quinta-feira, 31 de março de 2016

Deus Procura pelos Pioneiros do último Avivamento

Deus Procura pelos Pioneiros do último Avivamento


Certa vez, apareceu diante dos olhos aguçados do profeta Ezequiel o quadro comovente do Todo-poderoso descendo para vasculhar as ruas e habitações de Jerusalém. Deus procurando por um homem! Um homem que pudesse abrir o caminho, que voltasse aos altares do Senhor, e que convocasse outros para o acompanhar. Um homem, em suma, que fosse um pioneiro no caminho para o avivamento. Surpreendentemente, Deus não conseguiu achar tal pessoa chave. Consequentemente, Jerusalém e Judá continuaram caminhando para sua ruína em 586 a. C., espiritualmente sem despertamento e sem renovação.

Agora, mude de contexto histórico. Venha para a atualidade. No lugar do templo, coloque a igreja. E então lembre-se de Ezequiel 22.30: “...Busquei entre eles um homem que levantasse o muro, e se pusesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse, mas a ninguém achei...” (Ez.22:30)

Não existem numerosas “brechas” ou “rupturas” hoje? Lembre-se que Deus está procurando pessoas – pessoas que estejam alertas ao perigo e sensíveis à necessidade, homens que vão fechar as brechas, e que tomarão posições corajosas em favor de uma retomada espiritual contra todas as forças apóstatas que se opõem a Cristo.

A pergunta que levanto agora é simples e profunda: como podemos nós – você e eu – responder a este chamado de Deus?

Enfrente os Fatos
Primeiro teremos que abrir nossos olhos aos fatos. “Faze-lhe conhecer, pois, todas as suas abominações”, foi a ordem que veio a Ezequiel (22.2). Mas Jerusalém queria ver? Não! Ela preferiu continuar vivendo no seu paraíso enganoso de prosperidade iníqua.

Considere estes flashes de denúncias em Ezequiel: “...Fizeste-te culpada, e pelos teus ídolos que fabricaste te contaminaste... Os príncipes de Israel, cada um conforme o seu poder, tiveram domínio sobre ti (abusaram do poder) ...  As minhas coisas santas desprezaste, e os meus sábados profanaste... No meio de ti cometem perversidade ... Os príncipes (líderes) são como lobos que arrebatam a presa... Os sacerdotes transgridem a minha lei, e profanam as minhas coisas santas...”

O Espírito de Deus não tem prazer algum em publicar ou divulgar estas falhas degradantes e perversas da sociedade e da igreja. Ele as traz à tona por uma única razão: para bombardear nossa consciência. Temos que ser despertados, nem que seja através de flechadas divinas, senão a sentença de juízo, com mais tempo ou menos tempo, soará sobre nossas cabeças descobertas.

Como os avivamentos sempre começam dentro da igreja, é indispensável para sua chegada que nós que estamos de dentro enfrentemos os fatos. Conselhos poderosos de igrejas e conferências se reúnem, aprovam resolução após resolução, fazem pronunciamento após pronunciamento, enchem o ar com palavras sofisticadas, e daí? Os grandes deste mundo já descobriram que os que se chamam “filhos de Deus” não são muito sérios. Se fossem, começariam a pôr em ordem sua própria casa.

Enfrente a Verdade Sobre Si Mesmo
Além disso, se você quiser ser um dos instrumentos de Deus para o avivamento, terá de começar consigo mesmo. Um dos provérbios poderia ser aplicado aqui, com toda sua aspereza, àqueles que são chamados por Deus para promover o avivamento. “Os olhos do louco vagam pelas extremidades da terra” (Pv.17:24). Isto significa que o louco se recusa a enfrentar as realidades da sua própria vida. Um escritor popular sobre psiquiatria prática disse certa vez: “Embora você esteja mais interessado em si mesmo do que em qualquer outra coisa no mundo, ainda assim possui uma característica extremamente estranha – uma indisposição de enfrentar a verdade sobre si mesmo!”
Se quisermos ter avivamento espiritual nas nossas igrejas, teremos de alguma forma de combater esta mania de confessar os pecados dos outros ao invés dos nossos próprios. Ao criticar outras pessoas, estamos tentando esconder nossas próprias falhas. Isto é fatal para o bem da nossa alma. É fatal para a vinda e continuidade do avivamento.
Por volta de 1830, Charles Finney foi o instrumento do Espírito de Deus para trazer avivamento para a cidade de Rochester, Nova York e região. Como resultado, mais de 100.000 pessoas entraram nas igrejas como cristãos recém-convertidos. Nas suas palavras: “Um avivamento religioso pode ser esperado quando cristãos começam a confessar seus pecados uns aos outros”. Se outra pessoa não fosse encontrada para confirmar sua declaração, teríamos o apóstolo Tiago, que escreveu: “Confessai os vossos pecados uns aos outros... para serdes curados” (Tg 5.16).
Orar por um avivamento é algo que custa caro. Antes de podermos ter regozijo espiritual, precisamos ter humilhação espiritual. E isto não começa com o outro irmão, mas comigo mesmo. “Falemos claramente, de uma vez por todas,” diz Cecil Rose, “auto-exame honesto e introspecção não são a mesma coisa. ‘Introspecção’ é olhar para dentro de si, mas não fazer nada a respeito. ‘Auto-exame’ significa permitir que Deus lhe dê um checape geral com vistas a uma cura radical.”
É a cura radical que precisamos, senão continuaremos a ser parte do problema ao invés de parte da solução.

Obediência Sacrificial a Deus
Uma terceira coisa que se requer de nós, se quisermos ser pioneiros do avivamento, é prestar a Deus obediência sacrificial. Ouça novamente o que Deus diz: “Busquei entre eles um homem que levantasse o muro, e se pusesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse...” Este não é um serviço simples. Exige heroísmo, a disposição de suportar adversidade.
O problema com noventa por cento dos membros de igreja é que entramos no clube do conforto, e deixaríamos o mundo ir para o inferno antes de causar inconveniência a nós mesmos por amor ao Evangelho. Somos vítimas enganadas de sentimentalismo religioso, o que aparece por exemplo na maneira em que transbordamos de entusiasmo em torno de projetos aos quais estamos ligados, ou que favorecem nossos amigos e parentes, enquanto ao mesmo tempo friamente ignoramos as responsabilidades normais de discípulos de Jesus, e a chamada constante para ganhar almas.
O mundo eclesiástico está cheio de cristãos e até de líderes que, mesmo por amor do crucificado Filho de Deus, não se dispõem a sacrificar seu conforto para realizar uma tarefa que somente discípulos totalmente dedicados podem fazer!
Os pioneiros de avivamento precisam ver como tal discipulado é vazio e ineficaz. Precisam parar de se desculpar por não oferecer uma obediência total ao Senhor Jesus, seja qual for seu custo. Muitas vezes estamos falando sobre ministério de tempo integral, quando deveríamos estar acertando antes nossa entrega de coração total para Deus. Não podemos ficar brincando com palavras. O que se requer são entrega e obediência reais.

Poder de Propagação
Para sermos pioneiros de avivamento, temos mencionado três coisas: (1) Enfrente os fatos;
(2) Comece consigo mesmo;
(3) Ofereça a Deus obediência sacrificial.

Há uma quarta palavra que gostaria de incluir: Acredite no poder de propagação do avivamento.

Uma fraqueza da nossa cultura com sua mentalidade de marketing é que colocamos propaganda no lugar da propagação. Propagação é quando algo se estende e multiplica em virtude da liberação de forças interiores – a força da verdade, do amor, e da boa vontade. Não é um processo artificial; é vital.
O avivamento, depois de iniciado, tem um jeito de expandir-se numa reação em cadeia, justamente como a liberação de energia atômica. Um punhado de homens e mulheres humildes em Jerusalém experimentaram avivamento no dia de Pentecoste. Havia apenas umas cento e vinte pessoas. Mas o que receberam de Deus tinha o poder da autopropagação. Espalhou-se de forma tão impressionante pelo Império Romano, que alguns historiadores estimam que dez milhões de pessoas foram alcançadas pelo movimento cristão no primeiro século.
Geralmente tudo começa com a união de algumas poucas mentes e corações numa comunhão de preocupações comuns, e companheirismo de oração com confissão de pecados. Foi isto que aconteceu na Inglaterra no século 18. Wesley e Whitefield pregavam nos campos abertos para até 20.000 pessoas de uma só vez. Mas isto só aconteceu depois que a reação em cadeia havia alcançado plenamente o estágio de explosão. Começou com um pequeno grupo de homens na Universidade Oxford, que estavam preocupados sobre o avivamento nas suas próprias almas e na vida dos cristãos da Grã-Bretanha.
O Dr. J. Edwin Orr diz que o avivamento mais equilibrado e menos emotivo dos tempos modernos foi aquele que tomou conta dos Estados Unidos a partir de 1857. Houve um mínimo de fogo estranho, e um máximo de poder puramente espiritual. Começou, pelo menos naquele país, quando um homem solitário, Jeremiah Lamphier, ajoelhou-se em oração numa Igreja Reformada na Rua Fulton na cidade de Nova York. Alguns outros começaram a juntar-se a ele. A nação estava numa condição terrível. O crime estava alarmante. Por isto era um tempo propício para orar e propagar avivamento. Não demorou muito para esta célula, que começara com uma pessoa e crescera para cinco, transformar-se num tremendo movimento de oração intercessória. Quatro mil pessoas abarrotavam o Salão Jayden em Nova York para orar ao meio-dia. Conversões começaram a acontecer. O país inteiro foi abalado. Quando o despertamento estava no seu auge, foi estimado que cinqüenta mil pessoas estavam se convertendo por semana no país inteiro. No decurso do avivamento, mais de um milhão de pessoas foram acrescentadas às igrejas cristãs.
Daquela tremenda liberação de poder espiritual surgiram ministérios evangelísticos como o de Dwight L. Moody. Vários movimentos poderosos surgiram também, como YMCA e YWCA (movimentos cristãos para moços e moças), e a Escola Dominical. Estes e outros foram tremendamente usados por Deus naquela época.
Deus está procurando pessoas com espíritos angustiados e corações inflamados. Faz mais de cem anos desde aquele avivamento que acabamos de mencionar, que foi chamado o Grande Despertamento. Deus quer nos dar um despertamento no nosso século! Ele está procurando pessoas que possam conduzi-lo, pessoas de espíritos angustiados e corações purificados e inflamados, e que sejam pioneiros do avivamento. Seu clamor fervoroso será como aquele de um colega pioneiro de muito tempo atrás, o profeta Habacuque: “Aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, e no meio dos anos faze-a conhecida; na ira lembra-te da misericórdia” (Hc 3.1).



Atte.

Pr.Dr. Wagner Teruel


segunda-feira, 28 de março de 2016

Os ossos estão se ajuntando




“...A mão do SENHOR estava sobre mim, e por seu Espírito ele me levou a um vale cheio de ossos; Ele me levou de um lado para outro, e pude ver que era enorme o número de ossos no vale, e que os ossos estavam muito secos; Ele me perguntou: “Filho do homem, estes ossos poderão tornar a viver?”Eu respondi: “Ó Soberano SENHOR, só tu o sabes”; Então ele me disse: “Profetize a estes ossos e diga-lhes: Ossos secos, ouçam a palavra do SENHOR! Assim diz o Soberano, o SENHOR, a estes ossos: Farei um espírito entrar em vocês, e vocês terão vida; Porei tendões em vocês e farei aparecer carne sobre vocês e os cobrirei com pele; porei um espírito em vocês, e vocês terão vida. Então vocês saberão que eu sou o SENHOR”; E eu profetizei conforme a ordem recebida. Enquanto profetizava, houve um barulho, um som de chocalho, e os ossos se juntaram, osso com osso; Olhei, e os ossos foram cobertos de tendões e de carne, e depois de pele; mas não havia espírito neles; A seguir ele me disse: “Profetize ao espírito; profetize, filho do homem, e diga-lhe: Assim diz o Soberano, o SENHOR: Venha desde os quatro ventos, ó espírito, e sopre dentro desses mortos, para que vivam”; Profetizei conforme a ordem recebida, e o espírito entrou neles; eles receberam vida e se puseram em pé. Era um exército enorme! Então ele me disse: “Filho do homem, estes ossos são toda a nação de Israel. Eles dizem: ‘Nossos ossos se secaram e nossa esperança desvaneceu-se; fomos exterminados’; Por isso profetize e diga-lhes: Assim diz o Soberano, o SENHOR: Ó meu povo, vou abrir os seus túmulos e fazê-los sair; trarei vocês de volta à terra de Israel; E quando eu abrir os seus túmulos e os fizer sair, vocês, meu povo, saberão que eu sou o SENHOR; Porei o meu Espírito em vocês e vocês viverão, e eu os estabelecerei em sua própria terra. Então vocês saberão que eu, o SENHOR, falei, e fiz. Palavra do SENHOR”...” (Ez. 37:1-14 NVI).
Texto muito conhecido, quantos de nós ministros aqui em algum momento já ministramos sobre este importante tópico, mais o que falamos? O que ministramos? Quais os resultados? E mais por que estamos aqui hoje?
No primeiro momento, encontramos a uma Israel, destruída, desolada, asilada política e economicamente, um profeta desmotivado, é levado em uma visão que coloca toda a nação em cheque, mais esta historia vocês conhecem bem, se me permitem fazer uma hermenêutica apologética ao CENUB neste dia ficaria imensamente agradecido.
1 – Senhor Tú o sabes: Pode estes ossos reviver?
Sempre houve este vale de ossos, que nesta noite representa as igrejas unicistas espalhadas em todo o mundo, porem, ministros mesmo desterrados com seus problemas e afazeres de suas congregações foram levados a esta visão que estamos vivendo aqui. Deus perguntou ao Pastor Elias, podem estes ossos reviverem? E a resposta foi Senhor Tú o sabes, que resposta maravilhosa a Deus esta noite que saímos de nossas cidades, nossos afazeres ministeriais, nossas famílias, para ouvirmos a voz de Deus aqui e respondermos em alto e bom som SENHOR TÚ O SABES, e é verdade, Ele sabe, qual foi sua motivação para estar aqui, seus anseios neste lugar, Ele sabe, te trouxe aqui com uma única e exclusiva finalidade para que você profetize: os ossos secos, são as igrejas unicistas que sozinhas que inevitavelmente irão morrer pelas astutas ciladas do diabo mostrando que somos iguais, que somos seitas, que não cremos no Espírito Santo, e desta forma nos isolamos e perdemos a comunhão, a santidade e a paz, quanto ministros já consideram que os demais movimentos estão apenas degraus abaixo que nós e que todos somos um? Não irmãos não somos todos iguais, o que nos difere das demais Igrejas é que nosso Pai tem nome e Ele se chama Jesus Cristo, não temos mensagens subjetivas temos uma mensagem Objetiva, pode você de alguma forma ouvir a voz do Senhor te perguntando hoje: PODE ESTES OSSOS REVIVER? Qual seria sua resposta? SENHOR TÚ O SABES? É isto Ele sabe. E é exatamente o que te fez sair dos mais variados lugares do Brasil para estar aqui porque eu escuto um barulho profético acontecendo e os ossos estão se ajuntando.
Primeira profecia: enquanto profetizava ouviu-se um barulho de chocalho. Quantos estão ouvindo este barulho? Acho que todos nós que estamos nos unindo a esta causa, qual é o nosso trabalho? Profetizar, EU COMO MINISTRO DO EVANGELHO PROFETIZO QUE OS OSSOS, QUE AS IGREJAS UNICISTAS IRÃO SE AJUNTAR E SEREMOS UM GRANDIOSISSIMO EXERCITO, não mais seremos conhecidos como um povinho, uma minoria de minoria, mais em todos os cantos deste Brasil e do mundo todos saberão que o povo do nome recebeu a promessa e cada tendão aqui representado, esta se juntando perfeitamente, é verdade que não somos iguais, cada um com seu costume, cada um com suas formas, uns cantam e dançam, outros batem palmas, não importa a liturgia do seu culto, a ordem foi dada e os tendões estão se ajuntando. O sonho de vários ministros unicistas está se tornando realidade. Ora uma vez que os ossos, tendões, cartilagens, se ajuntem no mesmo corpo, depois que haja revestimento de pele, massa encefálica, veias, artérias, tubos respiratórios estejam no lugar estaremos satisfeitos? Não queridos, é aqui que muitos falharam, acreditaram que apenas um cadáver de união seria suficiente, acreditaram que o mero fato de estar juntos nos daria vida, mais vida não se recebe através da comunhão, a comunhão mantem a vida, é necessário algo mais, creio piamente que estamos nesta primeira profecia, a profecia da união, da compreensão das diferenças, dos enlaces o compreender a cada um seu devido vamos, porem, é necessário ouvirmos a segunda profecia:
Segunda profecia: Profetize que entre o espírito: não seremos mais que carne morta se o Espírito de Deus, não estiver em nós, agora, se o Espírito estiver em nós poderemos manter a unidade, a unidade não é de interesse do nosso Inimigo, vivemos décadas e mais décadas buscando esta unidade, particularmente nutrimos comunhão com um ou outro ministro unicista, porem, esta “amizade” ou “união” é muito singular, graças a Deus a CENUB tem ministrado esta união, temos um longo caminho a seguir, porem, já os ossos estão se ajuntando, que faremos, vamos comemorar? Vamos vibrar? Sim claro, mais acima de tudo precisamos clamar a Deus para que haja o derramamento do Espírito Santo, sobre nossas vidas, ministros clamemos pelo Espírito de Deus sobre nossos ossos.  
 A unidade verdadeira só irá acontecer quando estivermos reunidos num só lugar (At.2), não teremos unidade se estivermos cochiando entre dois pensamentos.
Terceira Profecia: Vou abrir os túmulos: uma vez que tenhamos a unidade, o Espírito de Deus em harmonia em nós é hora dos túmulos serem abertos, por que será que somos tão perseguidos? Só porque é mister que isto aconteça? Não somos perseguidos, pois somos independentes, somos estrelas solitárias, é necessário a unidade, é necessário a união, é necessário o Espírito Santo que nos constrange a amarmos o nosso próximo como a nós mesmos, e quem é o nosso próximo? Queridos sinto que a primeira profecia está se cumprindo, sinto realmente que o Poder de Deus está sendo manifesto, mais acredito que antes da vinda do Senhor, Ele vai levantar o povo do Nome como uma única e exclusiva Igreja, independente da placa que você tenha em sua Igreja, seremos um em Cristo Jesus.
A pergunta é: QUANTOS ESTÃO PREPARADOS PARA ACEITAR A DOUTRINOLOGIA DO SEU PROXIMO SEM ATIRAR PEDRAS?
Pastores antigos, suas experiências são importantíssimas para nós pregadores jovens, seus belos cabelos brancos podem nos dar um norte, porem, não se esqueça não faremos a Igreja que vocês querem, promoveremos a unidade, rogo aos santos ministros que dediquem-se em servir com alegria ao Senhor e não alegrias em destruir ou defraudar o próximo.
Só assim seremos realmente uma CENUB – CONVENÇÃO UNICISTA BRASILEIRA.









Os Líderes do Reino são agentes de Mudanças

“...E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura; Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado...” (Mc.16:15-16 ARA)
 
“Uma Inércia Espiritual É a Nossa Inimiga; Uma Tempestade Talvez Seja Nossa Amiga. A Controvérsia Talvez Provoque Pensamento, E Por Meio Dele Talvez Venha a Mudança Espiritual Necessária.”  (Charles Spurgeon)
Por meio de seus lideres o “Reino” apresenta mudanças. Produz coisas novas. Convida o povo a inovações. Renova as situações e as condições dos congregados (irmãos). Estas mudanças devem responder a três coisas.
1 – A “práxis” do “Reino”
Este não é um Reino extático, de passividade religiosa, de contemplação mística, ele é “radical” em suas ações e mobilizações. Sua analise hermenêutica é um alvo para as atividades missionárias dentro de nossa Igreja. O reino não é uma contemplação de um “ver” mais sim de um “FAZER” teológico. A “praxis” faz o Reino presente nas ações coletivas e corporativas dos diferentes departamentos. Quando a Igreja com suas ramificações serve dentro de um contexto comunitário, a presença do Reino é testificada pelo mundo.
A “práxis” do Reino nos torna conscientes de que os pobres desfrutam do favor de Deus. Para ser “radical” direi que Deus discrimina a favor dos pobres. As Sagradas Escrituras colocam Deus ao lado dos pobres.
“...Não oprimirás o jornaleiro pobre e necessitado, seja ele teu irmão ou estrangeiro que está na tua terra e na tua cidade; No seu dia, lhe darás o seu salário, antes do pôr-do-sol, porquanto é pobre, e disso depende a sua vida; para que não clame contra ti ao SENHOR, e haja em ti pecado...” (Dt.24:14-15 ARA)    
Veja ainda (Am.8:4-6; Lv.25:35-37; Lc.4:18 e IS.61:1)
2 – O “Ethos” do Reino:
Os capítulos 5 até o 7 de Mateus, apresentam nas falas de Cristo o Messias do reino, as demandas e funções dos membros do reino. É um reino com leis e princípios. Ali não se entra apenas para se apresentar mais sim para cumprir. A conduta de seus integrantes é mais importante que os exercícios de piedade e litúrgicos.
Estar no “ETHOS” do Reino, implica em que se sou um mecânico de automóveis não enganarei meus clientes, cobrando-lhe algo que esta bem e que não precisou ser trocado. E assim por diante.
O tratar com os nossos semelhantes deve ser o mais elevado, recordando que há um Deus que nos observa e pede de nós uma santidade de conduta e de ações.
3 – O “Kerigma” do Reino:
A proclamação do Reino deve tornar-se pública. Todo o mundo deve escutar a mensagem que Jesus Cristo é o único Deus, esta é a mensagem nossa para os dias de hoje. Os líderes do Espaço Pentecostal devem estar dispostos em deixar a postura de inércia e atuar para a gloria de Deus. É tempo de atuarmos. A  mensagem soteriológica e escatológica não pode mais ser mantida escondida debaixo dos nossos colchões ou em cima de nossas estantes, não podemos mais esconder esta mensagem do mundo que vive ao lado da Igreja.
Neste caso então não é um “Kerigma” de ficção escatológica, nem de pesadelos infernais ou de entretenimento místico. A mensagem do Reino apresenta esperança e fé a um mundo que agoniza.

Você líder precisa deixar que este mundo conheça do Deus que você tem

A mensagem do Reino de Deus convida-nos a uma ação social: a mobilização organizada dos departamentos com fé dentro do contexto de suas atuações.

A mensagem do Reino de Deus nos convida a uma ação espiritual: que tenhamos mais disposição de falar do amor de Cristo aos outros.

A mensagem do Reino de Deus nos convida a uma ação pratica:
Precisamos ter fé, oração, atitude e vitórias.
“...Chamando-os, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem em o nome de Jesus; Mas Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos...” (At.4:18-20 ARA).

Veja também: Daniel 3:16-18

Isto não implica que os cristãos como anunciadores do reino violaram as leis e desobedeceram. Mais sim que eles são os primeiros a submeterem-se aos que tem autoridade sobre eles. (Rm.13:1-7)

A mensagem do Reino de Deus. É uma mensagem de invasão que busca mudanças sociais, morais, sentimentais e principalmente espirituais. A Igreja nunca poderá estar conformada com os problemas e com as necessidades que confronta seus departamentos e povo de maneira em geral. Por exemplo em muitos de nossos departamentos é possível desenvolvermos verdadeiras brigadas de trabalho, limpeza e salvação de almas.

A mensagem do Reino de Deus, busca levantar uma geração de cristãos que sejam pensadores e sejam sociais, que saibam fazer teologia desde baixo, ou seja, que sua teologia seja contextual e não simplesmente acadêmica. A base deve ser o “para que” de nossa teologia e não unicamente a academia. Ainda que não lhe restarmos importância e o lugar que tem a academia no “o que fazer” teológico.

A mensagem do Reino de Deus. É para criar consciência de que a Igreja deve estar atuante lá fora alem das paredes onde os pecadores estão. A Igreja Primitiva se movia entre duas agendas: As missões (Espiritualmente e para os de fora) e as Ações Sociais (Fisicamente para os de dentro). Desde então uma comunidade de cristãos que prove as suas necessidades internas, também poderá ver as necessidades do mundo lá fora onde os pecadores estão. A igreja tem que fazer algo pelo mundo, em suas ações sociais, pessoais, sentimentais, espirituais, desta forma a presença de Jesus Cristo será real no Espaço Pentecostal




Atte

Pr.Dr. Wagner Teruel
www.itsteologia.net 

quinta-feira, 24 de março de 2016

Do Gólgota ao Horto



Do Gólgota ao horto

Do pretório até o Golgota menos de um quilômetro, as dores da via crucis deveria nos paralisar por horas, ver aquele homem bom carregar o patibulum, a dor depois das chicotadas que levou, a fragilidade, a queda e o apoio de Simão o Cireneu, a subida ao monte chamado a Caveira.
Tudo isto nos faria pensar por que?
Por que o bem feitor da humanidade estava ali agora?
Por que subimos ao Gólgota junto com ele? Qual a nossa motivação?
Vejamos alguns casos:
“...Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram com os criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda...” (Lc.23:33 NVI).
Não é necessário falar da dor e do sofrimento você sabe muito bem que foi terrível. O que precisamos pensar é por que subimos ao Golgota? O que te leva a ir a um lugar chamado Caveira?
1 – Pessoas que foram a favor do governo Romano: o grupo do crucifica-o estava ali, condenando, ordenando, seus olhos exalavam sarcasmo e ódio. Espera ai ódio? Por que se ele só fez o bem? É que a bondade também gera ódio.
1.1        Fariseus, saduceus, sacerdotes, ignorantes, religiosos: não eram pessoas desocupadas, estavam com “bíblias” nas mãos, conheciam a Toráh, conheciam tudo sobre a lei não estavam diretamente a favor de Roma estavam era contra Jesus.
1.2       Pessoas contrarias a fé: Muitos subiram ao Golgota contrários a fé em Cristo Jesus, foram apenas para mostrar sua indignação.
2 – Pessoas que estavam ali apenas por causa dos outros dois malfeitores: Ao contrario do que cremos ou pensamos a repercussão da morte de Jesus não foi tão intensa ou comentada, se fosse nos dias de hoje poucos jornais comentariam sobre o assunto, ali, no gólgota estava os familiares, os acusadores e os amigos dos malfeitores.
3 – Profissionais trabalhando: Muitos soldados, alguns carrascos, os que mantinham a ordem e a “decência”, nos dias de hoje: psicólogos, defensores de direitos humanos, sociólogos, antropólogos, alguns repórteres, todos apenas “fazendo seu trabalho”, como disse em outra ocasião perto da cruz, mas longe de Cristo.
4 – Ali estava eu e você: sim figuradamente, posso me ver neste momento no Gólgota, mas o que estou pensando? O que está pensando você? Por que subimos aqui?
4.1 Apenas para olhar o escarnio e o vitupério da cruz: Quantos de nós olhamos a cruz hoje sem um sentido, quantos de nós olhamos a morte e pensamos quão desnecessária foi aquela cena, apenas observando, um pássaro morto caído no chão, porem, não nos dignamos a recolher ele. Afinal não é o nosso problema. Quantas conjecturas poderiam ser formadas: AHH ELE PROVOCOU A IRA DE PODEROSOS, AHH ELE NÃO SE LIMITOU A FICAR NO NORDESTE DE ISRAEL, ELE PODERIA TER SIDO MELHOR ASSESSORADO.
4.2 Estávamos ali para chorar a perda de um amigo: você pode estar atarefado agora pensando sobre os preparativos de feriado, correrias, ideias, porem, se chega um telefonema indicando a perda de um ente querido você irá parar imediatamente todos os seus planos e irá dar o ultimo adeus. A despedida, de Cristo não foi diferente, era a festa da pascoa, o cordeiro imolado indicava que todas as famílias deveriam estar reunidas para comer o cordeiro, de Nazaré, de Belem, até mesmo do Egito vieram caravanas rumo ao gólgota para presenciar o momento do ultimo suspiro. Nada além de um amigo moribundo morrendo, justa ou injustamente divagaríamos em pensamentos. Mas nada além disto.
4.3 Estávamos ali por causa do Salvador: Poucos realmente subiram ou subiriam no Golgota por causa do Salvador, para prestar a ultima adoração, para cantar uma ultima canção, não amigos a súbida ao Gólgota não era para receber perdão, apesar de que os sangue ali derramado perdoaria os pecados, a ideia era ouvir as blasfêmias do Cristo crucificado, mas nas suas sete falas somente paz, ordem e vitória.
Mas o mais grave de todos os problemas é continuarmos no Golgota, irmãos, o Golgota nos trouxe perdão, em Isaias fala que Ele (Jesus) levou sobre sí nossas dores, nossos fracassos, nossos traumas, porem, o verticulum está vazio, o patibulum jogado em um canto qualquer esquecido, eles não se lembram que carregaram e suportaram o salvador. Eles sequer sabem o valor que tiveram. Minha pergunta é: vamos continuar no gólgota vazio? Vamos continuar olhando a cena da cruz ou vamos descer? E ir para o horto?
Assim que o Mestre faleceu, depois dos efeitos geográficos que ocorreram, como tremer a terra e a escuridão, tiraram o Senhor Jesus da cruz sem quebrar nenhum de seus ossos para que a profecia predita pelo Salmista (Sl.34:20).
Começaram descer o rochedo do gólgota, mas onde colocariam um homem, sem posses? Onde colocariam um homem, sem valor econômico?
Segundo os evangelhos, Jesus foi sepultado no túmulo familiar da família de José de Arimateia. Esse túmulo foi fechado com a ajuda de uma grande pedra redonda. Na Palestina, foram encontrados muitos túmulos deste tipo, datados do tempo dos romanos. Pertencendo a famílias ricas, eles eram talhados na rocha. Depois de terem rolado a pedra, para o que era necessária a força de várias pessoas, o corpo era introduzido num túmulo retangular. As paredes tinham várias cavidades profundas, os ´loculi´, onde os corpos eram colocados. Um túmulo podia conter entre nove e dezoito destes ´loculi´. Os sepulcros da famílias ricas podiam ser compostos por vários túmulos, com vários ´loculi´ cada um e formando uma espécie de catacumba. Foi provavelmente numa sepultura desse tipo que Jesus foi depositado. Se imaginarmos o peso das pedras que fechavam os túmulos, podemos compreender o espanto dos guardas quando constataram que a pedra tinha sido rolada e que o corpo tinha desaparecido. Uma vez que essa ação necessitava da intervenção de várias pessoas, os guardas teriam, necessariamente, de acordar. Esse pormenor confirma indiretamente o aspecto sobrenatural da ´evasão´ de Jesus.
Ao longo dos séculos, a localização do túmulo de Cristo foi objeto de infindáveis discussões. Desde o século IV e da época da rainha Helena, mãe do imperador Constantino, a maioria dos cristãos achava que o túmulo de Jesus estava situado perto da Igreja do Santo Sepulcro, construída pelos Cruzados no interior da cidade velha de Jerusalém. No século XIX, os estudiosos deram-se conta de que a Bíblia dizia que o lugar do suplício, o monte Gólgota, era fora da cidade.

Uma distancia relativamente pequena, menos de 800 metros mas a descida era assustadora, a descida era constrangedora, as pessoas comentando você viu como ele se comportou com as dores e os ataques?
José de Arimatéia e Nicodemos levam Jesus ao tumulo emprestado, depositam ele ai e encerram com uma pedra que seria necessário muitos homens para remove-la.
Alguns ficaram ali por uns minutos mas logo chegaria a pascoa e era momento de outro tipo de reflexão, eles não entendiam que o cordeiro já havia sido imolado.

Devemos descer o gólgota rumo ao horto. Mas por que?

1 – Porque nossa salvação está no Golgota, mas nossa esperança de vida eterna esta no sepulcro vazio: Se por um lado a salvação está no sangue, a esperança da ressurreição está no tumulo vazio. Pessoas passam tempos atrás de disputar um lugar no Golgota esquecendo que temos que avançar, rumo ao tumulo, depois rumo ao encontro com o Senhor Jesus na sala de reuniões e por ultimo no aposento alto.

2 – Porque a localização era conhecida por todos quer seja cristãos ou não cristãos:  Embora seja verdade que a maioria das vítimas de crucificação ou era jogada em um cemitério reservado para criminosos comuns ou simplesmente deixada na cruz como alimento a pássaros e outros catadores, o caso de Jesus era diferente. O registro histórico indica que Jesus foi enterrado no túmulo de José de Arimateia, um membro do Sinédrio, o mesmo grupo que havia orquestrado a sua execução. Muitos estudiosos céticos do Novo Testamento estão convencidos de que seria improvável que o sepultamento de Jesus por José de Arimateia tivesse sido uma invenção cristã. Dada a hostilidade compreensível dos primeiros cristãos pelo Sinédrio, os quais achavam que a associação era em grande parte responsável pela morte de seu Mestre, é improvável que os seguidores de Jesus teriam inventado uma tradição sobre um membro do Sinédrio usando o seu próprio túmulo para fornecer a Jesus um enterro respeitável.

Além disso, descobertas arqueológicas recentes têm demonstrado que o estilo do túmulo descrito nas narrativas a respeito do sepultamento nos Evangelhos (um acrosolia ou banco túmulo) foi largamente utilizado pelos ricos e outras pessoas de destaque. Tal descrição se encaixa muito bem com o que sabemos de José de Arimateia. Além disso, Arimateia era uma cidade de pouca importância que não tinha qualquer tipo de simbolismo bíblico, e não há nenhuma outra tradição de sepultamento que compita com a narrativa bíblica. Qualquer dúvida séria sobre se Jesus foi enterrado no túmulo de José é eliminada.

O significado destes fatos não deve ser negligenciado, já que o Sinédrio teria, então, certamente conhecido o local do túmulo de José e, portanto, onde Jesus fora enterrado. E se a localização da tumba de Jesus era conhecida pelas autoridades judaicas, teria sido quase impossível que o movimento cristão ganhasse qualquer tração em Jerusalém, a mesma cidade onde Jesus era conhecido por ter sido enterrado. Não teria qualquer um dos líderes religiosos judeus dado uma curta caminhada até o túmulo de José para verificar esta afirmação? Não teria o Sinédrio toda a motivação para expor o cadáver de Jesus (se estivesse disponível) e pôr fim a esses rumores de um Jesus ressuscitado de uma vez por todas? O fato de que o Cristianismo começou a ganhar adeptos em Jerusalém nos diz que nenhum cadáver tinha sido encontrado, apesar da liderança religiosa judaica ter toda a motivação para fazê-lo. Se o corpo crucificado de Jesus tivesse sido achado, o movimento cristão, com sua ênfase em um Jesus ressuscitado, teria recebido um golpe letal.

3 – Por causa da historicidade:
o sepulcro vazio está implícito na antiga fórmula oral citada pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 15. Embora todos os quatro Evangelhos atestem a vacância do túmulo de Jesus, a nossa mais antiga sugestão ao túmulo vazio vem do apóstolo Paulo. Escrevendo para a igreja em Corinto em aproximadamente 55 d.C., Paulo cita uma fórmula oral (ou credo) que a maioria dos estudiosos acredita que ele recebeu dos apóstolos Pedro e Tiago apenas cinco anos após a crucificação de Jesus (Gálatas 1:18-19). Paulo declara: "Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E apareceu a Cefas e, depois, aos doze" (1 Coríntios 15:3-5). Quando Paulo escreve: "... que foi sepultado e ressuscitou...", é fortemente implicado (dada a experiência farisaica de Paulo) que o túmulo em que Jesus foi sepultado estava vazio. Para um fariseu como Paulo, o que baixa na sepultura surge na ressurreição. Dado que a fonte de Paulo para esse credo provavelmente foi os apóstolos de Jerusalém e sua proximidade com os acontecimentos em questão, a citação de Paulo desta fórmula oral fornece fortes evidências de que o túmulo de Jesus foi encontrado vazio e que este fato era amplamente conhecido na comunidade cristã primitiva. A objeção muitas vezes repetida de que Paulo não tinha conhecimento de um túmulo vazio é respondida quando vemos que em outro lugar Paulo ensinou que a ressurreição de Jesus era corporal por natureza (Romanos 8:11; Filipenses 3:21). Para Paulo, uma ressurreição que não tivesse produzido uma tumba vazia teria sido uma contradição em termos.

4 – Porque há um atestado forte de negação da ressurreição dos inimigos de Cristo:  parece haver uma forte atestação inimiga da existência de um túmulo vazio. A primeira delas vem de dentro das páginas do Evangelho de Mateus, onde Mateus relata que houve um reconhecimento da tumba vazia pelos próprios líderes judeus (Mateus 28:13-15). Eles estavam reivindicando que os discípulos vieram e roubaram o corpo de Jesus. Dada a proximidade da escrita do Evangelho de Mateus ao evento em questão, tal afirmação teria sido fácil de refutar se falsa. Pois se Mateus estivesse mentindo, o seu relatório da resposta judaica à proclamação do túmulo vazio poderia facilmente ter sido desconsiderada, já que muitos dos contemporâneos dos eventos em questão ainda estariam vivos quando o Evangelho de Mateus começou a circular. Mas por que acusariam os discípulos de roubar o corpo de Jesus se o túmulo ainda tivesse o corpo morto de Jesus? A contra-acusação feita pelos judeus pressupõe que o túmulo estava vazio.

Que os judeus acusaram os discípulos de roubar o corpo de Jesus é corroborado pelo apologista cristão Justino Mártir no meio do segundo século (Diálogo com Trifão, 108) e, em seguida, novamente em torno de 200 d.C. pelo pai da Igreja Tertuliano (De Spectaculis, 30). Ambos Justin e Tertuliano estavam interagindo com os debatedores judeus de sua época e estavam em posição de saber o que os seus oponentes judeus estavam dizendo. Eles não estavam simplesmente confiando no Evangelho de Mateus como fonte de sua informação, pois tanto Justin quanto Tertuliano mencionam detalhes específicos que não são encontrados no Evangelho de Mateus. Na verdade, todos esses três escritores citam detalhes não mencionados pelos outros. Com base nestas considerações, verifica-se que houve um reconhecimento judaico imediato de um túmulo vazio.

5 – Todos os evangelhos relatam que o tumulo estava vazio: todos os quatro Evangelhos relatam que o túmulo de Jesus foi encontrado vazio por mulheres. Este ponto é particularmente significativo, dada a natureza patriarcal da Palestina do primeiro século. Embora seja verdade que, em circunstâncias muito limitadas, as mulheres tenham sido autorizadas a testemunhar em um tribunal de justiça, é também o caso de que, na sociedade judaica do primeiro século, o testemunho de uma mulher valia muito menos do que o de um homem. Se alguém estivesse inventando uma história na tentativa de persuadir os outros de que Jesus havia ressuscitado, nunca se teria usado mulheres como suas principais testemunhas. Qualquer relato inventado teria caracterizado discípulos homens como Pedro, João ou André como os descobridores do túmulo vazio, já que o testemunho deles teria fornecido uma credibilidade tão necessária ao que estava sendo contado.

No entanto, os Evangelhos relatam que, embora os discípulos homens de Jesus estivessem se encolhendo de medo e se escondendo das autoridades, foram as mulheres que foram as primeiras testemunhas do túmulo vazio. Não teria simplesmente nenhuma razão para que a igreja primitiva relatasse tal cenário a menos que fosse verdade. Por que os primeiros cristãos retratariam a sua liderança masculina como covardes e dessem lugar a fêmeas no papel de testemunhas primárias? Diz-se que uma das principais dessas testemunhas femininas (Maria Madalena) tinha sido possuída de sete demônios mais cedo em sua vida, fazendo dela uma testemunha ainda menos confiável aos olhos de muitos. Ainda assim, apesar dessas desvantagens nas evidências, os primeiros cristãos insistiram que as primeiras testemunhas do túmulo vazio eram, de fato, mulheres. A explicação mais provável dessa insistência é que elas de fato foram as testemunhas iniciais do túmulo vazio e que os primeiros cristãos não estavam dispostos a mentir sobre isso apesar de sua natureza potencialmente embaraçosa.

Todos estes argumentos ajudam a fornecer uma prova cumulativa de que o túmulo de Jesus Cristo estava vazio na primeira Páscoa. Particularmente revelador é a conclusão do historiador Michael Grant, ele próprio um cético da ressurreição de Jesus: "... se aplicarmos o mesmo tipo de critérios que seriam aplicáveis a quaisquer outras fontes literárias antigas, então a evidência é firme e plausível o suficiente para exigir a conclusão de que o túmulo foi, de fato, encontrado vazio."

Claro, há mais para a história do que meramente um túmulo vazio. A razão pela qual ele foi encontrado vazio foi a de que o homem enterrado lá tinha ressuscitado dos mortos. Jesus não só desocupou a sua sepultura, mas apareceu para várias pessoas individuais (Lucas 24:34) e em grupos (Mateus 28:9; João 20: 26-30; 21: 1-14; Atos 1:3-6; 1 Coríntios 15: 3-7). E a sua ressurreição dos mortos seria a prova segura de que era quem afirmava ser (Mateus 12: 38-40; 16: 1-4) - Deus ressuscitado, a nossa única esperança de salvação. 


Vamos descer do Golgota? Vamos dar uma bela olhada no Tumulo vazio e gritar em alto bom som: ELE VIVE!!!


Deus os abençoe ricamente


Pr.Dr. Wagner Teruel
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