quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Onde o indigente tem privilégio

                              Onde o indigente tem privilégio

Romanos 5.6-8

 

“Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Rm.5.8)

 

Advertência: O conteúdo deste capítulo é pró­prio para abrir o apetite. Você pode querer lê-lo na cozinha.

Minha primeira colocação ministerial foi em Suzano, São Paulo. Em nossa congregação que era em uma garagem, tinham apenas uma familia, e logo depois foi chegando mais e mais pessoas para congregar, eu não tinha ideia que mais pra frente esta seria uma marca do meu ministerio, sempre começar com uma única familia. A vantagem de começar com uma única familia é que normalmente nos tornamos intimos e passamos a ser uma familia, e voce sabe comofamilia sempre se dedica a cozinhar não é mesmo? Eu me encaixava perfeitamente, porque apesar de nunca ser permitido em cozinhar, mas sempre gotei muito de comer

Em algumas igrejas, os jantares “triviais” fazem jus ao nome. As cozinheiras rapam a panela, e você tenta a sorte. Não assim com essa igreja. Nossos “triviais” eram um grande evento. Alias, isto, de jantares triviais, logo logo vamos estabelecer aqui na nossa Igreja, aguardem.

Para as mulheres, era uma refeição extra-oficial; para os homens, uma descarada comilança.

Para mim, era ótimo, uma verdadeira cornucópia. O paulista gosta muito de churrasco tambem, mas feijoada, panquecas etc... poxa, já estou desenvolvendo de novo este ministerio da comilança. Já se perguntou por que há tantos pregadores robustos? Você entra no ministério para ter refeições como essas. já diz o ditado que pastor sem pança não gera confiança.

Enquanto os outros planejam o que co­zinhar, os jovens solteiros e adolescentes estudam a técnica de armazenagem dos camelos. Nestes jantares cada pessoa deve aportar com alguma coisa, para os jovens é sempre dificil, certa ocasião, em um destes ataques de prateleiras e geladeiras para levar a Igreja, um certo jovem apareceu com meio pote de pasta de amendoim, antigamente chamava-se amendocrem, hoje não sei como se chama, outra vez ele apareceu com meia dúzia de pão com geléia. Uma das melhores oferendas foi um saco fechado de bata­ta frita. Outra, um pouco mais magra, foi uma lata de sopa de tomates, também fechada.

Não era muito, mas ninguém nunca reclamou. De fato, o modo como agiam aquelas senhora o faria pensar que ele havia levado um peru de final de ano, filas recebiam o pote de amendoim e o coloca­vam sobre a longa mesa, com os outros alimentos. Davam um pra­to e incentivavam:

— Vá em frente, não se acanhe. Encha o prato. Ele ia! Purê de batatas. Molho. bife. Frango frito. Ele pegava um pouco de cada coisa, menos é claro o amendoim.

Ele chegava como um indigente, e comia como um rei! Embora Paulo nunca tenha ido a um “trivial”, ele teria adorado o simbolismo. Ele diria que Cristo fez por nós precisamente o que aque­las senhoras faziam pela Igreja. Ele recebeu-nos em sua mesa em virtude de seu amor e de nossa petição. Não são as nossas oferendas que nos garantem um lugar no banquete; na verdade, qualquer coisa que leve­mos parecerá insignificante em sua mesa.

A admissão de nossa fome é a única exigência, pois, “Bem-aventu­rados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mt 5.6). Nossa fome, então, não é um anseio a ser evitado, mas antes, um bem-vindo desejo a ser atendido. Nossas fraquezas não são para se­rem rejeitadas, mas confessadas. Note sé não é este o âmago das pala­vras de Paulo, quando escreve: “De fato, no devido tempo, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios. Dificilmente haverá alguém que morra por um justo; pelo homem bom talvez alguém te­nha coragem de morrer. Mas Deus demonstra seu amor por nós pelo fato de Cristo ter morrido em nosso favor quando ainda éramos peca­dores.” (Rm 5.6-8 NVI).

1 - O retrato de um indigente

O retrato que Paulo faz de nós não é nada atrativo. Nós éramos “incapazes de ajudar a nós mesmos”, “vivendo contra Deus”, “pecado­res”, “inimigos de Deus” (Rm 5.6,8,10). Tais são as pessoas por quem Cristo morreu.

O terapeuta familiar, Paul Faulkner, conta do homem que resolveu adotar uma adolescente problemática. Alguém questionaria a lógica do pai. A menina era destrutiva, desobediente e desonesta. Um dia, ela veio da escola para casa, e revirou tudo à procura de dinheiro. Quando ele chegou, ela já se fora, e a casa estava de pernas para o ar.

Ao saber do fato, os amigos insistiram com ele para que não finali­zasse a adoção.

— Deixe-a ir — aconselharam. — Afinal, ela não é realmente sua fi­lha.

A resposta dele foi simples:

— Sim, eu sei. Mas eu disse a ela que era.

Deus, também, fez um acordo para adotar o seu povo. E seu pacto não é invalidado por nossa rebelião. Uma coisa é amar-nos quando somos fortes, obedientes, e cordatos. Porém, e quando vasculhamos-lhe a casa, e roubamos o que é dele? Esta é a prova do amor.

E Deus passa na prova. “Mas Deus prova seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8).

As mulheres de minha igreja não olhavam o amendo­im que o jovem levava, ou diziam: “Volte quando aprender a cozinhar”.

O pai não olhou para a bagunça da casa, e disse: “Volte quando aprender a respeitar”.

Deus não olhou para nossas vidas confusas, e disse: “Morrerei por você, quando você o merecer”.

Nem Davi olhou para Mefibosete e disse: “Eu o resgatarei quando você aprender a andar”.

Mefibo o quê?

Mefibosete. Quando você ouvir sua história, compreenderá por que mencionei-lhe o nome. Assopre a poeira dos livros de 1 e 2 Samuel, e lá você o verá.

(E Jônatas, filho de Saul, tinha um filho aleijado de ambos os pés. Era da idade de cinco anos quando as novas de Saul e Jônatas vieram de Jezreel; e sua ama o tomou e fugiu; e sucedeu que, apressando-se ela a fugir, ele caiu e ficou coxo; o seu nome era Mefibosete) (2 Sm 4.4).

 

Os parêntesis no versículo não são tipos. Mefibosete está entre parêntesis na Bíblia. O versículo não diz muito; apenas seu nome (Mefibosete), sua calamidade (deixado cair pela ama), sua deformida­de (aleijado dos pés), e segue adiante.

Mas isto basta para levantar algumas questões. Quem era esse me­nino? Por que sua história aparece na Escritura? Por que Wagner Teruel esta mencionando MEFIBOSESTE nesta serie de mensagens NAS GARRAS DA GRAÇA? Apenas para uma pequena volta ao passado, creio que será útil.

Mefibosete era filho de Jônatas e neto de Saul, o primeiro rei de Israel. Saul e Jônatas tinham sido mortos na batalha, deixando o trono para ser ocupado por Davi. Naqueles dias, o novo rei, às vezes, demar­cava seu domínio, exterminando a família de seu antecessor.

Davi não pretendia seguir esta tradição, mas a família de Saul não sabia disso. Então apressaram-se a fugir. O cuidado deles concentrou-se em Mefibosete, de cinco anos, que, após a morte do pai e do tio, era o provável herdeiro do trono. Se Davi tivesse a intenção de assassinar os herdeiros de Saul, esse menino seria o primeiro da lista. Então a família fugiu. Na precipitação, Mefibosete escapuliu do colo da ama, danificando, permanentemente, ambos os pés. Pelo resto de sua vida, ele seria um aleijado.

Se a história está começando a lhe parecer familiar, é o que deveria acontecer. Você e Mefibosete têm muito em comum. Você também não nasceu da realeza? E você também não traz as marcas de uma queda? E não temos, cada um de nós, vivido com medo de um rei que nunca vimos?

Mefibosete entenderia o retrato que Paulo faz de nós, indigentes: “estando nós ainda fracos...” (Rm 5.6). por aproximadamente duas décadas, o jovem príncipe viveu numa terra distante, amedrontado demais para falar com o rei. Ele era fraco, incapaz de ajudar-se a si mesmo.

Entrementes, o reino de Davi florescia. Sob a sua liderança, Israel aumentou dez vezes o seu tamanho original. Ele não conhecia derro­tas em campo de batalha, nem insurreição em sua corte. Israel estava em paz. O povo estava agradecido. E Davi, o pastor feito rei, não es­quecera a promessa feita a Jônatas.

A Promessa de Um Rei

Davi e Jônatas eram como duas teclas num piano. Separados, fazi­am música; juntos, harmonia. Jônatas amava a Davi “com todo o amor da sua alma” (1 Sm 20.17). Sua legendária amizade encontrou sua prova máxima no dia em que Davi ouviu que Saul tentava matá-lo. Jônatas empenhou-se para salvar Davi, e pediu em troca um favor ao amigo: “Nem tampouco cortarás da minha casa a tua beneficência eter­namente; nem ainda quando o Senhor desarraigar da terra a cada um dos inimigos de Davi. Assim fez Jônatas aliança com a casa de Davi (1 Samuel 20.15,16).

Você reconhece que essa era uma terna lembrança para Davi? Pode imaginá-lo refletindo sobre esse momento, anos mais tarde? Da sacada do palácio, contemplando a cidade salva. Cavalgando em seu corcel, através dos campos abundantes. Vestido em sua armadura, inspecio­nando seu competente exército. Em algum momento foi ele domina­do pela gratidão? Alguma vez pensou: “Não houvesse Jônatas salvo a minha vida, nada disso teria acontecido”?

Talvez, um desses momentos de reflexão o tenha levado a voltar-se para os servos e perguntar: “Há ainda alguém que ficasse da casa de Saul, para que lhe faça bem por amor de Jônatas?” (2 Sm 91).

Aqueles que estão nas garras da graça são conhecidos por fazerem semelhantes indagações. “Posso fazer algo por alguém?” “Posso ser bondoso com alguém, assim como outros têm sido bondosos comi­go?” Isto não é uma manobra astuta. Davi não procurou fazer o bem a fim de ser aplaudido pelas pessoas. Nem fez alguma coisa, esperando que fizessem o mesmo por ele. Mas foi movido pelo singular pensa­mento de que ele também já fora fraco, E em sua fraqueza, fora ajuda­do. Enquanto se escondia de Saul, cabia-lhe bem o epitáfio de Paulo: “Quando éramos incapazes de ajudar a nós mesmos” (Rm 5.6).

Davi obtivera livramento; agora desejava fazer o mesmo. Um servo chamado Ziba conhecia um descendente. “Ainda há um filho de Jônatas, aleijado de ambos os pés. E disse-lhe o rei: Onde está? E disse Ziba ao rei: Eis que está em casa de Maquir, filho de Amiel, em LoDebar” (2 Sm 9.3,4).

Apenas uma sentença e Davi soube que havia mais do que ele espe­rava. O menino era “aleijado de ambos os pés”. Quem teria culpado Davi por perguntar a Ziba: “Há alguma outra opção? Algum membro saudável da família?”

Quem o culparia por raciocinar:

“Um aleijado não se adaptará à multidão do castelo. Apenas a elite anda por estes pavimentos; este menino nunca poderá andar! E que serventia teria ele? Sem saúde, sem educação, sem treino. E quem sabe que aparência ele tem? Todos esses anos, vivendo em... como é mesmo? LoDebar? Até o nome pare­ce “lodo e barro”. Certamente há alguém que eu possa ajudar, que não seja tão paupérrimo”.

Mais tais palavras nunca foram pronunciadas. A única resposta de Davi foi: “Onde está esse filho?” (v.4).

Esse filho. Há quanto tempo Mefibosete não recebia a designação de filho? Em todas as referências anteriores, fora chamado de aleijado. Em cada menção, seu nome é seguido de sua desvantagem. Todavia, as palavras de Davi não fizeram menção de sua deficiência. Ele não perguntou: “Onde está Mefibosete, essa criança problemática?” Mas sim: “Onde está esse filho?”

Alguns de vocês sabem o que significa carregar um estigma. A cada vez que seu nome é mencionado, sua calamidade o acompanha.

“Tem tido notícias de João, ultimamente? Você sabe, aquele colega divorciado”.

“Recebemos uma carta do Sergio. Lembra dele? O alcoólatra”. “Margarida está na cidade. Que humilhação ela ter criado sozinha aque­les meninos”.

“Vi Melissa hoje. Não sei por que ela não consegue parar num em­prego”.

Como um irmão incômodo, seu passado o segue onde quer que você vá. Não há ninguém que o veja pelo que você é, e não pelo que você faz? Sim. Existe um que o vê pelo que você é. Seu Rei. Quando Deus fala de você, não menciona sua situação, dor, ou problema; ele o deixa partilhar da sua glória. Ele o chama de filho.

“Não repreenderá perpetuamente, nem para sempre conservará a sua ira.

Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui segun­do as nossas iniqüidades.

Pois quanto o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua benignidade para com os que o temem.

Quanto o oriente está longe do ocidente, tanto tem ele afastado de nós as nossas transgressões.

Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se com­padece daqueles que o temem.

Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó” (Sl 103.9-14).

Mefibosete carregou seu estigma por vinte anos. Quando lhe men­cionavam o nome, mencionavam-lhe o problema. Porém quando o rei pronunciou-lhe o nome, chamou-o de “filho”. E uma palavra vinda do palácio equivale a mil vozes nas ruas.

Os mensageiros de Davi rumaram para a casa de Mefibosete, puseram-no em uma carruagem, e escoltaram-no até o palácio. Ele foi levado à presença do rei, onde prostrou-se com o rosto em terra, e confessou: “Eis aqui teu servo” (2 Sm 9.6). Seu temor era compreensível. Embora ele tivesse ouvido falar da bondade de Davi, quem lha garantiria? Apesar de os emissários lhe haverem dito que Davi não pretendia fazer-lhe mal, ele estava amedrontado. (Você não estaria?) A ansiedade estava naquela face que se inclinava ao chão. As primeiras palavras de Davi para ele foram: “Não tenha medo”.

De igual modo, seu Rei é conhecido por dizer o mesmo. Já notou que a maioria das ordens repetidas pelos lábios de Jesus era: “Não temas”? Já observou que a ordem celeste para não temer aparece em cada livro da Bíblia?

Mefibosete fora chamado, encontrado, e resgatado, mas ainda pre­cisava de garantia. O apóstolo aponta a cruz como nossa garantia do amor de Deus. “Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). Deus provou seu amor por nós através do sacrifício de seu Filho.

No passado, Deus enviara profetas a pregar; agora, enviou seu Fi­lho para morrer. No passado, Deus comissionara anjos a ajudar; ago­ra, ofereceu seu Filho para redimir. Quando trememos, ele aponta o sangue derramado no madeiro e conforta: “Não tenha medo”.

Durante os primeiros dias da guerra civil americana, um soldado da União foi preso por deserção. Incapaz de provar sua inocência, foi condenado e sentenciado à morte dos desertores. Sua apelação foi parar na mesa de Abraão Lincoln. O presidente compadeceu-se do sol­dado e assinou um indulto. O soldado retornou ao serviço, lutou du­rante toda a guerra, e foi morto na última batalha. No bolso de sua camisa, foi encontrada a carta assinada pelo presidente.

Cercando o coração do soldado, estavam as palavras de perdão de seu líder. Ele achara coragem na graça. Pergunto-me quantos milhares mais acharam coragem na cruz enaltecida de seu Rei.

O Privilégio da Adoção

Assim como Davi cumpriu sua promessa a Jônatas, Deus cumpre-nos a sua. O nome Mefibosete significa “o que despedaça a desonra”. E era isto, exatamente, o que Davi pretendia fazer pelo jovem príncipe.

Logo em seguida, Davi devolveu a Mefibosete todas as suas terras, colheitas, e servos, e insistiu que o aleijado comesse da mesa do rei. Não apenas uma vez, mas para sempre!

“E te restituirei todas as terras de Saul, teu pai, e tu de contínuo conterás pão à minha mesa”.

“Mefibosete... de contínuo comerá pão à minha mesa”.

“Porém Mefibosete comerá pão à minha mesa como um dos filhos do rei”.

“Morava, pois, Mefibosete em Jerusalém, porquanto de contínuo comia à mesa do rei; e era coxo de ambos os pés” (2 Sm 97,10,11,13 itálicos meus).

 

Pare e visualize a cena na sala de jantar real. Posso novamente pas­sar minha pena a Charles Swindoll a fim de ajudar você?

 

A sineta ressoa através do palácio, anunciando o jantar. Davi chega e senta-se à cabeceira da mesa. Em poucos minutos, Amnon — esperto e astucioso Amnon — senta-se à esquerda de Davi. A adorável e graciosa Tamar, uma jovem bonita e atraente, aproxima-se e senta-se ao lado de Amnon. E então, atravessando o recinto, Salomão caminha lentamente, vindo de seus estudos; precoce, brilhante, preocupado Salomão. O vir­tual herdeiro senta-se devagar. E aí, Absalão — bonitão, encantador Absalão, com seus cabelos bastos e ondulados, negros como um corvo, descendo-lhe pelos ombros — assenta-se também. Nessa noite particular, Joabe, o corajoso guerreiro e comandante das tropas de Davi, foi convidado a jantar. Musculoso, bronzeado, Joabe senta-se perto do rei. Posteriormen­te, eles esperam. Ouve-se o arrastar de pés, o tum, tum, tum das muletas, enquanto Mefibosete, um tanto desajeitado, encontra seu lugar à mesa, escorrega para o assento e... a toalha da mesa cobre-lhe os pés. Pergunto-lhe: Mefibosete compreendeu a graça?

 

E eu lhe pergunto: você vê nele a nossa história?

Filhos da realeza, aleijados por uma queda, permanentemente des­figurados pelo pecado. Vivendo de modo parentético nas crônicas da terra, apenas para ser lembrado pelo rei. Movido não por nossa for­mosura, mas por sua promessa, ele chamou-nos a si, e convidou-nos a tomar lugar à sua mesa. Embora às vezes coxeemos mais do que anda­mos, tomamos nosso lugar junto a outros pecadores-tornados-santos, e partilhamos a glória de Deus.

Posso partilhar com você algumas das coisas que o esperam na mesa do rei?

Você está além da condenação (Rm 8.1).

Você está liberto da lei (Rm 7.6).

Você está perto de Deus (Ef 2.13).

Você está livre do poder do mal (Cl 1.13).

Você é um membro do reino de Deus (Cl 1.13).

Você está justificado (Rm 5.1).

Você é perfeito (Hb 10.14).

Você foi adotado (Rm 8.15).

Você tem acesso a Deus a qualquer momento (Ef 2.18).

Você é uma parte de seu sacerdócio (1 Pe 2.5).

Você nunca será abandonado (Hb 13.5).

Você tem uma herança imperecível (1 Pe 1.4).

Você partilha da vida de Cristo (Cl 5.4),

de seus privilégios (Ef 2.6)

de seus sofrimentos (2 Tm 2.12),

e de seu serviço (1 Co 1.9).

 

Você é um:

Membro do seu corpo (1 Co 12.13).

Ramo na videira (Jo 15.5).

Pedra no edifício (Ef 2.19-22).

Noiva ataviada (Ef 5.25-27).

Sacerdote na nova geração (1 Pe 2.9).

Habitação do Espírito (1 Co 6.19).

 

Você possui (guarde isto!) todas as bênçãos espirituais possíveis

 

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Ef 1.3).

 

Este é o presente oferecido ao mais humilde pecador da terra. Quem poderia fazer tal oferta, senão Deus? “E todos nós recebe­mos também da sua plenitude, com graça sobre graça” (Jo 1.16).

Paulo declara-nos tudo ao perguntar:

Você já experimentou algo como este extravagante amor de Deus, esta profunda sabedoria? Está além de nossa mente. Nunca o calcula­remos com exatidão.

 

“Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos!

Quem conheceu a mente do Senhor?

Ou quem foi seu conselheiro

Quem primeiro lhe deu para que ele o recompense?

Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas.

A ele seja a glória para sempre! Amém.” (Rm 11.33-36).

 

À semelhança de Mefibosete, somos filhos do Rei. E, como acon­tecia em Suzano, nossas maiores oferendas, comparadas ao que nos é dado, não passam de amendoins.


Por Pr.Dr. Wagner Teruel

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