sábado, 1 de fevereiro de 2014

A Divindade de Cristo




A Divindade de Cristo

A doutrina da divindade de Cristo é um dos pilares fundamentais da Igreja Cristã. Esta doutrina é claramente ensinada através de toda a Bíblia. O propósito deste capitulo é apresentar primeiramente o que a Palavra de Deus ensina sobre a Divindade de Cristo e em segundo lugar apresentar uma resposta adequada para todos os que negam esta doutrina.
Sou movido pelo desejo de expor com clareza a Palavra de Deus e deixar que a Bíblia fale por si mesma. Vejamos, pois o que Deus nos diz sobre este tema através de sua preciosa palavra.

1 – O NOME DE DEUS É CONFERIDO A CRISTO REPETIDAMENTE ATRAVES DA BÍBLIA:
A Bíblia apresenta ao Senhor Jesus como sendo o filho de Deus, e isto constitui uma declaração de Sua absoluta Divindade, porem, alem de Jesus ser apresentado como Filho de Deus, também é apresentado como Deus, conferindo-lhe o Nome de Deus. Notemos como exemplo esta declaração no evangelho de Mateus, no relato do anuncio do nascimento de Cristo quando o escritor cita o profeta Isaias:
"...A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe chamarão Emanuel" que significa "Deus conosco"...” (Mt.1:23 NVI).

“...O unigenito filho de Deus é EMANUEL, que significa DEUS CONOSCO...”
Uma das passagens mais significativasneste assunto da Divindade de Cristo é sem duvida Filipenses 2:5-11, aquela que o Apostolo Paulo apresenta a humilhação de Cristo ao morrer na cruz e sua subseqüente exaltação. Paulo começa dizendo: “...Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai...” (Fp.2:5-11 NVI).

Gostaria que considerássemos apenas os verbetes “SENDO”, “FORMA DE DEUS” e “SER IGUAL A DEUS”.
1 - A palavra “SENDO” é um particípio ativo e a noção do tempo não intervem e permite-nos traduzir por “EXISTINDO”. Esta palavra sugere a existencia eterna de Jesus, e somente isto já nos traz ao entendimento o aspecto da sua Divindade.
2 - A segunda expressão Ele que gostaria que considerássemos é “EM FORMA DE DEUS”. A palavra “forma” é da raiz grega morfe (MORFE). No nosso idioma “FORMA”indica aparência externa das coisas, porem a palavra morfe (MORFE) não se refere a aparência externa, mais sim, a essência da vida interior. Morfe (MORFE) indica a natureza e o caráter que descreve ou apresenta o ser a quem pertence. É por isto que este versículo é uma declaração irrefutável da Divindade de Cristo. Se o Senhor Jesus “estava existindo” em morfe (MORFE) de Deus, é porque Ele é Deus, já que somente Deus pode possuir qualidades intrisecas da divindade.
3 - Por ultimo, a expressão “IGUAL A DEUS” denota que Cristo possui a mesma natureza divina que o Pai possui, e portanto, Ele podeser chamado Deus, igualmente que o Pai.

Quando Jesus se apresentou diante do incrédulo Tomé depois de sua ressurreição, e lhe mostrou Suas mãos e lhe mandou que tocasse suas costas, Tomé disse: “...SENHOR MEU E DEUS MEU...” (Jo.20:28).  
Neste texto a palavra DEUS vai acompanhada do artigo que consta no original grego, o qual indica que Tomé está identificando a Cristo chamando-lhe de DEUS. Em sua epostola a Tito o apostolo Paulo disse: “...enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo...” (Tt.2:13 NVI).

O apostolo Paulo enfaticamente declara a divindade do Senhor ao chamar-lhe NOSSO GRANDE DEUS E SALVADOR, JESUS CRISTO. Se Jesus não fosse Deus e Salvador, Paulo teria blasfemado.

O apostolo Paulo enumera os privilégios da nação de Israel em Romanos 9 e diz: “...Deles são os patriarcas, e a partir deles se traça a linhagem humana de Cristo, que é Deus acima de tudo, bendito para sempre! Amém...” (Rm.9:5 NVI).

O mesmo apostolo Paulo na primeira carta a Timoteo no capitulo três e no versículo dezesseis nos diz: “...Não há dúvida de que é grande o mistério da piedade: Deus foi manifestado em corpo, justificado no Espírito, visto pelos anjos, pregado entre as nações, crido no mundo, recebido na glória...” (1Tm.3:16 NVI).

O apostolo João conclui sua primeira carta dizendo: “...Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna...” ( 1Jo.5:20NVI).

2 – Cristo possui os atributos da Divindade:
Estas passagens que acabamos de citar já deveriam ser mais que suficientes para concluirmos este capítulos e não deixarmos mais sombras ou variações de duvidas de que Jesus é o proprio Deus, porem, alem do que já escrevi, gostaria de compartilhar com os caros leitores que Jesus tem em sí todos os atributos da divindade, Ele é Onipotente, Onisciente, Onipresente, Santo e Eterno.

1.1       Cristo é Onipotente: A palavra Onipotente significa: “TODO PODER” Deus é onipotente porque Ele tudo pode. No Novo Testamento (NT) encontramos a expressão TODO PODEROSO (PANTOCRATOR)usada somente em referencia a Deus, e é muito natural que seja assim, pois somente Deus pode possuir este atributo, vejamos o que nos diz o livro de Apocalipses:“...Eis que ele vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todos os povos da terra se lamentarão por causa dele. Assim será! Amém. "Eu sou o Alfa e o Ômega", diz o Senhor Deus, "o que é, o que era e o que há de vir, o Todo-poderoso"...” (Ap.1:7-8 NVI).
Esta passagem se refere diretamente ao Senhor Jesus. É Ele que vem com as nuvens, é Ele que foi traspassado com os cravo na cruz. A Bíblia diz que o Senhor é Todo Poderoso.

1.2       Cristo é Onisciente: A Palavra de Deus também ensina que Cristo é onisciente, ou seja, que Ele tudo sabe e nada escapa de seu conhecimento. Colossenses nos diz: “...Nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento...” (Cl.2:3 NVI), ainda a mulher samaritana confessou: "...Venham ver um homem que me disse tudo o que tenho feito. Será que ele não é o Cristo?... " (Jo.4:29 NVI) em João ainda podemos ler: “...Não precisava que ninguém lhe desse testemunho a respeito do homem, pois ele bem sabia o que havia no homem...” (Jô.2:25 NVI)
Jesus soube das duvidas de Tomé (Jo.20:24-28) e soube que Lazaro estava morto, porque Ele é Onisciente. E em Mateus 9:4 está escrito que Jesus conhecia os pensamentos de seus oponentes. Como poderia ser possível isto? Apenas através de sua Onisciencia.

1.3       Cristo é Onipresente: Outro atributo da divindade que a Bíblia atribue a Cristo é a Onipresença, ou seja, o poder de estar em todas as partes ao mesmo tempo, Jesus declara: “...ninguem subiu aos céus, se não aquele que desceu dos céus, o filho do homem que está nos céus...”  (Jo.3:13). Senhor Jesus confessa que Ele está simultaneamente na terra e nos céus. No livro de Mateus, Jesus promete aos seus discípulos: “...Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles"...” (Mt.18:20 NVI) esta declaração só é possivel se Cristo verdadeiramente for Onipresente.

1.4       Cristo é Imutável: Mais um atributo da divindade é apresentar o Ser Divino Imutável: “... Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente...” (Hb.13:8), quem alem de Deus pode ser o mesmo ontem, hoje e pelos séculos dos séculos?

1.5       Cristo é Santo: Um dos aspectos da vida de nosso Senhor que mais tem atraído a atenção de teólogos e escritores é a absoluta santidade e a impecabilidade de Cristo. Jesus pode retar aos seus inimigos dizendo-lhes: “...Qual de vocês pode me acusar de algum pecado? Se estou falando a verdade, porque vocês não crêem em mim?...” (Jo.8:46 NVI) e o apostolo João escreveu em sua primeira epistola: “...Vocês sabem que ele se manifestou para tirar os nossos pecados, e nele não há pecado...” (1Jo.3:5 NVI), ainda o autor da epistola aos Hebreus nos escreve: “...Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos, pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado...” (Hb.4:14-15 NVI); O apostolo João nos dá uma das referencias mais sublimes em relação a santidade de Cristo, quando diz: “...Isaías disse isso porque viu a glória de Jesus e falou sobre ele...” (Jo.12:41 NVI), o apostolo João está se referindo ao capitulo 6 de Isaias onde o profeta nos relata sua visão: “...No ano em que o rei Uzias morreu, eu vi o Senhor assentado num trono alto e exaltado, e a aba de sua veste enchia o templo; Acima dele estavam serafins; cada um deles tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés, e com duas voavam; E proclamavam uns aos outros: "Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória"...” (Is.6:1-3 NVI). O apostolo João disse que o que Isaias viu, e a quem os Serafins louvavam dizendo: “SANTO, SANTO, SANTO... era o mesmo Senhor Jesus.

1.6       – Cristo é Eterno: A Bíblia também ensina que o Senhor Jesus é eterno. O profeta Miqueias ao falar da vinda do Messias disse: “...Mas tu, Belém-Efrata, embora sejas pequena entre os clãs de Judá, de ti virá para mim aquele que será o governante sobre Israel. Suas origens estão no passado distante, em tempos antigos. "...” (Mq.5:2 NVI); ainda em Colossenses Paulo nos diz: “...Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste...” (Cl.1:17 NVI). Ele é antes de Abraão (Jo.8:58) e dele escreveu Moises (Jo.5:46). É completamente um absurdo pensar que alguém possua todos os atributos da divindade e não seja Deus.

3 – Outros Aspectos da Divindade de Cristo:
3.1 Cristo tem autoridade para perdoar pecados: sobre tudo o que já escrevi aqui neste capitulo, gostaria de convida-los para notar outros aspectos importantes que nos revelam ainda mais sobre a pessoa de Cristo. Primeiramente notemos o seu poder para perdoar pecados. No evangelho de Marcos, podemos ver o relato de como Jesus curou o paralitico, pois antes de cura-lo o Senhor Jesus disse: “...Filho teus pecados te são perdoados...” (Mc.2:5), ao ouvir esta declaração os judeus disseram: “..."Por que esse homem fala assim? Está blasfemando! Quem pode perdoar pecados, a não ser somente Deus? "...” (Mc.2:7 NVI); os judeus reconheceram que Jesus estava exercitando a prerrogativa que só corresponde a Deus. Em Marcos 2:10 Jesus declara que Ele tem esta prerrogativa.
3.2 Cristo é adorado como Deus: O Senhor Jesus aceitou ser adorado da mesma forma que somente Deus deveria ser adorado. Vejamos alguns exemplos. Os sábios do oriente, quando vieram ver o rei que havia nascido: “...prostrando-se o adoraram...” (Mt.2:11). Quando os discípulos estavam a ponto de perecer no mar da Galileia, Jesus apareceu e acalmou a tempestade: “...Então os que estavam no barco o adoraram, dizendo: "Verdadeiramente tu és o Filho de Deus"...” (Mt.14:33 NVI). Quando Jesus apareceu as mulheres após a ressurreição, elas abraçaram seus pés, e lhe adoraram (Mt.28:9); antes de partir para os céus, Jesus se reuniu com os discípulos no monte das oliveiras e ali eles o adoraram (Lc.25:52). O cego de nascimento que Jesus curou também se prostrou e o adorou (Jo.9:38). O livro do Apocalipses nos apresenta uma das cenas mais sublimes de toda a Bíblia:
“...e cantavam em alta voz: "Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor! " Depois ouvi todas as criaturas existentes no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, e tudo o que neles há, que diziam: "Àquele que está assentado no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o poder, para todo o sempre! " Os quatro seres viventes disseram: "Amém", e os anciãos prostraram-se e o adoraram...” (Ap.5:12-14 NVI). O cordeiro recebe o mesmo louvor e adoração que recebe aquele que está assentado no trono. Recordemos as palavras de Cristo: “...para que todos honrem o Filho como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou...” (Jo.5:23 NVI)

3.3 Cristo clama para si posições que somente Deus pode clamar:
3.3.1 Seus Anjos:  “...O Filho do homem enviará os seus anjos, e eles tirarão do seu Reino tudo o que faz tropeçar e todos os que praticam o mal...” (Mt. 13:41 NVI) veja tambem os seguintes textos (Mt.16:27; 24:31; 25:31 e 26:53).
3.3.2 Seu Reino: O Reino de Deus é o Reino de Cristo. A mãe de João e de Thiago pediu a Jesus que permitisse que seus filhos se sentasse um a sua direita e outro a esquerda do seu trono no seu reino (Mt.20:20-21) e Paulo escreveu a Timoteo: “...Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por sua manifestação e por seu Reino, eu o exorto solenemente...” (2Tm.4:1 NVI).
3.3.3 Sua Glória: No evangelho de Mateus nos diz que o filho do homem virá na gloria do seu pai (Mt.16:27), já em Mateus 25:31 nos diz, quando o filho do homem vier em sua gloria. Estas duas declarações harmonizam o fato de que a gloria do filho e a gloria do Pai são a mesma gloria.

3.4 Cristo é o Criador e Sustentador de todas as coisas: um exegeta cuidadoso das Escrituras, e um estudante imparcial da Palavra de Deus, poderá percatar-se da magnitude destes textos. No principio criou Deus os céus e a terra (Gn.1:1), no evangelho de João no capitulo 1 e no versículo 3 falando sobre o verbo, João escreve: “...todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez...” por acaso o texto está insinuando que o proprio verbo se criou a sí mesmo? De outra maneira, como podemos explicar este texto? Bem em Colossenses está escrito: “...e todas as coisas nEle subsistem...” (Cl.1:17); ainda o escritor aos Hebreus nos dá este precioso texto ao nos dizer que Cristo sustenta todas as coisas com Sua Palavra e com Seu Poder (Hb.1:3), diante dos fatos uma só explicação é possível: O Deus Todo-Poderoso, Criador e Sustentador de todas as coisas é Deus e o seu nome é Jesus.

3.5 Cristo tem poderes que somente Deus pode ter: aqueles que gostam de ler já devem ter notado que no Evangelho de Mateus o Senhor Jesus afirma ter no mínimo doze classes de poderes divinos diferentes:
3.5.1 – Poder sobre as forças da natureza (Mt. 14:26-29; 15:34-36; 21:19)
3.5.2 – Poder sobre as forças do mal (Mt.8:32; 12:28)
3.5.3 – Poder sobre as forças dos céus (Mt.13:41)
3.5.4 – Poder para curar os enfermos (Mt.4:23; 8:3-7)
3.5.5 – Poder para levantar os mortos (Mt.9:25; 20:19; 26:61)
3.5.6 – Poder para julgar a humanidade (Mt.7:21; 12:31-32; 13:30; 23:2-8)
3.5.7 – Poder para perdoar pecados e perdoar pecadores arrependidos (Mt.9:2; 26:28).
3.5.8 – Poder para condenar e sentenciar pecadores não arrependidos (Mt. 23:13-16)
3.5.9 – Poder para dar galardões quando venha outra vez na terra, e nos céus (Mt.5:11-12; 10:42; 13:43; 19:28; 25:34-36)
3.5.10 – Poder para dar poder (Mt.10:1-8; 28:20)
3.5.11 – Poder para pover completamente o acesso (Mt.11:27)
3.5.12 – Todo Poder (Mt.28:18)
Ao lermos estas passagens só nos resta dizer, este é o verbo de Deus e a vida Eterna (1Jo.5:20)

4 – Oposição à Doutrina da Divindade de Cristo:
Apesar de termos visto exaustivamente que Jesus Cristo é 100% divino, há grupos pseudo-religiosos que negam esta preciosa doutrina, nos pimeiros séculos da Igreja houve muita oposição, porem, a fé e a certeza do que se cria estava tão em voga que não havia lugar para duvidas, mais com o passar do tempo o poder político-religioso, alardeou aos quatro cantos do mundo conhecido a idéia da não Divindade de Cristo.

4.1 A ausência do artigo grego: Um dos esforços modernos encaminhados para negar a divindade de Cristo se encontra na Bíblia da versão TRADUÇÃO DO NOVO MUNDO, nesta tradução esta escrito assim no evangelho de João: “... No principio era a palavra, e a palavra era com Deus e a palavra era UM Deus (Jo.1:1). Os que apóiam esta tradução argumentam que o nome Deus (Theos) ao final deste versículo não está acompanhado do artigo, e portanto, é indefinido, tendo que ser traduzido UM DEUS.
Os que assim argumentam cometem dois graves erros; em primeiro lugar ignoram totalmente as regras gramaticais gregas e em segundo lugar caem na tremedeira da inconsistência.
Analizemos o primeiro erro: a gramática grega se diferencia tanto da gramática inglesa, espanhola e principalmente da portuguesa, em vários aspectos e o uso dos artigos é uma destas diferenças.
Tanto o Portugues, como o Ingles ou até mesmo o Espanhol existe o artigo definito O e o artigo indefinido UM, já no grego somente existe o artigo definido IO. Uma palavra acompanhada do artigo definido expressa identificação; em outro caso é artigo indefinido. Alem do mais, no grego a presença do artigo identifica a pessoa ou o objeto. A ausência do artigo enfatoza a qualidade da pessoa ou objeto.
Quero fazer uma citação de H.E.Dana e Julius R. Mantey do livro UM MANUAL DE GRAMATICA DO GREGO NEO-TESTAMENTÁRIO.
A função do artigo é apontar um objeto ou chamar a atenção para este. Quando o artigo aparece o objeto é certamente definido. Quando o artigo não se usa o objeto pode não ser indefinido... a função básica do artigo grego é apontar identidade individual (p.137).
Algumas vezes com um nome que o contexto comprova ser definido o artigo não é usado. Isto faz que a força recaia sobre os aspecto qualitativo do nome em lugar de sua única e exclusiva identidade. Um pensamento pode conceber-se a partir de dois pontos de vistas: 1 – identidade; 2 – qualidade. Para indicar o primeiro ponto de vista o grego usa o artigo, para o segundo o anathorous (anathorous) que significa SEM ARTIGO é usado. Também em expressões que com o passar do tempo tornaram-se técnicas ou estereotipadas e em saudações, o arigo não é usado (p.149).
Em conclusão, a gramatica grega ensina que a ausencia do artigo ou o anathorous (anathorous) não faz do nome totalmente indefinido, como pretende nos fazer acreditar a TNM (TRADUÇÃO NOVO MUNDO), pelas seguintes razões:
4.1.1 – O nome no grego tem definição intriseca
4.1.2 – Quando um nome é usado sem artigo, o autor deseja enfatizar a qualidade ou o caráter deste nome.

4.2 A consciência Exegetica: da mesma forma que o tradutor inconsistente que não observa as regras gramaticais está cometendo um erro em torcer as Sagradas Escrituras. Os tradutores da TNM (TRADUÇÃO NOVO MUNDO) fazem exatamente isto.
A ausência do artigo diante do nome não o torna indefinido, ao fazer a palavra DEUS indefinido simplesmente por carecer de um artigo tem somente um propósito: NEGAR A DIVINDADE DE JESUS CRISTO. Nós precisamos ser consistentes e traduzir a palavra “DEUS” cada vez que aparece sem o artigo devemos traduzir apenas por “DEUS” e não “UM DEUS”, veja estes exemplos que trago aos amantes da leitura que posição exegeta ridícula e porque não dizer herética se fizéssemos a exegese da TNM.
“...Ninguém jamais viu a (UM) Deus, mas o Deus Unigênito, que está junto do Pai, o tornou conhecido...” (Jo.1:18)
“...Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a (UM) Deus e ao Dinheiro"...” (Mt.6:24).
“..."Glória a (UM) Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor"...” (Lc.2:14)
“...Ele não é (UM) Deus de mortos, mas de vivos, pois para ele todos vivem"...” (Lc.20:38).
“...Quem é dominado pela carne não pode agradar a (UM) Deus...” (Rm.8:8).
 Estes textos são mais que suficientes para notarmos a inconsistencia dos leigos tradutores da TNM. Colocar o artigo indefinido (UM) diante do nome DEUS, nos versículos que citamos é simplesmente ridículo e antibiblico.

4.3 Uma divindade inferior: um argumento muito usado para negar a divindade de Cristo, ou pelo menos tentar provar que Cristo é uma divindade inferior está baseado erroneamente em Colossenses 1:15.
“...Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação...” (Cl.1:15 NVI).
O ponto de contenção é a expressão: “O PRIMOGENITO DE TODA A CRIAÇÃO”, como pode Cristo ser o Deus Eterno e ser o primogênito de toda a criação? Bem, primeiramente leiamos todo o contexto e ai encontraremos Paulo afirmando que Ele (JESUS) é a imagem do Deus invisível, a palavra “IMAGEM” alem de indicar semelhança leva-nos no mínimo a mais duas interpretações lógicas REPRESENTAÇÃO e MANIFESTAÇÃO. Cristo é a imagem do Deus invisível não de forma acidental mais sim como representação expressa de um arquétipo. Quando Felipe disse ao Senhor Jesus, mostra-nos o Pai que nos basta. Jesus lhe contestou dizendo Há tanto tempo estou contigo e não tens me conhecido Felipe? Quem vê a mim vê ao Pai (Jo.14:8-9). Cristo portanto, é a manifestação do Deus invisível, pois tudo o que sabemos de Dus nos foi revelado em Sua encarnação (Jo.1:18).
Em 2Corintios 4:3-4 lemos: “...Mas se o nosso evangelho está encoberto, para os que estão perecendo é que está encoberto; O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus...” (2Co.4:3-4 NVI).
A segunda consideração que é necessário fazer do texto de Colossenses é o fato de que a palavra primogênito não está precedida do artigo no original, mesmo assim, é uma palavra definida, sendo corretamente traduzida O PRIMOGENITO e não UM PRIMOGENITO.
Um estudo cuidados da palavra PRIMOGENITO (prototokos) prototokos nos revela o seguinte:
4.3.1 A palavra primogênito envolve em si primeiramente a ideida de prioridade. A primeira vista pode parecer que a palavra primogênito indica que Cristo é um, apesar de ser o primeiro, dos seres criados. Porem, esta interpretação, não é requerida pelo texto já que no grego existe a palavra (protoktistos) PROTOKTISTOS que significa “A PRIMEIRA COISA CRIADA” e poderia ser usada no lugar de (prototokos) prototokos PRIMOGENITO, alem do mais existem ainda ao menos duas razões pelas quais Cristo não pode ter sido um ser criado; por exemplo.
4.3.1.1 É inconsistente com o agente universal na criação que se lhe atribue as seguintes palavras: “...Porque por Ele foram criadas todas as coisas...” necessariamente teria que ter existido antes de que se criasse todas as coisas.
4.3.1.2 A expressão: “...e o verbo era Deus...” de João 1:1 indica que o verbo (filho) é o mesmo (Pai) desta forma não seria primogênito no sentido de primeiro filho, mais sim de primazia
4.3.1.3 Paulo nos escreve no livro aos Filipenses 2:6 “...o qual sendo em forma de Deus...” como já os nossos caros leitores puderam ler no principio deste capitulo a explicação da morfe (morfe) e se refere não a aparência externa e sim a essência ou a natureza da pessoa.
  
4.3.2 O segundo significado da palavra primogênito é o da soberania de toda a criação, o grande exegeta J.B. Lightfoot escreveu o que segue:
“O primogenito de Deus é o regedor natural, a cabeça reconhecida da casa de Deus. O direito da primogenitura sobre todas as coisas criadas pertence ao Messias... em sua referencia Messianica (Sl.89:27) esta segunda idéia de soberania predominana palavra (prototokos) prototokos PRIMOGENITO.

“...Sendo assim que o primogênito de toda criação significa “Soberano Senhor sobre toda a criação em virtude da Primogenitura...”

 Novamente vemos que não existe razão bíblica para negar a divindade de Cristo. Pelo contrario, a Palavra de Deus afirma a divindade do nosso Senhor. Em Colossenses 2:9 podemos ler: “... porque nEle habita corporalmente toda a plenitude da Divindade...”.
Sobre este texto temos uma tremenda explicação exegética de K.S.Wuest:
“A declaração de Paulo tem um significado muito especial no texto grego, divindade aqui é theotetos (theotetos) e nos fala da divindade absoluta. A palavra HABITA é composta por algumas palavras gregas Kataoikeo (Kataoikeo) ou simplesmente Oikeo (Oikeo) que significa simplesmente viver em casa. Paulo, no uso da palavra Kataoikeo (Kataoikeo), não está dizendo que a plenitude da absoluta divindade reside em Cristo como algo transferido a Ele, mais sim que a essência da absoluta divindade habita em Cristo como em sua própria casa. Esta divindade reside nEle por virtude de quem Ele é, e isto de maneira permanente e intrasitavel” .

4.4 O principio da Criação de Deus: Outra objeção apresentada contra a doutrina da divindade de Cristo é tomada das palavras do Apocalipses, vejamos: “...E ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus...” (Ap.3:14 ARC); é obvio que o argumento está baseado na expressão O PRINCIPIO DA CRIAÇÃO, que significaria diretamente que Jesus foi o primeiro ser criado.
Indubitavelmente que se separarmos a expressão, nos da a entender que, efetivamente, Cristo foi a primeira criatura, porem, acontece exatamente o oposto quando tomamos o contexto completo das Escrituras.
A palavra “PRINCIPIO” no grego é arché arché e vai acompanhada do artigo definido, e, é a mesma palavra usada em Colossenses 1:8 onde nos diz: “NO PRINCIPIO”, para podermos captar com exatidão o significado da palavra arché arché é necessário ver como ela é usada em todo o Novo Testamento. Por exemplo em João 2:11 podemos ler a mesma palavra: “Este principio de sinais Jesus realizou em Caná da Galiléia”. E em Hebreus 3:14 nos diz: “Porque somos feitos participantes de Cristo, como tal tenhamos firmes a confiança como desde o principio”, esta claro que nestes textos a palavra arché arché está significando “COMEÇO” ou “PRINCIPIO” de algo.
Notemos agora outros textos que utilizam a mesma palavra arché arché, em Efesios 1:21, que diz que Cristo está acentado sobre todo o principado,  autoridade,poder e senhorio, e sobre todo nome que se nomeia não somente neste século como no vindouro, ainda em Efesios 3:10 nos diz que pela multiforme sabedoria de Deus seja agora dada a conhecerpor meio da Igreja aos principados e potestades nos lugares celestiais; vejamos mais exemplos agora em Colossenses 2:10 podemos ler: e vos estais completos nEle, que é a cabeça de todo o principado e potestade. Nestas passagens que citamos a mesma palavra arché arché é traduzida ora por PRINCIPIO e ora por PRINCIPADO, que significa AUTORIDADE, CABEÇA, DOMINADOR ou REGEDOR.
A palavra arché arché é usada em forma composta de expressão que são familiares a nós e que nos ajudam a compreender o significado. Por exemplo, o “SUMO SACERDOTE” em grego é archiereus archiereus, já o presidente da Sinagoga é o archisunagogos archisunagogos, o mestre de obras é achitekton architekton, seria insensato pensarmos que o sumo sacerdote archiereus archiereus de cada ano seria o primeiro sacerdote na existência, somente porque o verbete arché arché se encontra em cada ata de estabelecimento anual.
Tendo em mente o que explicamos façamos uma comparação com a Nova Versão Internacional (NVI) Bíblia que oficial do Espaço Pentecostal, e que a cada dia nutro maior admiração por ela:
“...Ao anjo da igreja em Laodicéia escreva: Estas são as palavras do Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o soberano da criação de Deus...” (Ap.3:14 NVI). Notem a diferença entre a ARC e a NVI na NVI apresenta-O como o SOBERANO, na ARC apresenta-O como o PRINCIPIO, e isto faz toda a diferença.
É necessário então notarmos que este versículo faz parte de todo o contexto das cartas escrita às Igrejas da Ásia, e, em cada uma destas cartas o Senhor Jesus se identifica como algo que descreve a necessidade ou condição de cada uma daquelas Igrejas:
“...Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Isto diz aquele que tem as sete estrelas na sua destra, que anda no meio dos sete candeeiros de ouro...” (Ap.2:1 Sociedade Bíblica Britanica), as sete estrelas são os mensageiros (pastores) das igrejas e os sete candeeiros são as sete igrejas (Ap.1:20). A palavra “TEM” no grego é kraton kraton que significa “SUJEITAR COM AUTORIDADE”, Cristo se apresenta como o Juiz que tem autoridade e preeminência sobre as Igrejas: “...Ao anjo da igreja em Esmirna escreva: Estas são as palavras daquele que é o Primeiro e o Último, que morreu e tornou a viver...” (Ap.2:8 NVI). Esmirna era a Igreja que estava em sofrimento e tribulação, e neste momento Cristo se apresenta como o Primeiro e o Ultimo, esta expressão indica que Cristo é eterno, e, portanto, é um testemunho de sua divindade. Notemos a mesma expressão usada com referencia a Jeová no livro de Isaias:

“...Quem fez tudo isso? Quem chama as gerações à existência desde o princípio? Fui eu mesmo, o Senhor, o primeiro, que continuarei sendo, até mesmo com os últimos..." (Is.41:4 NVI)

"...Assim diz o Senhor, o rei de Israel, o seu redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último; além de mim não há Deus...” (Is.44:6 NVI)

"...Escute-me, ó Jacó, Israel, a quem chamei: Eu sou sempre o mesmo; eu sou o primeiro e eu sou o último...” (Is.48:12 NVI)

Jeová disse que Ele é o primeiro e o ultimo, e Jesus diz que Ele é o primeiro e o ultimo, isto nos ensina que Jeová do AT. é o mesmo Jesus no NT, de outra forma seria uma blasfêmia que o Senhor Jesus Cristo tivesse dito que Ele é o Primeiro e o Ultimo.

“...Ao anjo da igreja em Tiatira escreva: Estas são as palavras do Filho de Deus, cujos olhos são como chama de fogo e os pés como bronze reluzente...” (Ap.2:18 NVI) .
O Senhor se apresenta para Tiatira como “FILHO DE DEUS”, ou seja, um dos títulos da divindade. Em Tiatira estava a falsa doutrina da profetiza Jezabel, profetiza de deuses pagãos que estava corrompendo os servos de Deus, portanto, nada mais apropriado que o Senhor se manifestasse àquela Igreja investido do Seu poder e Autoridade Divina.

“...o anjo da igreja em Filadélfia escreva: Estas são as palavras daquele que é santo e verdadeiro, que tem a chave de Davi. O que ele abre ninguém pode fechar, e o que ele fecha ninguém pode abrir...” (Ap.3:7 NVI).
Este versículo por si só é o suficiente em seu conteúdo para apresentar-nos a divindade de Cristo. Cristo aqui se apresenta como “O SANTO” . No grego a palavra “SANTO” vai acompanhada do artigo, identificando assim a pessoa do Senhor como “O SANTO” (Is.6:3); Jesus também se apresenta como “VERDADEIRO” e isto no sentido mais genuíno. Ele é a mais perfeita realização do ideal divino e não uma falsificação, ou uma peça de reposição (1Jo.5:20); Cristo também é o TODO-PODEROSO (AP.1:8), é Ele que abre e ninguém fecha, que fecha e ninguém abre.

A ultima carta de Cristo é dirigida a Igreja de Laodiceia:
“...Ao anjo da igreja em Laodicéia escreva: Estas são as palavras do Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o soberano da criação de Deus...” (Ap.3:14 NVI).
Cristo se apresenta para a Igreja de Laodiceia como “O AMEM”, porque Ele é o cumprimento de toda as promessas de Deus. Cristo é a testemunha fiel e verdadeira em contraste com tudo o que é falso e vazio. Cristo é o principio (soberano) da criação de Deus, porque Ele é a causa originadora de tudo o que é criado, e Ele tem a soberania e a potestade sobre toda a criação. Cristo não é o primeiro (protos protos) em ter sido criado, Ele é o regedor (arché arché) de toda a criação.
Através da Bíblia encontramos um grande numero de frases e títulos usads para descrever a Cristo, e, todas estas frases e títulos enfatizam de maneira clara e objetiva a divindade de Cristo, vejamos alguns exemplos:
   
4.3.2.1 A Luz Verdadeira (Jo.1:9)
4.3.2.2 A Imagem do Deus invisível (Cl.1:15)
4.3.2.3 Deus (Jo.1:1; 20:28 Hb.1:8)
4.3.2.4 Autor da Vida (At.3:15)
4.3.2.5 O Sustentador de todas as coisas (Hb.1:3)
4.3.2.6 O Herdeiro de tudo
4.3.2.7 O primogênito dentre os mortos (Ap.1:8)
4.3.2.8 O Alfa e o Omega (Ap.1:8)
4.3.2.9 O Principio e o Fim (Ap.1:8)
4.3.2.10 O Todo-Poderoso (Ap.1:8)
4.3.2.11 AquEle que tem as chaves da morte e do Hades (Ap.1:18)
4.3.2.12 O Primeiro e o Ultimo (Ap.2:8)
4.3.2.13 O que esteve morto e vive (Ap.2:8)
4.3.2.14 O que tem a espada aguda de dois fios (Ap.2:12)
4.3.2.15 O Filho de Deus (Ap.2:18)
4.3.2.16 O que tem os sete espíritos de Deus (Ap.3:1)
4.3.2.17 O Santo (Ap.3:7)
4.3.2.18 O Verdadeiro (Ap.3:7)
4.3.2.19 O que tem a chave de Davi (Ap.3:7)
4.3.2.20 O que abre e ninguém fecha e o que fecha e ninguém abre (Ap.3:7)
4.3.2.21 O Amem (Ap.3:14)
4.3.2.22 A Testemunha Fiel e Verdadeira (Ap.3:14)
4.3.2.23 O principio (soberano) da criação de Deus (Ap.3:14)
4.3.2.24 O Verbo de Deus (Ap.19:13)

Entre tantos textos. Mais todos eles descrevem a pessoa diante de quem se dobrará todo o joelho dos que estão na terra e dos que estão nos céus e toda a língua um dia há de confessar que Jesus é o Senhor, se pararmos para pensar que um dia toda língua confessará que Jesus é o Senhor e que todo o joelho há de se dobrar diante de Cristo, Ele jamais poderá ser considerado uma divindade menor, é simplesmente um absurdo; a Palavra de Deus diz: que se confessares com sua boca que Jesus é o Senhor e creres em teu coração que Deus o levantou dos mortos serás salvo (Rm.10:9).

Ou seja, todo aquele que confessa a Cristo como seu Senhor e Salvador aqui na terra, irá desfrutar das bênçãos celestiais por toda a eternidade. E todo aquele que recusa a confessar a Cristo como Senhor aqui na terra, um dia terá que faze-lo de todas as maneiras, ainda que não consiga herdar a salvação neste dia. O apostolo Tomé se humilhou diante de Cristo e lhe disse:
“... SENHOR MEU E DEUS MEU...” (Jo.20:28)
O ladrão da cruz reconheceu a divindade de Cristo quando disse ao outro ladrão: “TÚ NÃO TEMES A DEUS ESTANDO NA MESMA CONDENAÇÃO QUE ELE”

O apostolo Paulo disse que Cristo é Deus sobre todas as coisas, bendito pelos séculos dos séculos amem (Rm.9:5)

O apostolo João declara que Jesus é Deus (1Jo.5:20).

Para o verdadeiro cristão, a doutrina bíblica da divindade Cristo proporciona a segurança e o conforto espiritual de saber em quem temos crido. Para o incrédulo que nega que Jesus é Deus, nega a Bíblia e como Jesus disse: em vossos pecados morrereis, porque não crês que EU SOU, portanto, em vossos pecados morrereis. (Jo.8:24) 


Por.

Pr.Dr. Wagner Teruel
Phd.Db.Dee.Mth.Mcr.Mpsitheo.Thb\Lic

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