados por todo o mundo conhecido desde então e regressavam dos paises orientais onde as divindades principais que se adoravam nestes lugares, eram representados pelo “Sol”. A data principal da festa maior deste povo pagão era o 25 de dezembro. Porque adoravam o sol os pagãos romanos no dia 25 de dezembro? Bem, segundo o calendário Juliano se aceitava o dia 25 de dezembro como o dia do nascimento do SOL, pois era quando começava a estender-se o SOL, e aumentava o seu poder, a força e começava a dar voltas em seu eixo. Era tempo de festas, de grande júbilo idolatra e terminava com uma embriaguez sem iguale com orgias e desenfreamento sexual. Outros paises pagãos que celebravam o dia 25 de dezembro: Durante este tempo os da Pérsia também introduziram aos soldados romanos, o sistema de adorar o sol. A festa deles se celebrava em honra a MITHRA o deus do sol. Os celebrantes estavam em suas capelas especiais e a meia noite gritavam em alta voz: “A VIRGEM CONCEBEU”, “A LUZ ESTA BRILHANDO”. Os egípcios representavam o “nascimento do sol” com a imagem de um menino. Se crê, que a virgem que concebia a este menino (o sol) neste dia era a deusa oriental aquela que os semitas a chamavam de “A VIRGEM CELESTIAL” ou “A DEUSA CELESTIAL” (Golden Rough pagina 358 abril edições). Notemos pois, que os pagãos observavam uma festa o dia 25 de dezembro bem antes de que nascesse o Senhor Jesus Cristo, e que também adoravam a uma mãe e a um filho. Somente que a mãe era a rainha dos céus e o menino o deus do sol reencarnado. Motivos pelos quais se escolheu o 25 de dezembro: Porque se escolheu o dia 25 de dezembro para que os cristãos celebrassem o nascimento de Jesus? Se, “converteu” Constantino meio século depois que havia sido introduzido a adoração do deus sol Baal. A Igreja o animou a excluir todas as festas pagãs e a de 25 de dezembro era uma delas porem não houve resultados, pois, os pagãos não queriam deixar as suas festas. Consultando com o Imperador, os dirigentes das Igrejas o influenciaram a que firmasse um decreto que todos aqueles prisioneiros que se batizavam se lhes daria a liberdade. Acreditava-se que com isto iria animar a estes que se batizassem a deixar de adorar ao deus do sol. Porem lhes resultou tudo ao contrario, os pagãos se batizavam porem seguiam a cada ano o 25 de dezembro, adorando ao deus sol. (SE BATIZAVAM POREM NÃO SE ARREPENDIAM). A Igreja estava em um dilema, porem o “sábio” Constantino tinha a resposta e disse aos irmãos que chegassem a um compromisso com os pagãos batizados e que lhes permitissem seguir com as festas. O “sábio” conselho de Constantino foi este: “...Não façam mais difícil para que os pagãos se convertam, porem, tornem mais fácil...”. E a Igreja acatou este “sabio’ conselho. Os historiadores destes séculos escreviam que a Igreja estava disposta a chegar a um compromisso com os pagãos e permitir-lhes reter sua festa as quais eles estavam acostumados a celebrar e dar-lhes um “VESTIDO CRISTÃO”, ou agregando-lhes um “SIGNIFICADO CRISTÃO”. (A Bíblia para discípulos vl.III, pg. 67). Não pediram para abolir os costumes dos pagãos, a igreja tratou de purificar estas festas e costumes que tanto amavam os pagãos. A igreja tratou de distrair a atenção dos cristãos pelas festas pagãs celebrando outra festa no mesmo dia, de modo que os pagãos já não deveriam adorar o deus sol baal no dia 25 de dezembro, porem, agora adorariam ao filho de Deus usando métodos e costumes pagãos. Costumes Natalinos: Muitos dos costumes que agora se praticam durante os dias natalinos, são de origem pagã, três deles tiveram seu principio durante as festas romanas chamadas: “SATURNALIA”(festa que os romanos celebravam em sua homenagem por causa do fim do ano; também conhecida como SATURNAL que quer dizer; dia do deus saturno com orgia desenfreada; ainda no dicionário Aurélio Sc.XXI nos afirma que: [Do lat. tard. saturnale.] Relativo ao deus Saturno ou às festas em sua honra, ou próprio dele ou delas; saturnino, saturno; Orgíaco, saturno; Festim de libertinagem; orgia.) que se celebrava a cada ano a partir do dia 17 de dezembro até o dia 24. o deus que adorava, se chamava Saturno. Durante estes dias, era suspenso os trabalhos e os negócios. E lhes dava liberdade aos escravos e lhes permitia dizer e fazer o que eles quisessem. As restrições morais eram postas de um lado, as ruas estavam cheias aglomeradas. 1. Se escolhia um rei fictício. 2. Cumprimentava-se de maneira mui especial. 3. trocavam presentes, uns com os outros, especialmente velas e bonecas. A Arvore de Natal: Se lermos bem a Jeremias 10;1-8 veremos descrito exatamente arvore de Natal que agora se usa: “...Ouvi a palavra que o SENHOR vos fala a vós, ó casa de Israel; Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais dos céus; porque com eles se atemorizam as nações; Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado; Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova; São como a palmeira, obra torneada, mas não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar; não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, nem tampouco têm poder de fazer bem; Ninguém há semelhante a ti, ó SENHOR; tu és grande, e grande é o teu nome em força; Quem te não temeria a ti, ó Rei das nações? Pois isso só a ti pertence; porquanto, entre todos os sábios das nações e em todo o seu reino, ninguém há semelhante a ti; Mas eles todos se embruteceram e se tornaram loucos; ensino de vaidades é o madeiro; Trazem prata estendida de Társis e ouro de Ufaz, trabalho do artífice e das mãos do fundidor; fazem suas vestes de azul celeste e púrpura; obra de sábios são todos eles; Mas o SENHOR Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno; do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação...” (Jr.10:1-8). Reverenciemo-nos nesta parte do versículo que diz: “...pois cortam do bosque um madeiro...” e também: “...Com prata e com ouro o enfeitam...” e mais: “...com pregos e com martelos o firmam...” este mesmo trecho escriturístico nos declara que a arvore era um ídolo e que não deveríamos aprender e nem entrar por este caminho, por que é vaidade (Jr.10:3). Algumas pessoas dizem que ter uma arvore de natal não nos pode fazer nenhum dano pois o versículo 5 nos afirma isto, mais também é necessário lermos o versículo 8, e também, que os ídolos são chamados de “santos”, não tem poder de fazer o bem nem o mal porem temos entendido que não nos convém ter-los. Na festa da Saturnalia, se usava muito o verde das arvores (sempre vivas), porque para eles era simbolismo de vida eterna. Os Romanos usavam o Mistleto ou Muerdágo, (planta hemiparasita da família das lorantáceas, de talo lenhoso e curto, folhas elpticolanceoladas, coriáceas; flores unicelulares e fruto carnoso com suco, de cores branca e amareladas, parasita das maças, do álamo, pinus etc); e por isto agora algumas pessoas crêem que a coroa do Senhor Jesus era feita de acedo (holly) e por isto agora se acostuma, ainda o lenho (log) que muitos usam durante estes dias natalinos foram de origem pagã. Os primeiros que usaram foram em uma destas festas dedicadas durante a mudança do sol no inverno, sendo estas tribos Alemanha no norte da Europa. Devemos ensinar aos irmãos que não lhes convém ter uma arvore de natal, porque, é algo que foi adornado em forma de ídolos pagãos. Assim como nos desfizemos dos ídolos de osso, madeira, etc, assim devemos desistir de usar este ídolo. Além do mais, é um ídolo que fez com que vários lugares fossem queimados e muitas pessoas perderam suas vidas por curtos-circuitos que causam esta iluminação. Os Presentes: a pratica de ter um intercambio de presentes se originou de um costume romano chamado “STRENAE”. Durante a festa da saturnália os romanos davam presentes de boa sorte de frutas, bolos ou ouro. A Palavra de Deus menciona que: “...E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, e perguntaram: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo; E o rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e toda a Jerusalém, com ele; E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de nascer o Cristo; E eles lhe disseram: Em Belém da Judéia, porque assim está escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá, porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel; Então, Herodes, chamando secretamente os magos, inquiriu exatamente deles acerca do tempo em que a estrela lhes aparecera; E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino, e, quando o achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore; E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino; E, vendo eles a estrela, alegraram-se muito com grande júbilo; E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra; E, sendo por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho; E, tendo-se eles retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga, porque Herodes há de procurar o menino para o matar; E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito; E esteve lá até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho; Então, Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito e mandou matar todos os meninos que havia em Belém e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos...” (Mt.2:1-16), estes versos nos afirma que os Magos que vieram para adorar ao Senhor Jesus lhe trouxeram presentes. Notemos que não nos dizem quantos magos vieram, ainda que a historia nos diz de três. É bom notar que nesta leitura Bíblica já se havia passado 02 anos do nascimento do menino Jesus até esta ocasião onde eles se apresentaram diante do rei. Alguns comentaristas têm feito comparação dos presentes como: Ouro seria Rei; Incenso nosso Pontífice (dignitário eclesiástico, Bispo, arcebispo, patriarca, papa, sacerdote de religião romana); Mirra O grande Medico. No que concerne aos presentes, já temos estabelecido o principio deste costume, segundo o sistema pagão e também segundo a Bíblia Sagrada. Não devemos desprezar nenhum presente que algum irmão nos queira dar, porem, sim, devemos ensinar aos irmãos que não esta bem esperar o dia de natal para darmos os presentes ou esperar a data de 25 de dezembro para ajudarmos a alguém, mais sim, em qualquer oportunidade que tenhamos para ajudar a alguém e especialmente quando haja a necessidade, devemos fazer prontamente, seja no dia de natal ou não. Santa Claus – Papai Noel: Nicolas foi um personagem nomeado de “SANTO” pela igreja Católica. Morreu no dia 06 de dezembro de 345 ou de 352. Acredita-se que nasceu na cidade de Patara, Lycia Ásia Menor (enciclopédia americana v.20 pg.322); Sua mãe foi uma mulher muito santa e seu pai um bispo. A historia conta que o menino Nicolas comia apenas duas vezes por semana, Quarta e Sexta-feira, a maior parte do tempo passava estudando a Bíblia, é por isto, que mais tarde foi canonizado “SANTO”ou seja patrono das crianças pela Igreja Católica Romana. O porque de por doces ou frutas e presentes ou ainda dinheiro nos sapatos ou nas meias grossas durante os dias de natal, originou-se com o próprio Nicolas. Conta-se que seus pais eram mui ricos e ao morrerem, Nicolas herdou todo o dinheiro da família e se dedicou a compartir esta herança com as pessoas necessitadas. Em certa ocasião Nicolas soube que, que havia um senhor que tinha 3 filhas que as iria entregar a má sorte por não ter dinheiro para que elas se casassem, foi de noite a casa delas e pela chaminé deixou cair uma bolsa de dinheiro a qual caiu aos pés do pai das moças, na seguinte noite e na terceira noite aconteceu o mesmo, porem na terceira vez o pai se deu conta de quem estava fazendo isto e Nicolas lhe suplicou que não dissesse nada a ninguém sobre isto. E a partir daí é que se tem este costume de encher os sapatos e as meias grossas, quando eles estão dormindo, e mentindo diz-se que foi Papai Noel. Também uma outra versão se explica que Saint-Claus, abusava sexualmente das crianças por isso descia pelas chaminés quando todos estavam dormindo e o pagamento do abuso era dinheiro ou doces para as criancinhas. Os pais verdadeiros, tem um grande problema e uma grande luta com seus filhos no que concerne ao Papai Noel, porem também devem ensinar aos seus filhos com muito amor e sabedoria que o Papai Noel não é alguém respaldado pelas Escrituras. Levando em consideração que muitas crianças são enganadas, pois vão até o Papai Noel nos shopings para pedir-lhe algo para o dia de natal, que em muitos casos nunca acontecerão, e geralmente algumas crianças escrevem cartas e também adultos que nunca serão contestadas, e na maioria dos casos os pais não podem comprar os sonhos de seus filhos e as crianças ficam decepcionadas e triste e por conseguinte mal acostumadas e descrentes nos pais. Nossa atitude como Cristãos nesta festa: Não é de propósito deste ensino envergonhar os irmãos que não tem conhecimento sobre este tema, muito menos as pessoas que ainda não conhecem a Deus, mais sim, para que se use com o fim de que cada um de nós tenhamos um conhecimento maior sobre o tema e aproveitarmos para ensinarmos o verdadeiro significado destas festas. Cada um deve ra orar a Deus para que nesta oportunidade abra-se as portas necessárias para poder ensinar as suas famílias e amigos e as demais pessoas sobre este tema, tendo em conta que mui poucas pessoas tem conhecimento sobre este tema. Alcancem cada oportunidade que se lhes apresentem pra ensinar sobre este tema. Sabemos bem, que o Senhor não nasceu neste dia, porem como já é algo estabelecido pelo povo “cristão”celebrar o nascimento do Senhor Jesus neste dia, devemos então, aproveitar a oportunidade para pregar-lhes, pois de uma maneira geral as pessoas inconversas que nunca assistem aos cultos vão as Igrejas (muitos irmãos forma batizados neste dia. A atitude dos pais: Existem pais que estão durante todo o ano ameaçando aos seus filhos, a que se comportem ou então não lhes vão comprar o presente no dia de Natal. E ai, os filhos não se comportam porque devem se comportar e sim porque se prometeu algo em troca de sua aparente educação, ou seja porque há um pagamento (presentes) para aqueles que se comportam. Porem quando um pai age desta forma compromete o crescimento espiritual do filho e também o crescimento moral, o filho aprendera que não necessita corrigir e sim ameaçar. Dividas desnecessárias: Outro problema, bem daninho que resulta nos dias do Natal, são, as dividas econômicas. Pois o comercio afana as pessoas para o consumo desenfreado, e infelizmente os irmãos também tratam de comprar algo para cada membro da família e como geralmente as pessoas que entram no crediário são pessoas de pouco recurso econômico, necessitam então entrar em contratos de dívidas, onde se é cobrado juros altíssimos e os resultados são de famílias viverem de natal em natal com o bolso cheio de “carnet”, sempre com dividas, nervos a flor da pele, enfermos e por ultimo nome incluído no SPC e SERASA. Alguns chegam ao cumulo de não dizimar os 13ºsalarios e mês vencido para poder ter uma boa “Ceia de Natal” e os presentes, acarretando assim maldição de Deus sobre a vida do homem que deixou a Deus para segundo plano. Conclusão: Nosso desejo é que todos os irmãos adultos, jovens e crianças dêem um presente a Cristo, ajudando na grande obra do evangelismo nacional, pois o propósito deste departamento é de estender o Evangelho através de todo o Brasil e até os confins da Terra. Os pais de família devem pôr-se de acordo com a família para que unidos possam cooperar com uma boa oferta para o Comitê de evangelismo.] Mensagem Ministrada no dia 13 de Dezembro de 2012, no Seminário A Verdade sobre o Natal no Espaço Pentecostal - Sede

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O FESTIVAL DE INVERNO

NATAL, 25 de dezembro, é o dia designado em nossos calendários como o dia do nascimento de Cristo. Porém qual é verdadeiramente o dia que nasceu Jesus ? Estes costumes desta temporada são verdadeiramente cristãos, ou o natal é o resultado de outra mescla entre o paganismo e o cristianismo? Firmando-nos na palavra em inglês “CHRISTMAS”, notamos que é uma mescla de duas palavras. E ainda que inclua o nome de Cristo, também menciona a missa, e sabemos o que a missa representa com seus ritos demoníacos e cerimônias elaboradas com um único objetivo afastar o homem de Deus, cultos aos mortos, transubstanciação, etc... nada mais é que rituais pagãos. Como iremos ver, 25 de dezembro, não é a data que Cristo nasceu! É evidente que o Nosso Salvador não nasceu durante o inverno, pois quando Ele nasceu, os pastores velavam as ovelhas no campo. E havia pastores na mesma terra que velavam e guardavam as vigílias da noite sobre o seu gado (Lc.2:8). Como é conhecido, os pastores da Palestina não fazem isto durante o inverno. Sempre trazem seus rebanhos das montanhas aos redis antes de 15 de outubro. Como isto esta claro que Cristo não nasceu na metade do inverno. Será que as escrituras não nos diz em que época do ano Cristo nasceu? Sim, as Escrituras indicam que Ele nasceu no outono. O ministério do nosso senhor Jesus durou três anos e meio (Dn.9:27). Sua morte ocorreu no final da festa da páscoa (Jô.18:39), a qual era na primavera. Assim que três anos e meio antes do começo do seu ministério terrenal, marcam o principio de seu ministério no outono. Agora bem, ao começar o seu ministério Jesus tinha 30 anos (Lc.3:23). Esta era a idade aceitável para que um sacerdote pudesse começar o seu ministério segundo o AT. (Nm.4:3). De maneira que como Cristo começou seu ministério com a idade de 30 anos e isto era num outono e não no inverno. Ainda que as Escrituras não indiquem a data exata do nascimento de Jesus, existem meios de averiguara data aproximada do nascimento de João Batista, e como João nasceu, 6 meses antes de Jesus, ao comparar ambas as datas podemos dar-nos conta da data aproximada em que Jesus nasceu. Zacarias, o pai de João, era sacerdote no templo de Jerusalém. E naquela época cada sacerdote tinha um tempo determinado do ano que deveria servir no templo. Havia 24 divisões no curso dos serviços durante o ano. Os nomes destes cursos são dados em 1Cronicas 24:7-19. de acordo com Josefo, cada um daqueles cursos duravam uma semana (antiguidades dos Judeus Vl.7; pg.7-14). Há primeira semana começava no primeiro mês , Nisan, no principio da primavera (1Cr.27:1-2). Depois de 6 meses, esta ordem de curso era repetida, para que cada sacerdote pudesse servir duas vezes ao ano durante uma semana. Então três semanas do ano todos os sacerdotes serviam juntamente durante o período da Páscoa, Pentecostes e Festa dos Tabernáculos. Com estes datos como fundamento, notemos que curso era ao qual Zacarias servia: “Houve nos dias de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias”. Abias em hebreu é “Abijah”, e aconteceu que exercendo Zacarias o sacerdócio diante de Deus, pela ordem de sua vez... apareceu-lhe o anjo do Senhor, o anjo lhe revelou que sua esposa Elizabeth, ainda que já avançada em idade, daria a luz a um filho. (Lc.1:5-13). Em que época do ano exercia Zacarias o serviço na ordem de Abias? De acordo com 1Cronicas 24:10, o curso de Abias era o oitavo na ordem, ou seja, a data era entre Iyar 27 e Sivan 5; ou seja, 1 de junho a 8 do mesmo mês. Depois de seu serviço semanal no Templo, Zacarias foi obrigado a permanecer outra semana, pois, a seguinte semana era a de Pentecostes, porém tão pronto cumpriu seu ministério, regressou a sua casa nos montes da Judéia, aproximadamente a 30 milhas ao sul de Jerusalém; e sua esposa concebeu (Lc.1:23-24) isto foi aproximadamente em medianos de Junho; ao acrescentar nove meses a esta data, chegamos a uma data aproximada do nascimento de João. De acordo a isto, Jesus nasceu no principio da primavera. Tendo em vista que Jesus era seis meses mais novo que João Batista (V.26e36), simplesmente somamos este tempo a época que João nasceu, temos como resultado que Cristo nasceu em mediados de setembro. E como podemos ver, nosso Senhor nasceu no outono e não no inverno muito menos em 25 de dezembro. Outra prova desta conclusão a temos no fato de quando Jesus nasceu, José e Maria, haviam ido a Belém para alistar-se (Lc.2:1-50). Não existem registros que indiquem que este período era num inverno, nem motivo algum para crer, como temos lido muitas vezes em comentários sobre o natal, que o alistamento havia causado a aglomeração de forasteiros a tal ponto que não foi possível encontrar nenhum local para dormirem. Não existe nenhuma razão para crer que fossem tantos os judeus oriundos de Belém radicados nestes povoados, pois todos os judeus se achavam estabelecidos nas terras de seus antepassados. José teve que faze-lo tendo em vista a perseguição que havia contra o menino Jesus posta por Herodes. Então o que causaria esta aglomeração? O mais provável é que estavam estava chegando a festa anual do outono e iriam estar com os bons judeus, e ainda que desta vez tinham razão para não estarem na festa, dado o estado de Maria, não puderam faze-lo por coincidir com a nota real de alistamento cada qual na cidade a onde havia nascido (Lc.2:1). Jerusalém era, normalmente, uma população de 120.000 habitantes, porem segundo Josefo, durante as festas algumas vezes se reuniam ali até milhões de judeus. Com tão grande multidão de pessoas que vinham as festas, como também a aldeia de Belém que estava a 5 milhas ao sul de Jerusalém, isto é, ao final da semeadura. Tudo isto evidencia a data que Cristo nasceu que foi no outono e não no inverno. Se Cristo não nasceu em dezembro, como é que este dia chegou a fazer parte do calendário da Igreja? A historia nos da a resposta. Em vez de este dia ser a data do nascimento do Nosso Salvador, este era o dia em que os pagãos durante muitos séculos, celebraram o nascimento de seu deus solar! Um estudo deste tema demonstra o quanto os lideres religiosos se rebaixaram apostatando, com seus esforços de unir o paganismo com o cristianismo, até o ponto de por o nascimento de Cristo em uma data que harmonizaria com a celebração pagã do nascimento do deus sol. Foi no século V que a Igreja Católica Romana ordenou que o nascimento de Cristo fosse observado no dia 25 de dezembro, o dia da antiga festa romana do solstício de inverno (Do lat. solstitiu. S. m. Astr. 1. Época em que o Sol passa pela sua maior declinação boreal ou austral, e durante a qual cessa de afastar-se do equador. Os solstícios situam-se, respectivamente, nos dias 22 ou 23 de junho para a maior declinação boreal, e nos dias 22 ou 23 de dezembro para a maior declinação austral do Sol. No hemisfério sul, a primeira data se denomina solstício de inverno e o segundo solstício de verão; e, como as estações são opostas nos dois hemisférios, essas denominações invertem-(se no hemisfério norte). Nos dias do paganismo esta festa do nascimento do deus sol era popular, especialmente dentro dos “MISTERIOS”, conhecidos como Mitraismo, esta festa era chamada de o Natal (Enciclopédia Americana, Vl.6 pg.623). e não somente a Mitra, o deus sol do mitraismo, do qual se dizia que havia nascido nesta época do ano, mais também de Osíris, Orus, Hercules, Baco, Adonis, Júpiter, Tammuz e outros deuses, haja vista que todos eram da mesma lenda do Tammuz com outros nomes. Todos eles haviam nascido na mesma época invernal conhecida hoje como “NATAL”. Diz um notável escritor: “A época invernal era quando todos os deuses solares, desde Osíris até Júpiter e Mitra, celebram seus aniversários”. A celebração consistia em arvores de pinho para Adodis, Saturno, e outros que representavam o calor do novo nascimento do sol em forma de fogo (extraído de a rama dourada, pg.471). Na Babilônia o aniversario de Tammuz era celebrado nesta época do inverno, com grandes festas e celebrações e bebedices, igual aos dias de hoje. A velha celebração se dispersou e chegou a ser um costume tão arraigado na Roma e Grécia pagãs, nos dias dos bárbaros teutônicos, como nas épocas remotas da civilização egípcia e em todas as partes, este período era sempre celebrado com festas e regozijos (Curiosidades de costumes populares, pg.242). Quando este festival de inverno chegou a Roma, era conhecido como a “SATURNALIA” (Do lat. tard. saturnale. Adj. 2 g. 1. Relativo ao deus Saturno ou às festas em sua honra, ou próprio dele ou delas; saturnino, saturno. 2. P. us. Orgíaco, saturno. S. f. 3. Festa de libertinagem; orgia). Saturno não era mais que outro nome de Ninrode ou de Tammuz como o “deus escondido”. Esta festa era a mais vil e imoral degenerada que havia em Roma, era uma época de libertinagem e bebedices, quando todas as restrições da lei eram postas de um lado, semelhante ao carnaval para nós. E foi desta mesma festa romana que tomaram para se comemorar o nascimento de Nosso Salvador, e que a Igreja católica Romana passou até os nossos dias que vivemos. “ É algo conhecido – afirma o escritor- que a maioria de nossa relação com a temporada do Natal e as festas, é de dar presentes, e ter sentimentos de amizades, o qual não é mais que uma herança do festival de inverno romano procedente de a SATURNALIA, que provem do paganismo” (The Legacy of Roma {A herança de Roma}, pg.242). Tertuliano menciona a pratica de intercambiar presentes nesta temporada como parte da “SATURNALIA ROMANA”. Quando este festival foi adotado pela Igreja Católica, também se adotou este costume. Deste modo tratou de achar alguma semelhança entre o paganismo e o cristianismo. Os lideres da Igreja católica, disseram que era uma lembrança dos presentes que os Magos deram para o menino Jesus, ao intercambiar presentes. Porem não é assim, os Magos não intercambiaram presentes entre eles, e sim ofereceram a Jesus sem receberem nada em troca pois havia nascido o Rei dos Judeus. (Era o costume oriental dar presentes ao estar diante de um Rei). Porem estes presentes não eram presentes de nascimento, quando os Magos chegaram, já a muito havia nascido Jesus. Nesta época já vivia em sua casa (Mt.2:9-11), e não no estábulo. Obviamente, os presentes dos Magos não eram presentes de natal. Não temos espaço suficiente para tratar de todos os costumes de natal como Santa Claus, e o comercialismo que se pratica nesta época, porem, vemos que todos eles estão faltos de fundamentos bíblicos, e claramente identifica os costumes de hoje com a “SATURNALIA ROMANA”. Finalmente para concluir com os costumes do festival de inverno, falemos sobre a arvore de Natal. Uma fabula babilônica, dizia-se que Semíramis, a mãe de Tammuz, afirmava que durante uma noite, uma arvore verde saiu de um tronco morto. O tronco morto supostamente representava a seu esposo morto, Ninrode. E a arvore de pinho chegou a ser o símbolo de que Ninrode havia revivido na pessoa de Tammuz. A idéia se propagou e cresceu tanto que muitas nações têm suas próprias lendas de arvores sagradas. Entre os druidas, os egípcios, os romanos (as quais adornavam suas arvores com cerejas vermelhas durante a saturnália {Curiosidades de costumes populares, pg.242}). Os escandinavos e muito mais. E como os outros ritos pagãos foram absorvidos pelo “cristianismo”. Assim mesmo foi o uso de arvore de natal inclusive em algumas Igrejas consideradas evangélicas. A arvore de natal recapitula a idéia de culto com suas bolas brilhantes em símbolo de sol... e todas as festividades do inverno pagão foram incorporadas ao dia de Natal (festivais e dias santos, pg. 222). Em não menos de 10 referencias bíblica, a arvore verde esta associada a falsos cultos e a idolatria (Dt.12:2; 1Rs.14:23; 2Rs.16:4; 17:10; Ez.6:13). Naturalmente as pessoas da época de Jeremias, como indica o conteúdo desta passagem, estavam realmente fazendo um ídolo de lenha. Não quero dizer que em nossos dias as pessoas põem a arvore de natal em suas casas ou Igrejas para “adora-la”. O que estou dizendo é que o uso de uma arvore de natal, é claramente algo trazido do paganismo em uma forma modificada. Porem qualquer que seja a diferença, entre o velho uso da arvore e os costumes de hoje, nada poderá negar que os costumes são coisas de homem, e Deus disse: “Sem valor, vazio não acrescente ao poder do verdadeiro culto”. O Natal foi adotado pela Igreja Católica durante o século V. no século VI foram enviados missionários ao norte da Europa para atrair pagãos para o jugo romano. Eles encontraram que a data de 24 de junho era uma data muito comum para as pessoas. Para poder atrai-los a Igreja, como era o costume depois da apostasia, os lideres da Igreja apostata permitiram que continuassem celebrando a festa pagã, somente que teriam que achar algum acontecimento cristão para associa-lo. Porem, qual evento poderiam associar com o dia 24 de junho? Já havia adotado um dia para comemorar o nascimento de Cristo o dia 25 de dezembro. De modo que este erro levou a outro erro. Ao darem conta que 24 de junho era aproximadamente 6 meses antes do nascimento de Cristo, e que João Batista havia nascido 6 meses antes que Cristo, porque não colocar a data de 24 de junho para comemorar o nascimento de João Batista? Isto é o q eu fizeram. Até o dia de hoje, 24 de Junho é conhecido no calendário papal como o natal de João Batista. Porem, obviamente esta idéia foi baseada em um fundamento falso porque João Batista não nasceu em 24 de junho, e associar esse nome com este dia, não foi mais que outro intento para cobrir a festa pagã e deixa-la continuar, porem agora na Igreja. Em outros tempos este dia era marcado para se cultuar a Baal, na Grã-Bretanha. Antes da entrada do cristianismo, o 24 de junho foi celebrado pelos druidas com chamas de fogo e gloria a Baal (o deus sol Ninrode, em forma divina). Os escritos de notáveis historiadores como Heródoto, Wilkinson, Layard, e outros, falam destes fogos cerimoniais em diferentes paises. Quando o 24 de Junho foi adotado na Igreja, e mudaram o seu nome para o dia de São João, também foram adotados os fogos e se chamaram os fogos de São João, “Eu tenho visto as pessoas correrem e saltarem através dos fogos de São João na Irlanda” - disse um escritor do século passado – “orgulhosos passando através do fogo, eles mesmos pensavam que estavam sendo abençoados de uma forma especial durante a cerimônia” (Druides de Toland, pg.107). Alem da cerimônia de fogo que se observava no dia 24 de junho, este dia era conhecido entre as tribos pagãs como “O FESTIVAL DE ÁGUA” (A grande apostasia, pg.28). E acaso João batista não era conhecido como aquele que batizava com água? Assim que esta pequena semelhança ajudou a disfarçar a continuação do dia pagão com um novo nome. Temos estudado anteriormente como o culto à deusa mãe fora mesclado com o cristianismo. Os pagãos haviam orado e venerado durante séculos a deusa mãe do paganismo! Para poder atrair a estes pagãos, a Igreja apostata adotou e continuou os velhos ritos e cultos que haviam sido usados para a mãe pagã, somente que se ordenou usar o nome de Maria, a mãe de Jesus, no lugar de Diana, Isis, Astarote, Ártemis, etc... e assim como as outras idéias haviam sido associadas com o culto a deusa mãe foram mescladas com a Igreja em seu desejo de unir o cristianismo ao paganismo, o dia 15 de agosto “DIA DO FESTIVAL DE ISIS E ARTEMIS”, foi simplesmente mudado o nome para “O DIA DA ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA” a qual é celebrada até os nossos dias (a historia da civilização, pg.746). Como disse um escritor sobre a festa da assunção da virgem: “É celebrada no dia 15 de agosto, porem esta era a data da grande festa de Diana, com a qual Isis é identificava e um pode se dar conta como Maria gradualmente tomou o lugar de uma deusa pagã” (O paganismo em nossa cristandade, pg.132). Evidentemente a Igreja Apostata deu pouca importância às verdadeiras épocas em que os eventos sucederam. Eles declararam todas as suas festas e celebrações de acordo com a popularidade destas datas pagãs. Outro dia supostamente estabelecido em honra a Maria, é o chamado “Dia da Purificação da Virgem Maria”, que se celebra no dia 2 de fevereiro, neste dia os sacerdotes católicos abençoam as velas que serão usadas em todo o ano para os ritos católicos. Como chegou a ser o dia 02 de fevereiro designado como este dia especial? Foi instituído pela Igreja apostata para substituir um dia pagão. E não só adotou este dia a Igreja, e sim que fez também com os costumes! Nos dias da Roma pagã, este festival se celebrava levando tochas e velas de honra a Februa, nome do qual se deriva o mês de fevereiro. Os Gregos celebravam a festa em homenagem a Ceres, a mãe de Prosperpina, a qual neste mesmo dia, buscava a sua filha no centro da terra com tochas e velas segunda conta à lenda! Entre os egípcios este dia também era celebrado em homenagem a deusa Neith, este mesmo dia é conhecido como “O DIA DA CANDELARIA”, NA Igreja Católica! De tal maneira que a celebração deste dia dedicado a deusa mãe e o uso das candeias, são todas crenças que sem lugar a duvidas foram adotadas pelos apostatas, do paganismo. Todos estes dias e datas que temos mencionado, igualmente que outro mais, os quais o espaço não nos permite explicar, foram adotados no calendário da Igreja Católica paganizada. Suponhamos com motivo que se o apostolo Paulo se levantasse a pregar a esta geração, ele diria a Igreja professante atual o mesmo que disse aos de Gálatas: “Observais dias e meses e tempos e anos. Temo por vós, que tenha trabalhado em vão com vós” (Gl.4:10-11). A que dia se refere Paulo? O texto parece indicar os Sábados e festividades Judias, porém ao ver que eles se haviam convertido do paganismo dos deuses (V.8), é muito provável que alguns deles, voltaram ao seu antigo culto (v.9). os dias, meses, tempos e anos que guardavam era aqueles que haviam sido dedicados aos deuses pagãos. Porem, foram estes mesmos dias os que a Igreja apostata incorporou em seu culto disfarçando-os com nomes de ressonância cristã e assim continuaram observando até o dia de hoje.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

10 razões porque um Cristão do Espaço Pentecostal não celebra o Natal

10 razões porque um Cristão do Espaço Pentecostal não celebra o Natal 1- Porque a Bíblia não manda celebrar o nascimento. 2- Porque Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Esta data foi designada por Roma numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo, de acordo com o calendário Judaico Jesus nasceu em setembro ou outubro. 3- A igreja do Senhor está vivendo a época profética da festa dos tabernáculos, que significa a preparação do caminho do Senhor, e, se você prepara o caminho para Ele nascer, não prepara para Ele voltar. 4- O natal é uma festa que centraliza a visão do palpável e esquece do que é espiritual. Pra Jesus o mais importante é o Reino de Deus que não é comida nem bebida, mas justiça e paz no espírito. 5- Porque o natal se tornou um culto comercial que visa render muito dinheiro. Tirar dos pobres e engordar os ricos. É uma festa de ilusão onde muitos se desesperam porque não podem comprar um presentinho para os filhos. 6- Porque esta festividade está baseada em culto à falsos deuses nascidos na Babilônia. Então, se recebemos o natal pela igreja católica romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos? Qual a origem verdadeira? O natal é a principal tradição do sistema corrupto, denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiu na antiga Babilônia de Ninrode. Na verdade suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio. Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo - Sistema de Competição Organizado - de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em hebraico, deriva de “Marad” que significa “ele se rebelou, rebelde”. Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje. Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida. Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, e esta é a verdadeira origem da “árvore de natal”. Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” dos babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu”. Por gerações neste culto idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo) transformaram-se em objetos principais de adoração. Esta veneração da “virgem e o menino” espalhou-se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua. No Egito chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete, encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo. 7- Esta festa não glorifica a Jesus pois quem a inventou foi a igreja católica romana, que celebra o natal diante dos ídolos (estátuas). Jesus é contra a idolatria e não recebe adoração dividida. 8- Porque os adereços (enfeites) de natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga que (que são demônios): Árvore de Natal – é um ponto de contato que os demônios gostam. No ocultismo oriental os espíritos são invocados por meio de uma árvore. De acordo com a enciclopédia Barsa, a árvore de natal é de origem germânica, datando o tempo de São Bonifácio, foi adotada para substituir o sacrifício do carvalho de ODIM, adorando-se uma árvore em homenagem ao Deus menino. Leia a bíblia e confira em Jeremias 10:3,4; I Reis 14:22,23; Deuteronômio 12:2,3; II Reis 17:9,10; Isaías 57:4,5; Deuteronômio 16:21 e Oséias 4:13. As velas acendidas – faz renascer o ritual dos cultos ao deus sol. As guirlandas – são símbolos da celebração memorial aos deuses, significam um adorno de chamamento e legalidade da entrada de deuses. A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão. O presépio – seus adereços estão relacionados diretamente com os rituais ao deus-sol. É um altar de incentivo à idolatria, que é uma visão pagã. A Palavra de Deus nos manda fugir da idolatria (I Coríntios 10:14,15; Gálatas 5:19,21). Papai Noel – é um ídolo, um santo católico chamado Nicolau, venerado pelos gregos e latinos em dezembro, sendo que sua figura é a de um gnomo buxexudo e de barba branca. O gnomo de acordo com o dicionário Aurélio é um demônio da floresta. Troca de presentes – na mitologia significa eternizar o pacto com os “deuses”. Ceia de Natal – um convite à glutonaria nas festas pagãs ao deus-sol o banquete era servido a meia –noite. 9- O natal de Jesus não tem mais nenhum sentido profético pois na verdade todas as profecias que apontavam para sua primeira vinda à terra já se cumpriram. Agora nossa atenção de se voltar para sua Segunda vinda. 10- A festa de natal traz em seu bojo um clima de angústia e tristeza, o que muitos dizem ser saudades de Jesus, mas na verdade é um espírito de opressão que está camuflado, escondido atrás da tradição romana que se infiltrou na igreja evangélica, e que precisamos expulsar em nome de Jesus. PROCEDIMENTO PRÁTICO Temos um Deus que transforma maldição em bênção. Agora não somos mais ignorantes quanto a festividade iniciada na Babilônia. Qual deve ser então nosso procedimento prático? 1 - Lançar fora toda dependência sentimental da data do “sol invictus” (25 de dezembro). 2 - Instruirmos nossos filhos e discípulos: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. João 8:32 – Nos livrarmos de todo enfeite com motivos natalinos pois sabemos suas origens. 3 - Não ficarmos sujeitos financeiramente à comidas importadas típicas. É um dia como outro qualquer. 4 - Resistirmos ao espírito satânico de gastos no natal, principalmente se houverem dívidas. Vigiar as “ofertas do papai noel”. Só devemos comprar o necessário. Mamon, demônio das riquezas, criou dependência na mente humana onde as pessoas têm de estar nas festividades de fim de ano com casa nova, roupa nova, etc. 5 - Devemos aproveitar a data (Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade. Colossenses 4:5) para estar com parentes e amigos em suas casas, falando da necessidade do nascimento de Jesus em seus corações, pois este é o verdadeiro presente que o “aniversariante” quer receber. É um propício momento evangelístico, quando encontramos pessoas com o coração aberto para ouvir de Jesus. 6 - Entender que a maioria dos crentes não visualiza a situação do natal, preferindo viver segundo seus sentimentos e tradições. 7 - Não confundir Passagem do Ano com Natal. Não é errado desejar feliz Ano Novo para alguém, mas sim, Feliz Natal. Podemos usar algumas expressões: Que Jesus nasça no seu coração (ou na sua vida)! “ E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa , agradável, e perfeita vontade de DEUS. ” (Romanos 12: 2) Mensagem ministrada no dia 10 de dezembro de 2012 na sede do Espaço Pentecostal

A Verdade Sobre o Natal

“...Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo; Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente; Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo; Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles; Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco); Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher; Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus; Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém...” Introdução: Na tradição da nossa sociedade, o natal correspondia à celebração do nascimento de Jesus Cristo. Hoje, esse fato deixou de ser o ponto central do natal, passando o consumismo - prendas, papai Noel e pinheiros - a tomar esse lugar. Mas será qual a verdadeira data do nascimento de Jesus Cristo? Será que os primeiros apóstolos que conheciam e foram ensinados por Jesus, pessoalmente, celebraram o aniversário do nascimento do seu Mestre? Qual a razão por que você celebra o natal? A maioria das pessoas pressupõe muitas coisas sobre o Natal que é verdadeiros mitos. Vamos abordá-los já de seguida. Antes, porém, considere este estudo não do ponto de vista religioso, antes uma procura de análise objetiva e histórica do natal. 1. Significado etimológico de «natal». A palavra "Natal" tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Esta festa teve origem na Igreja Católica Romana e a partir daí expandiu-se ao protestantismo e ao resto do mundo. 2. Origem da celebração do «natal». Segundo a Enciclopédia Católica, "o Natal não era considerado entre as primeiras festas da Igreja... Os primeiros indícios da festa provêm do Egito (...) os costumes pagãos ocorridos durante as calendas de Janeiro lentamente modificou-se na festa do Natal". Não há qualquer registro na Bíblia Sagrada que algum apóstolo ou grupo de cristãos tenha comemorado uma festa, ou realizado um grande banquete no dia do seu aniversário e muito menos comemorado o nascimento de Jesus Cristo. Há, contudo duas referências a Faraó (Egito) e Herodes (autoridade administrativa romana na Judéia) que se rejubilaram grandemente com o dia em que nasceram neste mundo. Por outro lado, o natal não foi celebrado nos primeiros séculos da Igreja Cristã, precisamente porque o costume cristão, em geral, era celebrar a morte de pessoas importantes em vez do nascimento. Foi no século V que a Religião Católica determinou que o nascimento de Jesus Cristo fosse celebrado no dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do Sol, porque não se conhecia ao certo o dia do nascimento de Cristo. Não se pode determinar com precisão até que ponto a data da festividade dependia da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o "Novo Sol"... As festividades pagãs, Saturnália e Brunária estavam a demais profundamente arraigadas nos costumes populares para serem abandonadas pela influência cristã... A festividade pagã acompanhada de bebedices e orgias agradavam tanto que os cristãos viram com o agrado uma desculpa para continuar a celebrá-la em grandes alterações no espírito e na forma. Pregadores cristãos do Ocidente e do Oriente próximo, protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã a festividade pagã. Convém, finalmente, considerar que o mundo romano era pagão. Os cristãos até ao século IV, além de serem em pouco número, eram perseguidos. Apenas no século IV o imperador Constantino aceitou o cristianismo. Contudo, porque tinham sido criados em costumes pagãos, dentre as quais 25 de dezembro era a maior das festividades idólatras, não renunciaram a essa mesma festividade, ainda que lhe dando outra filosofia de comemoração. Festas anteriores ao «natal» Como dissemos, a celebração que hoje designamos por natal decorre de uma tradição muito antiga - aliás, mais antiga que o próprio paganismo romano. A sua raiz é precisamente na Babilônia de Ninrode, numa época que a Bíblia narra ter sido imediatamente posterior ao dilúvio! Segundo a Bíblia, Ninrode, neto de Cam, -- este, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico, tendo iniciado a construção da famosa Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ninrode encontra-se registrado como tendo estatuído o primeiro reino deste mundo. O seu nome, em Hebraico, deriva de "Marad" que significa "ele se rebelou, rebelde". De acordo com documentos antigos, conta-se que o dia de aniversário de Ninrode era 25 de Dezembro, contando-se ainda que nesse dia, Ninrode visitava uma árvore viva e nela deixava presentes. Com o passar do tempo, Ninrode passou a ser considerado, filho de Baal: o deus-Sol. Nesse sistema babilônico, "a mãe e a criança" ou a "Virgem e o menino"(isto é, Semíramis e Ninrode), transformaram-se nos principais de seres a quem se prestava culto. Esta veneração da “virgem e o menino” espalhou-se pelo mundo, No Egito chamava-se Isis e Osíris, na Ásia Cybele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibet encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo. Em conseqüência, quando nos séculos IV e V centenas de milhares de pagãos do mundo romano adotaram a religião cristã como a sua religião, mantiveram consigo as antigas crenças e costumes pagãos, cobrindo-os sobre nomes cristãos. Entre essas crenças, popularizou-se a idéia da "virgem e o menino" (1), tendo a festa permanecido, ainda que sob esta nova roupagem exterior. 3. Qual a verdadeira data do «natal» ? Jesus Cristo nasceu quando César Augusto decretou o primeiro recenseamento, sendo Cirénio presidente da Síria (Bíblia, S. Lucas. 2:1,2) - e segundo os elementos históricos existentes, tal terá ocorrido cerca do ano 4 a.C.. Lemos no Evangelho segundo S.Lucas 2:4, que Maria e o seu marido José, subiram a Belém para se recensearem e foi nessa cidade que Ele nasceu, cumprindo assim a profecia de Miquéias. 5:2. Não se sabe o dia em que Jesus nasceu, mas certamente não ocorreu em 25 de Dezembro, uma vez que em Israel, e, sobretudo de noite, a temperatura é muito baixa, sendo, pois impossível que existissem pastores nos campos depois das chuvas de Outubro (cfr. Bíblia, Livro de Esdras 10:9-13; Cantares de Salomão 2:11), sabendo ainda que os pastores recolhiam os rebanhos das montanhas e dos campos e colocavam-nos no curral no mais tardar até o dia 15 de outubro, para protegê-los do frio e da estação chuvosa que se seguia. Ora, quando Jesus nasceu, os anjos anunciaram aos pastores a boa-nova (Lc. 2:8-12). Pela mesma razão, certamente que os recenseamentos não se realizavam no Inverno, uma vez que os caminhos eram longos e difíceis. Devemos notar ainda que os judeus eram um povo muito sensível. Se os romanos lhes impusessem uma obrigação, como o recenseamento durante o Inverno, certamente que toda a nação se revoltaria perante tal imposição. Aliás, se analisarmos a Bíblia diligentemente, concluiremos que a concepção operada, segundo a Bíblia, pelo Espírito Santo em Maria deve ter-se dado no fim de Dezembro ou início de Janeiro, já que Zacarias, o sacerdote, era membro da ordem de Abias (S. Lucas 1:5). A ordem de sacerdotes de Abias era a oitava a servir no templo (1Crónicas. 24:10), servindo oito semanas depois da conclusão da páscoa. A concepção de João ocorreu nesta altura e só no sexto mês (S. Lucas 1:26) o anjo apareceu a Maria - ou seja, talvez no fim Dezembro ou Janeiro. Logo, Jesus terá nascido em Setembro ou, no máximo, em Outubro do ano 04 a.C.. 4. Quem eram os «magos» ? Este é outro fato que cumpre desmistificar. Na tradição da religião Católica, os magos que visitaram Jesus eram três reis. Mas essa tradição parece não corresponder à realidade. A passagem bíblica de S. Mateus 2:1-12 só nos diz que eram magos do Oriente. Podiam ser reis, governadores, magistrados ou conselheiros. Além disso, a Bíblia também não nos diz o seu número. Eram certamente pelo menos dois, mas cremos que a passagem deixa transparecer que eram muitos mais e a sua comitiva enorme, já que "toda a Jerusalém se perturbou" com a sua chegada. Ora, é impossível uma cidade inteira se perturbar com a chegada de duas ou três pessoas somente. Além disso, é igualmente mítico que os magos tivessem encontrado Jesus numa manjedoura. Os pastores, sim, encontraram-nO, mas os magos do Oriente não vieram a Belém nos dias imediatos ao seu nascimento. A sua ida a Belém deve ter demorado alguns bons meses ou inclusive passando um ano, visto serem do Oriente e as viagens, na época, e sobretudo com a comitiva com que se faziam acompanhar, tornavam difícil a sua deslocação rápida. Aliás, é significativo que o rei Herodes mandou matar todos os meninos de Belém e seus arredores «de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos» (Bíblia, Evangelho de S.Mateus 2:16). Se ordenou a morte das crianças de dois anos para baixo, tal significa que Jesus teria na altura aproximadamente essa idade, não seria ? 5. Qual a origem da «Árvore de Natal» ? Por que razão é um pinheiro cortado e levado para o interior de uma casa e decorado na época designada de "Natal"? Já alguma vez pensou nisso ? Pois bem, a história é a seguinte: Bonifácio foi de Inglaterra à Alemanha, no séc. VIII, para ensinar a fé cristã. Em Dezembro, encontrou um grupo de pessoas junto a um cepo de árvore para sacrificar uma criança ao seu deus. Bonifácio imediatamente salvou a criança e após, cortou uma pequena árvore e ofereceu ao grupo como símbolo de vida. Mais tarde, em 1540, Martinho Lutero levou para sua casa um pequeno pinheiro verde que se conservou durante todo o inverno. A partir daí começou a tradição da árvore de natal, enquanto significado da continuação da vida, sabendo que o Cristianismo diz que Jesus é a própria Vida (Evangelho segundo S. João 14:6). Lemos, contudo em Jeremias 10:2-4 - "Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova." 6. Qual a origem do «Pai Natal» ? O "Pai Natal" existiu. É verdade !. Foi Nicolau, bispo de Myra, Ásia, no século IV, o qual sendo muito generoso, um dia subiu ao telhado de uma casa e deixou cair pela chaminé uma bolsa com moedas, a qual caiu nos chinelos que as crianças tinham deixado a secar à lareira. Há ainda uma outra história que relata o mesmo ter oferecido, às escondidas, dotes a três filhas de um cidadão pobre. Em sua memória, passou-se a dar presentes na véspera (dia 06 de Janeiro), tendo tal tradição sido transferida para 24 de Dezembro. 7. A troca de presentes. A tradição cristã invoca a troca de presentes com base nas ofertas que os magos deram quando Cristo nasceu. É no Evangelho de Mateus que lemos o referido texto: "...Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? pois do oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo. O rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e com ele toda a Jerusalém; e, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo. Responderam-lhe eles: Em Belém da Judéia; pois assim está escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais cidades de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel. Então Herodes chamou secretamente os magos, e deles inquiriu com precisão acerca do tempo em que a estrela aparecera; e enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino; e, quando o achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore. Tendo eles, pois, ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que Tinham visto quando no oriente ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem eles a estrela, regozijaram-se com grande alegria. E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso e mirra..." Convém, contudo considerar que os magos não ofereceram prendas por ser o aniversário de Jesus Cristo -- pois, como já consideramos, a sua visita terá ocorrido cerca de dois anos após o seu nascimento --, antes, dizia-se, as oferendas tiveram como base o significado da Sua Pessoa para o povo judeu (Rei) e para todas as pessoas do mundo. A propósito, convém lembrar que os povos do Oriente nunca chegavam na presença de reis ou de grandes personagens sem um presente nas mãos. Assim o fez a Rainha de Sabá perante Salomão. O mesmo fizeram os Portugueses quando da sua expansão dos descobrimentos no século XVI. O mesmo sucede hoje quando alguém estrangeiro visita um Chefe de Estado. 8. Sobre o verdadeiro sentido do Natal O verdadeiro sentido do Natal resume-se num versículo do Evangelho segundo S. João, que passamos a transcrever: "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, o Senhor Jesus Cristo, para que todo aquele que nEle crê, não se perca, mas tenha a vida eterna" (cap. III, versículo 16). Que possamos compreender este verdadeiro sentido do Natal. Mais do que as festas, as prendas ou o ambiente, importa encontrar o Senhor Jesus Cristo, do Natal e da Cruz, em Pessoa. E isso obtém-se mediante a confissão dos seus pecados e arrepender-se junto a Ele em oração, crendo que Ele é o Único Mediador entre Deus e você e que é Suficiente para o perdoar de toda a injustiça, tornando-o assim filho de Deus. Mensagem Ministrada dia 11 de Dezembro de 2012 No Seminário A VERDADE SOBRE O NATAL no ESPAÇO PENTECOSTAL - SEDE

sábado, 8 de dezembro de 2012

Discurso para os formandos 2012

Discurso para os formandos 2012 Ilustríssimo Srs. Docentes do ITS – INSTITUTO TEOLÓGICO SHAMMAH, Senhor Pastor e Professor Ariovaldo, Senhor Pastor e Professor Diogo Marcelo, Senhor Professor Erick Muniz, aos Companheiros de trabalho de ministério, aos Dicentes e a todos presentes em geral. boa noite; na Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo. “Este é um dia que ficará marcado em nossas lembranças pelo resto de nossas vidas. Sentimentos de diversos matizes afloram agora em nosso ser. Eis que alegria e tristeza, sonhos e projetos, expectativas e incertezas, risos e lágrimas nunca estiveram tão ativos em um único momento. É preciso agora ter coragem e aceitar que se findou uma etapa da suas vidas e que já iniciaram outra. Conseguiram! Galgaram aquilo que um dia partiram em busca. São vencedores! São vencedores? O que é vencer na vida? Para vocês formandos, o momento de agora assume as mais diversas definições. O MOMENTO DE AGORA é diferente para cada um de voces... Para um significa ter chegado onde queria... para outro é apenas um pequeno passo na caminhada. É a consagração de uma carreira estudantil ainda que com tenra idade e juventude como no caso do Leozinho... mas é também poder estar diante dos netos provando que nunca é tarde para conhecer. Entre nós teve aquele que foi um estudante profissional... e teve o profissional que acreditou que ainda podia ser estudante. É o momento da conquista do primeiro canudo... ou mesmo do terceiro. É ter se preenchido com o conhecimento das coisas de Deus... é ter entendido que Deus nos limita no conhecimento. Padre Maurílio Penido, grande teólogo brasileiro do século passado, no seu livro “O Mistério da Igreja” já disse: “Sem fé sobrenatural não há Teologia cristã”. De fato, pois que já tínhamos fé, por isso militamos expor aquilo que acreditamos traduzido em expressões de certa intelecção. Decerto, por ofício de pesquisador, chegamos a tocar aquilo que é mistério, questionamos, ponderamos e por fim aceitamos. Pela fé. Não pela ciência teológica. Mas pela ciência teológica provamos a realidade da fé. E a necessidade da fé. É bom se ter alguma explicação possível das coisas de fé, e a teologia vai à busca disso. Mas, a fé já basta e mesmo dispensa qualquer mera pedagogia humana. Prova disso é que para que se tenha uma frutífera participação no maior dos Mistérios - a nossa celebração aos domingos em nossas Igrejas, independe se seja um grande sábio doutor, ou uma humilde senhora iletrada. Entre tantas e tantas ciências nas quais o homem pode formar-se, preferimos aquela ciência que tem o sublime objetivo de potencializar e contribuir para a saúde, o bem estar e o desenvolvimento, não essencialmente da vida humana, mas de algo superior: da alma do ser humano. Sim, embora o mundo erradamente enalteça a vida humana como maior bem que se pode ter, nós devemos sustentar que maior que a vida na terra é a vida eterna no céu. Imitando Domingos Sávio, buscamos força para repetir: “Antes morrer do que pecar”. Nossa vivência sob os valores cristãos também faz com que percebamos à nossa volta um incomensurável número de irmãos e irmãs que vivem à margem da dignidade humana. [...] Mas, se nós aprendemos mesmo o que de mais sublime nos ensina a Teologia, então retorno com a pergunta: Podemos hoje dizer que VENCEMOS NA VIDA? Quem dentre os que estão aqui – concludentes, professores e demais pessoas – poderá ousar afirmar convicto: 'EU VENCI NA VIDA'? Ora, um sensato técnico de futebol jamais ousaria dizer que seu time venceu uma disputadíssima partida, sem antes ouvir o estridar do apito final do juiz. Como ousaríamos, então, dizer que vencemos nesta atribulada vida se ainda militamos nesta terra? Parece-nos que o que falta estar bem claro é, de fato, saber que troféu é esse reservado aos homens VENCEDORES. Pois vencedor, não é aquele que galgou qualquer título, honra, ou qualquer êxito temporal como o que logrão hoje, mas aquele que superar o seu pecado e for justamente coroado após a morte com o indescritível prêmio da visão beatífica de Deus: o viver no céu! Colegas, ainda não vencemos. Mas convém buscarmos caminhar com esperança inigualável rumo à vitória. Certos de estarmos certos. O ITS – INSTITUTO TEOLÓGICO SHAMMAH, nasceu com este intuito de gerar líderes, estudantes, teólogos, que transforme o membro comum, o homem mais poderoso da terra, ou o mais simples de todos os desfavorecidos, em vencedores, como faremos isto? Ensinando o caminho ao céu, teologia se resume então nisto: “CAPACITARMO-NOS COM ARMAS LETAIS DO CONHECIMENTO E ASSIM SAQUEARMOS O INFERNO RESGATANDO ALMAS PARA O REINO DO SANTÍSSIMO SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO, NOSSO ÚNICO SOBERANO E VERDADEIRO DEUS”. Diante deste quadro temos em nossas vidas alguns desafios a vencer, tornarmo-nos vencedor e recebermos nossa coroação nos céus, e também no dia de hoje, acredito que um dos maiores desafios que temos é o de ser grato. Gratidão, uma palavra ingrata, ela exige de nós reverencia, humildade e acima de tudo paz na alma. Quantos dos nossos companheiros não continuaram seus esforços acadêmicos, alguns por saúde, outros por trabalho etc... Mais os que alcançam hoje esta titularidade devem sobre tudo aprenderem a ser gratos, pois a ingratidão é uma das piores paixões humanas. Jesus Cristo experimentou isto quando, ao curar os dez leprosos, apenas um voltou para agradecer a ele a cura efetuada. A nossa tendência pecaminosa é a de não sermos gratos. Mas, meus irmãos saiam daqui hoje com os corações radiantes de gratidão. Foram muitos os momentos preciosos pelos quais passamos. Hoje as nossas famílias estão aqui para vivenciar conosco esta solenidade. Muitos membros de nossas igrejas estão aqui para nos abraçar. Alguns deles nem imaginam a dificuldades pelas quais vocês passaram. Poucos vão poder compreender a razão de sofrerem ao longo destes anos. Porém, ao olhar nos olhos de cada um, podemos ler em suas próprias retinas, aclaradas pelo licor de suas lágrimas, a difícil trajetória até este dia. Mas as dificuldades não foram tudo. Elas trouxeram consigo as imensas e, talvez, mais significativas alegrias de toda nossa vida. É que a maneira como Deus nos molda é singular. O sofrimento, para muitas pessoas, é penalidade por pecados ou merecimento por conseqüência de ser. Entretanto, para nós, crentes no Senhor Jesus Cristo, o sofrimento é, antes de tudo, uma tipologia rica e instrutiva do significado do aperfeiçoamento que Deus deseja de cada um de nós. Passar por privações, como muitos de vocês passaram, é poder experimentar o treinamento para a obra que é, antes de mais nada, o início das privações. É a maneira pela qual Deus nos diz, constantemente, que somos apenas servos. Não somos donos de nossas vidas, mas administradores, ou para usar um termo bíblico-teológico, despenseiros dos mistérios de Deus. Somos mordomos de nossa vida, o que significa que tudo o que passamos é para a glória de Deus e não nossa. Portanto, devemos ser gratos, porque Deus nos forjou nestes anos. Devemos ser gratos, porque ele usou os seus servos, nossos professores e os funcionários do ITS – INSTITUTO TEOLÓGICO SHAMMAH, os pastores, presbíteros, diáconos com quem vocês trabalham nas diversas igrejas; Deus usou os membros de suas igrejas para os moldar; Deus usou também os vossos familiares, alguns bem distantes geograficamente, outros mais próximos, mas muitos sempre presentes. Deus usou vossos tutores eclesiásticos. Alguns foram mais do que tutores, foram pais, pastores e amigos. Eles não precisavam ser amigos, bastava ser tutores. Mas o verdadeiro tutor é um mestre que ensina o seu discípulo. Muitos de vocês aprenderam com eles. Por fim, meus irmãos, Deus usou cada um de nós para sermos bênção para os nossos pares. As discussões em sala de aula, com os debates acirrados, as brincadeiras, as imitações, os sorrisos, as lágrimas, os abraços apertados, os pedidos de perdão, os cafés, o futebol, o companheirismo. Tudo isso e muito mais foram marcas que serão indelevelmente gravadas em nossas memórias. Nossas memórias hoje registram este instante único e inesquecível. O presente que se constitui pelo passado e pela projeção do futuro. Um futuro que nos separa. Um futuro que leva cada um de nós para o seu espaço próprio e, quem sabe, solitário. Ao sairmos, talvez demoraremos muito para nos vermos outra vez. Talvez nem nos veremos mais. Porém, meus irmãos, algo extraordinário nos une, nos aproxima e garante que estaremos juntos, apesar de distantes: somos servos de um único Senhor, chamados para o mesmo propósito, e um dia nos encontraremos com ele e o veremos face a face e daremos conta de nossas obras. Este é o maior de todos os desafios. Com estes dois conselhos, ai sim, podemos nos despedir e sairmos daqui com a certeza alcançamos nossos objetivos, mais ainda não vencemos, o que aprendemos, ninguém há de tirar de nós, o que conquistamos, é específico, exclusivo e inclusivo. E assim seremos cada dia vencedores... não da batalha final, pois como sempre digo, o homem morre quando deixa de aprender algo, e para os alunos e professores aqui, aprender deve ser nosso alimento diário. O homem morre quando deixa de aprender. Meu convite, não morram. Até que o Supremo Comandante da Vida venha nos buscar aprendam, aprendam e aprendam... Eu poderia encerrar dizendo: “nos vemos no FaceBook”. Mas isso seria muito superficial. Poderia dizer o tradicional adeus. Porém direi apenas até breve! Pois, se por acaso, não nos vermos mais, em meu coração vocês sempre estarão. E há uma esperança de nos vermos outra vez. Acredite, o nosso último encontro vai ser diferente, pois vai ser pra sempre! Deus os abençoe. Muito obrigado! Atte. Pr.Dr. Wagner Teruel www.itsteologia.net

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Coragem, santidade e fidelidade

“Por isso não desfalecemos; mas ainda que o nosso homem exterior se esteja consumindo, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória; não atentando nós nas coisas que se veem, mas sim nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, enquanto as que se não veem são eternas” (II Coríntios 4:16-18) A Palavra nos esclarece que ainda que o homem exterior esteja se consumindo, o homem interior se renova diariamente. Essa renovação nos garante, dentre tantas outras coisas, três elementos fundamentais para o sucesso em todas as áreas de nossa vida: coragem, santidade e fidelidade. Coragem Um dos maiores inimigos do homem é o medo, um espírito maligno que paralisa a fé e inopera a ação. Mas Deus quer que você saiba que aquele que se renova por dentro perde todo o temor. Portanto, pegue o medo e jogue-o no lixo. Agora, como fazer isso? Pelo amor: o que ama a Deus lança fora todo o medo (I João 4:18). A Bíblia diz que Davi era pequenininho, mas o seu homem interior era grande. Isso é tão verdade, que Davi tragou e derrubou o gigante Golias (I Samuel 17). Davi não teve problema porque conhecia e amava a Deus, por isso rejeitou a armadura de combate. Ele confiou que somente com uma funda e uma pedrinha daria fim ao homem que mais amedrontava e afrontava o exército de Israel. O homem renovado não compartilha e não aceita o medo, mas o renuncia, porque conhece o amor de Deus e reconhece que o medo é uma regência espiritual. Satanás planta o medo porque quer paralisar a fé e inibir a ação dos filhos de Deus. Não temos que ser temerosos, mas, sim, ousados. “Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de coragem, de amor e de moderação” (II Timóteo 1:7) Como fez Davi ao incircunciso Golias, assim devemos fazer. Deus ampliará a medida do nosso homem interior, a ponto de tragarmos e derrubarmos qualquer gigante que queira nos ameaçar. Você dirá para todas as situações adversárias que elas não conhecem a estatura do seu homem interior, que tem uma medida ilimitada. Então, se está sobrando medo e faltando amor em você, comece agora mesmo a buscar socorro em Deus, e você terá autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; e nada lhe fará dano algum (Lucas 10:19). Creia nisso! Santidade Há uma medida para o homem exterior e uma medida para o homem interior. O homem interior está associado a Jesus (Romanos 7:22; Efésios 3:16, 4:13), e o homem exterior está associado a Adão (Romanos 5:14; I Coríntios 15:22). Agora, como podemos romper com a natureza de Adão e ter a natureza de Deus? Simples: todo homem interior é chamado à santidade. Se fosse impossível, Deus não nos daria a ordem de Levítico 20:7. “Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus.” Então, como nos renovaremos? Obedecendo ao comando de Romanos 12:2 e descobrindo que Deus é quem opera isso em nós (Filipenses 1:6; 2:13). “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2) É imprescindível reconhecermos que precisamos ser santos, pois esta é uma chamada irrevogável e sem negociação. Somos santificados por e para Deus (João 17:17; Romanos 6:11), que tem o perfil e o caráter modelo para nós. Algo santo é algo separado, consagrado para, que está entregue. Você já não é mais você, porque agora o seu viver é Cristo (Gálatas 2:20; Filipenses 1:21). Você foi separado para Deus, consagrado para Ele, e não pode ser mesclado com as coisas deste mundo, mas precisa estar associado com Deus e plenamente separado das coisas mundanas. O perfil de Deus é correto. O homem interior que existe em nós precisa ser renovado; O Projeto Oikos é a estratégia que trouxe uma saúde verdadeira, faz-nos reconhecer que precisamos de tratamento e, à medida que vamos sendo tratados, Deus vai nos dando pessoas para que possamos tratá-las e abençoá-las. O nosso caráter precisa ser mexido e Deus colocará nosso caráter na prensa, porque Ele tem um perfil correto para cada um de nós. Deus quer que saiamos de um nível para outro. E a base para que cheguemos a níveis mais altos está na santificação, precisamos buscar a santidade. Fidelidade No Salmo 101:6, Deus está dizendo que procura os fiéis da terra para que habitem com Ele. Você quer habitar com o Senhor? Seja fiel. Se você decidir ser fiel a Deus, Ele lhe dará a posse da bênção, não importa quando. Na hora que você decide, o mundo espiritual se completa, e a bênção vem para o mundo físico. Há pessoas que passaram por várias privações e necessidades e estão esperando o tempo em que a bênção virá. Por causa da fidelidade e da decisão, Deus os honrará. Todo homem que decide pela fidelidade tem sobre sua vida e família o derramar de um turbilhão de bênçãos. Há três coisas que impedem um homem de ser fiel: as lembranças do passado, os costumes antigos e as feridas não curadas. Se reconhecermos nossa necessidade de sermos livres de tudo isso, Deus nos promete uma cura maravilhosa: “Voltai, ó filhos infiéis, eu curarei a vossa infidelidade. Responderam eles: Eis-nos aqui, vimos a ti, porque tu és o Senhor nosso Deus” (Jeremias 3:22) É necessário vivermos verdadeiramente tudo o que temos ouvido e visto, para que a nossa mente seja renovada a ponto da transformação ser externalizada no espírito, na alma e no corpo. Com essa completude, nenhum gigante, nem pecado, nem infidelidade nos assaltarão, e veremos que é possível deixarmos de ser homens e mulheres corrompidos e nos tornarmos homens e mulheres renovados. Atte Pr.Dr. Wagner Teruel www.itsteologia.net

terça-feira, 27 de novembro de 2012

E Foi isto que o Senhor mandou eu fazer

“...Então Moisés disse à comunidade: “Foi isto que o SENHOR mandou fazer”...” (Lv.8:5 NVI). Como já aprendemos o Livro de Levítico, é o livro que dita as leis, é o livro que ensina os sacrifícios, e ofícios, como parte desta legislação hoje vamos aprender sobre a ordenação sacerdotal, quem eram os sacerdotes, quais os ofícios e atribuições. O texto começa nos ordenando, leve a Arão à entrada do Tabernáculo. A CONSAGRAÇÃO DO SACERDOTE O sacerdócio de Israel foi outorgado à família de Arão, da tribo de Levi, e o ofício era hereditário, de forma que somente por nascimento alguém podia ganha entrada. Os primeiros sacerdotes eram: Arão, Nadabe, Abiú, Eleazar, e Itamar. Hoje, todos os crentes são os sacerdotes, pois o novo nascimento, nos inclui neste privilégio de compromisso espiritual. O Novo Testamento dá base para que o crente considere a Cristo o seu Sumo Sacerdote. (Hb.3:1) O Senhor ordenou cerimônias e sacrifícios específicas para consagrar um sacerdote, nos quais eram levados sete dias. A cerimônia envolvia o oferecimento de um boi e dois carneiros juntos, com pães sem fermento, e uma oferta de bebida, de vinho. Há menção específica da unção de Arão com óleo, e o fato de que cada um dos sacerdotes participava impondo as mãos no sacrifício para identificar-se com ele. Também, cada sacerdote eleito participou de uma porção do sacrifício em um banquete cerimonial. O sacerdote eleito foi lavado cuidadosamente com água (como um tipo de pureza pessoal ou santificação), e eles também foram aspergidos com sangue (como um tipo de pureza legal ou justificação). Antes de que qualquer sacerdote pudesse cumprir o seu chamado, ele tinha que passar por um ritual solene que durava sete dias. As instruções dadas por Deus começaram com a declaração (Ex.29:1). O que segue é um ato de consagração para o serviço e para 'santificar', ou seja, 'estabelecer algo ou separar alguém' para o serviço particular de Deus. A cerimônia foi ministrada por Moisés e aconteceu à entrada do tabernáculo dentro do pátio. A Purificação Em primeiro lugar, era preciso uma limpeza simbólica, lavando o corpo inteiro, esse foi o primeiro ato. Depois, quando levando a cabo a sua tarefa, o sacerdote freqüentemente teria que lavar as suas mãos e pés na Pia de bronze, o que simboliza a sua necessidade de constante limpeza, no que as suas mãos fizeram, e onde os seus pés foram. A Unção Depois disto, os sacerdotes foram vestidos nas suas vestimentas características, e as suas cabeças ungidas com óleo de oliva, misturado com especiarias (Ex.30:22-30) Falando da Arca da Aliança que é levada ao templo em Jerusalém, muitos anos depois, no Salmo 132:9 diz: " Vistam-se os teus sacerdotes de justiça, e alegrem-se os teus santos. " A mensagem é que, depois que fosse limpo espiritualmente, se vestissem de justiça, e a unção que vem do Espírito Santo, é derramada no sacerdote, para o preparar para o serviço especial de Deus. As Ofertas No âmago da cerimônia de iniciação estava a oferta pelo pecado. Os homens que representariam as pessoas diante de Deus têm que ter os seus próprios pecados perdoados em primeiro lugar. Diariamente durante sete dias eles ofereciam um novilho. Como com a oferta pelo pecado, o novilho tinha que ser morto, e seu sangue aplicado nos quatro chifres do altar antes de ser vertido para fora, e partes de seu corpo eram queimadas. Um cordeiro foi oferecido então em um ato de dedicação. Esta era uma oferta queimada no qual o sacrifício em sua totalidade foi consumido nas chamas de altar. Finalmente, diariamente durante sete dias, um carneiro era oferecido para os sacerdotes e uma cerimônia especial foi feita depois deste último sacrifício. Depois que as mãos deles tivessem sido postas no animal, e o cordeiro morto, Moisés levou um pouco de seu sangue e o aplicou nos lóbulos das orelhas direitas de Arão e de seus filhos, também nos dedos polegares das suas mãos direitas, e finalmente no dedão do pé direito deles. (Ex.29:20). Esta era a cerimônia de consagração, destes homens que estavam separados para o serviço de Deus. Israelita arrependido que tinha levado até o portão do tabernáculo o seu sacrifício, havia alcançado o altar de bronze, e somente até aqui onde ele poderia se aproximar de Deus. Depois daqui, era de responsabilidade dos sacerdotes irem por ele, e concluir os ofícios sacerdotais no Lugar Santo. Isto eles faziam como representantes do povo. Era um grande privilégio o seu chamado para o servir ao Senhor mais próximos do que o restante da congregação de Israel, ou daquilo que foi designado aos levitas. A definição universal de um sacerdote é: Um ministro autorizado de uma deidade, que, em nome de um povo , oficia ao altar, e em outros ritos, agindo como um mediador entre a deidade e o homem ". A definição Bíblica de um sacerdote é: "Um oficial escolhido, ou um príncipe, habilitado por Deus, para se aproximar de Deus para ministrar em favor do povo. Ele é responsável para oferecer os sacrifícios divinamente ordenados por Deus, para executar os diferentes ritos e cerimônias referentes à adoração a Deus, e por ser um mediador entre Deus e o homem". Um sacerdote é alguém que faz os sacrifícios, realiza os rituais e age como um mediador entre Deus e o homem. Isto significa que ele é responsável por oferecer aquilo para o qual foi divinamente designado por Deus, para executar os diferentes ritos e cerimônias referentes à adoração a Deus, e ser um mediador entre Deus e homem. Como nós vimos, os Levitas foram escolhidos como esses, para servir ao Senhor, e eram tomados da tribo de Levi, da qual os sacerdotes eram escolhidos. Eles se originaram de uma família, a de Arão e de seus quatro filhos dele, Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Mas devido à morte de Nadabe e Abiú, a sucessão sacerdotal passou para Eleazar e Itamar, de cuja linhagem vieram os sacerdotes em Israel. Os seus deveres estavam divididos em funções. (Serviço, Ensino, e Oração) 1) o primeiro era ministrar no santuário, que nesta época era o tabernáculo, mas quando Israel se tornou uma nação povoada foi o templo. 2) Em segundo, os sacerdotes eram responsáveis para ensinar ao povo a lei de Deus. 3) Por fim, quando a nação buscava a Deus, eram os sacerdotes que oravam para pedindo direção. Algo da importância do sacerdote na adoração do Antigo Testamento pode ser visto do fato de que no hebraico a palavra para sacerdote 'kohen' ocorre quase 800 vezes. É interessante que o verbo kahan (da mesma raiz de kohen) é usado no Antigo Testamento para descrever o noivo que se enfeita com ornamentos. Os Sacerdotes usavam roupas distintas sempre que eles estavam ministrando no altar ou entravam no Santo Lugar. A roupa deles tinha que estar limpa e pura antes de se aproximar de Deus. Cristo o Nosso Sacerdote Os sacerdotes de Israel eram apenas sombras do nosso Grande Sumo Sacerdote , o Senhor Jesus Cristo. Algumas passagens nos dão uma compreensão da perfeição encontrada no caráter sacerdotal de Cristo: (1) Cristo como Sacerdote foi designado e escolhido por Deus (Hb.5:5). (2) Ele foi consagrado com um juramento (Hb.7:20-22) (3) Ele não tem pecado (Hb.7:26) (4) O Seu sacerdócio é inalterável (Hb.7:23-24) (5) O Seu oferecimento é perfeito e definitivo (Hb.9:25-28) (6) Ele Intercede continuamente (Hb.7:24-25) (7) Ele é o único Mediador (1Tm.2:5) As vestes sacerdotais Esta seção está principalmente preocupada com a descrição das vestes cerimoniais do sumo sacerdote conhecidos como os ornamentos de glória e beleza. Nas cores e estilos, as vestes dos sacerdotes eram ricas em significados porque elas descreviam as belezas maravilhosas de Cristo, o Sumo Sacerdote e também os privilégios e deveres de todos os sacerdotes de Deus, sejam os do Antigo Testamento ou todos os crentes do Novo Testamento. Nas suas vestes de glória e beleza, Arão se tornou tipicamente aquilo que Jesus Cristo era de modo intrínseco em todo o seu ser, em pureza e santidade. 'O Éfode' (28:6-14, 39:2-7) As roupas dele tiveram que ser feitas especialmente por aqueles que tinham sido dotados de habilidade particular para a tarefa. Por cima de um manto de trabalho, o Sumo Sacerdote usava uma vestimenta chamada de 'éfode', feito de linho com ouro, azul, purpúra e escarlata. Estendia-se para a frente e para atrás do corpo, em duas partes que foram apertadas junto ao ombro através de duas pedras de ônix fixadas em ouro. Em cada uma destas foram gravadas os nomes das doze tribos de Israel. Foram colocados seis nomes, em ordem de nascimento, em um ombro e seis no outro. Isto significa que todas as vezes que o Sumo Sacerdote entrava no Santo Lugar, ele levava os nomes das tribos diante do Senhor, e de acordo com o caráter de sacerdote, ele representava estas diante de Deus. (Ex.28:6-14) De modo geral, um éfode era um manto ou xale, mas para o Sumo Sacerdote era um artigo de vestuário exterior particular, no estilo de uma túnica ou avental. Foi feito de linho azul, purpúra e escarlata e havia linhas douradas tecidas nele. Foi feito em dois pedaços unidos junto aos ombros com ganchos dourados. Cada gancho era fixo com uma pedra de ônix gravada. Tradição Judaica De acordo com Josefo, as pedras de ônix gravadas foram projetadas nos ombros de forma que os nomes dos seis filhos primogênitos foram gravado na pedra à direita do ombro, e os seis filhos mais jovens na pedra no ombro esquerdo. O éfode como um todo, com suas cores diferentes e materiais, simboliza a Cristo em seu ministério de Sumo Sacerdote. Cristo, o Sumo Sacerdote leva o seu povo nos seus ombros, o lugar de força e assento de poder. Os ombros também falam de levar um fardo, Cristo, o Sumo Sacerdote leva todo o fardo. 'A Faixa ou Cinto' A frente e atrás do éfode foi feito como as vestes, uma faixa ou cinto que foram colocados sobre a cintura do sacerdote . E era de linho azul, purpúra, e escarlate entrelaçado com linhas douradas. No linguagem da Escritura o sacerdote devia ser 'cingido' com este cinto, para que ele fosse vestido completamente nos seus vestuários dele e preparado e pronto para servir. 'O Peitoral' (28:15-29, 39:8-21) Por cima do éfode, o Sumo Sacerdote usava um peitoral que era uma bolsa de aproximadamente 22 cm2 feito de material formosamente tecido. Na frente do peitoral foram firmadas as doze pedras preciosas em quatro filas de três. Em cada uma destas pedras foi gravado o nome de uma das tribos de Israel (Ex.28:15-29). O peitoral era de feito um pedaço de tecido elaborado, acabado do mesmo material que o éfode. Eram duas tiras dobradas, em si mesmas para formar uma bolsa quadrada na qual foram colocados o Urim e Tumim. O peitoral estava fixo em seu lugar por cadeias douradas presas aos ganchos do ombro, de ônix e também por tiras azuis que prenderam o peitoral ao éfode. Evidentemente, havia um anel dourado pequeno preso a cada canto do peitoral para qual em troca foram conectadas as cadeias douradas e as tiras. As pedras no peitoral representaram as doze tribos de Israel, e eles foram levados continuamente diante do Senhor como um memorial. Já que as doze pedras estavam em um peitoral, eles falam da unidade do povo de Deus; enquanto a posição deles no peito de Arão fala do afeto de Deus para com o seu povo. Os nomes no peitoral sempre estavam perto do coração de Arão da mesma maneira que com Cristo e os seus queridos. Tradição Judaica Em tempos modernos os rolos da Torah da sinagoga são embrulhados freqüentemente em veludo azul ou purpúreo ou em tecido de seda. Um lâmina de peito (peitoral) adorna o rolo, e são colocadas uma coroa ou coroas de prata e ouro com sinos à tinir em seus rolos; estes recordam alguns dos artigos do vestuário do Sumo Sacerdote. 'Urim e Tumim' (28:30, cf. Num. 27:21, 1 Sam.28:6) Não se sabe com certeza o que o Urim e Tumim realmente eram, mas provavelmente eles podem ter sido duas pedras preciosas, possivelmente pedras preciosas que eram idênticas em sua forma. Um ou o outro poderia ser tirado da bolsa para prover um sim ou não, em resposta ao buscar o Senhor para direção. (Ex.28:30) Na Escritura foi citado explicitamente que o Urim e Tumim estavam no peitoral, parecendo que eles estavam separados das doze pedras montadas no lado de fora. O nome Urim quer dizer "luzes", enquanto Tumim quer dizer "perfeições"; e estes significados conduziram alguns para colocá-las como sendo talvez pedras flamejadas de um modo particular para indicar "sim" ou "não". "Nós não podemos tirar nenhuma outra conclusão senão a de que o Urim e Tumim sejam considerados como um meio, dado pelo Senhor ao seu povo, através do qual, sempre que a congregação necessitasse da iluminação divina para guiar suas ações, esta iluminação estaria garantida. Quando Deus estava descontente com o seu povo em uma história uma pouco mais recente, Ele recusou permitir o Urim e Tumim funcionar como meio de direção. Aparentemente quando faltou ao homem a maioria da revelação da Palavra de Deus, este requereu alguma outra fonte de informação da vontade divina. " Keil e Delitzsch - Comentário do Antigo Testamento " E apresentar-se-á perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo de Urim, perante o SENHOR; conforme a sua palavra sairão, e conforme a sua palavra entrarão, ele e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação..." (Nm.27:21). “... E perguntou Saul ao SENHOR, porém o SENHOR não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas... " (1Sm.28:6) Não há nenhum registro deste método usado para descobrir a direção de Deus depois do tempo de Davi e do ministério dos profetas. 'O Manto do Éfode' (28:31-35, 39:22-26) Debaixo do éfode do Sumo Sacerdote havia um manto azul. Foram presos sinos (campainhas) dourados à orla e romãs do mesmo material penduradas entre os sinos. (Ex.28:31-35) O manto do éfode era um vestuário feito de tecido azul sem manga azul usado diretamente em baixo do éfode e estendendo-se algumas polegadas, provavelmente debaixo dele. Aparentemente havia uma fila de romãs bordados na orla (veja Ex 39:24) intercalados com tinir de sinos dourados que soavam quando o sacerdote se movia. Os sinos falam de escutar a Deus enquanto se está em seu serviço, e a sua música traz uma certa alegria. As romãs falam de frutificação (sementes abundantes) e é um símbolo da Palavra de Deus como alimento espiritual doce e agradável. O som dos sinos poderia ser ouvido quando Arão entrava no Santo Lugar diante do Senhor, e o seu povo ao escutar saberia que ele não tinha sido morto na presença de Deus, mas que a sua oferta por eles havia sido aceita por Deus. (Ex.28:35) 'A Mitra e Coroa' (28:36-38, 39:30, 31) Na sua cabeça, o Sumo Sacerdote usava um turbante ou mitra de linho fino que era ligado ao redor da cabeça em rolos, como um turbante ou tiara. Na frente da mitra na testa de Arão, presa por uma tira azul, havia a lâmina dourada gravada SANTIDADE AO SENHOR. Esta era uma lembrança constante da aliança de santidade para o povo de Israel e para o Sumo Sacerdote em seu chamado. O Senhor disse a Moisés, 'Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o SENHOR vosso Deus, sou santo. ' (Lev. 19:2). (Ex.28:36-38) Estando marcado em seu interior, o Sumo Sacerdote simbolizava a verdadeira santidade na terra, na qual só Israel poderia ser aceito diante de Deus. Ele verdadeiramente era o homem mais importante na Terra. A posição distinta da lâmina dourada na testa de Arão deu significado especial e caráter a todos os artigos de vestuário e para o seu ofício. Se praticando a santidade, Arão poderia ser assegurado de que ele estava qualificado para o serviço divino e foi aceito por Deus como um mediador entre Deus e o povo de Israel. 'As Vestimentas comuns do Sacerdote' (28:39-43, 39:27-29) (Ex.28:39-43) Os sacerdotes que ministravam no Santo Lugar usaram estas vestimentas: Uma túnica longa (o casaco bordado) com mangas de linho branco, tecido ao longo, sem costura, compridas calças brancas do quadril até a coxa, um quepe de linho branco ou mitra, como um turbante, masde forma cônica, e uma faixa ou cinto tecidos do mesmo material que o véu (Ex 39:29). Tradição Judaica De acordo com fontes judaicas, ambas as extremidades do cinto cobriam o solo, exceto quando o sacerdote estava ministrando, quando eles eram lançados por cima do seu ombro esquerdo. A faixa ou cinto eram de várias metros de comprimento e eram passados muitas vezes ao redor do corpo entre as axilas e os quadris. Uma tradição interessante declara que as vestes velhas dos sacerdotes eram desfiadas e com os fios foram feitos pavios para as luminárias do tabernáculo e do templo. Como sacerdotes ordenados, embora em vestes simples e de status secundário, os filhos de Arão falam dos crentes de hoje; enquanto Arão, o Sumo Sacerdote, nas suas vestimentas de beleza e glória, fala de Cristo nosso grande Sumo Sacerdote.